1 / 36

Açúcar

Instituto de Economia - UFRJ Disciplina: Formação Econômica do Brasil. Brasil Colônia. Açúcar. Profas. Elisa Müller, Leonarda Musumeci e Valéria da Vinha. Barreiras iniciais à produção do açúcar.

donal
Télécharger la présentation

Açúcar

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Instituto de Economia - UFRJ Disciplina: Formação Econômica do Brasil Brasil Colônia Açúcar Profas. Elisa Müller, Leonarda Musumeci e Valéria da Vinha

  2. Barreirasiniciais à produção do açúcar Nenhumproduto agrícola era comercializado em larga escala na Europa devidoàsdificuldades de armazenamento e transporte que elevavam o custo Não haviafornecimento regular em grande volume de mão-de-obra (escravaouimigrante) O carátermanufatureiroexigiria a constituição de um segmento de produção de maquinaria (inversão de tecnologia) Faltava capital para montar o empreendimento Inexistência de mercado consumidor

  3. Fatores de êxito (Celso Furtado) Conhecimento da produção nas ilhas do Atlântico (Portugal desenvolveu uma indústria de equipamentos para engenhos p/ contornar as rígidas proibições de exportação de equipamentos impostas pelos italianos) Parceria com os holandeses, que refinavam, faziam a distribuição, e financiavam os donos de engenho (equipamentos e escravos); portanto, auferiam os maiores lucros Disponibilidade da mão-de-obra escrava (que dependia do tráfico negreiro)

  4. http://www.mre.gov.br

  5. http://www.mre.gov.br

  6. Produção estimada de açúcar do Brasil - 1570/1710 Fonte: Mircea Buescu, Evolução econômica do Brasil. Rio de Janeiro, APEC, 1974. Obs: 1 arroba = 15 kgs / 1000 arrobas = 15.000 kgs ou 15 toneladas

  7. O engenho Ilustração de Benício http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo01/lav_acucareira.html#imagem3-14-amp.html

  8. Engenho grande: cerca de 200 escravos e 20 “assalariados” (feitores, artesãos do açúcar, caixeiros e capelão) Médio: 60 a 80 escravos e 15 a 20 assalariados Pequeno: ± 20 escravos e 5 a 6 assalariados

  9. Lavradores de cana: brancos, proprietários • de escravos (até 25) • Com terras próprias: pagamento de metade do • açúcar ao sr. de engenho pela moagem e • fabricação • Sem terras próprias:pagamento de 1/3 a • 1/4 pelo arrendamento, mais 50% da sua • parte pela moagem e fabricação • No total: 50 a 84% do açúcar dos lavradores • ficavam para o sr. de engenho

  10. Processo de produção

  11. Desmatamento e limpeza do terreno Rugendas, Desmatamento de uma floresta http://www.nascente.com.br/rugendas/r086.html

  12. A cana Plantio: época das chuvas (fevereiro-março) 1ª colheita:18 meses após o plantio Novas colheitas: a cada 8-9 meses, durante 3-4 anos, sem replantio Duração da colheita:8 meses (julho a fevereiro)

  13. Corte http://www.plantationadventure.com/tours_lauraoak.htm

  14. O corte Duplas mistas de escravos: homem corta, mulher arma os feixes 1 feixe = 12 canas Produção diária do escravo: 7 mãos de 10 feixes por dedo = 350 feixes = 4.200 canas

  15. Transporte da cana para o engenho Simon de Vries - Produção de açúcar no Brasil, 1682 http://hitchcock.itc.virginia.edu/SlaveTrade/collection/large/NW0063.JPG

  16. 1 Tarefa = 24 carros, com cerca de 150 feixes cada = ± 43.200 canas Capacidade de moagem diária de um grande engenho

  17. A fabricação do açúcar Tecnologia de fabricação só muda no século XIX, com a máquina a vapor e o uso do bagaço da cana como combustível

  18. Moagem http://www.copersucar.com.br

  19. Moenda de entrosas Moenda vertical de 3 rolos (“palitos”) menores e mais leves; rolo central recebe a energia e transmite aos laterais (transmissão + prensagem), dispensando a prensagem p/ o esmagamento (gangorras). Alimentada pela parte dianteira e realimentada pela traseira, já que são 3 cilindros. A moenda de entrosas favorece a disseminação dos “trapiches”, de custos mais baixos, aumentando o número de moedores que ganham privilégios régios, como a isenção de impostos. Em 1614, a Coroa Portuguesa proíbe o registro dos trapiches como engenhos, bem como a isenção de impostos aos engenhos de tração animal.

