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Fitopatologia Agr cola

Ementa. Hist

chico
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Fitopatologia Agr cola

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Presentation Transcript


    2. Ementa Histrico e importncia, conceito e classificao de doenas de plantas, sintomatologia, diagnose de doenas, etiologia, micologia, bacteriologia e virologia. Nematologia: fisiologia do parasitismo, variedades dos agentes fitopatolgicos. Resistncia das plantas s doenas: epidemiologia, mtodos de controle de doenas de plantas, doenas tpicas causadas por fungos, bactrias, vrus e nematides

    3. Objetivos Proporcionar aos alunos o conhecimento bsico da fitopatologia com nfase aos sistemas de produo

    5. Avaliaes 2 escritas 1 trabalho escrito 1 seminrio 1 herbrio 2 atividades de grupo

    6. Metodologia do Ensino Aulas expositivas com uso de projetor multimdia, projeo via rede na sala de computadores dos alunos, laboratrio, aulas prticas e sada de campo. Apresentao de trabalhos em grupo: escrito e oral

    7. Referncias Bibliogrficas BERGAMIN FILHO, A. et al. Manual de Fitopatologia: princpios e conceitos. So Paulo: Ceres, 1997. v. 1. 918p. BETTIOL, W. Controle biolgico de doenas de plantas. Jaguarina: EMBRAPA, 1991. 388p. KIMATI, H. et al. Manual de fitopatologia: doenas das plantas cultivadas. So Paulo: Ceres, 1997. v. 2. 774p. TIHOHOD, D. Nematologia agrcola aplicada. Jaboticabal: FUNEP, 2000. 473p

    8. Introduo Fitopatologia Agrcola FITOPATOLOGIA uma palavra grega Phyton = planta Pathos = doena Logia = estudo Envolve: diagnose, sintomatologia, etiologia, epidemiologia e controle

    12. Introduo Fitopatologia Agrcola Histria uma palavra grega Phyton = planta Pathos = doena Logia = estudo Envolve: diagnose, sintomatologia, etiologia (causa), epidemiologia e controle

    28. Bactrias Parasita facultativo. Procarioto com parede celular. Por vezes, so os agentes causais de diversas doenas em plantas Ex: Murcha bacteriana da batatinha,

    36. Fitoplasma Parasita obrigatrio, procarioto desprovido de parede celular, amorfo, associado principalmente ao floema. Tem como vetor, insetos (cigarrinhas ou psildeos). Por vezes, so os agentes causais de diversas doenas em plantas (por exemplo, Superbrotamento do Hibiscus).

    37. Nematides Parasita obrigatrio. Pode ter, em alguns casos, como vetor: insetos (besouros). Por vezes, so os agentes causais de diversas doenas em plantas (por exemplo, Meloidoginiose do Tomateiro).

    38. Vrus Parasita obrigatrio, de dimenses sub-microscpicas, possui um s tipo de cido nuclico, replicao por montagem, ausncia de sistema enzimtico gerador de energia. Pode ter como vetor: caros, fungos, insetos ou nematides. Por vezes, so os agentes causais de diversas doenas em plantas (por exemplo, Mosaico do Mamoeiro).

    45. Espiroplasma Parasita facultativo. Procarioto desprovido de parede celular, que adquire a forma espiralada. Tem como vetor: insetos (cigarrinhas). Por vezes, so os agentes causais de diversas doenas em plantas (por exemplo, Enfezamento Plido do Milho).

    46. Fungos Parasita facultativo ou obrigatrio. Organismos pertencentes ao Domnio Eukarya, Reino Mycota, eucariticos, unicelulares ou filamentosos, aclorofilados, crista mitocondrial plana, heterotrficos (nutrio adsortiva), com reproduo assexual e sexual, constitudo de parede celular com presena de quitina ou quitasina, e com ausncia de flagelos em todos os estdios de seu ciclo de vida. Por vezes, so os agentes causais de diversas doenas em plantas (por exemplo, Sigatoka Negra da Bananeira).

    55. Protozorios Parasita Facultativo. Pode ter como vetor: insetos (percevejos). Por vezes, so os agentes causais de diversas doenas em plantas (por exemplo, Murcha de Phytomonas do Coqueiro).

    56. Virides Parasita obrigatrio, possui ARN circular, capaz de se replicar mas incapaz de traduzir. No tem vetor. Por vezes, so os agentes causais de diversas doenas em plantas (por exemplo, Exocorte dos Citros)

    70. Agente causal Pyricularia grisea (Cooke) Sacc. Magnaporthe grisea (Herb.) Barr.

    71. Importncia da doena A brusone considerada a doena de maior importncia para o arroz, uma vez que os danos causados podem comprometer at 100 % da produo de algumas lavouras nos anos de ataques epidmicos. Outro motivo de sua importncia est no fato de que esta doena pode se manifestar em toda a parte area da planta, desde os estdios iniciais de desenvolvimento at a fase final de produo de gros.

    72. Biologia do patgeno O fungo produz conidiforos cinzentos, geralmente solitrios, com condios acrgenos. Miclio cinza, geralmente pouco desenvolvido. Condios piriformes medindo 17 a 23 por 8 a 11 m, a maioria com 2 septos.

