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A EXTENSÃO RURAL NO BRASIL

A EXTENSÃO RURAL NO BRASIL. LES 129-SOCIOLOGIA E EXTENSÃO RURAL MARLY TERESINHA PEREIRA – Prof.Dr. Departamento de Economia, Administração e Sociologia ESALQ-USP. EXTENSÃO RURAL NA AMÉRICA LATINA. MAIORIA DAS EXPERIÊNCIAS EXTENSIONISTAS- INÍCIO DÉC. DE 40

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A EXTENSÃO RURAL NO BRASIL

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Presentation Transcript


  1. A EXTENSÃO RURAL NO BRASIL LES 129-SOCIOLOGIA E EXTENSÃO RURAL MARLY TERESINHA PEREIRA – Prof.Dr. Departamento de Economia, Administração e Sociologia ESALQ-USP

  2. EXTENSÃO RURAL NA AMÉRICA LATINA • MAIORIA DAS EXPERIÊNCIAS EXTENSIONISTAS- INÍCIO DÉC. DE 40 • PERÍODO DE MAIOR EXPANSÃO - DÉC.60 • APOIO ECONÔMICO: ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DOS EUA, COMO PARTE DOS PROGRAMAS DE AJUDA AO DESENVOLVIMENTO DO TERCEIRO MUNDO

  3. EXTENSÃO RURAL : PATROCINADORES E SUPORTE • ESTADOS BRASILEIROS • ORGANIZAÇÕES DE COOPERAÇÃO TÉCNICA LIGADAS AO GOVERNO DOS EUA (IIAA; ALIANÇA PARA O PROGRESSO;ETC.) • CORPORAÇÕES, ASSOCIAÇÕES E FUNDAÇÕES PRIVADAS (FUNDAÇÃO FORD;FUNDAÇÃO ROCKEFELLER, FUNDAÇÃO KELLOG;ETC.) • ORGANISMOS INTERNACIONAIS (OEA;BID;FAO;ETC.)

  4. OUTRA PARTE DO APOIO • EXPERTS NORTEAMERICANOS, FORMADOS NO SEIO DA SOCIOLOGIA INSTITUCIONALIZADA NAQUELE PAÍS INFLUÊNCIA DO PENSAMENTO SOCIAL DOMINANTE NOS EUA, NAQUELA ÉPOCA TEMPOS, SOBRE A CONFORMAÇÃO DO EXTENSIONISMO BRASILEIRO.

  5. PARA SE ENTENDER O DESENVOLVIMENTO DA EXTENSÃO RURAL NO BRASIL, E AS RAZÕES QUE A LEVARAM A SEGUIR UMA ESTRATÉGIA DE AÇÃO MUITAS VEZES EQUIVOCADA , É IMPORTANTE TER CLARO QUE....

  6. OS MODELOS, OS OBJETIVOS E A PRÁTICA DA EXTENSÃO RURAL BRASILEIRA • NÃO NASCERAM DE UMA DEMANDA LOCAL • NÃO SE DESENVOLVERAM APOIADOS EM UMA BASE TEÓRICA QUE CORRESPONDESSE À REALIDADE DO MEIO RURAL E DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO BRASILEIRO.

  7. EXTENSÃO RURAL NOS EUA • NASCEU NOS EUA À RAIZ DA CRISE AGRÁRIA QUE SE SEGUIU À GUERRA CIVIL CONTEXTO DE DESENVOLVIMENTO ACELERADO DAS FORÇAS PRODUTIVAS E DE MUDANÇA PROFUNDA NAS RELAÇÕES CAPITALISTAS DE PRODUÇÃO

  8. ASSIM, A EXTENSÃO RURAL ... CONSTITUIU-SE NUMA DAS FERRAMENTAS DE POLÍTICA DESTINADAS A DIMINUIR OS EFEITOS PREJUDICIAIS QUE AQUELE MODELO DE DESENVOLVIMENTO CAUSAVA NAS COMUNIDADES RURAIS.

  9. RESPONDIA TAMBÉM À DEMANDAS DAS ORGANIZAÇÕES DE AGRICULTORES, PARA DETER OS PROBLEMAS GERADOS PELO AVANÇO DO CAPITALISMO NO CAMPO: PROBLEMAS DE MERCADO, DE ALTA DOS PREÇOS DOS INSUMOS, DE ÊXODO RURAL, ETC...

