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Serpentes. 2.900 espcies10cm at 10m de comprimentoGrupo monofilticoHistrico evolutivo controversoReduo de PatasEstrutura dos olhos diferente dos lagartos. Serpentes. Caractersticas geraisNumerosos caracteres derivados, mas que tambm ocorrem em outros grupos ? convergncias quanto pe
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1. RpteisProf. Thales Francisco Sousa Sampaio Alves-dos-SantosAula 4. Squamata - Serpentes
2. Serpentes 2.900 espcies
10cm at 10m de comprimento
Grupo monofiltico
Histrico evolutivo controverso
Reduo de Patas
Estrutura dos olhos diferente dos lagartos
3. Serpentes Caractersticas gerais
Numerosos caracteres derivados, mas que tambm ocorrem em outros grupos ? convergncias quanto perda e reduo de membros
Pulmo esquerdo reduzido
Quando h autotomia, intervertebral (pseudautotomia)
4. Serpentes Caractersticas gerais
Perda de ossos do crnio ou elementos hiides ? lacrimal, jugal, epi-pterigide, esquamosal
Mandbula composta pelo dentrio e fuso do articular e pr-articular
120 ou mais vrtebras pr-cloacais
Ausncia de msculos no corpo ciliar do olho ? modo nico de acomodao
5. Serpentes Caractersticas gerais
Muitas comparaes, como o modo de alimentao, so feitas entre serpentes muito derivadas e lagartos relativamente generalizados
Na realidade, serpentes basais so mais similares aos lagartos
Crnio cintico ? perda de ambos os arcos temporais; o quadrado se liga ao crnio pelo supratemporal
6. Serpentes Caractersticas gerais
Crebro enclausurado em um caixa rgida, formada por extenses dos frontais e parietal
Ovparas ou vivparas
Determinao do sexo geneticamente
Dimorfismo sexual geralmente mais sutil
Propores e morfologia ? refletem o habitat
7. Serpentes Arbreas
Pouca massa corporal
Corpo comprimido
Cauda relativamente longa, freqentemente prensil
Olho relativamente grande
Fileira de escamas vertebrais mais larga
Centro de gravidade posterior
Aquticas
Deslocamento dorsal e terminal de olhos e narinas
Narinas com vlvulas Fossoriais
Corpo curto
Cabea pouco larga
Boca inferior
Escamas reduzidas na cabea e corpo
Olho pequeno
Reforos cranianos
Focinho estreito e/ou pontudo
Escamas muito lisas
Criptozicas (serrapilheira)
Tamanho reduzido
8. Serpentes Dentio
Dentes tpicos ? longos, finos, levemente curvados
Implantao pleurodonte modificada ? cada dente em um alvolo raso
Podem estar presentes na pr-maxila, maxila, palatinos, pterigides e dentrio; o nmero de dentes varia
Colubroidea ? evoluo de vrias formas de heterodontia; presena de presas com fendas ou ocas
9. Serpentes Dentio
Padres gerais
glifo ? dentio maxilar homodonte
Opistglifo ? o par posterior nas maxilas maior
Proterglifo ? maxilas relativamente longas, com presas ocas na extremidade anterior (no-erteis)
Solenglifa ? maxilas reduzidas, apenas com presas ocas, erteis pela rotao da maxila no pr-frontal
10. Serpentes Dentio
Viperidae e Elapidae
Presas anteriores possuem um canal de veneno, um tubo oco separado da cavidade da polpa
Homlogas s presas posteriores de Colubridae
No se desenvolvem por fechamento de uma fenda, mas por alongamento de uma estrutura tubular
11. Serpentes Venenos
Colubroidea ? glndulas de veneno associadas s presas
Toxinas ? protenas que variam de pequenos peptdeos a enzimas complexas, alm de protenas no-enzimticas com altos pesos moleculares
Hemorraginas, hemolisinas, miotoxinas, neurotoxinas
Acredita-se que evoluram de enzimas digestivas, por duplicao e divergncia gentica
12. Serpentes Sistemas sensoriais
Olfato e viso bem desenvolvidos
Ausncia de ouvidos externo e mdio ? captam som transmitido pelo ar e pelo substrato
Olfato ? forrageamento e comunicao intraespecfica
Feromnios produzidos na pele e provavelmente em glndulas de odor na cauda
