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Fun es da linguagem

Linguista Roman Jakobson:. Distingue seis componentes essenciais, que podem ser reconhecidos num dilogo.... Que elementos seriam estes?A fala? A lngua?Os interlocutores? O contedo da mensagem? . Veja o exemplo da pgina 6:. No texto de Lus Fernando Verssimo, temos:1- O emissor (ou locuto

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Fun es da linguagem

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Presentation Transcript


    1. Funes da linguagem Linguagem todo sistema de sinais que deem a seres conscientes a possibilidade de terem relaes entre si. (Antenor Nascentes)

    2. Linguista Roman Jakobson: Distingue seis componentes essenciais, que podem ser reconhecidos num dilogo...

    3. Veja o exemplo da pgina 6: No texto de Lus Fernando Verssimo, temos: 1- O emissor (ou locutor) = carcereiro que inicia o dilogo, expondo sua angstia. II- O receptor (ou interlocutor) = preso que participa desse ato de comunicao III- A mensagem (texto) = tudo o que foi dito por eles IV- O cdigo = a lngua portuguesa V- O canal (ou contato) : a lngua oral VI- O referente (ou contexto): o desabafo do carcereiro: o assunto da mensagem.

    9. Texto da propaganda: Pare de dizer quem voc . Mostre. G7100. Voc com liberdade de expresso. Duplo display colorido ? cmera digital para at 260 fotos ? flash embutido ? zoom de at 4X* ? tira at 9 fotos seqenciais ? som plolifnico de 32 poly ? infravermelho ? Java ? MMS** ? discagem por comando de voz ? interface de usurio sonora ? jogos ? GPRS ? WAP. Conhea a nova linha de celulares com tecnologia GSM.

    10. Funo conativa, apelativa: nfase no receptor...

    12. Coloque a mame para pedalar e aproveitar a vida fora de casa. Conhea a linha feminina de bikes Sundown, uma delas vai mexer com a sua me.

    13. Funo conativa, apelativa: nfase no receptor; Predominncia de verbos no modo imperativo; Uso de pronomes na 2 ou 3 pessoa, em concordncia com o pronome de tratamento (voc); Uso de repeties propositais; Ex: Livros de auto-ajuda.

    15. Funo referencial (ou denotativa) Objetiva informar sobre algum aspecto do mundo que nos cerca (fato de qualquer natureza); Melhores exemplos: textos jornalsticos, cientficos e didticos. Linguagem impessoal; Predomnio da 3 pessoa; No h referncia direta ao receptor; No h destaque ao emissor; Linguagem clara, precisa, procurando traduzir a realidade objetivamente;

    16. Funo referencial x funo potica Poema Tirado de uma Notcia de Jornal Joo Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilnia num barraco sem nmero Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Danou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. (Manuel Bandeira)

    17. Presidente dos EUA lana desafio para a criao de jogos para crianas RIO - O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou o lanamento de National STEM Video Game Challenge. O projeto envolve a criao de jogos eletrnicos para o incentivo da cincia, tecnologia, engenharia e matemtica para crianas em idade escolar. http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2010/09/17/presidente-dos-eua-lanca-desafio-para-criacao-de-jogos-para-criancas-917655217.asp

    18. Atividades pginas 9 e 10.

    20. A Odrem das leatrs no aeltra a plaavra! Fonte: CANAL KIDS "De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, no ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etso, a ncia csioa iprotmatne que a piremria e tmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bguana que vco pdoe aidna ler sem porelbma."* E no que a salada de letras faz sentido? Isso acontece porque a gente no l letra por letra, mas a palavra inteira de uma vez. O nosso crebro muito esperto, e consegue corrigir rapidinho o que est errado na palavra, antes que a gente perceba. O trechinho bagunado est circulando pela internet. E faz sentido: nosso crebro tem uns tais de pontos nodais, que prestam ateno s na primeira e na ltima letra. Eles do uma olhadinha no resto e tentam adivinhar, pensando nas palavras que voc j conhece. Se a primeira e a ltima letra estiverem no lugar certinho, o crebro aperta um botozinho de "autoarrumar" e pronto!

