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O Folclore

O Folclore. 1- Introdução

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O Folclore

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Presentation Transcript


  1. O Folclore 1- Introdução A palavra folclore vem do inglês antigo, onde “folk” significa povo e “lore” vêm de ciência, sabedoria. O folclore nasce nas manifestações que fazem parte da cultura espontânea do homem, aquela que não se aprende na escola, que ensina a fazer as coisas que os outros fazem. Todo tipo de sociedade é portadora de cultura que pode estar dividida em : erudita (formal) transmitida pelas organizações intelectuais, como escolas, igrejas, etc. popular (espontânea), é a forma de cultura aprendida de maneira informal; e de massa (popularesca), é geralmente divulgada por comercial, visando lucro.

  2. Niomar destaca que “a cultura erudita é ensinada ao homem de fora para dentro; a espontânea é ensinada de dentro para fora; a de massa é imposta.” É preciso que fique claro que não é apenas o aspecto artístico e diversional do folclore que interessa, mas a maneira como ele pode expressar os pensamentos e sentimentos populares. Através das manifestações folclóricas é possível despertar a essência da nossa cultura, ou seja, o conhecimento da nossa realidade. 2- O Folclore O Folclore estuda a expressão do sentir, do pensar, do agir, do ser social, do homem na sociedade em que vive. A vivência em grupo humano recebeu as mais variadas influências e ainda continua a receber. Basta citar os fenômenos provocados pelas migrações internas. Grupos humanos em outros ambientes repetem muito de seus usos e costumes.

  3. 3- O Fato Folclórico O objeto de estudo do folclore é a manifestação da vida popular em sua totalidade. O fato folclórico deve ser totalmente popular, ter aceitação coletiva, características principais, e podem também ser tradicionais e anônimos. O fato folclórico é antes de tudo vivo e utilizado pelo povo. Os brasileiros têm um grande acervo de tradições populares que devem ser conhecidas. Os povos que as esquecem e as desprezam acabam perdendo a consciência de seu próprio destino. “Mais ama o povo quem o ama em suas tradições.”

  4. 4- Diferenças Regionais Somos um país em desenvolvimento, em constantes mudanças e, portanto é um erro dizer que uma área ou região é mais rica em folclore do que outra. A história nos conta que a própria exploração dos recursos naturais ajudou a diferenciar as regiões. O ciclo do pau-brasil, devastando as florestas, foi o início da época açucareira. O período açucareiro marcou o início da fixação humana nas terras do Piauí através do gado. O próprio criatório ajudou o homem a deixar um deserto provocado pelas queimadas repetidas. O boi ajudou em passos lentos a ganhar o sertão, indo além das linhas de Tordesilhas. Favoreceu também a procura do ouro na sede mineradora, dando sua carne. O gado não permitiu que a fome matasse mais do que as febres , o maior medo nos arraiais onde se concentravam os garimpeiros.

  5. Os ciclos econômicos foram se sucedendo e com o tempo veio o café. O negro presente nos canaviais fez se presente também na região cafeeira. O dia de sua libertação marca também o início da queda desse ciclo. 5- Os Colonos Começou a profusão de línguas e costumes. Em São Paulo chegaram os italianos, sírios, espanhóis, japoneses, entre outros; - no Paraná os poloneses,ucranianos, russos; - em Santa Catarina os alemães; - Rio Grande do Sul os italianos e alemães. Vieram as novas culturas, nos diversos sentidos, tanto material quanto espiritual.

  6. O índio também deixou a marca de suas contribuições. A rede gostosa onde se descansa dos trabalhos do dia. O “petum” do bugre deu nosso “pitar”, pito que o homem do interior ainda conserva em seu linguajar, mas nada mais é do que fumar. O milho e a mandioca que permitiram ao Brasil ser conquistado pelos Bandeirantes. Das roças de milhos não nasceram apenas as espigas, mas também cidades. O negro é fluxo contínuo na vida nacional e também deixou sua vasta contribuição, inclusive suas crenças religiosas. 6 – As Áreas Culturais O Brasil é um país vasto como um continente, daí a dificuldade em estudá-lo. Temos uma unidade espiritual, falamos a mesma língua, mas a paisagem cultural brasileira é muito variada.

  7. Área cultural é o espaço geográfico contínuo ou descontínuo, cujos grupos apresentam condições semelhantes de cultura pela permanência de valores comuns e constantes. Técnicas de Subsistência – é aquilo que se faz para a manutenção de vida. É o meio mais seguro para se sentir e examinar a continuidade dos traços culturais e também dos folclóricos, pois estes estão intimamente ligados aos grupos institucionalizados. As técnica de subsistências relacionam-se também com o clima, com as condições geográficas e com a dispersão da população. Segundo as técnicas de subsistências as áreas culturais do Brasil são cinco: Área de Pesca: abrange as regiões de ubá e da jangada. O jangadeiro dorme no mar, luta diretamente com o peixe, são ousados, alegres e audazes. Os pescadores de ubá não dormem no mar, pescam de tocaia, são calmos e lentos em suas reações.