  10. EXTENSÃO RURAL NOS EUA • NASCEU SOB A ORIENTAÇÃO DA "SOCIOLOGIA DA VIDA RURAL", • "ESTUDOS DE COMUNIDADE“ BASES TEÓRICO-METODOLÓGICAS PARA O POSTERIOR SERVIÇO COOPERATIVO DE EXTENSÃO RURAL

  11. O MODELO PARTIA DE PRESUPOSTOS DETERMINADOS PELAS POLÍTICAS GERAIS DO DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA QUE ESTAVA EM MARCHA

  12. LÓGICA DO MODELO DE DESENVOLVIMENTO URBANO-INDUSTRIAL: • NECESSIDADE DE FORTE TRANSFORMAÇÃO NA AGRICULTURA PARA QUE ESTE SETOR PUDESSE OFERECER SUPORTE AO DESEJADO CRESCIMENTO INDUSTRIAL

  13. MODELO ADOTAVA A SUPOSIÇÃO DE QUE A URBANIZAÇÃO ERA UM CAMINHO ÚNICO E IRREVERSÍVEL • O MEIO RURAL DEVERIA INTEGRAR-SE AO MEIO URBANO, COMO FORMA DE SE ALCANÇAR UM DESENVOLVIMENTO HOMOGÊNEO

  14. EXTENSÃO RURAL NO BRASIL • O MODELO DEEXTENSÃO RURAL CRIADO NOS EUA FOI TRANSFERIDO PARA O BRASIL • DEBATE: • BUSCA DE ELEMENTOS CAPAZES DE EXPLICAR O ATRASO DO BRASIL, EM RELAÇÃO AOS CENTROS DESENVOLVIDOS, DE MODO A PERMITIR QUE FOSSEM ESTABELECIDOS MECANISMOS PARA SUPERAR O SUBDESENVOLVIMENTO E A POBREZA.

  15. DICOTOMIAS CLÁSSICAS, • O RURAL BRASILEIRO :”SETOR ATRASADO E RESPONSABILIZADO PELOS PROBLEMAS DO DESENVOLVIMENTO” ASSIM, DEVERIA SER TRANSFORMADO, ADAPTANDO-SE AO MODELO GERAL DE DESENVOLVIMENTO, QUE PROPUNHA UMA POLÍTICA DELIBERADA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

  16. DESCONSIDEROU-SE QUE O SUBDESENVOLVIMENTO ERA RESULTADO DO DESENVOLVIMENTO E DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA, QUE SE ACELERAVA NOS CENTROS INDUSTRIALIZADOS (FORA E DENTRO DO PAÍS). • NESTA PERSPECTIVA A POLÍTICA PARA O AGRO PARTIA DA COMPREENSÃO DE QUE O SETOR RURAL ERA ATRASADO E QUE, NECESSARIAMENTE, DEVERIA SE "MODERNIZAR".

  17. ALÉM DISSO, • OS PROBLEMAS POLÍTICOS, ECONÔMICOS E SOCIAIS DOS ANOS 50 A CRISE DO MODELO AGRO-EXPORTADOR, O DÉFICIT NA BALANÇA COMERCIAL, ABRIAM ESPAÇOS PARA ABRIGAR ESTRATÉGIAS QUE SUPUNHAM A NECESSIDADE DE QUALIFICAR E EXPANDIR A PRODUÇÃO AGRÍCOLA

  18. EM TODOS OS PAÍSES ADOTANTES DA EXTENSÃO RURAL, A INFLUENCIA NORTE AMERICANA QUANTO À FILOSOFIA, PRINCÍPIOS, MÉTODOS E MEIOS DE COMUNICAÇÃO FOI MARCANTE

  19. ERA BENVINDA A IDÉIA DE UM SERVIÇO DE INCENTIVO E SUPORTE À MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA • SOB INFLUÊNCIA DO DIRETOR DA ESCOLA DE AGRONOMIA DE VIÇOSA, EX-DIRIGENTE DA AIA QUE ERA PRESIDIDA POR NELSON ROCKEFELLER, É IMPLANTADO UM PROGRAMA PILOTO DE SERVIÇO COOPERATIVO EM SANTA RIRA DO PASSA QUATRO – SP

  20. ENTUSIASMADA PELO SUCESSO DOS TRABALHOS COOPERATIVOS EM SANTA RITA DO PASSA QUATRO E SÃO JOSÉ DO RIO PARDO, A AIA -AIA – AMERICAN INTERNATIONAL ASSOCIATION FOR ECONOMIC AND SOCIAL DEVELOPMENT PROPOS-SE A COLABORAR NA CRIAÇÃO DE UM SERVIÇO DE EXTENSÃO RURAL, EM BASES PERMANENTES