    21. Quer ver como funciona? Ento leia: O Joo era um cara meio muaclo**. - O Joo era um cara meio ecxtnciro**. E a, entendeu tudo? A primeira fcil, porque voc conhece bem. A segunda... nem tanto, no ? Seu crebro deve ter ficado meio maluquinho para colocar as letras em ordem, e se voc nunca tinha visto a tal palavra, ele no conseguiu. como montar um quebra-cabea: se voc tem uma idia do que que est montando fica muito mais fcil de encaixar as peas. E sabe o que o mais engraado? As duas palavras querem dizer a mesma coisa! * Traduo do seu crebro: "De acordo com uma pesquisa de uma universidade inglesa, no importa em qual ordem as letras de uma palavra esto, a nica coisa importante que a primeira e a ltima letras estejam no lugar certo. O resto pode ser uma total baguna que voc pode ainda ler sem problema". ** As palavras so maluco e excntrico.

    22. Tropeos (Ivan ngelo) A graa e a lgica de certos enganos da fala O compenetrado pintor de paredes olhou as grandes manchas que se expandiam por todo o teto do banheiro do nosso apartamento, as mais antigas j negras, umas amarronzadas, outras esverdeadas, pediu uma escada, subiu, desceu, subiu, apalpou em vrios pontos e deu seu diagnstico: __No adianta pintar. Aqui tem muita humildade. Levei segundos para compreender que ele queria dizer umidade. E consegui no rir. Durante a conversa, a expresso surgiu outras vezes, no escapara em falha momentnea. H palavras que so armadilhas para os ouvidos, mesmo de pessoas menos humildes. So captadas de uma forma, instalam-se no crebro com seu aparato de sons e sentidos sons parecidos e sentidos inadequados e saltam frescas e absurdas no meio de uma conversa. So enganos do ouvido, mais do que da fala. Como o tropeo de uma pessoa no um erro do caminhar, mas do ver.

    23. Resultam muitas vezes formas hilrias. O zelador do nosso prdio deu esta explicao por no estar o elevador automtico parando em determinados andares: __O computador entrou em pnico. No sei se ele conhece a palavra pane, ele assimilou pnico a coisa que nomeamos a mesma, a comunicao foi feita. Tropeo tambm linguagem. O cheque bancrio frequentemente vtima de um tropico desses. Muita gente diz, no final de uma histria de esperteza ou de desacordo comercial, que mandou assustar um cheque. Pois outro dia encontrei algum que mandou desbronquear o cheque. Linguagens imagino a viagem que a palavra desbloquear fez na cabea da pessoa: a troca do l pelo r, a estranheza que se seguiu, o acrscimo de um n e a, sim, a coisa ficou parecida com alguma coisa, bronca, desbronquear, sem bronca. Muita palavra com status de dicionrio nasceu assim.

    24. J ouvi de um mecnico que o motor do carro estava rastreando, em vez de rateando. Talvez a palavra correta lhe lembrasse rato e a descartara como improvvel. Rastrear parecia ter melhor raiz, traz aquela idia de vai e volta e vacila, como quem segue um rastro... Sabe-se l. H algum tempo, quando eu procurava um lugar pequeno para morar, o zelador mostrou-me um quarto e sala conjugal. Tem lgica, no? Muitos erros so elaboraes. No teriam graa se no tivessem lgica. A personagem Magda, da televiso nasceu deles. Muito antes, nos anos 70, um grupo de jornalistas, escritores e atores criou Pnzio, personagem de mesa de bar que misturava sentidos das palavras pela semelhana de sons. H celebridades da televiso que fazem isso a srio. Na Casa dos Artistas, uma famosa queria pr um clcio no p da mesa. Uma estrela da Rede TV! Falou em instintores de incndio. A mesma disse que certo xampu tinha um Ph.D. neutro.

