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INFLU NCIA DOS ESP RITOS EM NOSSO DIA-A-DIA

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INFLU NCIA DOS ESP RITOS EM NOSSO DIA-A-DIA

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    1. INFLUNCIA DOS ESPRITOS EM NOSSO DIA-A-DIA

    2. Em O Livro dos Espritos, p. 459: Os espritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossas aes? A esse respeito sua influncia maior do que credes, porque, freqentemente, so eles que vos dirigem. Coloca ainda o Codificador: A influncia dos Espritos de todos os instantes e mesmo os que no crem neles, esto sujeitos a sofr-la (LM, item 244). Fora erro acreditar algum que precisa ser mdium, para atrair a si os seres do mundo invisvel. Eles povoam o espao; temo-los incessantemente em torno de ns, intervindo em nossas reunies, seguindo-nos ou evitando-nos, conforme os atramos ou repelimos (LM item 232). Assim, todos ns, de uma maneira ou de outra, estamos sujeitos influncia dos Espritos desencarnados.

    4. Influncia Espiritual Natural Muitos espritos, apesar de no estarem plenamente conscientes de sua situao no mundo espiritual, acabam por influenciar os encarnados sem terem especificamente nenhum interesse em fazer qualquer tipo de maldade, mas apenas porque sentem alvio em se aproximando de um encarnado, dividindo com este, suas dores e sofrimentos. Acreditamos que h lugares especiais para esse tipo de sintonia, quais sejam: hospitais, clnicas, funerrias e cemitrios, ou seja, lugares onde se tratam com pessoas que morreram. Podemos tambm colocar nessa categoria todas as influncias dos espritos bons que querem de alguma sorte ajudar-nos em nossa evoluo espiritual.

    5. Obsesso Sabemos ser de longa data esse fenmeno, podemos encontrar at mesmo na Bblia. Vejamos por exemplo: Mc 5,1-10: Chegaram outra margem do mar, na regio dos gerasenos. Quando desembarcou um homem possesso de um esprito impuro, saindo dos sepulcros, logo foi ao seu encontro. Ele morava nos sepulcros e ningum conseguia mant-lo preso, nem mesmo com correntes, pois muitas vezes lhe haviam algemado os ps e as mos e ele, arrebentava as correntes, quebrando as algemas, e ningum o dominava. Passava o tempo inteiro nos sepulcros e sobre os montes, gritando e ferindo-se com pedras. Quando viu Jesus de longe, correu e prostrou-se diante dele, e gritou com voz forte: Que que tens tu comigo Jesus, Filho de Deus Altssimo? Em nome de Deus no me atormentes! que Jesus lhe tinha dito: Esprito impuro, sai deste homem! Depois, ele lhe perguntou: Qual o teu nome? Respondeu-lhe: Meu nome legio, porque somos muitos. Suplicava-lhe ento, com insistncia, que no o expulsasse daquela regio. Mt 9,32-33: Quando saam, apresentaram a Jesus um possesso mudo. Logo que o demnio foi expulso, o mudo comeou a falar. Espantado, o povo dizia: Nunca se viu coisa igual em Israel.

    6. Podemos tambm encontr-la em nosso dia-a-dia. Citamos, como exemplo, um artigo publicado em agosto de 1995, pelo jornal Estado de Minas, na coluna Um dia no Mundo: Fantasma Um assassino se suicidou em uma priso do Cairo para escapar do fantasma de sua vtima, que vinha assombr-lo todas as noites. Mohammad El Kazaz, 30 anos, foi condenado a 15 anos de priso por ter assassinado uma mulher aps roubar seu dinheiro. Sozinho em sua cela, confessava aos carcereiros que ouvia a voz de sua vtima, chamando-o para a morte. No suportando mais a tortura, improvisou uma corda com suas roupas e se enforcou nas grades da cela.