  21. DEZEMBRO DE 1948 - O GOVERNO MINEIRO ACOLHE A PROPOSTA DA FUNDAÇÃO ROCKEFELLER E É CRIA NO BRASIL A ASSOCIAÇÃO DE CRÉDITO E ASSISTÊNCIA RURAL – ACAR, DESTINADA A ATUAR NA MELHORIA DAS CONDIÇÕES ECONÔMICAS E SOCIAIS DO MEIO RURAL

  22. ATÉ O FINAL DA DÉC.50 AS ATER ESTAVAM PRESENTES EM QUASE TODOS OS ESTADOS BRASILEIROS • SÃO PAULO- CAMINHO DIFERENCIADO

  23. LÓGICA DO EXTENSIONISMO RURAL NO BRASIL E SUAS MUDANÇAS • A ER NO BRASIL SE DESENVOLVEU COMO INSTITUIÇÃO QUE, VINCULADA AO SETOR PÚBLICO, DESTINAVA- SE A ATUAR NO APOIO ÀS COMUNIDADES RURAIS. • OCORREU SOB DIFERENTES ENFOQUES E A PARTIR DE PRIORIDADES, DETERMINADAS PELO MODELO DE DESENVOLVIMENTO GERAL E ESTABELECIDAS SEGUNDO AS EXIGÊNCIAS QUE O MODELO IMPUNHA À AGRICULTURA.

  24. EXPERIÊNCIAS REFERENCIAIS • 1.SERVIÇO COOPERATIVISTA DE EXTENSÃO RURAL: SEGUNDA METADE DO SÉC.XIX – PROCURAVA ATRAVÉS DA “EDUCAÇÃO INFORMAL” JUNTO AOS ESTABELECIMENTOS FAMILIARES, ELEVAR SEU PADRÃO TÉCNICO E DE BEM ESTAR

  25. 2. FARM SECURITY ADMINISTRATION-FSA • LIGADA AOS ESFORÇOS DO “NEW DEAL”, VISAVA REABILITAR OS ESTABELECIMENTOS AGRÍCOLAS FALIDOS NA GRANDE CRISE DE 29 E QUE NÃO TINHAM POSSIBILIDADE DE RECORRER AO CRÉDITO RURAL TUTELA DO ESTADO PARA QUE O CRÉDITO SUPERVISIONADO OS AJUDASSE A INTEGRAR-SE NOVAMENTE NO MERCADO

  26. I PERÍODO – 1948-1960 • FOCO: ASSISTENCIALISMO FAMILIAR. A EXTENSÃO CENTROU SUA ATENÇÃO NAS FAMÍLIAS E COMUNIDADES MAIS POBRES,DESENVOLVENDO UM TRABALHO NOTADAMENTE ASSISTENCIALISTA.

  27. OS AGENTES ATUAVAM COM UM OLHO NAFAMÍLIA E OUTRO NA AGRICULTURA PREOCUPAÇÕES CENTRAIS • O LAR E AS MELHORIAS NAS CONDIÇÕES GERAIS DE SAÚDE E BEM – ESTAR • O CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DA AGRÍCOLA

  28. CRÉDITO RURAL ORIENTADO FERRAMENTA PARA AJUDAR NOS PROCESSOS DE MUDANÇA

  29. EXTENSÃO ADOTAVA ENFOQUE CLÁSSICO • PRIORIZAVA AÇÕES TIDAS COMO EDUCATIVAS • OBJETIVO CENTRAL: MELHORAR A PRODUÇÃO E A PRODUTIVIDADE AGROPECUÁRIA, ... COM ISTO "NATURALMENTE" SE ALCANÇARIA MELHORIAS NA RENDA DAS FAMÍLIAS E ESTAS TERIAM UM MAIS ELEVADO NÍVEL DE BEM-ESTAR.