    25. Estudantes candidatos universidade tambm tropeam nos ouvidos. E no apenas falam, mas registram seus equvocos. Nas provas de avaliao do ensino mdio apareceram coisas como a gravidez do problema, micro-leo-dourado e, esta tima raios ultraviolentos. Crianas cometem coisas tais, para a delcia dos pais. O processo o mesmo: ouvir, reelaborar, inserir em uma lgica prpria e falar. Minha filha pequena dizia gua solitria, em vez de sanitria. A sobrinha de uma amiga que estranhava a irritao mensal da tia habitualmente encantadora, ouviu desta uma explicao que era quase uma desculpa e depois a repassou para a irm menorzinha: __A tia Pat est misturada. (ANGELO, Ivan. Tropeos; a graa e a lgica de certos enganos de fala. Veja, So Paulo, 23 abr. 2003)

    26. Vocabulrio Hilrio: (neologismo) muito engraado. Ph.D.: Indivduo que tem curso de doutorado (grau acadmico). Magda: personagem de programa de televiso famosa por suas tiradas lingsticas, em que se misturavam erros gramaticais e idias absurdas. Seu bordo era Me inclui fora dessa!. Casa dos artistas: Programa de televiso feito para mostrar o cotidiano de homens e mulheres alguns deles, artistas -, que ficam confinados numa mesma casa por nove semanas.

    28. Funo ftica: No h contedo informativo: apenas testam um canal: Ex: Silncio, vamos comear a aula. Ateno! Ol! Como vai? (E no se espera a resposta) Al! Vou passar a ligao!

    30. Funo potica: A mensagem no se identifica com a realidade imediata /No se preocupa com a criao de vnculos com a realidade concreta (fico / verossimilhana); A mensagem cria uma realidade imaginria, no h referncia a referentes reais; Ex: A raposa disse para o corvo... Paralelismos, inverses, repeties, smbolos, metforas... Na linguagem literria: a importncia da forma e do contedo: efeitos fnicos, smbolos...Flores brotavam de suas mozinhas geis... A importncia de conhecer esses recursos poticos para reconhecer a poeticidade. (Figuras de estilo)

    31. Texto: Classificados Poticos. Menino que mora num planeta azul feito a cauda de um cometa quer se corresponder com algum de outra galxia. Neste planeta onde o menino mora as coisas no vo to bem assim: o azul est ficando desbotado e os homens brincam de guerra. s apertar um boto que o planeta Terra vai pelos ares... Ento o menino procura com urgncia algum de outra galxia para trocarem selos, figurinhas e esperanas. Roseana Murray. Classificados poticos. In: Zeneide Silva e Clia Passos. Novo Eu gosto integrado, 4 srie/5 ano. Belo Horizonte: Miguilim, 1985.

    32. Do livro Viva Vaia (1986), de Augusto de Campos:

    33. Luxo-lixo-luxo se no tem lixo no tem luxo no tem lixo precisa de lixo pra ter luxo pra ter lixo tem o luxo pra mais luxo vai mais lixo vai mais lixo pra mais luxo que s cresce quando o lixo cresce mais luxo mais lixo mais luxo do lixo que vem dos que no tem luxo os que tem mandam mais lixo pra misria do lixo do mundo gente-lixo-luxo-lixo para o luxo-gente-lixo. Augusto de Campos (Trem Expresso Leste da CPTM, So Paulo, outubro de 2006)

    34. Desgrafite: Augusto de Campos

    36. FIGURAS DE ESTILO OU (FIGURAS DE LINGUAGEM)

    37. Figura de Estilo ou Figura de Linguagem um recurso lingstico usado para realar uma idia ou emoo. Exemplo: " - Suas mos eram pura seda... " ***Denotao x conotao

    43. Texto I Menina na janela A lua uma gata branca, Mansa, Que descansa entre as nuvens. O sol um leo sedento, Mulambento, Que ruge na minha rua. Eu sou uma menina bela, Na janela, De um olhar sempre procura. (Srgio Caparelli. Restos de arco-ris)

    44. Texto II Sol. [...] Estrela em torno da qual giram a Terra e os outros planetas do sistema solar, e que, comparada a outras, relativamente pequena e de brilho fraco, parecendo maior e mais brilhante por se encontrar mais perto. (Aurlio Sculo XXI)

    49. Acompanhe o trecho da msica "Certas coisas": No existiria som se no Houvesse o silncio No haveria luz se no Fosse a escurido A vida mesmo assim Dia e noite, no e sim Os versos se constroem a partir de oposies, isto , de antteses: som-silncio, luz-escurido, dia-noite, no-sim.