    7. Dra. Edith Fiore, psicoterapeuta, doutorada em Psicologia Clnica na Universidade de Miami, que utilizando a tcnica da hipnose, buscava, na regresso de memria, a soluo dos problemas comportamentais de seus pacientes. Foi justamente esse procedimento que a colocou frente a frente com o problema da possesso espiritual, conforme conta no seu livro Possesso Espiritual. Diz ela que alguns de seus pacientes submetidos hipnose entravam em transe profundo e deixavam submergir comportamentos que em nada tinham a haver com a sua maneira tradicional de agir, parecendo serem outra pessoa. Alm disto outros se queixavam de ter algum dentro deles, minava-lhes a resoluo de fazer regime, de parar de fumar ou de beber, etc.. Conforme ela relata, esses pacientes falavam muito abertamente dos seus conflitos, porque presumiam estar falando de duas partes diferentes da sua personalidade que estariam em guerra dentro deles mesmo. Assim, afirma: Comecei a ouvir, a interpretar tais observaes como indcios possveis de possesso. Desde que me dei conta desse fenmeno, descobri que pelo menos setenta por cento dos meus pacientes eram possessos e que essa situao lhes causava a molstia. Aqui, diante deste ndice 70%, vemos confirmada a resposta dos espritos a Kardec sobre a influncia dos espritos: A esse respeito sua influncia maior de que credes, porque, freqentemente, so eles que vos dirigem. Com o livro da Dra. Edith Fiore comprovamos mais uma vez que esses fatos acontecem mesmo no dia-a-dia das pessoas.

    8. Em seu trabalho, a Dra. Edith Fiore conseguiu identificar a extenso dos efeitos da possesso: a) sintomas fsicos fadiga; dores, mais freqentemente de cabea, incluindo a enxaquecas; sndrome pr-menstrual com edema (reteno de gua); falta de energia ou exausto; insnia; cibras; obesidade com hipertenso resultante; asma e alergias, etc.; b) problemas mentais grande quantidade de problemas mentais resulta da interveno de espritos; c) problemas emocionais como ansiedade, temores e fobias; d) inclinao para as drogas e para o lcool; e) inclinao pelo fumo; f) problema de peso e obesidade; g) problema de relacionamento; h) problemas sexuais, inclusive casos de homossexualismo.

    9. Falaremos agora dos problemas mentais como conseqncias da influncia espiritual. A cincia oficial aceitava que a loucura era proveniente de deficincia orgnica, ou seja, a pessoa louca tinha um problema fsico qualquer que era a causa de seu estado mental. A Psiquiatria, ramo da cincia, que se ocupa de estudar, diagnosticar e tratar dos problemas mentais, em sua evoluo, passou a constatar loucos sem qualquer problema orgnico, o que ficava claro que a causa deveria ser de outra natureza.

    10. Citamos o Dr. Incio Ferreira, formado em medicina no Rio de Janeiro, cujo trabalho foi dirigir um sanatrio em Uberaba l pelo ano de 1.910. O grande desafio a vencer era que o sanatrio tinha a orientao de Espritas, e quela poca a perseguio ao Espiritismo era tremenda. Apesar de no ser esprita, quando assumiu a direo, foi atento observador do trabalho desenvolvido pelos Espritas no tratamento de alguns casos de loucura e, diga-se de passagem, os que no tinham como origem problemas fsicos. Preocupado em divulgar tudo o que aprendeu neste perodo, lanou o livro Novos Rumos Medicina, volumes I e II, onde aborda claramente a loucura originada por influncia espiritual.

    11. Neste perodo foram curados de influncia espiritual 426 indivduos, o que representa em relao aos curados 77% e em relao ao total 32%. Estes nmeros so suficientes para comprovar que, realmente, a influncia espiritual, em alguns casos, pode levar uma pessoa a ter um comportamento de um louco.