Viso ? importante no forrageamento e defesa (exceto formas fossoriais, de olhos reduzidos)
Acomodao visual por movimentao do cristalino em relao retina
Outros tetrpodes: por modificao da curvatura do cristalino
Perderam e depois ganharam olhos
13. Serpentes Sistemas sensoriais
Receptores de luz infravermelha ? fossetas loreais (labiais em Boidae)
Membrana fina e inervada, esticada sobre uma cavidade
Imagens visuais e infravermelhas superpostas
14. Locomoo Rastejar
Centenas de vrtebras
Cadeias de msculos multissegmentados
Ondulao lateral
15. Locomoo Empurro de lado
16. Locomoo Concertina
17. Locomoo Alas Laterais
18. Locomoo Retilnea
19. Locomoo Nadar por
ondulao
20. Locomoo Planar
21. Locomoo Planar
22. Comunicao Informao quimiossensorial ? encontro de presas, comunicao intraespecfica
Lnguas funcionam somente como rgos quimiossensoriais ? rgo vomeronasal
Utilizao tambm de sinais tteis
Uso limitado de sinais visuais
Ausncia de aberturas auditivas externas ? ausncia de sinais acsticos
Machos no produzem sinais para atrair fmeas
Seguem rastros de feromnios das fmeas (molculas no-volteis)
Estruturalmente diferentes daqueles de machos
Discriminao especfica
23. Comunicao Crte
Quimiossensorial ? estimulao ttil
Espores de Boidae
Alguns machos produzem um tampo copulatrio ? evitar a competio de esperma
Mecnico ou feromnio que inibe outros machos
Interaes agressivas
Sinais qumicos ? algum papel
Machos no defendem territrios ? ocorrem na presena de uma fmea
Lutas ? enrolam-se um no outro; mordidas so raras
24. Diversidade Anomalepididae e Typhlopidae
Maxilas com dentes, presas ao crnio por articulaes mveis
Dentrio raramente possui mais do que 1 dente
Pr-maxila sem dentes, firmemente articulada com o focinho
Anomalepididae ? sem vestgios da pelve; pr-frontais se estendem posteriormente, sobre as rbitas
Anomalepididae ? 4 gneros, ca. 15 espcies. Amricas do Sul e Central
Typhlopidae ? todos ovparos, mas a reteno comum; alimentam-se de ovos, larvas e pupas de cupins e formigas
Typhlopidae ? 6 gneros, ca. 200 espcies. Cosmopolita.
25. Diversidade Anomalepididae
Typhlopidae
26. Diversidade Leptotyphlopidae
Crnio e maxila imveis
Dentes presentes apenas no dentrio
Atingem at 30 cm de comprimento; maioria com 10 cm
Ovparos; ovos alongados unidos em uma fileira
Geralmente se enterram
Leptotyphlops dulcis ? populaes densas e estveis encontradas em ninhos de corujas
Alimentam-se de artrpodes
2 gneros, ca. 90 espcies. Amricas, frica e sia.
27. Diversidade Anomochilidae
2 espcies, cada uma conhecida por 3 espcimes
Menores do que 400 mm
Malsia, Borno e Sumatra
28. Diversidade Aniliidae
Monotpica: Anilius scytale
Cerca de 1 m de comprimento
Vivpara
Olhos pequenos, localizados sob um grande escudo ceflico
Se enterra
Pode ser diurna ou noturna
Alimenta-se de vertebrados alongados, como ceclias, anfisbenas, enguias e serpentes
Bacia Amaznica e regio das Guianas
29. Diversidade Uropeltidae
Uropeltinae
Grupo fossorial altamente especializado
At 800 mm de comprimento
Vivparos
Se alimentam primariamente de minhocas
Cabeas cnicas e estreitas, com uma quilha
Caudas obtusas
Musculatura anterior com grande suprimento de mioglobina, enzimas catalticas e mitocndrias
Coluna vertebral, msculos esquelticos e vsceras se movem independentemente da pele
Cylindrophis ? de fossoriais a terrestres; at 700 mm; vivparas; se alimentam de presas alongadas como enguias, ceclias e serpentes
9 gneros, ca. 55 espcies. Sudeste da sia e Oceania.
30. Diversidade Uropeltidae
31. Diversidade Xenopeltidae e Loxocemidae
Xenopeltidae ? fossoriais e noturnos; habitam florestas tropicais midas; 1 m de comprimento; escamas ventrais um pouco reduzidas; sem vestgios de pelve; ovparos; se alimentam de lagartos, anuros e roedores
1 gnero, 2 espcies. Sudeste da sia e Oceania.
