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O APAGÃO LOGÍSTICO

O APAGÃO LOGÍSTICO. ELE VIRÁ OU JÁ CHEGOU ?. GELPE – GRUPO DE ESTUDOS EM LOGÍSTICA EM PERNAMBUCO. Economia brasileira. não há nenhum motivo para ufanismo. a economia é fria. o PIB brasileiro , com a revisão das contas nacionais pelo IBGE , está em US$ 1,066 trilhão .

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O APAGÃO LOGÍSTICO

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  1. O APAGÃO LOGÍSTICO ELE VIRÁ OU JÁ CHEGOU ? GELPE – GRUPO DE ESTUDOS EM LOGÍSTICA EM PERNAMBUCO

  2. Economia brasileira • não há nenhum motivo para ufanismo. • a economia é fria. • o PIB brasileiro, com a revisão das contas nacionais pelo IBGE, está em US$ 1,066 trilhão. • cifra equivalente a R$ 2.322 trilhões, convertidos à cotação média de R$ 2,1771 por US$ em 2006. • é a décima economia do mundo. FONTE: GAZETA MERCANTIL – MAR 2007 MARCILIO CUNHA

  3. ALGUNS SINAIS : • as empresas brasileiras gastam 56% a mais que as norte-americanas para fazer com que a produção alcance o destino final. • a indústria brasileira tem estoques mais de 20 dias superiores aos das empresas americanas por conta das incertezas e atrasos na movimentação das mercadorias. • no Brasil, por esta pesquisa, o custo logístico equivale a 12,8% do PIB. • nos Estados Unidos, obedecidos os mesmos padrões, este custo é de 8,1% do PIB. MARCILIO CUNHA FONTE: CENTRO DE ESTUDO EM LOGÍSTICA – UFRJ / JUL 2006

  4. ALGUNS SINAIS : • além dessa diferença percentual sobre o PIB, o mais grave, é que os gargalos ainda não revelaram todo o seu potencial de prejuízo. • o perigo maior, se encontra na taxa do PIB brasileiro, que está com crescimento abaixo da média dos outros países emergentes. • a produtividade dos transportes brasileiros é apenas 22% a dos Estados Unidos. FONTE: CENTRO DE ESTUDO EM LOGÍSTICA- UFRJ MAI 2006 MARCILIO CUNHA

  5. PRINCIPAIS GARGALOS DA INFRA-ESTRUTURA: • transporte e logística são os principais gargalos. • neles, os investimentos são especialmente urgentes. • o setor elétrico é o segundo no ranking dos obstáculos para desenvolvimento. • a urgência nos cuidados logísticos está no setor de transporte. MARCILIO CUNHA

  6. PRINCIPAIS GARGALOS DA INFRA-ESTRUTURA: • calcula-se que US$ 2,5 bilhões por ano sejam perdidos no agronegócio brasileiro por conta da deficência no transporte. • a Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico - CIDE sobre combustível, criada em 2001 com o propósito de melhorar os transportes públicos nacionais, não vem sendo utilizado devidamente. • foram arrecadados R$ 30 bilhões em recursos, mas apenas foram usados 30% para a área de transportes e nada melhorou. MARCILIO CUNHA FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA –ABDIB – MAI 2006

  7. Logística dos transportes ( cenários para o ano 2010 ) FONTE: PLANET-UFRJ e SHELL - 1999 MARCILIO CUNHA

  8. PARTICIPAÇÃO MODAL NO TRANSPORTE DE CARGAS ( BILHÕES DE TONELADAS-QUILÔMETROS-ÚTIL ) 4,2% 0,4% 13,6% 20,7% 61,2% TOTAL : 794 BILHÕES TKU FONTE: GEIPOT-OUT 2004 MARCILIO CUNHA

  9. Transporte de Cargas • Rodoviário Ideal para cargas de peso médio e para distâncias de 500 km, com prazo de entrega em torno de 24 horas. MARCILIO CUNHA