    12. Definio Kardec disse da obsesso: ... a ao persistente que um mau Esprito exerce sobre um indivduo. A obsesso uma espcie de enfermidade de ordem psquica e emocional, que consiste num constrangimento das atividades de um Esprito pela ao de um outro. A influncia malfica de um Esprito obsessor pode afetar a vida mental de uma pessoa, alterando suas emoes e raciocnios, chegando at mesmo a atingir seu corpo fsico. A influncia espiritual s qualificada como obsesso quando se observa uma perturbao constante. Se a influncia verificada apenas espordica, ela no se caracterizar como uma obsesso. Somente os Espritos maus e imperfeitos provocam obsesses, interferindo na vontade do indivduo, fazendo com que ele tenha aes contrrias ao seu desejo natural.

    13. Na viso do Esprito Manuel Philomeno de Miranda: A obsesso, sob qualquer modalidade que se apresente, enfermidade de longo curso, exigindo terapia especializada, de segura aplicao e de resultados que no se fazem sentir apressadamente. (Divaldo Pereira Franco Nos Bastidores da Obsesso).

    14. Nos processos de desajustes considerados como uma obsesso, sempre vamos encontrar sinais que podem caracterizar o fenmeno: - sonhos ruins, - pesadelos freqentes, - induo ao vcio, - mundanismo, - instintos de agressividade alm do normal, - idia de abandono da vida social ou familiar, - idias de suicdio, - rudos estranhos volta do paciente, - freqente viso de vultos, - impresso de ouvir vozes.

    15. Motivos que leva um esprito a praticar a obsesso Kardec, em o Livro dos Mdiuns, relaciona os motivos para se desencadear uma obsesso: vingana que o Esprito leva a efeito procurando fazer justia pelas prprias mos. desejo de fazer o mal, pois, como sofre, o obsessor deseja estender a terceiros o seu padecimento, sentindo um certo prazer em humilhar o obsidiado. sentimento de inveja de vez que o malfeitor no consegue ficar indiferente prosperidade de um dado encarnado passa a hostilizar a vtima, valendo-se de um momento de fraqueza desta ltima.

    16. Motivos que leva um esprito a praticar a obsesso invigilncia do encarnado, que por seus atos, por suas palavras, sobretudo por seus pensamentos frvolos, como que atrai entidades sofredoras para gozar satisfaes sensoriais menos dignas tal como vinham fazendo quando na carne. O sensual procura o sensual, depois da morte. O alcolatra no perde o seu vcio. O bandido permanece bandido. obsesso decorrente da ecloso das faculdades medinicas e o mdium, por razes pessoais, se nega a aceitar o fato que se impe. No educando o seu mediunismo, no sabendo como control-lo, como canaliz-lo para o bem comum, acaba, o mdium inexperiente, nas malhas das influncias negativas de entidades malfazejas. Obsesso decorrente do mau emprego das faculdades supranormais da parte daqueles mdiuns que, por falta de orientao doutrinria, fazem de seus recursos medianeiros simples fonte de renda, um meio de vida, ou um modo qualquer de auferir outros proveitos pessoais na comunidade, com isso abrindo as portas de seu psiquismo penetrao de entidades trevosas e infelizes.

    17. Causa que leva um encarnado a sofrer uma obsesso A obsesso s se instala na mente do paciente quando o obsessor encontra fraquezas morais que possam ser exploradas. So pontos fracos que, naturalmente, todos ns temos, pela imperfeio que nos caracteriza. Deste modo, conclui-se que todos estamos sujeitos obsesso. Basicamente, a obsesso tem quatro causas: as morais, as relativas ao passado, as contaminaes e as anmicas.

    18. Causa que leva um encarnado a sofrer uma obsesso a) As causas morais As obsesses de causas morais so aquelas provocadas pela m conduta do indivduo na vida cotidiana. Ao andarmos de mal com a vida e com as pessoas, estaremos sintonizando nossos pensamentos com os Espritos inferiores e atraindo-os para perto de ns. Desse intercmbio de influncias poder nascer uma obsesso. Vcios mundanos, como o cigarro, a bebida em excesso, o cultivo do orgulho, do egosmo, da maledicncia, da violncia, da avareza, da sensualidade doentia e da luxria podero ligar-nos a entidades espirituais infelizes que, mesmo desencarnadas, no se desapegaram dos prazeres materiais. Esses Espritos ligam-se aos "vivos" para satisfazerem seus desejos primitivos, tratando as pessoas como se fossem a extenso de seus interesses no plano material.

