1 / 14

Hospital Regional do Vale do Ribeira.

Hospital Regional do Vale do Ribeira. Protocolo de Atendimento da Dor Torácica Dr. Wilson V. Galárraga CRM: 97310. Protocolo de Atendimento da Dor Torácica :. 1-Dor torácica Cardíaca Isquêmica: Angina estável,angina instável,infarto agudo do miocárdio.

calum
Télécharger la présentation

Hospital Regional do Vale do Ribeira.

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Hospital Regional do Vale do Ribeira. Protocolo de Atendimento da Dor Torácica Dr. Wilson V. Galárraga CRM: 97310

  2. Protocolo de Atendimento da Dor Torácica : 1-Dor torácica Cardíaca Isquêmica: Angina estável,angina instável,infarto agudo do miocárdio. 2-Dor Torácica Cardíaca Não-isquêmica: Pericardite,Dissecção aguda da Aorta,Valvular. 3-Dor Torácica Gastro-esofagiana: Refluxo gastro-esofagiano,espasmo esofagiano,úlcera péptica. 4-Dor Torácica Não-cardíaca e Não –gastro-esofagiana: Pneumotórax,Embolia pulmonar,Dor músculo-esquelética,Dor psico-emocional.

  3. Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do segmento ST: -Situação clínica de extrema gravidade determinada por oclusão de uma artéria coronária epicárdica,com tratamento específico, devendo ser instituído o mais precocemente possível,para modificar a história natural da doença. -Diagnóstico:Baseado na associação de dois ou mais dos seguintes critérios: a-Dor torácica anginosa ao repouso, com duração de 20 minutos ou mais,irradiada para membros superiores e pescoço,com sintomas associados como dispnéia, náusea,vômitos, que melhora parcialmente com os nitratos. Pode ser o primeiro episódio ou mudança no padrão de angina prévia.

  4. b-ECG- Elevação nova do segmento ST no ponto J em duas ou mais derivações contíguas ( > 0,2 mV em precordiais e > 0,1 mV em periféricas). Bloqueio de ramo esquerdo novo ou presumivelmente novo. C- Marcadores de necrose alterados-CK-MB e Troponina I ou T. Obs: A presença ou ausência de marcadores de necrose miocárdica não deve ser levada em consideração para a indicação de terapia de reperfusão por trombólise, angioplastia ou RM cirúrgica, devido ao fato de que estes marcadores apresentam elevação após o período ideal de intervenção terapêutica. Servem para confirmação diagnóstica, avaliação prognóstica e controle após reperfusão coronária.

  5. Abordagem Inicial: 1-Anamnese breve e direcionada para identificação de candidatos à terapia de reperfusão e possível contra indicação à trombólise. Avaliar fatores de risco coronarianos: Tabagismo, obesidade( IMC>30KG/m2),HAS,Dislipidemia, diabetes I e II, antecedentes familiares,etc 2-Exame físico direcionado com aferição dos dados vitais, palpação de pulsos, identificação de sinais clínicos de gravidade, escala de Killip e Kimball. 3- Monitorização cardíaca contínua. 4- Saturação de oxigênio. 5-ECG de 12 derivações, complementando com derivações direitas ( V3R E V4R) e dorsais ( V7 e V8 ) se infarto posterior. 6- Acesso venoso periférico. 7- Exames laboratoriais:Hemograma completo ,marcadores cardíacos, Coagulograma,eletrólitos, glicemia. Pedir colesterol total e frações, Tgo,Tgp,Cpk,TSH no dia seguinte.

  6. 8- Rx de tórax para avaliar congestão pulmonar, possibilidade diagnóstica de dissecção da aorta,etc. 9-Terapêutica de suporte: MONAB: -Morfina -Oxigênio -Nitratos -Aspirina -Beta-bloqueador 1 -Morfina- Indicada em todos os pacientes com dor torácica isquêmica, IAM sem hipotensão ou depressão respiratória e edema agudo de pulmão. Dose e Administração: - 1 ampola (10mg=1ml de Dimorf) diluida em 9 ml de diluente, aplicar 2 a 4 ml EV a intervalos de 5 a l5 minutos até o alívio da dor ou aparecimento de sinais de toxicidade.