  10. Transporte de Cargas • Ferroviário • indicado para cargas pesadas, com valor agregado relativamente baixo e ou menos visadas, com o prazo de entrega bem equacionado. • deve ser utilizado para distâncias superiores a 500 km e inferiores a 1.000 km. MARCILIO CUNHA

  11. Transporte de Cargas • Aéreo cargas “leves” de maior valor agregado, distâncias acima de 1.000 km e menor tempo para entrega. MARCILIO CUNHA

  12. Transporte de Cargas • Aquaviário • cargas diversas, tendência “conteinerizada”, face à rapidez na movimentação de embarque e desembarque, garantia na qualidade do produto até seu destino. • prazo de entrega bem equacionada e valor de frete considerado aceitável. MARCILIO CUNHA

  13. Transporte de Cargas • Dutos • produtos especializados na forma de gás, líquida e granulada, no sistema “pipeline” com terminais e rotas fixas. • transfere grande quantidade de produtos. MARCILIO CUNHA

  14. TRANSPORTE RODOVIÁRIO MARCILIO CUNHA

  15. TRANSPORTE RODOVIÁRIO - A MALHA BRASILEIRA Rodovias ( km ) --------------------------------------- Extensão : 1.751 milhão Pavimentado : 196 mil --------------------------------------- Federais : 93 mil Pavimentado: 57,9 mil --------------------------------------- ótimo bom condições das rodovias : regular ruim péssimo 10,8 % 14,2% 38,4% 24,4% 12,2% FONTE: Ministério dos transportes (MT), CNT e Abdib MARCILIO CUNHA

  16. Condições das estradas: • 75% das estradas estão em estado péssimo, ruim ou regular. • por asfalto danificado, buracos ou pela falta de sinalização. • faltam investimentos e planejamento. FONTE: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE ( CNT ) – DEZ 2006 MARCILIO CUNHA

  17. Condições das estradas : • estima que 80% dos cerca de 130.000 km de rodovias pavimentadas no país estão em mau estado de conservação. • o frete em estrada ruim custa 40% a mais, repassando-se o custo para o consumidor final. • se a estrada está em estado “ péssimo “, eleva em 70% o custo do frete. MARCILIO CUNHA FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS USÁRIOS DE TRANSPORTE DE CARGAS ( ANUT ) – DEZ 2006

  18. O custo da má conservação: • uma estrada em condições ruins ocasiona um consumo de combustível 57% acima do normal. • um aumento de 37% de custos operacionais. • 50% dos acidentes. • o custo desses acidentes, apenas aqueles com vítimas fatais nas rodovias federais, é estimado em cerca de U$ 4 bilhões anuais. MARCILIO CUNHA FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TRANSPORTADORES DE CARGAS ( ABTC )

  19. Pouca pavimentação: • apesar de as principais estradas serem de asfalto, corredores importantes são de terra. • sobretudo nas regiões Norte e Centro-Oeste ( é o caso da BR-163 ) , aberta no início dos anos 70. • poderia escoar grande parte da soja do Mato Grosso, pelo porto de Santarém (PA), • por falta de estrada (913 km sem asfalto), embarca por Santos. MARCILIO CUNHA FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTE DE CARGAS E LOGÍSTICA – DEZ 2006

  20. Outras estradas em situação precária: • trechos da BR-116 e da BR-101 estão entre os que aguardam há 5 anos a concessão à iniciativa privada. MARCILIO CUNHA

  21. Malha rodoviária em boas condições: • os custos podem ser reduzidos entre 8% e 10%. • trechos de longa distância, podem ser percorridos em até 48 horas, contra o dobro do tempo em estradas ruins. • menores perdas nos produtos transportados por caminhões. MARCILIO CUNHA