    50. As antteses tambm esto presentes em provrbios, na boca povo: "Quem quer faz, quem no quer manda". Sol e chuva, casamento de viva. A anttese encontrada desde a poesia popular, passando pelos sonetos de Cames, muito frequente na poesia barroca e at chegar nos sonetos de Vinicius de Moraes.

    51. Na poesia popular fcil encontrarmos passagens como esta: Atirei o limo correndo Da Vila-Nova ao cais: Pensei que te esquecia Cada vez me lembras mais...

    56. O poema quase todo composto com antteses. H as seguintes relaes antitticas que se do ao longo dos dois quartetos de dois tercetos, assim: ? riso x pranto; ? calma x vento; ? triste x contente; ? prximo x distante. Os empregos das antteses revelam as mudanas na relao amorosa que se processam de uma forma abrupta e inesperada. H um outro recurso, num belssimo arranjo de antteses, que o poeta utiliza para acentuar o dinamismo que caracteriza o poema: o emprego da forma verbal "Fez-se" e de sua forma contrria "desfez".

    57. O sonho de um cu e de um mar E de uma vida perigosa Trocando o amargo pelo mel E as cinzas pelas rosas Te faz bem tanto quanto mal Faz odiar tanto quanto querer. Estou acordado e todos dormem, todos dormem, todos dormem. (Monte Castelo, Renato Russo)

    59. "Um corao chegando de desejos Latejando,batendo,restrugindo..." (Vicente de Carvalho) " no guardes, que a madura idade te converta essa flor, essa beleza,em terra, em cinzas, em p, em sombra, em nada." (Gregrio de Matos)

    60. 5. PERSONIFICAO A personificao ou prosopeia uma figura de estilo que consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais sentimentos ou aes prprias dos seres humanos. Dizer "est um dia triste" implica a atribuio de um sentimento a uma entidade que, de fato, nunca poder estar triste mas cujas caractersticas (cu nublado, frio, etc) podero conotar tristeza para o ser humano.

    61. "O Gato disse ao Pssaro que tinha uma asa partida. "O Vento suspirou e o Sol tambm." "A Cadeira comeou a gritar com a Mesa." "O morro dos ventos uivantes" "O Sol amanheceu triste e escondido." "A Bomba atmica triste, Coisa mais triste no h Quando cai, cai sem vontade" (Vincius de Morais) "A lua beijava a face do lago adormecido"

    62. Relacione os seguintes enunciados extrados das peas Judas em sbado de Aleluia e O Novio, de Martins Pena, e as figuras de linguagem predominantes em cada trecho. 1-Metfora. 2- Comparao. 3- Anttese. 4- Gradao. 5- Personificao. a- ( ) Faustino: Ento podem chover sobre mim os avisos, como chovia o man no deserto! Faustino: Tuas palavras acenderam em meu peito uma paixo vulcnico-piramidal e delirante. H um momento que nasceu, mas j est grande como o universo. Capito: Enquanto eu for capito da Guarda Nacional e o Governo tiver confiana em mim, hei de sustentar-te como uma princesa. O meu amor por ela foi-se, voou, extinguiu-se como um foguete de lgrimas!

    63. b- ( ) Ambrsio: A mocidade inexperiente, no sabe o que lhe convm. Meninos: Apareceu a Aleluia! Vamos ao Judas!... Carlos: O respeito e a modstia prendem muitas lnguas, mas l vem um dia que a voz da razo se faz ouvir, e tanto mais forte quanto mais comprimida. c- ( ) Antnio: O senhor um mariola! (Mariola um doce tradicional brasileiro, feito com banana ou goiaba seca). Faustino: Tuas palavras acenderam em meu peito uma paixo vulcnico-piramidal e delirante. Ambrsio: O mundo um plago de enganos e traies, um escolho em que naufragam as felicidades e as doces iluses da vida... E o convento porto de salvao e ventura, nico abrigo da inocncia e da verdadeira felicidade... d- ( ) Maricota: Sim! Agarra-te bem costura; vive sempre como vives, que hs de morrer solteira. Faustino: Isto o tormento da minha vida, companheiro da minha morte! Carlos: Em breve matam-lhe a inteligncia e fazem do homem pensante mquina estpida, e assim se gasta uma vida?