  20. Fazendas obrigadas Obrigatoriedade de plantar açúcar para enfrentar a diminuição da produção e reduzir a concorrência entre os engenhos 1660 – Coroa proíbe a construção de novos engenhos => acirramento conflito lavradores x senhores de engenho

  21. Engenho real (ilustração) http://www.geocities.com/athens/pantheon/2111/nassau.htm

  22. Moenda e fornalha Simon de Vries, Produção de açúcar no Brasil, 1682 http://hitchcock.itc.virginia.edu/SlaveTrade/collection/large/NW0063.JPG

  23. Sincronização: Moagem Caldeira Cana colhida • Madeira de lei • Serraria • Serviços de manutenção • 7 a 8 escravos e escravas na moagem • Feitor da moenda http://www.ceha-madeira.net

  24. Fervura, purificação e condensação do caldo http://www.ars.com.br/projetos/ibrasil/1997/txtref/botada.htm http://www.ceha-madeira.net

  25. Cerca de 15 escravos se revezavam, por turnos, nas caldeiras de um engenho real • Mestre do açúcar e contramestre, ou “banqueiro” : • garantem ponto certo de cozimento e • fluxo adequado nas caldeiras • vigiam de perto os escravos para evitar • sabotagens

  26. Subprodutos (da espuma): garapa e rapadura alimento dos escravos e “moeda” para adquirir outros alimentos

  27. Engenhos reais geralmente têm 6 • fornalhas • Nelas trabalham escravos acusados de • crimes, presos por grossas correntes • de ferro • Fornalha e caldeiras funcionam 7 a 8 • meses por ano, ininterruptamente, 18 • a 20 horas por dia, exceto domingos e • dias santos

  28. Um engenho grande pode purgar 2.000 formas ao mesmo tempo, ocupando 4 escravas • Mestre purgador supervisiona o processo • Atividades subsidiárias: • Coleta e preparação do barro • Fabricação das formas

  29. Branco Mascavo Depois 40 dias de purga, obtém-se o pão de açúcar www.multirio.rj.gov.br/historia/ modulo01/eng_colonial.html http://www.saveurs.sympatico.ca/portugal/madere/sucre.htm

  30. Daí o nome...

  31. Mel e remel: Nova purga: açúcar “batido”, de pior qualidade ou aguardente http://www.ars.com.br/projetos/ibrasil/1997/txtref/botada.htm

  32. Qualidades de açúcar, com preços diferenciados: 1ª purga (80% do total): “açúcar macho” (70% branco e 30% mascavo) 2ª ou 3ª purga: “açúcar batido” (branco e mascavo)

  33. http://www.ceha-madeira.net Em média, 1 caixa continha 35 arrobas, ou cerca de ½ tonelada Marcas: peso, tipo, engenho de origem e comerciante, lavrador ou senhor de engenho em nome de quem o açúcar é embarcado Escravos e caixeiro

  34. Encaixotamento e pesagem Victor Frond (fotografia litografada) Rio de Janeiro, meados do séc. XIX www.liphis.com/imgescravo/files/frond06.jpg

  35. Transporte: Em carro de boi até o porto fluvial do engenho e por barco até o porto marítimo Pagamentos: Frete fluvial, taxa mensal de armazenamento no porto, taxa de embarque na nau e comissão do comerciante responsável

  36. Embarque Frans Post, Maurisstad (Pernambuco), séc. XVII http://www.longoalcance.com.br/brecife/banco1.htm

More Related