  22. Condições das estradas: • os investimentos públicos em rodovias estão aquém do reclamado pelo setor privado. • foram R$ 11,7 bilhões nos últimos quatro anos, média anual de R$ 2,9 bilhões. • são necessários R$ 13 bilhões por ano, entre recursos públicos e privados durante cinco anos para recuperar a malha rodoviária. FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA E INDUSTRIA DE BASE ( ABDIB ) – DEZ 2006 MARCILIO CUNHA

  23. Controles de pesagem no Brasil • faltam recursos para implantação e manutenção de postos de fiscalização e pesagem. • calculos do MT estimam que 30% da frota de caminhões trafega com peso acima do permitido. • o excesso de peso da frota, reduz a vida útil da pavimentação asfáltica em até 80%. FONTE: MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES- 2000 MARCILIO CUNHA

  24. A frota de caminhões • em 1992, a frota brasileira era de 1.051.000 caminhões, com idade de 10,8 anos. • em 2005, subiu para 1.436.000 de unidades,com idade média de 15 anos. • crescimento acelerado dos caminhões extra pesados. • em 1992, os extrapesados representava 6,9%, em 2005 eles respondem por 17% da frota. MARCILIO CUNHA

  25. A frota de caminhões Idade da frota brasileira CAMINHÕES 1992 2005 Leves 8,9 anos 14,2 anos 14,0 anos 22,4 anos Médios 11,0 anos 12,0 anos Pesados 8,0 anos 5,1 anos Extrapesados FONTE:PESQUISA TRUCK-FROTA 2005 (TRUCK CONSULTORIA EM TRANSPORTE) MARCILIO CUNHA

  26. Malha rodoviária em Pernambuco • 5.670 km de estradas pavimentadas • 2.970 km são estaduais. • idade da frota ( 50 mil caminhões ) é de 14 anos. • veículos vivem em permanente reparo. • não há renovação por falta de capital. MARCILIO CUNHA

  27. TRANSPORTE RODOVIÁRIO • Pelas estradas brasileiras transitam : • 59,2% da produção nacional. • 96% das pessoas que viajam. MARCILIO CUNHA

  28. Quilômetros de rodovias para cada mil km de território 2 45,3 39,6 17,8 17,3 CANADÁ CHINA BRASIL MÉXICO

  29. MARCILIO CUNHA

  30. TRANSPORTE FERROVIÁRIO MARCILIO CUNHA

  31. O setor ferroviário está sendo reativado, mas obstáculos poderão comprometer o seu futuro crescimento. MARCILIO CUNHA

  32. Extensão da malha ferroviária • Total : 29.798 km • Concedida : 28.761 km ( 96 % ) • transporte de carga: 345,96 milhões de tonelada • transporte de passageiros: 1,55 milhão de pessoas FONTE: ANUÁRIO EXAME 2004-2005 MARCILIO CUNHA

  33. A malha ferroviária • o traçado da malha é 30 % mais longo que as das rodovias ( sinuosidades e fortes rampas ). • distâncias entre trilhos ( bitolas ) diferentes entre trechos da malha MARCILIO CUNHA FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES FERROVIÁRIOS – MAI 2006

  34. Frota ferroviária • VAGÕES : 67.717 unidades • CARROS : 108 unidades • LOCOMOTIVAS : 2.371 unidades FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTES FERROVIÁRIOS - 2005 MARCILIO CUNHA

  35. Ferrovias do Nordeste • Extensão : 6.358 km • Concessões : • Companhia Ferroviária do Nordeste – CFN AL,PE,PB,RN,CE,PI,MA ( 4.534 Km ) • Ferroviária Centro Atlântica – FCA BA,SE ( 1.824 km ) MARCILIO CUNA

  36. FERROVIA TRANSNORDESTINA MARCILIO CUNHA

  37. Condições das ferrovias • no início da década de 90, cenário do setor ferroviário brasileiro era desalentador. • em 1996, dá-se início as privatizações dos serviços. • o Brasil, continua muito atrás de países desenvolvidos e em desenvolvimento. • com área apenas 13% maior que a brasileira, os Estados Unidos possuem uma rede ferroviária com mais de 200.000 km de trilhos. ( 10 vezes mais que o Brasil ) • as empresas americanas transportam quase 3 trilhões de TKU, no Brasil nem chega a 300 bilhões. MARCILIO CUNHA FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTADORES FERROVIÁRIOS – MAIO 2006