    19. Causa que leva um encarnado a sofrer uma obsesso b) As causas relativas ao passado As obsesses relativas ao passado so aquelas provenientes do processo de evoluo a que todos os Espritos esto sujeitos. Nas suas experincias reencarnatrias, por ignorncia ou livre arbtrio, uma entidade pode cometer faltas graves em prejuzo do prximo. Se a desavena entre eles gerar dio, o desentendimento poder perdurar por encarnaes a fio, despontando nos desafetos, brigas, desejos de vingana e perseguio. Casos assim podem dar origem a processos obsessivos tenazes. Desencarnados, malfeitor e vtima continuam a alimentar os sentimentos de rancor de um para com o outro. Se um encarna, o outro pode persegui-lo, atormentando-o e vice-versa.

    20. Causa que leva um encarnado a sofrer uma obsesso c) As contaminaes As contaminaes obsessivas geralmente acontecem quando uma pessoa freqenta ou simplesmente passa por ambientes onde predomina a influncia de Espritos inferiores. Seitas estranhas, onde o ritualismo e o misticismo se fazem presentes; terreiros primitivos, onde se pratica a baixa magia; benzedeiras e mesmo centros espritas mal orientados so focos onde podem aparecer contaminaes obsessivas. Espritos atrasados, ligados ao lugar onde a pessoa freqentou ou visitou, envolvem-se na sua vida mental, prejudicando-a. Ocorrem tambm situaes em que as irradiaes magnticas vindas desses ambientes, causam-lhe transtornos fludicos. A gravidade dos casos estar na razo direta da sintonia que os Espritos inferiores estabelecerem com os pacientes.

    21. Causa que leva um encarnado a sofrer uma obsesso d) Causa anmica ou auto-obsesso As obsesses anmicas so causadas por uma influncia mrbida residente na mente do prprio paciente. Por causa de vcios de comportamento, ele cultiva de forma doentia pensamentos que causam desequilbrio em sua rea emocional. Muitas tendncias auto-obsessivas so provenientes de experincias infelizes ligadas s vidas passadas do enfermo. Angstia, depresso, mania de perseguio ou carncias inexplicadas podem fazer parte de processos auto-obsessivos. O auto-obsediado costuma fechar-se em seus pensamentos negativos e no encontra foras para sair dessa situao constrangedora. Esse posicionamento mental atrai Espritos doentios que, sintonizados na mesma faixa psquica, agravam sua doena espiritual.

    22. Caractersticas da Obsesso No livro dos Mdiuns, Kardec trata especificamente do tema relacionado-o questo da mediunidade onde coloca que um dos principais escolhos da mediunidade. Divide a obsesso em:

    23. Caractersticas da Obsesso Obsesso simples Obsesso simples tem lugar quando um Esprito malfazejo se impe a um mdium, se imiscui, a seu malgrado, nas comunicaes que recebe, lhe impede de se comunicar com outros Espritos e se substitui queles que so evocados. Podem incluir-se nessa categoria os casos de obsesso fsica, quer dizer, a que consiste nas manifestaes ruidosas e obstinadas de certos Espritos que fazer ouvir espontaneamente pancadas ou outros rudos.

    24. Caractersticas da Obsesso Fascinao uma iluso produzida pela ao direta do Esprito sobre o pensamento do mdium, e que paralisa de alguma forma seu julgamento com respeito s comunicaes.