Loxocemidae ? monoespecfica: Loxocemus bicolor; habita florestas tropicais secas; focinho um pouco pontudo; , pelo menos, parcialmente fossorial; ca. 1,3 m de comprimento; ovpara; se alimenta de roedores e ovos de rpteis; Mxico e Amrica Central.
32. Diversidade Boidae
Boas e ptons; inclui as maiores serpentes viventes, mas vrias espcies so pequenas
Ocorrem em florestas midas, secas, de conferas ou de montanhas e desertos arenosos ou rochosos
Hbitos terrestres, arbreos, aquticos e semifossoriais
Dietas extremamente variadas
Fossetas labiais
Pythoninae ? ovparos; fmeas constroem ninhos de folhas ou desovam em buracos no cho; se enrolam nos ovos e os incubam com contraes musculares
Boinae e Erycinae ? vivparos
Eunectes murinus ? anacondas; predadoras de espreita, se alimentam de peixes, anfbios, tartarugas, jacars, aves e mamferos grandes (pacas, capivaras, veados)
Ca. 20 gneros, 74 espcies. Cosmopolitas.
33. Diversidade Boidae
34. Diversidade Xenophidiidae
Duas espcies, cada uma conhecida por um espcime
Noturnas e inconspcuas
Florestas tropicais
Menores do que 350 mm de comprimento
Dentio e contedo estomacal ? alimentao de lagartos
Borno e Malsia
35. Diversidade Tropidophiidae
Pulmo esquerdo substancialmente reduzido ou ausente
Presena de vestgios da cintura plvica em quase todas as espcies
Tropidophis ? pequenos (34 cm a 1 m); noturnos, terrestres ou arbreos; habitats arbustivos xricos a florestas tropicais midas; alimentam-se de anuros e lagartos, e uma espcie maior, de aves e roedores
Postura defensiva em vrias
espcies ? hemorragias
espontneas dos olhos e boca
Trachyboa boulengeri ? vivpara
e piscvora
2 gneros, 31 espcies.
Amricas do Sul e Central.
36. Diversidade Bolyeriidae
Ausncia de vestgios dos membros posteriores ou da cintura plvica
Pulmo esquerdo bastante reduzido
Possuem hipapfises nas vrtebras posteriores do tronco
Possuem ossos maxilares divididos ? auxiliaria na captura de lagartos
2 espcies: Bolyeria multocarinata e Casarea dussumieri. Round Island (no Oceano ndico)
37. Diversidade Acrochordidae
Aquticas, quase incapazes de movimento em terra
Escamas pequenas e fortemente quilhadas
Pele solta e larga
Escamas ventrais pouco alargadas
Cauda levemente comprimida
Baixas taxas metablicas
Alimentam-se de peixes e crustceos
Noturnas e vivparas
Acrochordus arafurae ? primariamente dulccola, pode entrar em esturios e no oceano aberto
Acrochordus granulatus ? primariamente marinha e de esturios
1 gnero, 3 espcies. Sudeste da sia e Oceania.
38. Diversidade Acrochordidae
39. Diversidade Viperidae
Vboras
Terrestres ou arbreas
Habitats variam de florestas midas a desertos e montanhas altas
Ovparas ou vivparas
Pupilas verticais e pequenas escamas ou placas fragmentadas na cabea (exceto Causus)
Maioria das espcies pequenas e dos juvenis das grandes se alimenta de lagartos ou anfbios; espcies grandes predam mamferos
Dietas podem ser extremamente variveis
Entre 20 e 27 gneros, ca. 228 espcies. Cosmopolitas.
