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LIBERDADE Sartre (1905-1980). Slides para troca de experiências entre discentes a respeito do tema: Liberdade Prof. Douglas Meneghatti. Questões Fundamentais. O que é a realidade? Por que as coisas acontecem?. Liberdade.
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LIBERDADE Sartre (1905-1980)
Slides para troca de experiências entre discentes a respeito do tema: LiberdadeProf. Douglas Meneghatti
Questões Fundamentais O que é a realidade? Por que as coisas acontecem?
Liberdade INDETERMINISMO: O sujeitopossui total liberdade de escolha, nenhumfatorrestringe a capacidade de escolha do ser humano. DETERMINISMO: Toda a açãohumanaocorrepornecessidade, de maneiraquetoda a liberdade de escolha é excluída.
Liberdade O problemadaliberdade coincide com o próprioproblema do ser humano. O homem é um ser que vive pelaliberdade e queporelatambémsabemorrer.
EXISTENCIALISMO * No século XX, tem-se umainversãoda infinitude para a finitude. A existênciapassa a precederqualqueressência.
EXISTÊNCIA Modo de ser do homem no mundo. PROBLEMA: Como enfrentar a relaçãohomem-mundo, semcair no subjetivismo transcendental (própriodaposiçãofenomenológica) ou do ontologismo (ser quedetermina a existência).
RESPOSTA O homemexistecomopossibilidadeaberta e suarelação com o mundo é reciproca. Para o existencialismo, o homem é um ser finito, lançadoaomundo e continuamentedilaceradoporsituaçõesproblemáticas e absurdas. É umasingularidadeexistencial.
Jean-Paul Sartre (1905-1980) • Nasceuem Paris. • Escreveu romances: “A náusea”. • Obrasfilosóficas: “O ser e o nada”, “O existencialismo é um humanismo”. • Influênciadafenomenologia = a consciência é aberturapara o mundo
A ausência de essência enquanto determinação prévia é a liberdade. O eunão é um habitantedaconsciência, poisestáforadela, no mundo. O homem é o ser cujoaparecimentofaz com queexista o mundo.
A LIBERDADE SE EXERCE EM SITUAÇÃO, PARA TENTAR CUMPRIR UM PROJETO: SER SITUAÇÃO ESCOLHA NADA
A liberdade, segundo Sartre, é a “autonomia de escolha” que independe da realização de um projeto: “Minha liberdade de escolher não deve ser confundida com minha liberdade de obter”. Isto é, como fazemos escolhas a todo momento, somos livres e estamos condenados à liberdade.
O “emsi” e o “parasi” O emsi é a consciência = nada de ser, é possibilidade, liberdade, não é realidade. O parasi é o mundo “Estoucondenado a existirparasemprealém dos moventes e dos movidos de meuato: estoucondenado a ser livre”. O homemestásó e semdesculpas. O homem é o ser para o qualtodososvaloresexistem.
“Todas as atividadeshumanassãoequivalentes. No fundo, é a mesmacoisaembriagar-se nasolidãoouconduzirospovos”. As coisassãodesprovidas de sentido e fundamento, a vida é umaaventuraabsurda, onde o homem se projetacontinuamentealém de simesmo, comoqueparapodertornar-se Deus
“O homem é o ser queprojeta ser Deus”. Mas, nãopassa de: “Umapaixãoinútil”.
Romance: A náusea A náusea é o sentimentoquenos invade quandodescobrimos a contingênciaessencial e o absurdo do real Nãohánenhum ser necessárioquepossaexplicar a existência.
Náusea “Tudo é gratuito: estejardim, estacidade, eumesmo. E quandoacontece de nosdarmosconta disso, nossoestômago se revira e tudo se põe a flutuar […] eis a náusea”.
A experiênciadanáusearevela a gratuidade das coisas. O Ser e o nada revela, que a consciência é sempreconsciência de algo. De maneiraqueosobjetosnuncasão a própriaconsciência. “A consciência é um nada de ser e, aomesmo tempo, um podernulificante, o nada”.
O “ser-para-outros” O outrorevela-se comooutronaquelasexperiênciasemqueele invade o campo de minhasubjetividade e, de sujeito, me transformaemobjeto de seumundo.
Quando o outroentra no mundodaminhaconsciência, minhaexperiência se modifica. O olhar do outro me fixa e me paralisa, quando o outroestavaausenteeu era livre, isto é, era sujeito e náoobjeto.
“Minhaqueda original é a existência do outro”. “O inferno sãoosoutros”.
O existencialismo é um humanismo “O homemsemnenhumsocorro e apoio, estácondenado a cadainstante a inventar o homem”. Masestamosem 1946, Sartre tem atrás de siumaguerraterrível e a experiênciadaresistência. Essesfatoresdeixam um traçomarcanteemseupensamento.
Analítica da existência Ponto de partida: ser-no-mundo Primado da existência Covardia (não é porque é covarde que se age covardemente...)
Moral e estética Não há relativismo moral Moral e arte = criação Ambas tem um sentido universal, sem que sejam necessários deveres estéticos ou imperativos categóricos Assim como a obra de arte, a moral contém valores intrínsecos O ato de casar um apelo universal a monogamia
O E. é um Humanismo Essência e existência = corta-papel O homem e os outros seres As escolhas definem o humano O homem é responsável por si mesmo e, consequentemente, pelos outros homens
Angústia É a condição mesma da ação Se dá pela percepção de que o homem é seu próprio legislador Ex.: Soldado (manda homens na linha de frente)
Desamparo Aceitar que Deus não existe Estamos sós e sem desculpas Condenados Sem apoio e socorro Ex.: Filho que pensa em ir para a guerra (Mãe X Nação) – liberdade.
Desespero Só podemos contar com o que depende de nossa vontade Agir se esperança Não sabemos a intenção dos outros
Moral da ação e do engajamento O meio, a religião, as esperanças – não fazem o ser humano Sou responsável por minha covardia. Existe universalidade (mas não é dada = idiota, estrangeiro), é eternamente construída
Má-fé Todo homem que se sustenta no determinismo Desculpas contra a liberdade A má fé dissimula a liberdade do engajamento e, portanto, é um erro Má-fé é também declarar que existem valores antes de mim
Humanismo 1ª: Culto do homem a si mesmo. 2ª: O homem está da fora de si mesmo, se projeta e assim se faz existir (transcendência que não conduz à Deus) O homem é o único legislador
Objetivos da obra: Demonstrar as consequências de uma posição ateia coerente De modo que se Deus existisse nada mudaria, porque a análise é estritamente do homem enquanto ser-no-mundo