  7. Complicações da Morfina: Hipotensão, depressão respiratória, vômitos severos, etc... Pode ser revertida com trendelemburg, atropina 0,5 a 1,5mg EV de 15 em 15 minutos, metoclopramida 1 a 2 ampolas EV. Naloxone 0,4 a 2 mg EV a cada 2 minutos (antagonista da morfina). Meperidina (dolantina) deve ser utilizada quando não há morfina disponível. Diluir 1 ampola (=2ml=100mg) em 8ml de diluente e aplicar 2ml EV em intervalos de 5 a 15 minutos até o alívio da dor ou evidente toxicidade. 2 – OXIGÊNIO – Deve ser administrado por máscara ou cânula nasal a 2 a 4 litros/minuto. - Deve-se administrar oxigênio a todos os pacientes com saturação menor que 90% por período indefinido. 3 – NITRATOS: - Pacientes com desconforto torácico isquêmico persistente devem receber dinitrato de isossorbida 5 mg ou nitroglicerina 0,4mg SL, a cada 5 minutos, até um total de 3 doses. Após isso, deve-se avaliar a necessidade de manutenção de nitroglicerina EV.

  8. Nitroglicerina EV está indicada para aliviar o desconforto torácico isquêmico persistente, controlar a hipertensão arterial sistêmica ou manejar o tratamento da congestão pulmonar. • Diluição: 1 ampola(25mg) de Tridil em 250ml de SG 5%. Bolo inicial: 12,5 a 25mcg (1ml da diluição + 9ml de SF0,9% E fazer 1,5 a 2,5ml EV). Dose por bomba de infusão: iniciar com 10mcg/minuto (6ml/hora) e deverá ser aumentado em 5 a 10 mcg/minuto a cada 5 a 10 minutos até melhora da dor ou ocorrer efeitos colaterais (queda de 10% PAS nos normotensos e queda de 30% da PAS nos hipertensos. FLUXO DA DILUIÇÃO x MCG/MINUTO 6 10 12 20 24 40 48 80 72 120 96 160

  9. Mononitrato de isossorbida (Monocordil) 10mg, diluindo 3 ampolas em 100ml de SG5% e administrar em bomba infusora a 33ml/hora a cada 8 horas se não houver nitroglicerina EV. Complicações dos Nitratos: Hipotensão sistêmica inesperada, muitas vezes refratária a vasopressores. Tratar rapidamente com atropina 0,5 a 1,5mg EV e trendelemburg. 4 – ASPIRINA – Administrar 200mg VO amassados ou para mastigar. Continuar com dose diária de 100mg indefinidamente após o IAM. Nos casos de contra-indicações (úlcera péptica ativa, hepatopatia grave, desordens hemorrágicas), hipersensibilidade ou não responsividade à aspirina pode-se usar ticlopidina ou clopidogrel. Para pacientes com planos de coronariografia diagnóstica e para aqueles com plano de ACTP, CLOPIDOGREL deve ser usado 300mg VO de ataque seguido de 75mg VO/dia e continuado por pelo menos 1 mês após STENT METÀLICO (3 meses para SIRULIMUS e 6 meses para PACLITAXEL) podendo ser prolongado por 12 meses ou mais em pacientes que não possuem alto risco de sangramento.

  10. BETABLOQUEADORES: Indicados nas primeiras 12 horas de sintomas para todos os pacientes sem contra-indicações, dor torácica persistente ou recorrente, taquiarritmias (FA com resposta ventricular rápida), IAM com supra ST. Contra-indicações: FC<60bpm, PAS<100mmHg, insuficiência grave de VE, BAV grau I com intervalo PR>0,24, BAV grau II ou BAVT. DOSE E ADMINISTRAÇÃO: Metoprolol EV - dose inicial de 5mg em 5 minutos que pode ser repetido a cada 10 minutos até o total de 15mg. metoprolol VO - 25mg de 12/12 horas aumentando até atingir 50 a 100mg VO de 12/12 horas conforme tolerabilidade. Carvedilol VO – 3,125mg VO de 12/12 horas e aumentar até a dose de 25 mg VO de 12/12 horas se houver tolerabilidade. Propranolol EV – 1mg EV em 1 minuto repetido a cada 5 minutos até o total de 5mg. Propranolol VO – 20mg de 8/8 horas e tentar atingir a dose de 40 a 80mg de 8/8 horas. Atenolol VO – 25mg de 24 em 24 horas e tentar atingir a dose de 50 a 100mg a cada 24 horas.

