1 / 15

Padrões de Manipulação na Grande Imprensa

Padrões de Manipulação na Grande Imprensa. Prof. Ms . Marcos Corrêa FMU – Out. 2009. A manipulação do Real. Relação Indireta  Mediação da Realidade Ação da Imprensa como ESPELHO DEFORMADO Observação: Fragmentação do Leitor / espectador;

bryony
Télécharger la présentation

Padrões de Manipulação na Grande Imprensa

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Padrões de Manipulação na Grande Imprensa Prof. Ms. Marcos Corrêa FMU – Out. 2009

  2. A manipulação do Real Relação Indireta  Mediação da Realidade Ação da Imprensa como ESPELHO DEFORMADO Observação: • Fragmentação do Leitor / espectador; • Relação com o leitor e a contradição informacional. “(...) cada leitor tem, para si, uma imagem da realidade que na sua quase totalidade não é real. É diferente e até antagonicamente oposta à realidade. A maior parte dos indivíduos, portanto, move-se num mundo que não existe, e que foi artificialmente criado para ele justamente a fim de que se mova nesse mundo irreal”. (24)

  3. Os Padrões Não acontece a todo instante  Fenômeno AUTODESMISTIFICADOR e AUTODESTRUIDOR PADRÃO DE OCULTAÇÃO • Movimento deliberado / Não desconhecimento ou omissão (silêncio militante); • Ocorre na PAUTA (planejamento da edição) • Fato Jornalístico / Fato Não-Jornalístico • Mundo IRREAL = Jornalístico • Mundo REAL = Não-Jornalístico “(...) as características jornalísticas, quaisquer que elas sejam, não residem no objeto da observação, e sim no sujeito observador e na relação que este estabelece com aquele” (26) 

  4. (continuação) “O ´’jornalístico’ não é uma característica intrínseca ao real em si, mas da relação que o jornalista, ou melhor, o órgão de jornalismo, a imprensa, decide estabelecer com a realidade” (26) Fato Não-Jornalístico, ao não ganhar evidência, deixa de existir / torna-se IMAGINÁRIO “O fato real foi eliminado da realidade, ele não existe. O fato real ausente deixa de ser real para se transformar em imaginário. E o fato presente na produção jornalística, real ou ficcional, passa a tomar o lugar do fato real e a compor, assim, uma realidade diferente da real, artificial, criada pela imprensa” (27)

  5. (continuação) PADRÃO DE FRAGMENTAÇÃO • Quebra / Fragmentação das partes em unidades desconexas; • Desvincular os fragmentos dos seus contextos originários; • Ocorre na Seleção da Pauta / Busca de informações / Elaboração dos textos / Edição (ganha materialidade) Implica em DUAS operações básicas • Seleção dos aspectos (particularidades); • Atomização que será selecionada para compor um todo; • Submetido ao órgão de imprensa (linha editorial). • Descontextualização; • O dado é reordenado em uma seqüência lógica que obedece ao critério de uma nova formação discursiva (entrevistas). Pode inclusive ser contraditório ao sentido anteriormente captado.

  6. (continuação) “A fragmentação da realidade em aspectos particularizados, a eliminação de uns e a manutenção de outros e a descontextualização dos que permanecem são essenciais, assim, à distorção da realidade e à criação artificial de uma outra realidade” (28)

  7. (continuação) PADRÃO DA INVERSÃO Ocultados os Fatos / Fragmentadas e Descontextualizadas as partes... • Reordenamento das partes / Inversões de importância; • Substituição de algumas partes por outras; • Ocorre no planejamento e na coleta mas é ESSENCIALMENTE uma ação editorial • Não necessariamente na individualidade, mas pode ocorrer também na coletividade, no conjunto das informações e organização linear discursiva;  3 formas 

  8. (continuação) 3 FORMAS • Inversão da Relevância dos aspectos O aspecto secundário é mais importante que o principal (ou) o particular pelo geral; o acessório pelo principal; o objetivo pelo subjetivo, o pitoresco pelo essencial” Ex.: “Motorista atropela 30 pessoas e foge” (por) “Prefeitura caça motorista que matou 30 pessoas e fugiu” / “Ao anunciar ‘assalto’, dentadura de ladrão cai” / “Consumo de refrigerante causa obesidade” (por) “Gordos bebem mais refrigerante” • Inversão (ou privilégio) da forma pelo conteúdo Grafismos, rebuscamentos, o ficcional pela realidade para se reportar ao mesmo fato.