  30. 1960: NOVOS RUMOS DA POLÍTICA AGRÍCOLA • NOVAS EXIGÊNCIAS DO MODELO DEDESENVOLVIMENTO • DÉC.60 : “PERÍODO DO DIFUSIONISMO” OU “PERÍODO DO PRODUTIVISMO” • AÇÃO INTENSAMENTE ORIENTADA A AUMENTAR A PRODUÇÃO E A PRODUTIVIDADE DA AGRICULTURA, EM PARTICULAR DOS PRODUTOS DESTINADOS À EXPORTAÇÃO

  31. A EXTENSÃO DEDICA-SE À MODERNIZAÇAO AGRÍCOLA, CONTRIBUINDO PARA A INTRODUÇÃO DE FORTES MUDANÇAS NA BASE TÉCNICA DA AGRICULTURA BRASILEIRA • CONSEQUÊNCIA: • CRESCENTE SUBORDINAÇÃO DO SETOR AGRÍCOLA A ELOS ESTABELECIDOS À MONTANTE E À JUZANTE DA PRODUÇÃO, NO ÂMBITO DAS CADEIAS AGRO-INDUSTRIAIS.

  32. ORIENTAÇÃO TEÓRICA DA EXTENSÃO: "DIFUSÃO DE INOVAÇÕES“ • APOIADA EM POLÍTICA DE CRÉDITO RURAL QUE PRIORIZAVA OS MÉDIOS E GRANDES AGRICULTORES • AGENTES DA EXTENSÃO ATUAM POR LINHA DE PRODUTO, FOCANDO ATENÇÃO NA AGROPECUÁRIA E EM SEUS RESULTADOS IMEDIATOS, O QUE LEVOU A UMA DRÁSTICA REDUÇÃO DE SUA PREOCUPAÇÃO PARA COM FAMÍLIA RURAL.

  33. PARA O MODELO, INTERESSAVA O CRESCIMENTO FÍSICO CONTINUADO DA PRODUÇÃO • SÃO RELEGADOS A UM SEGUNDO PLANO TODAS AS PREOCUPAÇÕES COM AS EXTERNALIDADES NEGATIVAS DE TAL ESTRATÉGIA DE MODERNIZAÇÃO E CRESCIMENTO ECONÔMICO.

  34. A PARTIR DE 1964, DEPOIS DO GOLPE MILITAR 20 ANOS NOS QUAIS A MODERNIZAÇÃO DO AGRO FOI O CENTRO DAS AÇÕES DE TODAS AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O MEIO RURAL CRÉDITO, PESQUISA E EXTENSÃO RURAL: ARTICULADOS SOB UMA MESMA LÓGICA DIFUSIONISTA E MODERNIZADORA

  35. REFORMA AGRÁRIA: ALTERNATIVA PRESENTE NA LEGISLAÇÃO FEDERAL DE 1964, FOI DEIXADA DE LADO PREVALECEU O ESFORÇO NO SENTIDO DA "MODERNIZAÇAO CONSERVADORA" – MUDANÇA NA BASE TÉCNICA, SEM TOCAR NA ESTRUTURA AGRÁRIA E NA CONCENTRAÇÃO DA POSSE DA TERRA

  36. A EXTENSÃO RURAL CONCENTROU SUAS AÇÕES NA BUSCA DE RESULTADOS ECONÔMICOS IMEDIATOS • MEADOS DOS 70: POLÍTICA DE AÇÃO DIFERENCIADA, EM APOIO ÀS CAMADAS MAIS EMPOBRECIDAS DA POPULAÇAO RURAL – AS CHAMADAS FAMÍLIA DE "BAIXA RENDA". • ESTA ORIENTAÇÃO, PERMANECERIA NA PERIFERIA DA NOVA PROPOSIÇÃO DE TRABALHO IMPLANTADA PELA EMBRATER.

  37. EMBRATER - EMPRESA BRASILEIRA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSAO RURAL • CRIADA NA METADE DA DÉC.70, PARA COORDENAR OS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL EM TODO O PAÍS • POLÍTICA PÚBLICA DA DITADURA MILITAR -> EMBRAPA - EMPRESA NACIONAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA E A EMBRATER • CONCENTRAÇÃO DOS ESFORÇOS DE POLÍTICAS AGRÍCOLAS NA TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA

  38. OBJETIVO • PACOTES TECNOLÓGICOS CENTRADOS NAS VAR (VARIEDADES DE ALTO RENDIMENTO) • NA MASSIVA ADOÇÃO DE INSUMOS QUÍMICOS E OUTRAS TECNOLOGIAS QUE ACOMPANHAVAM ESTAS VARIEDADES PARA QUE ELAS PUDESSEM DAR AS RESPOSTAS ESPERADAS EM TERMOS DE PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE.