    25. Caractersticas da Obsesso Subjugao uma opresso que paralisa a vontade daquele que a sofre, e o faz agir a seu malgrado.... A subjugao pode ser moral ou corporal. No primeiro caso, o subjugado solicitado a tomar decises freqentemente absurdas e comprometedoras, que por uma espcie de iluso, cr sensatas; uma espcie de fascinao. No segundo caso, o Esprito age sobre os rgos materiais e provoca movimentos involuntrios. Ela se traduz no mdium escrevente por uma necessidade incessante de escrever, mesmo nos momentos mais inoportunos. Vimos os que, na falta de caneta ou lpis, simulam escrever com o dedo, por toda parte onde se encontram, mesmo nas ruas, sobre as portas e os muros. A subjugao corporal vai s vezes mais longe; pode impelir aos atos mais ridculos. Conhecemos um homem que, no sendo nem jovem nem belo, sob o imprio de uma obsesso dessa natureza, se achava constrangido, por uma fora irresistvel, a se ajoelhar diante de uma jovem, com a qual no tinha nenhuma inteno, e a pedi-la em casamento. Outras vezes sentia nas costas e nas pernas uma presso enrgica que o forava, malgrado a vontade que a isso opunha, a se ajoelhar e a beijar a terra nos lugares pblicos e na presena da multido. Esse homem passava por louco entre seus conhecidos; mas estamos convencidos de que no o estava de todo, porque tinha plena conscincia do ridculo do que fazia contra a sua vontade e sofria horrivelmente.

    26. Caractersticas da Obsesso Possesso Kardec ressalta que antigamente dava-se o nome de possesso ao imprio exercido por maus Espritos, quando a influncia deles ia at aberrao das faculdades da vtima. A possesso seria, para ns, sinnimo de subjugao. Por dois motivos deixamos de adotar esse termo: primeiro, porque implica a crena de seres criados para o mal e perpetuamente votados ao mal, enquanto que no h seno seres mais ou menos imperfeitos, os quais todos podem melhorar-se; segundo, porque implica igualmente a idia de assenhoreamento de um corpo por um Esprito estranho, de uma espcie de coabitao, ao passo que o que h apenas constragimento. A palavra subjugao exprime perfeitamente a idia. Assim, para ns, no h possessos, no sentido vulgar do termo, h somente obsidiados, subjugados e fascinados. Mas, na Revista Esprita 1863, ele tratando do assunto diz, categoricamente: Dissemos que no havia possessos no sentido vulgar da palavra, mas subjugados; retornamos sobre esta afirmao muito absoluta, porque nos est demonstrado agora que pode ali haver possesso verdadeira, quer dizer, substituio, parcial no entanto, de um Esprito errante ao Esprito encarnado.

    27. Situaes obsessivas a) encarnado para encarnado Na obsesso teleptica ficam configuradas as ocorrncias mais comuns de influncia negativa entre encarnados. Por exemplo: uma pessoa que domina a outra, quer pela situao de fora, quer por conhecimento, etc. b) encarnado para desencarnado Normalmente ocorre quando perdemos algum parente com o qual tivemos elevada estima. Ficamos a todo o momento lembrando dele, sem deixar com que ele, no mundo espiritual, possa continuar sua vida como esprito desencarnado. c) desencarnado para encarnado So os casos mais comuns, onde um Esprito, por motivo de vingana ou por um outro motivo, persegue de maneira insistente o encarnado, procurando prejudic-lo de alguma forma.

    28. Situaes obsessivas d) desencarnado para desencarnado O fato de passarmos para o plano espiritual no nos coloca em situao diferente da que tnhamos quando vivos, assim, por exemplo, duas pessoas que mantiveram relaes de dio continuam, no outro plano, alimentando esse sentimento em verdadeira guerra com o seu inimigo. e) auto-obsesso O encarnado pode, assim, ser perseguido por si mesmo, devido s suas prprias criaes mentais. Por exemplo: cime exagerado, mania de doena, mania de estar sendo perseguido, remorso por algo que tenha feito no passado. f) Obsesso recproca So situaes de perseguio em que dois Espritos nutrem dio um pelo outro ou so escravos das mesmas paixes. Alguns casos podem ser classificados como verdadeira simbiose, onde um se alimenta dos desequilbrios do outro. Pode acontecer entre encarnados e desencarnados.

