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A literatura produzida em Juiz de Fora

A literatura produzida em Juiz de Fora. Poesia em Juiz de Fora, década de 80. Neste trabalho, falaremos sobre a poesia na cidade de Juiz de Fora com foco nos anos 80, que, por muitos, é considerada uma época de bastante vivência cultural da cidade em relação a textos poéticos.

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A literatura produzida em Juiz de Fora

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Presentation Transcript


  1. A literatura produzida em Juiz de Fora

  2. Poesia em Juiz de Fora, década de 80 Neste trabalho, falaremos sobre a poesia na cidade de Juiz de Fora com foco nos anos 80, que, por muitos, é considerada uma época de bastante vivência cultural da cidade em relação a textos poéticos. Aqui, focaremos no folheto Abre alas e na revista D’lira, que continham poemas de vários autores, tanto da cidade e vizinhança como de lugares diversos do Brasil da época.

  3. Entrevista com Júlio Polidoro

  4. Entrevista com Júlio César Polidoro • Como começou o folheto Abre alas e depois a revista D’Lira? O abre alas começou no inicio dos anos 80 quando fazíamos o varal de poesias no calçadão da rua Halfled. Era impresso no antigo DCE (diretório central dos estudantes). • O que significou o folheto e a revista na época em juiz de fora? Foi um período de ebulição cultural de transição do período ditatorial rumo a abertura política. As duas publicações foram ferramentas que congregaram um grupo de agentes culturais primeiramente com poetas e escritores através do folheto abre alas e depois ampliando esse espaço com a colaboração de artistas plásticos, fotógrafos e outros.

  5. Esta junção de esforços permitiu a alguns membros deste grupo construírem e consolidarem carreiras individuais de modo assertivo, com projeção nacional e internacional, como é o caso de Luiz Ruffato, Iacyr Anderson Freitas, Fernando Fabio Fiorezi, Edimilson de Almeida Pereira, José Santos e outros. O que foi a experiência destas publicações para a sua vida? Foi valida em todos os sentidos. Apenas para citar alguns aspectos relevantes, posso mencionar o aprendizado da critica e da autocrítica. Nós nos reunimos periodicamente para avaliar os trabalhos uns dos outros, às vezes de forma até dura, e das inúmeras colaborações que recebíamos pelos correios. Este foi um exercício de disciplina e um aprendizado sem preço.

  6. Há a possibilidade do folheto, ou da revista voltarem a ser publicados? Gosto de pensar que sempre há possibilidade de releitura, de refazimento, mas hoje, certamente, sob outros moldes. O que você acha dos poemas de Edimilson e Iacyr? Quais pontos positivos e negativos? Minha única área de competência (e mesmo assim, no nível modesto) é criar, escrever poesia. Explicando este ponto, não sendo eu um critico literário, o que me atrevo a dizer sobre o trabalho destes amigos é que são dois grandes poetas. Edimilson alem do largo fôlego e amplitude contextual de sua criação poética, é também antropólogo, um pesquisador profundo das suas próprias raízes negras. Já Iacyr, que também embarcou com proveito e qualidade no texto em prosa e no ensaio, é poeta da concisão, herdeiro indiscutível do legado de João Cabral de Melo Neto, aliando à concisão e ao apuro formal e o lirismo e resulta em grande beleza, e toca nossa sensibilidade.

  7. Edmilson de Almeida

  8. Edmilson de Almeida • Nasceu em Juiz de Fora em 1963. É licenciado em Letras e especializado em literatura portuguesa. Professor de literatura na Universidade Federal de Juiz de Fora, é mestre em literatura e em ciência da religião e doutor em comunicação e cultura. Estreou em 1985 e  publicou quase duas dezenas de livros. Sua obra poética foi reunida em quatro volumes em 2003, incluindo: Zé Osório Blues (2002); Lugares Ares (2003); Casa da Palavra (2003); e As Coisas Arcas (2003).  Já foi traduzido para vários idiomas. 

  9. Edmilson de Almeida • Edmilson de Almeida foi muito atuante na década de 80 e tem feito trabalhos de poesia ate hoje. Participou do folheto Abre alas e é muito premiado tanto nacionalmente como internacionalmente. Edmilson tem como característica principal em seus poemas o uso de referências históricas, principalmente a vinda dos negros escravos para o Brasil.

  10. Turmalinas/entre pêssegos/oceanos reclusos na gente. Em casas brancas/as escalas/de nomes/a serem escritos. Nunca se ama/o novo/se a firma está gravada/não em aço temporário mas na indizível/palavra? Os nascentes /estão amados /o destino impresso/nas rodas. Mas sob a herança/gira o vento/renitente. O perdido/tornou-se encanto/os iletrados/se inventam letra os doentes/sua dança. Os que não rezam/se descobrem/tantos. Turmalinas entre/vírgulas ensinam as naves/do canto. Casas e Nomes (Águas de contentas) Edmilson de Almeida

  11. Edmilson de Almeida • No poema Casas e Nomes, o eu lírico fala sobre o tempo, que é fugaz e passageiro, sobre a dificuldade de se aceitar o novo e o presente. Fala também sobre as pessoas e coisas que vem e vão no tempo, que não podem voltar e também sobre a vida que passa com o tempo.

  12. Iacyr Anderson Freitas

  13. Iacyr Anderson Freitas • Iacyr Anderson Freitas é um poeta brasileiro, muito premiado nacionalmente e internacionalmente. Fez parte da geração de poetas do folheto Abre alas e da revista D’lira, sendo que em muitos dos exemplares desses havia poemas dele. Seus poemas tem como marca registrada o caráter político.

  14. Iacyr Anderson Freitas • Um dos principais poetas de sua geração, Iacyr Anderson Freitas , desde a sua estreia com Verso e palavra, de 1982, vem construindo com notável coerência uma obra poética que se traduz por uma tentativa de compreensão em profundidade do mundo, característica comum a quase toda grande poesia.

  15. TeodiceiaIacyr Anderson Freitas Possam saber o que constitui essa indulgência esse asco O que permanece em deus o que nele é transparência e se insurge contra outro deus em si Que ruge

  16. Iacyr Anderson Freitas • No poema “Teodiceia”, o poeta Iacyr Anderson Freitas explora o lado “negro” do ser humano, que cria o chamado “mal”, no poema caracterizado pelo “deus que ruge.” Também podemos notar que no poema o eu lírico sugere que o perdão (indulgência) e o “nojo” (asco) se encontram no mesmo Deus que ruge, ou seja, nós mesmos.

  17. Júlio Polidoro

  18. O sonho, no principio, é descordar de si próprio depois, altera a si e se torna, assim, o que não vemos. Findo, repõe o inicio, para, terminando, recomeçar. Sendo parte do sonho, faço parte da vida. Fluxo paralelo para duas realidades, transcendendo o tudo e o nada e, como energia, me anteponho. A essência dúbia não me perde, permanece; e eu, estando em mim, sinto não me conhecer e me conhecendo, não me contenho. IX- Júlio Polidoro (do livro Treze poemas Essenciais)

  19. Júlio Polidoro • No poema intitulado “IX” do livro Treze poemas Essenciais, o eu lírico fala de sua vida e de seus sonhos, duas realidades diferentes que, segundo ele, lhes pertence. Diz também o eu lírico que estes sonhos lhe permite se conhecer melhor por via desta realidade paralela.

  20. GRUPO: Ananda Camargo Daniela Alves Guilherme Polidoro Pablo Costa Paula Palazzi

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