  9. (continuação) • Inversão da Versão pelo Fato A versão ou repercussão é mais importante que o fato desencadeador. Ex.: Emissora anunciando recurso ganho na justiça em processo contra ela por concorrente.  Por que não foi anunciado anteriormente que a emissora respondia por um processo acusatório? Ex.: Moradores agradecem obra recebida via PAC.  Por que não se anunciou anteriormente a benfeitoria? • Normalmente ocorre em matérias ‘cavadas’ ou com 2ºs interesses; • Seu maior expoente é a seção de frases que acabam condensando a informação em uma versão dita por alguém num contexto exterior; • Privilégio da VERSÃO OFICIAL  Reflete o posicionamento do órgão de imprensa.

  10. (continuação) • Opinião pela Informação Inversão do JUÍZO DE VALOR (opinativo) pelo JUÍZO DA REALIDADE (informativo) • Ocorre com mais freqüência nas Crônicas * “O leitor/espectador já não tem mais diante de si a coisa tal como existe ou acontece, mas sim uma determinada valorização que o órgão quer que ele tenha de uma coisa que ele desconhece, porque seu conhecimento lhe foi oculto, negado e escamoteado pelo órgão. Essa inversão é operada pela negação, total ou quase total, da distinção entre juízo de valor e juízo da realidade, entre o que já se chamou de ‘gênero jornalístico’, ou seja, de um lado a notícia, a reportagem, a entrevista, a cobertura, o noticiário, e, de outro, o editorial, o artigo, formas de apreensão e compreensão do real que, coexistem numa mesma edição ou programação, se completavam entre si e ofereciam ao leitor alternativas de formar sua (do leitor) opinião de maneira autônoma e independente” (31)

  11. (continuação) PADRÃO DE INDUÇÃO 2 Formas; • Reordenamento dos fragmentos, pelo subtexto, em especial pela DIAGRAMAÇÃO (pelo CONJUNTO) • Repetição / Obscurecimento de grupos, pontos de vista etc. • Normalmente ocorrem nos grandes grupos e conglomerados de comunicação. “A indução se manifesta pelo reordenamento ou pela recontextualização dos fragmentos da realidade, pelo subtexto – aquilo que é dito sem ser falado – da diagramação e da programação, das manchetes e notícias, dos comentários, dos sons e das imagens, pela presença/ausência de temas, segmentos do real, de grupos da sociedade e de personagens” (pág. 34) Ex.: Olimpíadas 2016

  12. (continuação) PADRÃO ‘GLOBAL’ OU ESPECÍFICO DE JORNALÍSMO DE RTV • Do ‘Problema’ à ‘Solução” • “Espetáculo”, jogo... 3 Momentos Básicos (seguindo os padrões anteriores, são organizados de forma expositiva) • Exposição dos fatos: Essas imagens são amparadas por textos lidos ou falados; • A Sociedade Fala: Particularidades dos personagens envolvidos • A autoridade fala Processo tranqüilizador dos fatos expostos; Institucionalização (pág. 36)

  13. O significado da Manipulação Qual a relação, importância e amplitude da ação manipulativa na mídia? Atores em jogo: • Anunciantes; • Proprietários; • Jornalistas; • Consumidores / Público

  14. (continuação) 1ª Explicação: PESO DO ANUNCIANTE • Pequena Empresa – Grande Empresa (onde a manipulação impera?); • Grandes Anunciantes e o Peso Informacional 2ª Explicação: AMBIÇÃO DO LUCRO • Mercado de capitais / Lucro e Espaços de Ação (1988) • Outro formato de jornalismo não suporia o mesmo lucro manipulador? Lógica do Capital / Poder / Prestígio / Política... • Imprensa = Órgãos de Poder (espaço de exercício); • Espaço Imaginário / Ilusório / Recriado – Manipulação. (pág. 46/7) Fontes originais de Poder

  15. (continuação) “Recriando a realidade à sua maneira e de acordo com os seus interesses político-partidários, os órgãos de comunicação aprisionam os seus leitores nesse círculo de ferro da realidade irreal, e sobre ele exercem todo o seu poder” (pág. 47) São essas características da Imprensa Brasileira TRANSITÓRIAS? Contexto do texto de Perseu Abramo Década 1980 / 1990 De onde vínhamos? Para onde caminhávamos? Centralização / Fragmentação da Informação Como se caracterizam os meios de comunicação hoje? Como tem sido o acesso da população às informações? É possível falar ainda dos Meios de Comunicação como o 3º Poder?

More Related