    29. Forma que os obsessores utilizam para perseguir suas vtimas. Uma das tcnicas mais comuns que os obsessores utilizam a da hipnose, realizada durante o sono. Por esse processo os espritos desencarnados podem at levar uma pessoa a ter comportamento comuns aos animais, o que conhecemos como zoantropia. H um caso narrado na Bblia, em que o rei Nabucodonosor viveu durante sete anos se comportando como um animal, diz o texto: ...ele foi retirado da companhia das pessoas, passou a comer capim como boi e a viver no sereno. Seu cabelo ficou comprido como penas de guia e suas unhas cresceram como garras de aves de rapina. (Daniel 4,30). A determinadas horas da noite, trs quartas partes da populao de cada um dos hemisfrios da Crosta Terrestre se acham nas zonas de contacto conosco, e a maior percentagem desses semi-libertos do corpo, pela influncia natural do sono, permanecem detidos nos crculos de baixa vibrao, qual este em que nos movimentamos provisoriamente. Por aqui, muitas vezes se forjam dolorosos dramas que se desenrolam nos campos da carne.

    30. Forma que os obsessores utilizam para perseguir suas vtimas. ... Andr Luiz afirma que, durante o sono fsico, a mente suscetvel influenciao dos desencarnados, quer sejam evoludos ou no, e que so atrados pela nossa aura. Se nos mostramos inclinados elevao moral, os Espritos Superiores aproveitam o descanso do corpo fsico para nos oferecer ajuda; se trazemos, porm, no halo psquico, sinais de ociosidade ou de inteno maligna, somos procurados por entidades malfazejas que nos envolvem em obsesses viciosas. Colagem de ovides para sugar energia da vtima, o que se convencionou denominar de vampirismo. ... por esse processo, os desencarnados sugam a vitalidade dos encarnados, podendo determinar nos hospedeiros doenas das mais variadas e at mesmo a morte prematura. Alucinaes.

    31. Tratamento da obsesso Kardec: ... no h nenhum procedimento material, sobretudo nenhuma frmula, nenhuma palavra sacramental que tenha o poder de afastar os Espritos obsessores. As imperfeies morais do obsidiado, freqentemente, so um obstculo sua libertao. Tendo em vista que todos os dramas obscuros da obsesso decorrem da mente enferma, preciso que o obsediado renda-se ao bem, com isso, conseguir a modificao do tnus mental do adversrio, que se ver arrastado prpria renovao pelos seus exemplos de compreenso e renncia, humildade e f. Andr Luiz: toda obsesso tem alicerces na reciprocidade. A obsesso, como todas as enfermidades, pode ser curada atravs de tratamentos especializados. Para se tratar essa enfermidade espiritual, so necessrios alguns procedimentos teraputicos:

    32. Tratamento da obsesso 1 Quanto ao encarnado a) Conscientizao Deve-se conscientizar o paciente da situao de enfermo em que se encontra, para que, com sua fora de vontade, possa ajudar-se na cura. Nenhum tratamento surtir efeito se no contar com a vontade de quem precisa dele. b) Reeducao preciso orientar o assistido sobre a necessidade de melhoria de sua conduta na vida diria. Que se esforce para evitar os vcios mais grosseiros e que procure controlar suas ms tendncias. Sem essa mudana de postura e de viso, dificilmente ficar livre das ms influncias, que predispem aos processos obsessivos. Importante lembrar que os bons exemplos vindos de quem ministra a instruo uma das grandes armas na luta contra a obsesso. ... a renovao moral dos pacientes condio fundamental para a melhoria efetiva dessa patologia da alma. c) Evangelizao Enfatizar sempre ao enfermo a necessidade de observar os ensinos morais do Evangelho de Jesus, roteiro seguro para libertao dos males do Esprito. Orientar a necessidade da freqncia regular casa esprita, at que sua enfermidade seja curada ou esteja sob controle. Estimular o hbito da prece, o mais poderoso auxlio no tratamento de obsedados.