40. Diversidade Viperidae
Crotalinae
Forame sensvel ao calor na cabea
Cascavis ? ponta da cauda modificada em um chocalho, composto por segmentos de queratina
Vibrao da cauda faz com que os segmentos se esfreguem uns nos outros, produzindo som, uma defesa a predadores
Quase todos vivparos
Lachesis ? maiores crotalneos do Novo Mundo, com mais de 3,5 m; ovparos
Viperinae
Ausncia de fossetas loreais
Maiores incluem Bitis (1,5 m) e Daboia russelii (1,7 m)
Oviparidade e viviparidade
41. Diversidade Viperidae
42. Diversidade Elapidae
Najas, mambas, corais verdadeiras
Todas venenosas
Dentio proterglifa e maxila longa, relativamente sem rotao, e podem possuir dentes posteriores s presas
Terrestres ou criptozicas, arboreais, aquticas, semifossoriais ou marinhas
Habitats variam de desertos extremamente ridos a florestas tropicais midas
Dietas extremamente variveis
Grande variao de tamanho (50 cm a mais de 5 m)
Muitas esto entre as serpentes mais perigosas ? grande tamanho, natureza ativa e venenos potentes
Ovparas ou vivparas
43. Diversidade Elapidae
Capuz das najas ? abertura de costelas alongadas na regio do pescoo
Cuspe? ? abertura do canal do veneno das presas aponta para a frente, ao invs de para baixo
Muitas espcies de corais so mimetizadas por colubrdeos no-venenosos
Ca. 70 espcies com especializaes marinhas ? glndula de sal ao redor da bainha da lngua
Grupo Laticauda ? nadadeira caudal pouco desenvolvida; passam bastante tempo em terra
Grupo Hydrophis ? vivparas; escamas ventrais reduzidas, corpo comprimido lateralmente, nadadeira caudal apoiada por espinhos neurais e hemapfises expandidos e alongados, narinas dorsais e com vlvulas
Ca. 62 gneros, 300 espcies. Cosmopolitas
44. Diversidade Elapidae
45. Diversidade Elapidae
46. Diversidade Atractaspididae
Pequenas a mdias (ca. 1 m)
Maxilar extremamente reduzido, com uma enorme presa oca; possui uma articulao complexa com o pr-frontal e pode ficar ereta ? rotao lateral (e no posterior-anterior); a ponta da presa voltada posteriormente
Alimentam-se de pequenos mamferos, aves no ninho, lagartos e serpentes
Primariamente noturnas; ovparas
1 gnero, ca. 18 espcies. frica e Oriente Mdio.
47. Diversidade Colubridae: Natricinae
Pequenos a moderadamente grandes
Terrestres, aquticos (quase exclusivamente dulccolas) ou semifossoriais
Vivparos ou ovparos
Dietas variadas: minhocas e lesmas, peixes e anfbios, crustceos
40 gneros, 210 espcies. Amricas Central e do Norte, frica, Europa, sia, Oceania.
48. Diversidade Colubridae: Colubrinae
Ocorrem em diversos habitats (exceto fossoriais e marinhos), maioria terrestre ou arbrea
Grande variao de tamanho (20 cm a mais de 3 m)
Dietas variam de generalistas a especialistas
Mais de 150 gneros, 700 espcies. Cosmopolitas.
49. Diversidade Colubridae: Xenodontinae
Mdios (0,5 m) a grandes (1,3 m)
Terrestres, de florestas tropicais midas e secas e habitats abertos; poucas espcies fossoriais, aquticas ou arbreas
Dietas diversas ? lagartos, anuros, serpentes, mamferos; raramente invertebrados
Primariamente ovparos
Ca. 65 gneros, mais de 300 espcies. Amricas Central e do Sul.
50. Diversidade Colubridae: Dipsadinae
Serpentes predominantes nos ecossistemas da Amrica Central
Maioria pequena (menos de 70 cm)
Fossoriais, de serrapilheira e arbreas
Dietas diversas ? maioria se alimenta de invertebrados
Quase todas ovparas
Ca. 25 gneros, mais de 250 espcies. Amricas.
51. Diversidade Colubridae: Homalopsinae
Dulccolas, marinhas ou de esturios
Narinas podem ser fechadas por uma combinao de msculos e tecido cavernoso da cmara nasal
Glote pode ser ligada s coanas ? respirao apenas com as narinas fora dgua
Vivparas
Opistglifas, se alimentam de vertebrados e invertebrados
11 gneros, ca. 33 espcies. sia e Oceania.
52. Diversidade Colubridae: Pareatinae
Noturnas
Ovparas
Alimentam-se de gastrpodes
Terrestres ou arbreas
2 gneros, ca. 20 espcies. sia.
53. Diversidade Colubridae: Aparallactinae
Pequenas (maioria com menos de 1 m)
Ativas noite
Maioria inconspcua, muitas fossoriais
Dieta composta primariamente de vertebrados alongados, como serpentes, lagartos, ceclias e anfisbenas
Aparallactus ? se alimentam de centopias
12 gneros, ca. 45 espcies. frica e Oriente Mdio.