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Psicopedagogia Institucional: Fundamentos, teorias e o campo de atuação da Psicopedagogia

Psicopedagogia Institucional: Fundamentos, teorias e o campo de atuação da Psicopedagogia. Docente: Edson Alencar. Fundamentos. Dificuldades de conceitualização; Não se reduz a palavras que formam o seu nome; É interdisciplinar; Constitui-se de uma nova área do conhecimento.

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Psicopedagogia Institucional: Fundamentos, teorias e o campo de atuação da Psicopedagogia

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  1. Psicopedagogia Institucional: Fundamentos, teorias e o campo de atuação da Psicopedagogia Docente: Edson Alencar

  2. Fundamentos • Dificuldades de conceitualização; • Não se reduz a palavras que formam o seu nome; • É interdisciplinar; • Constitui-se de uma nova área do conhecimento.

  3. Psicopedagogia no Brasil • Foi indicada inicialmente como um modo de agir; • Com o avanço das pesquisas passou por reformulações contando com contribuições da Psicologia, Sociologia, Antropologia, Linguística e Epistemologia.

  4. Qual é o objeto de estudo da Psicopedagogia? • O processo de aprendizagem humana: seus padrões evolutivos normais e patológicos – bem como a influência do meio no seu desenvolvimento (KIGUEL apud BOSSA, 1994); • Estuda o ato de aprender e ensinar, levando sempre em conta as realidades interna e externa da aprendizagem, tomadas em conjunto (Neves apud BOSSA, 1994).

  5. Consenso • A maioria dos autores concordam que o foco da Psicopedagogia está centrado na aprendizagem humana; • Pilar: “Aprendizagem com seus problemas”.

  6. Foco nas características da aprendizagem humana • Como se aprende e como essa aprendizagem varia evolutivamente; • Verificação dos fatores condicionantes: como se produzem as alterações na aprendizagem, como reconhecê-las, tratá-las e preveni-las?

  7. Atividade O que o fragmento do poema “O guardador de rebanhos”, de Alberto Caeiro, nos diz a respeito de manter o foco na aprendizagem humana? X Sou um guardador de rebanhos. O rebanho é os meus pensamentos E os meus pensamentos são todos sensações. Penso com os olhos e com os ouvidos E com as mãos e os pés E com o nariz e a boca. Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la E comer um fruto é saber-lhe o sentido. Por isso quando num dia de calor Me sinto triste de gozá-lo tanto, E me deito ao comprido na erva, E fecho os olhos quentes, Sinto todo o meu corpo deitado na realidade, Sei a verdade e sou feliz.

  8. Trabalho clínico e trabalho preventivo, quais suas distinções? Trabalho clínico: • Total interação entre investigador e objeto-sujeito de estudo; • Deve-se compreender o que o sujeito aprende, como e por que aprende sem deixar de perceber a dimensão entre os dois sujeitos envolvidos, com intuito de favorecer a aprendizagem.

  9. Trabalho clínico e trabalho preventivo, quais suas distinções? • Trabalho preventivo: • Avaliação da instituição enquanto espaço físico e psíquico da aprendizagem, verificando a dinâmica institucional que interfere no processo de aprendizagem.

  10. Pressupostos sobre a variação de foco da Psicopedagogia durante os anos • Originalmente: • O sujeito que não conseguia aprender; • O não aprender era tido como carregado de significado levando a singularidade do sujeito, considerando a sua história e o seu mundo sociocultural, ou seja, um sujeito dentro de um processo de aprendizado.

  11. Pressupostos sobre a variação de foco da Psicopedagogia durante os anos • Atualmente: • Foco na aprendizagem, considerando o sujeito como um equipamento biológico com disposições afetivas e intelectuais, que interage com o meio em que está inserido.

  12. O que nos interessa saber? • Compreender o que o sujeito pode aprender; • Perceber o inter jogo entre o desejo de conhecer e o de ignorar e como podemos atuar para melhor proveito do nosso trabalho;

  13. O que nos interessa saber? • Incorporar conhecimentos sobre organismo, o corpo, a inteligência e o desejo; • Saber, portanto, que lidamos com um sujeito epistêmico epistemológico.

  14. Atividade • O trabalho psicopedagógico institucional possibilita o processo de formação e desdobramento das relações interpessoais e grupais de seus participantes. Cada participante é fruto da articulação de várias e diferentes dimensões vividas simultaneamente. Portanto, trará consigo experiências de vida que, somadas às situações de cada grupo com o qual interage, repercutirão em seus interesses e necessidades (PEGO, 2009). • A partir da reflexão acima, como podemos entender a ideia de “participante” enquanto agente e objeto da ação psicopedagógica?

  15. As interseções teóricas • Um filho com características dos pais e do seu meio; • Paralelismo psicofísico: ora pende para o lado físico (observável), ora para o lado psíquico (a consciência).

  16. As interseções teóricas • Outras áreas envolvidas: Filosofia, Neurologia, Sociologia, Linguística e Psicanálise. Busca-se com estas alcançar compreensão do sujeito, que está associado a outras estruturas teóricas.