    33. Tratamento da obsesso 1 Quanto ao encarnado d) Fluidoterapia Submeter o paciente portador da obsesso a um tratamento fludico-energtico, atravs do passe esprita. So momentos em que as energias perdidas pela ao da enfermidade espiritual, podero ser repostas e o obsediado, ficando livre dos fluidos malsos de que estava impregnado, poder pensar e tomar decises com maior liberdade. e) gua fluidificada De grande importncia no reequilbrio do Ser, considerando que nela so introduzidos fluidos benficos que prestaro sua contribuio. f) Reequilbrio familiar Sempre que possvel, a equipe responsvel pelo tratamento do enfermo dever orientar moralmente sua famlia que, em muitos casos, est envolvida direta ou indiretamente na problemtica obsessiva. Alm disso, o apoio e a compreenso dos familiares no processo de cura desta grave enfermidade espiritual fundamental. g) Tratamento mdico Nos casos em que o processo obsessivo apresentar-se com grave comprometimento psquico, o paciente dever receber assistncia de um profissional habilitado, que lhe despender os cuidados necessrios. importante enfatizar que no podemos interferir nas prescries mdicas, tampouco suspender medicamentos por conta prpria.

    34. Tratamento da obsesso 2 Quanto ao desencarnado a) Intercmbio espiritual Orientar moralmente o Esprito obsessor nas reunies medinicas, evocando-o em mdiuns preparados para esta tarefa, aconselhando-o a seguir outro caminho que no o da vingana, da mentira ou dos prazeres inferiores. Este trabalho de esclarecimento deve ser feito por pessoas com experincia e conhecimento da cincia esprita, a fim de atingir os resultados esperados. b) Ascendncia moral Para se conseguir bons resultados nas tarefas de desobsesso, preciso que a equipe de atendimento tenha ascendncia moral sobre o Esprito obsessor e isso s possvel cultivando uma vida moral sadia. O falar sem exemplificao transforma-se em letra morta. Jesus expulsava os maus Espritos apenas com o uso de sua autoridade moral. Disse que poderamos fazer o mesmo.

    35. Ao dos Espritos nos fenmenos da Natureza

    36. Ao dos Espritos nos fenmenos da Natureza Mt 8, 23-27: E, entrando ele no barco, seus discpulos o seguiram. E eis que se levantou no mar to grande tempestade que o barco era coberto pelas ondas; ele, porm, estava dormindo. Os discpulos, pois, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Salva-nos, Senhor, que estamos perecendo. Ele lhes respondeu: Por que temeis, homens de pouca f? Ento, levantando-se repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se grande bonana. E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem este, que at os ventos e o mar lhe obedecem?

    37. Ao dos Espritos nos fenmenos da Natureza Jo 5,2-4: Ora, em Jerusalm, prximo porta das ovelhas, h um tanque, chamado em hebraico Betesda, o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia grande multido de enfermos, cegos, mancos e ressicados [esperando o movimento da gua.] [Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a gua; ento o primeiro que ali descia, depois do movimento da gua, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.]

    38. Ao dos Espritos nos fenmenos da Natureza 536. So devidos a causas fortuitas, ou, ao contrrio, tm todos um fim providencial, os grandes fenmenos da Natureza, os que se consideram como perturbao dos elementos? Tudo tem uma razo de ser e nada acontece sem a permisso de Deus. a) - Objetivam sempre o homem esses fenmenos? s vezes tm, como imediata razo de ser, o homem. Na maioria dos casos, entretanto, tm por nico motivo o restabelecimento do equilbrio e da harmonia das foras fsicas da Natureza. b) - Concebemos perfeitamente que a vontade de Deus seja a causa primria, nisto como em tudo; porm, sabendo que os Espritos exercem ao sobre a matria e que so os agentes da vontade de Deus, perguntamos se alguns dentre eles no exercero certa influncia sobre os elementos para os agitar, acalmar ou dirigir? Mas evidentemente. Nem poderia ser de outro modo. Deus no exerce ao direta sobre a matria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos.

