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“Implicações Ambientais do Fósforo na Qualidade das Águas Superficiais do Estado de São Paulo”

“Implicações Ambientais do Fósforo na Qualidade das Águas Superficiais do Estado de São Paulo”. José Eduardo Bevilacqua Divisão de Qualidade das Águas Diretoria de Recursos Hídricos e Engenharia Ambiental. O fósforo e a qualidade dos recursos hídricos.

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“Implicações Ambientais do Fósforo na Qualidade das Águas Superficiais do Estado de São Paulo”

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Presentation Transcript


  1. “Implicações Ambientais do Fósforo na Qualidade das Águas Superficiais do Estado de São Paulo” José Eduardo Bevilacqua Divisão de Qualidade das Águas Diretoria de Recursos Hídricos e Engenharia Ambiental

  2. O fósforo e a qualidade dos recursos hídricos - Ação prejudicial – age como nutriente nas águas, fundamental no desenvolvimento acelerado de algas, algumas potencialmente tóxicas aos seres vivos. PADRÃO DE QUALIDADE: 0,025 mg/L classes 1, 2 e 3 (Resolução CONAMA 020/86) • Não existe na legislação padrão de lançamento para fósforo em corpos d’água superficiais.

  3. O fósforo e a qualidade dos recursos hídricos

  4. O fósforo e a qualidade dos recursos hídricos 42% dos corpos d´água estudados mostram comprometimento de seus usos 86% dos corpos d’água estudados mostram comprometimento presente e futuro

  5. Limitação de crescimento de algas em alguns reservatórios de São Paulo Fonte: Cepis - OMS

  6. * Valor natural sem contribuição antrópica

  7. O fósforo e a qualidade dos recursos hídricos • Estado de São Paulo • 645 municípios • Cerca de metade (295) com menos de 10.000 habitantes

  8. Relação entre concentração de Fósforo e populações na Bacia

  9. Relação entre concentração de Fósforo e populações na Bacia

  10. Estimativa de cargas de fósforo oriundas dos detergentes em pó Base de cálculo: consumo per capita Relações de STTP, P e consumo per capita de detergentes em pó: *15,5% de STTP, onde 24,5% deste corresponde a fósforo (COPEBRÁS, 2000) **Consumo estimado no Brasil e na RMSP *** RMSP= população de 19 milhões de habitantes, sendo 80% consumidores de detergentes em pó Conclusão: Na RMSP, a carga de fósforo é estimada em 14,3 t/dia.

  11. Estimativa de cargas de fósforo oriundas dos detergentes em pó Comparação com a dieta humana: *80% População consumidora, 9,0 kg/hab/ano **Fontes: Klotter (1960), Wagner (1967), Burs & Ross (1972), Ambüll (1978), Reinolds (1984), Ydi (2000), Inman et. (2001) United Kingdom (2001). Conclusão: Estima-se que os detergentes em pó incrementam em 63% a carga de fósforo nos esgotos da RMSP. E o STPP representa mais de 50% do fósforo biodisponível nesses esgotos

  12. Estimativa de cargas de fósforo oriundas dos detergentes em pó Base de cálculo: consumo per capita x produção de detergentes x produção de STTP. * ABIPLA, 2002 ** CENSO IBGE, 2000

  13. Estimativa de cargas de fósforo oriundas dos detergentes em pó * Fonte: ABIQUIM, 2000. 79.555 t P/ano STTP 19.491 t P/ano 54,4 t P/dia nos rios e reservatórios brasileiros

  14. Situação do STPP na Europa (EC, 2002)

  15. Deliberações - Estado de São Paulo • Workshop sobre o assunto (CETESB, ABIPLA, Universidades) - 2002 • Câmara Ambiental Indústria Química e Petroquímica - Criação de GT - Proposta de redução dos impactos • Sr. Secretário do Meio Ambiente de São Paulo encaminhou o assunto ao CONAMA, para discussão no âmbito federal

  16. Estimativa de cargas de fósforo oriundas dos detergentes em pó Conclusões: * Como foi demonstrado, o fósforo é uma substância conservativa e que promove a proliferação de algas nos corpos d’água com conseqüências prejudiciais diversas. * Os sistemas de tratamento de esgoto no Brasil são, no máximo, de nível secundário, que remove quantidades mínimas de fósforo ( 30%)

  17. Conclusão final • Dureza das águas brasileiras (<<300 mg/L) não justifica o uso do STPP nos detergentes em pó, com essa finalidade. • O fósforo é um poluente tipicamente associado aos aglomerados urbanos e não se restringe a São Paulo (Ex: Caruarú e outras cidades e capitais brasileiras) • A redução da carga adicional de fósforo é, acima de tudo, medida preventiva em oposição a ação corretiva.

  18. Conclusão final • A linha de decisão quanto à substituição do STPP é suportada na maior parte do mundo (EC, 2002), dados os prejuízos associados. • Não há implantação de sistemas terciários sem a remoção prévia de STPP nas formulações. • Constituir (ou manter) GT para discussão no âmbito federal.

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