  17. Influências teóricas diretas • Materialismo histórico (Karl Marx e Friederich Engels); • Teoria da inteligência (Jean Piaget); • Teoria Psicanalítica (Sigmund Freud).

  18. Materialismo histórico • É uma abordagem metodológica sobre o estudo da sociedade, da economia e história, elaborada inicialmente por Karl Marx (1818-1883) e Friederich Engels (1820-1895); • Essa teoria fundamenta-se na análise da realidade por meio da observação das estruturas das sociedades.

  19. Materialismo histórico • A evolução histórica da humanidade se dá via confrontos entre diferentes classes sociais decorrentes da “exploração do homem pelo homem”. Questões entre as desigualdades e entre os sujeitos podem ser explicadas por essa teoria; • Essa teoria fundamenta-se na análise da realidade por meio da observação das estruturas das sociedades.

  20. Teoria da inteligência • As teorias de Jean Piaget tentam explicar como se desenvolve a inteligência nos seres humanos. Vem dessa concepção o nome dado a sua ciência de Epistemologia Genética que é entendida como o estudo dos mecanismos dos conhecimentos; • Para Piaget o comportamento dos seres vivos não é inato, nem resultado de condicionamentos. Para ele o comportamento é construído numa interação entre o meio e o indivíduo.

  21. Teoria da inteligência • A inteligência para Piaget é o mecanismo de adaptação do organismo a uma situação nova e, como tal, implica a construção contínua de novas estruturas. Essa adaptação refere-se ao mundo exterior, como toda adaptação biológica. Dessa forma, os indivíduos se desenvolvem intelectualmente a partir de exercícios e estímulos oferecidos pelo meio que os cercam.

  22. Teoria Psicanalítica • Psicanálise é a ciência do inconsciente fundada por Sigmund Freud (1856-1939). Um método de investigação que consiste essencialmente em evidenciar o significado inconsciente das palavras, das ações, das produções imaginárias (sonhos, fantasias, delírios) de um sujeito.

  23. Teoria Psicanalítica • Esse método baseia-se principalmente nas associações livres do sujeito que são a garantia da validade da interpretação. A interpretação psicanalítica pode estender-se a produções humanas para as quais não se dispõe de associações livres.

  24. Atividade • Escolham uma das teorias abordadas e discutam a sua importância para o trabalho psicopedagógico.

  25. Conhecimentos importantes à Psicopedagogia • Psicanálise: mundo do inconsciente e representações profundas; • Psicologia Social: constituição dos sujeitos que responde às relações familiares, grupais e institucionais;

  26. Conhecimentos importantes à Psicopedagogia • Epistemologia e Psicologia genética: processo constitutivo do conhecimento pelo sujeito em interação com os outros e com os objetos; • Linguística: compreensão da linguagem como um dos meios que caracterizam o tipicamente humano e o cultural: a língua, a fala e os seus fenômenos subjetivos, evolutivos e históricos de acesso à estrutura simbólica.

  27. Utilização de outras áreas do saber • É importante ultrapassar os campos utilizados usualmente; • Literatura, Artes, Esportes, etc.; • Esses campos do saber dizem muito sobre o desenvolvimento do ser humano e sua cultura, podendo ser utilizados sempre que for preciso.

  28. Caracterização da Psicopedagogia • Área de confluência do psicológico (subjetivo) e educacional (sociocultural); • O psicopedagogo ensina a aprender, e para isso, necessita apreender o aprender e a aprendizagem.

  29. Caracterização da Psicopedagogia • O psicopedagogo faz diagnóstico para promover decisões acerca do tratamento; • “A Psicopedagogia refere-se a um saber, às condições subjetivas e relacionais – em especial familiares e a um saber-fazer, às condições subjetivas e escolares – às inibições, os atrasos e desvios do sujeito ou grupo a ser diagnosticado” (Bossa, 1994).

  30. Campo de atuação do psicopedagogo • Não se circunscreve somente ao espaço físico, mas também ao espaço epistemológico; • Área preventiva: orientação no processo ensino-aprendizagem, visando a apropriação do conhecimento do ser humano, ao longo da sua evolução;

  31. Campo de atuação do psicopedagogo • Área teórica: criar um corpo teórico ou processos de investigação e diagnóstico, refletindo constantemente sobre a pertinência da atuação das diversas teorias ou campo da Psicopedagogia.

  32. Resumindo • Tratamos de temas diretamente ligados aos fundamentos ao trabalho do psicopedagogo: • Histórico da psicopedagogia no Brasil; • Distinções entre o trabalho clínico e o trabalho preventivo.

  33. Resumindo • Corpo teórico que embasam a psicopedagogia no país; • Importância da utilização de outras áreas do saber para a psicopedagogia; • Caracterização; • Campo de atuação do psicopedagogo.

  34. ATIVIDADE • Pensando no que desenvolvemos até aqui, quais os saberes, na opinião do grupo, foram mais importantes serem refletidos?

  35. Referências ALVES, Maria Dolores. De professor a educador: contribuições da Psicopedagogia: ressignificar valores e despertar a autoria. Rio de Janeiro: Wak, 2009. BOSSA, Nádia Aparecida. A Psicopedagogia no Brasil: contribuição a partir da prática. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.

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