    39. Ao dos Espritos nos fenmenos da Natureza 537. A mitologia dos antigos se fundava inteiramente em idias espritas, com a nica diferena de que consideravam os Espritos como divindades. Representavam esses deuses ou esses Espritos com atribuies especiais. Assim, uns eram encarregados dos ventos, outros do raio, outros de presidir ao fenmeno da vegetao, etc. Semelhante crena totalmente destituda de fundamento? To pouco destituda de fundamento, que ainda est muito aqum da verdade. a) - Poder ento haver Espritos que habitem o interior da Terra e presidam aos fenmenos geolgicos? Tais Espritos no habitam positivamente a Terra. Presidem aos fenmenos e os dirigem de acordo com as atribuies que tm. Dia vir em que recebereis a explicao de todos esses fenmenos e os compreendereis melhor.

    40. Ao dos Espritos nos fenmenos da Natureza 538. Formam categoria especial no mundo esprita os Espritos que presidem aos fenmenos da Natureza? Sero seres parte, ou Espritos que foram encarnados como ns? Que foram ou que o sero. a) - Pertencem esses Espritos s ordens superiores ou s inferiores da hierarquia esprita? Isso conforme seja mais ou menos material, mais ou menos inteligente o papel que desempenhem. Uns mandam, outros executam. Os que executam coisas materiais so sempre de ordem inferior, assim entre os Espritos, como entre os homens.

    41. Ao dos Espritos nos fenmenos da Natureza 539. A produo de certos fenmenos, das tempestades, por exemplo, obra de um s Esprito, ou muitos se renem, formando grandes massas, para produzi-los? Renem-se em massas inumerveis.

    42. Ao dos Espritos nos fenmenos da Natureza 540. Os Espritos que exercem ao nos fenmenos da Natureza operam com conhecimento de causa, usando do livre-arbtrio, ou por efeito de instintivo ou irrefletido impulso? Uns sim, outros no. Estabeleamos uma comparao. Considera essas mirades de animais que, pouco a pouco, fazem emergir do mar ilhas e arquiplagos. Julgas que no h a um fim providencial e que essa transformao da superfcie do globo no seja necessria harmonia geral? Entretanto, so animais de nfima ordem que executam essas obras, provendo s suas necessidades e sem suspeitarem de que so instrumentos de Deus. Pois bem, do mesmo modo, os Espritos mais atrasados oferecem utilidade ao conjunto. Enquanto se ensaiam para a vida, antes que tenham plena conscincia de seus atos e estejam no gozo pleno do livre-arbtrio, atuam em certos fenmenos, de que inconscientemente se constituem os agentes. Primeiramente, executam. Mais tarde, quando suas inteligncias j houverem alcanado um certo desenvolvimento, ordenaro e dirigiro as coisas do mundo material. Depois, podero dirigir as do mundo moral. assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o tomo primitivo at o arcanjo, que tambm comeou por ser tomo. Admirvel lei de harmonia, que o vosso acanhado esprito ainda no pode apreender em seu conjunto!

    43. Referncia bibliografica O Livro dos Mdiuns, Allan Kardec, IDE, 27 ed., 1993. O Livro dos Espritos, Allan Kardec, IDE, 37 ed., 1987. A Gnese, Allan Kardec, IDE, 4 ed., 1993. A Obsesso e seu Tratamento Esprita, Celso Martins, Edicel, 4 ed., 1987. Sesses Prticas e Doutrinrias do Espiritismo, Aurlio A. Valente, FEB, 6 ed., 1987. Estudando a Mediunidade, Martins Peralva, FEB, 12 ed. 1987. A Obsesso e suas Mscaras, Marlene R. S. Nobre, F, 5 ed. 1998. Estudos Espritas do Evangelho, Therezinha Oliveira, EME, 1 ed. 1997. Possesso Espiritual, Dra. Edith Fiore, Pensamento, 9 ed. 1995. A Bblia Moda da Casa, Paulo Neto, Rede Viso, 1 ed. 2002. Internet: Vrios textos do Grupo Esprita Bezerra de Menezes.

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