    64. e- ( ) Isto o tormento da minha vida, companheiro da minha morte! Cosido na mortalha, pregado no caixo, enterrado na catacumba, fechado na caixinha dos ossos no dia de finados ouvirei ainda essa voz, mas ento ser furibunda, pavorosa e cadavrica, repetir: Maricota no te ama! (Engrossa a voz para dizer estas palavras) E serei o defunto o mais desgraado! No te comovem estas pinturas? No se te arrepiam as carnes? Faustino: Bravssimo! Ditoso par! Amorosos pombinhos! [...] Menina, aqui tem o noivo que eu lhe destino: velho, baboso, rabugento e usurrio nada lhe falta para sua felicidade. (usurrio: que ou quem empresta dinheiro com usura; agiota; avarento).

    65. 6. Metonmia a substituio de um termo por outro, baseando-se numa estreita ligao de sentido entre eles. Assim podemos citar tambm como exemplos: "Todo o Brasil vai torcer pela seleo na copa do mundo" (todo Brasil refere-se ao povo brasileiro), "O careca no veio ao trabalho hoje" (uma caracterstica fsica substitui uma pessoa), "Vamos tomar uma coca? " (uma marca substitui um produto), "O Cear disse que seu filho nasceu" (o lugar substitui a pessoa), etc.

    66. " - Estou lendo Jorge Amado " - Nessa frase bvio que o narrador no pode estar lendo Jorge Amado (pessoa), mas sim textos de Jorge Amado. Essa figura de estilo consiste na substituio de um termo ( lendo Jorge Amado) por outro ( Um livro de Jorge Amado). Esse tipo de figura de linguagem recebe o nome de metonmia.

    67. 7. Catacrese Aparece quando, por falta de um termo prprio, usamos um termo figurado. um tipo de metfora. Veja: "Sentou no brao do sof, "Tempere com um dente de alho.", "A asa da xcara est quebrada. "A perna da mesa est quebrada."

    68. 8. Eufemismo o emprego de uma expresso suave e polida no lugar de uma outra considerada grosseira ou pouco polida. Veja alguns exemplos de eufemismo: "Vestir um terno de madeira.; "Ele faltou com a verdade.; "Passar desta para melhor; "Jos entregou a alma Deus".

    69. 9. Hiprbole Hiprbole - o exagero intencional de uma expresso para reforar um pensamento. Exemplo: "Estou morrendo de rir". ou "J lhe avisei mil vezes".

    70. 10. Ironia Ironia - Acontece justamente quando voc atribui um valor depreciativo ou sarcstico a palavras ou expresses, permitindo um entendimento contrrio ao que foi dito ou escrito. Exemplo: Num dilogo entre duas pessoas (marido e mulher ) eles esto discutindo e em dado momento o marido diz: "Mas voc hoje est insuportvel, hein?" ao que a mulher responde: "No diga, meu amor!". Nesse contexto as palavras meu amor, querem dizer exatamente o contrrio do que simbolizam.

    71. Frases retiradas do livro Ironia, compiladas por Jos Francisco de Lara: Antes de pedir dinheiro emprestado a um amigo, decida de qual dos dois voc precisa mais. Mostre-me uma mulher que quer ser magra apenas por razes de sade e eu lhe mostro um homem que l Playboy apenas pelas entrevistas. Quando um homem e uma mulher se casam, tornam-se um s. A primeira dificuldade decidir qual deles. Sabe por que a Psicanlise mais rpida pros homens do que para as mulheres? Porque, quando dizem para eles voltarem infncia, eles j esto l.

    72. Frases retiradas do livro Ironia, compiladas por Jos Francisco de Lara: Terceira idade aquela em que a gente bota os culos para ouvir o rdio. (Simo) Os polticos so como fraldas. Devem ser trocados constantemente. E pela mesma razo. No faa na vida pblica aquilo que voc faz na privada. H duas espcies de patifes: os que admitem ser e ns. (Millr) melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que voc um idiota do que falar e acabar com a dvida. (Lincoln)

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