  11. TERAPIA DE REPERFUSÃO: Prioritária no tratamento do IAM com supra ST nas primeiras 12 horas de evolução, possibilitando a recanalização coronariana e interrupção do dano ao miocárdio. Pode ser realizada por angioplastia transluminal coronariana percutânea primária (ATCP), cirurgia de revascularização miocárdica de emergência ou através de agentes trombolíticos. TERAPIA FIBRINOLÍTICA: O salvamento máximo do miocárdio ocorre quando a aplicação de fibrinolítico é feita em curto espaço de tempo (ideal < que 30 minutos; possível até 12 horas). CONTRA-INDICAÇÕES AO USO DE TROMBOLÍTICO: 1 – Contra-indicações absolutas: AVCH a qualquer tempo, AVCI com menos de 3 meses, malformação arteriovenosa do SNC, neoplasia maligna do SNC, neurocirurgia ou TCE recente (menos de 3 meses), sangramento gastrointestinal no último mês, discrasia sanguinea conhecida ou sangramento ativo presente (exceto menstruação), dissecção aórtica suspeita, doenças terminais. 2 – Contra-indicações relativas: Ataque isquêmico transitório nos últimos 3 meses, terapia com anticoagulantes orais, gravidez ou período de pós-parto com menos de 1 semana, punção vascular não compressível, ressuscitação cardiopulmonar traumática, HAS não controlada (maior ou igual a 180/110 mmHg), doença hepática avançada, endocardite infecciosa, úlcera péptica ativa, exposição prévia a estreptoquinase).

  12. ESTREPTOQUINASE: Diluir 1500000UI em 250ml de SG5% ou 100ml de SF0,9% e administrar em bomba infusora a 250ml/hora. CRITÉRIOS DE REPERFUSÃO: • Diminuição da dor • Diminuição de 50% no supradesnível do segmento ST • Arritmias de reperfusão • Pico precoce das enzimas cardíacas. MANEJO HOSPITALAR: • Internação em UTI • Monitorização cardíaca contínua • Jejum inicial e dieta leve rica em fibras após 24 horas • Laxantes leves • Sedação com benzodiazepínicos s/n • Exames laboratoriais:Perfil lipídico, hemograma, plaquetas, NA, K, Creatinina, glicose, dosagem seriada de CK, CKMB. • Rx de tórax no leito, com o paciente sentado • ECG’s diariamente conforme a necessidade. • Estratificação de risco contínua (ESCORE DE RISCO TIMI PARA IAMCS).

  13. TERAPIA ADJUVANTE: • Heparina de baixo peso molecular (clexane) 30mg EV em bolus, seguido de 1mg/kg SC de 12/12 horas. • Inibidores da enzima conversora de angiotensina ou bloqueadores dos receptores AT1. Devem ser administrados preferencialmente após a terapia fibrinolítica ter sido completada e com a pressão arterial estabilizada. Os bloqueadores dos receptores AT1 serão dados em pacientes intolerantes a IECA e que apresentem sinais clínicos e radiológicos de ICC ou FE<40%. • Captopril – dose inicial de 6,25mg e 2 horas após 12,5mg de 12/12 horas. Aumentar até atingir doses de 50mg 3x/dia se houver tolerância. • Enalapril – 2,5mg 2x/dia. Aumentar até atingir a dose de 10mg 2x/dia se houver tolerância. Contra-indicações dos IECA: Gestação, angioedema, PAS<100mmHg, estenose de artéria renal bilateral, hipersensibilidade a IECA. • Clopidogrel – 75mg 1x/dia. • Estatinas – Seu uso deve ser enfatizado como medida de prevenção secundária, sendo a internação por IAMCS uma oportunidade para fortalecer essa terapêutica.

  14. MEDIDAS AUXILIARES: • Controle glicêmico rigoroso. • Reposição de magnésio principalmente nos episódios de torsades des pointes associado com QT prolongado (1 a 2g de sulfato de magnésio EV em bolus por 5 minutos. • Profilaxia de TVP e TEP: enoxaparina 40mg SC por dia ou Liquemine 5000UI SC 2 a 3x/dia. • Implante de marcapasso conforme indicações. • Fisioterapia motora e respiratória se necessário. OBS: 1-NO IAM SEM SUPRA NÃO SE FAZ TROMBOLÍTICOS. 2-Os outros diagnósticos diferenciais do IAM são feitos no PS e muitas vezes com a avaliação conjunta do plantonista da UTI que, conforme a gravidade do caso, cede vaga na Unidade de Terapia intensiva.

More Related