  39. DIRETRIZES DA EMBRATER -1979 • INCORPORA ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE O TEMA DA PARTICIPAÇÃO DOS AGRICULTORES NO PLANEJAMENTO DAS AÇÕES EM NÍVEL MUNICIPAL, BEM COMO NAS COMUNIDADES RURAIS • PROPUNHA-SE UMA AÇÃO MAIS CUIDADOSA COM O MEIO AMBIENTE.

  40. FORAM INTRODUZIDOS PROGRAMAS APOIADOS PELO BANCO MUNDIAL, NA LINHA DAS ENERGIAS ALTERNATIVAS, DA TRAÇÃO ANIMAL E DAS TECNOLOGIAS ADAPTADAS • ESTAS MUDANÇAS NÃO TIVERAM MAIOR IMPACTO, ->TRABALHADAS A PARTIR DA IDEOLOGIA DIFUSIONISTA.

  41. SOMENTE NO FIM DO PERÍODO DA DITADURA MILITAR QUE A EXTENSÃO RURAL BRASILEIRA COMEÇOU A EXPERIMENTAR NOVOS RUMOS

  42. NOVOS RUMOS: • COMEÇARAM A OCORRER AO MESMO TEMPO EM QUE SE REORGANIZAVAM OS MOVIMENTOS SOCIAIS E SINDICAIS E SE REESTABELECIAM AS CONDIÇÕES POLÍTICAS PARA GARANTIR O DIREITO ÀS CRÍTICAS DAS DIFERENTES FORMAS DE AÇÃO DO ESTADO, NO CAMPO E NAS CIDADES.

  43. NASCIA DURA CRÍTICA AO EXTENSIONISMO, PARTICULARMENTE ARTICULADA A PARTIR DAS ORGANIZAÇÕES DE BASE DAS IGREJAS (PASTORAIS DA TERRA E DA JUVENTUDE), ASSIM COMO DE ALGUMAS ONGS

  44. FOI SÓ A PARTIR DO FIM DA DITADURA MILITAR QUE O EXTENSIONISMO EXPERIMENTOU UM MOMENTO DE REFLEXÃO MAIS PROFUNDO SOBRE SUA PRÓPRIA PRÁTICA.

  45. 1985: INICIA-SE O "REPENSAR DA EXTENSÃO • ENFOQUE : PROCESSO RADICAL DE PARTICIPAÇÃO DOS AGRICULTORES, QUE PROPUGNAVA PELA NECESSIDADE DE UMA EXTENSÃO RURAL DEMOCRÁTICA E POPULAR • ORIENTADA PARA O MERCADO INTERNO, PARA A AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA E QUE, PORTANTO, PRIORIZASSE OS PEQUENOS AGRICULTORES

  46. 1990 -GOVERNO COLLOR DE MELLO • POLÍTICAS NEOLIBERAIS: EXTINGUE A EMBRATER • SEM COORDENAÇÃO NACIONAL, AS EMPRESAS DOS ESTADOS PASSAM A SER ORIENTADAS, DESDE ENTÃO, PELAS POLÍTICAS DOS GOVERNOS DOS ESTADOS FEDERADOS. • A UNIÃO, DE 90 ATÉ HOJE, NÃO CONSEGUIU ARTICULAR AS AÇÕES DE EXTENSÃO RURAL NO BRASIL.

  47. OS DIFERENTES GOVERNOS ESTADUAIS IMPLANTARAM SUAS PRÓPRIAS POLÍTICAS PARA A EXTENSÃO RURAL • EM VÁRIOS ESTADOS BRASILEIROS OCORRERAM MUDANÇAS INSTITUCIONAIS, MUITO MAIS DE FORMATO DO QUE DE OBJETIVOS E METODOLOGIAS

  48. DE FORMA GERAL, AS EMPRESAS DE EXTENSÃO PERDERAM A IMPORTÂNCIA QUE HAVIAM TIDO ENQUANTO PARTE IMPORTANTE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O MEIO RURAL.

  49. ASSISTÊNCIA TÉCNICA • CONCEITO: É UM CONJUNTO DE ATIVIDADES DE COMUNICAÇÃO, ORIENTAÇÃO, ASSESSORAMENTO, CAPACITAÇÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS PRODUTORES, NA DIFUSÃO DE TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO, ADMINISTRAÇÃO RURAL E NA PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

  50. ASSISTÊNCIA TÉCNICA • OBJETIVO: • CONTRIBUIR PARA A MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA , TORNANDO-A EFICAZ, EFICIENTE, LUCRATIVA E SEGURA E NÃO DEGRADADORA DO MEIO AMBIENTE. • AUMENTO DE PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE

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