    73. Sintomatologia A mancha nas folhas o sintoma mais caracterstico. Leses nos ns do colmo e em todas as partes da pancula, no ocorrendo na bainha. Manchas elpticas com extremidades agudas crescendo no sentido longitudinal da folha e circundada por uma margem vermelho marrom que delimita um centro necrosado de colorao esbranquiada ou cinzenta. A forma, tamanho e cor variam muito em relaes s condies ambientais, idade da mancha e resistncia do hospedeiro. Nos colmos, as leses da brusone so localizadas na regio dos ns, na forma de anel circundante e tem colorao semelhante observada nas folhas. Com a evoluo da doena, ocorre o bloqueio de circulao de seiva, causando o acamamento da planta. Nas panculas, a doena pode atingir o rquis, as ramificaes e o n basal. As panculas apresentam-se esbranquiadas, sendo facilmente identificadas no campo. Pode ocorrer quebra da pancula na regio afetada caracterizando o sintoma conhecido como pescoo quebrado. Os gros, quando atacados, apresentam manchas marrons localizados nas glumas e glumelas, as quais so facilmente confundidas com manchas causadas por outros fungos.

    74. Ciclo da doena e epidemiologia O ciclo de vida de P. grisea inicia-se quando os condios produzidos nas leses so disseminados e entram em contato com a superfcie das folhas de arroz. Abaixo um resumo detalhado dos processos e sub-processos do ciclo da doena, segundo Prabhu & Filippi (2006) Produo e liberao de condios na planta: Os condios so produzidos nas folhas de arroz quando a umidade do ar for superior a 93 %. A germinao dos condios ocorre geralmente em gua livre ou em condies de umidade que variam de 92 a 96%. A intensidade da luz afeta negativamente o alongamento do tubo germinativo e a produo de esporos, por isso a liberao e a disseminao dos condios ocorrem geralmente durante a noite. Aderncia dos condios: Os condios disseminados pelo vento e depositados na superfcie da folha so aderidos folha pela liberao de um adesivo chamado de mucilagem, armazenada no pice do esporo. A mucilagem tem como funo, permitir a aderncia do condio em qualquer superfcie, mesmo na gua. A produo tima de mucilagem depende da idade do isolado e da maturidade do condio. Germinao dos condios: Logo aps a aderncia, os condios iniciam a germinao com a emisso do tubo germinativo. A germinao do condio inicia-se aps 30 a 90 minutos de contato com a gua. A superfcie onde os condios so depositados tem pouco efeito sobre a germinao, podendo germinar mesmo em suspenso de gua. O tubo germinativo produzido pela clula basal ou pela clula apical, raramente pela clula mediana. Formao do apressrio: O apressrio uma estrutura desenvolvida por vrios fungos para romper a superfcie foliar do hospedeiro. Sua formao ocorre pelo inchao no pice do tudo germinativo. Os apressrios variam em forma e tamanho, apresentando em geral, de 5 a 15 micras em dimetro e formas que variam entre globosas, ovides ou oblongas. Cada clula do condio contm um ncleo. Uma delas d origem ao tubo germinativo. Enquanto o tubo germinativo alonga-se, simultaneamente o ncleo desta clula submete-se a uma diviso mittica. Um ncleo permanece no condio e o outro transferido para o futuro apressrio, o qual separa-se do tubo germinativo atravs da formao de um septo. A parede celular do apressrio imaturo comea a engrossar-se atravs da deposio de uma camada de melanina. O apressrio adere superfcie utilizando uma camada grossa de material adesivo que parcialmente infiltra na cutcula abaixo do apressrio imaturo. Este processo completa-se com a emergncia da estrutura de penetrao peg, que rompe a cutcula e entra na epiderme da folha de arroz. A camada de melanina que depositada sobre a parede celular do apressrio em formao considerada essencial para o processo de penetrao. O apressrio quebra mecanicamente a cutcula das folhas de arroz, evento que necessita de elevada presso de turgor interna para a penetrao durante a patognese. Penetrao e colonizao: A penetrao ocorre diretamente na epiderme da folha do hospedeiro, logo aps a formao do apressrio, que exerce fora mecnica gerada pela atividade enzimtica das reservas acumuladas no condio. A estrutura de penetrao rompe a cutcula da planta, atravessa a parede celular da epiderme e forma a hifa de infeco. Esta, por sua vez, d origem a hifas secundrias e subseqentes dentro das clulas da epiderme e do mesfilo, resultando na colonizao do tecido invadido e na formao das leses. Desenvolvimento das leses: As leses nas folhas de arroz, visveis 72 horas aps a inoculao, crescem em tamanho e nmero at coalescerem. Em 144 horas e sob condies de alta umidade, comeam a produzir esporos em abundncia, os quais so liberados e dispersos pelo vento, fornecendo o inculo para um ciclo de infeco subseqente.

    75. Epidemiologia Tem sido verificado que, sob condies de clima temperado, com o acontece o RS, os danos so maiores na florao (de janeiro a maro). A temperatura tima para esporulao est em torno de 28 C, embora possa ocorrer de desde 10 C at 35 C. A doena favorecida por umidade acima de 90 %, principalmente durante a manh e quanto menor for o nmero de horas dirias de sol, maiores sero as probabilidades do ataque de P. grisea. O patgeno pode sobreviver na forma de miclio ou condio em restos culturais, sementes, hospedeiros alternativos e plantas de arroz voluntrias. A dissemino ocorre principalmente atravs do vento. Uma vez depositado na superfcie da planta, e na presena de gua livre, o condio germina produzindo tubo germinativo e apressrio. A penetrao ocorre atravs da cutcula e a colonizao feita por toxinas, que provocam a morte das clulas, e por hifas, que se desenvolvem no tecido morto.

    76. Prticas de manejo O controle realizado associando prticas culturais ao uso de fungicidas. A principal prtica a ser observada a adubao, que dever ser equilibrada, principalmente em relao ao nitrognio. Utilizar sementes tratadas com fungicidas sistmicos para o controle de brusone nas folhas. O controle qumico da parte area apresenta melhores resultados se realizado preventivamante, principalmente em locais com histrico de ocorrncio desta doena ou sob condies climticas favorveis. A aplicao de fungicidas no final do emborrachamento tem apresentado bons resultados.

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