  8. Áreas Agrícolas: começa pela antiga área açucareira, depois pela cafeeira e agora pelas “novas” culturas (chá, trigo, uva). Receberam influências negras e depois dos “novos” colonizadores. A tradição rural e mesmo urbana do Nordeste está ligada a engenhos (ciclos do ouro e do café). O café comandou a política do Brasil até 1930 e canalizou os recursos necessários à instalação das grandes indústrias. Áreas de Mineração: é onde esteve presente o bandeirante e o garimpeiro, um nômade. O ciclo da mineração foi responsável pela criação de capitanias em Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e São Paulo, além das cidades-fantasmas repletas de lendas e vivas de folclore. Área Pastoril: compreende três regiões – a do campeiro (gaúcho), do vaqueiro (homem do agreste) e do boiadeiro (pantanais ao norte paulista). Apesar de algumas diferenças decorrentes das regiões em que vivem, os três tipos cuidam de rebanhos em paisagens naturais semelhantes, além de “conversar”com seus animais – o aboio. Tudo isso repercute na cultura espiritual.

  9. Área Amazônica: predominação do extrativismo e o quadro natural (apesar de bem devastada nos dias atuais).   • ENTÃO: O termo "Folclore" (folk=povo; lore=saber) foi proposto pela primeira vez pelo antropólogo inglês Willian John Thomas, em 22 de agosto de 1846, quando sugeriu, em artigo publicado numa revista inglesa, que fosse dado o nome de Folk-lore a tudo aquilo que abrangesse as "antiguidades populares", solicitando cooperação para o levantamento de dados sobre os "usos e costumes tradicionais" do povo. Decorreram vários anos para que a proposta formulada por Thomas fosse aceita e somente em 1878, ao ser fundada a Sociedade de Folclore em Londres, foi finalmente confirmada a designação Folk-lore.

  10.  O dia 22 de agosto passou a ser considerado o dia do folclore porque foi a data em que a palavra foi publicada pela primeira vez, na Inglaterra. “Constitui o fato folclórico a maneira de pensar, sentir e agir de um povo, preservada pela tradição popular e pela imitação, e que não seja diretamente influenciada pelos círculos eruditos e instituições que se dedicam, ou à renovação e conservação do patrimônio científico humano, ou à fixação de uma orientação religiosa e filosófica." (Texto da Carta do Folclore Brasileiro, elaborado no I Congresso Brasileiro do Folclore Brasileiro, no Rio de Janeiro em 1951 - Biblioteca Educação e Cultura - MEC/FENAME - Vol. 4).

  11. Em dezembro de 1995, em Salvador (BA), o VIII Congresso fez uma Releitura da Carta do Folclore Brasileiro, atualizando conceitos ditados, considerando:"o folclore é o conjunto de criações culturais de uma comunidade, baseado nas suas tradições expressas  individual ou coletivamente, representativo de sua identidade social. Constituem-se fatores de identificação da manifestação folclórica: aceitação coletiva, tradicionalidade, dinamicidade, funcionalidade." • ACEITAÇÃO COLETIVA: Para alguns folcloristas, a criação de um autor passa a ser folclórica quando há aceitação coletiva, e também, agora é possível, considerar folclóricos os fatos originários da cultura de elite que tenham sido aceitos e reinterpretados pelo povo. • FUNCIONALIDADE: os fatos folclóricos devem integrar sistemas culturais, e nunca constituir-se traços isolados. O fato folclórico deve ser entendido na configuração social, econômica ou política. Diante dessa nova conceituação, várias características atribuídas anteriormente ao folclore são abolidas, como: 1. O ANONIMATO: anteriormente o fato folclórico priorizava o anonimato, o que deixava de fora o artesanato e a poesia dos repentistas, cujos autores são identificados no ato da criação.

  12. 2. ORALIDADE: o folclore era antes percebido exclusivamente pela oralidade. Esse conceito muda, pois exclui o artesanato, as técnicas populares, a literatura de cordel e outras manifestações escritas. 3. ESPONTANEIDADE: o fato folclórico deve fluir da comunidade, sem ser institucionalizado, pois deve ser absorvido de forma inconsciente e progressiva. 4. REGIONALIDADE: a manifestação folclórica deve ser localizada, própria de uma comunidade, de uma vila ou de um povoado. Algumas vezes, pode ser encontrado em locais isolados, mas a documentação e análise do fato, vai demonstrar que se trata de manifestações  que tiveram origens comuns, mas que foram sendo recriadas ou reinterpretadas em cada lugar e se diferenciaram.

  13. RESUMO Folclore = Sabedoria Popular ( Folk= Povo Lore=Sabedoria) Tipos de Cultura Erudita – formal, transmitida pelas organizações intelectuais, como escolas, igrejas; Popular – espontânea, é a forma de cultura aprendida de maneira informal De massa – de fácil acesso, tem fins comerciais. O Folclore está inserido na cultura popular. Fato Folclórico O fato folclórico deve ser totalmente popular: • Ter aceitação coletiva • Tradicionais • Dinâmico • Funcional

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