  38. Condições das ferrovias • no final da década de 50, o Brasil chegou a ter 38 mil km de ferrovias. • em 57 anos, a malha diminui 26% , ficando estacionada em 28 mil km. • além de passarem no meio de cidades e favelas , há hoje 834 invasões ( construções erguidas nas bordas de ferrovias ). • vagões cruzam 12.400 passagens de nível ( cruzamento com rodovias ), o que torna a viagem mais lenta. FONTE: ANTF e ANAQ – DEZ 2006 MARCILIO CUNHA

  39. Melhorias nas ferrovias • o setor ferroviário precisa de R$ 4,2 bilhões para reformar e adequar a malha existente. • outros R$ 9,4 bilhões para a expansão do setor. • no Programa de Aceleração do Crescimento PAC , que traz investimentos de R$ 7,8 bilhões até 2010, entre recursos públicos e privados. FONTE : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE – CNT - MARÇO 2007 MARCILIO CUNHA

  40. apesar dos problemas, 60 % dos usuários dos trens de carga se disseram satisfeitos com o serviço. • para 75 % dos entrevistados, os prazos acordados são cumpridos. MARCILIO CUNHA

  41. Quilômetros de ferrovias para cada mil km de território. 10,5 8,4 6,1 3,4 MÉXICO CANADÁ CHINA BRASIL

  42. MARCILIO CUNHA

  43. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO MARCILIO CUNHA

  44. Às voltas com a falta histórica de ivestimentos, ineficiência e burocracia, portos nacionais são os próximos candidatos a um “apagão”. MARCILIO CUNHA

  45. Condições dos portos • a maioria operando a 80% e 90% de sua capacidade, o que reduz sua eficiência ( a média na Europa é de 50% ). • a espera para transportar bens pode chegar na média a três dias, um custo que é repassado para o consumidor. • há uma demanda crescente hoje nos portos brasileiros para transporte de produtos. MARCILIO CUNHA

  46. Condições dos portos • cargas idustrializadas de um valor agregado tem crescido 20% ao ano desde 2000. • contêineres: 40 pés (15 à 20 toneladas) 20 pés (15 à 17 toneladas) • em 2006, ficou em 4,2 milhões de TEUS ( unidade padrão para contêineres de 20 pés ). • até 2010, estima-se que deve chegar a 6,6 milhões . FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TERMINAIS DE CONTÊINERES – ABRATEC – DEZ 2006 MARCILIO CUNHA

  47. Condições dos portos • na Europa são movimentados 120 contêineres por hora. • no Brasil a média é de 40 contêineres por hora. • enquanto em muitos países a liberação de contêineres está em 25 dias. • no Brasil está em 39 dias. MARCILIO CUNHA

  48. Condições dos portos • enquanto no porto de Roterdã , em média, 2 trabalhadores operam um contêiner. • no Rio de Janeiro esse trabalho é feito por 15 pessoas. • há excesso de funcionários, uma ineficiência muito grande. • as Companhias das Docas dos portos são, na maioria, mal geridas e seus funcionários são escolhidos por indicação política. MARCILIO CUNHA

  49. Condições dos portos • em 2007, o governo prevê investimentos de R$ 200 milhões para o setor. • ABDIB estima que seriam necessários recursos de US$ 500 milhões anuais. • além de estar à mercê do Orçamento da União. (sempre sujeito a cortes) • outro obstáculo é a obtenção do licenciamento ambiental para as obras de dragagem. (em alguns portos chegam levar mais de 3 anos) MARCILIO CUNHA

  50. Condições dos portos • os principais portos brasileiros tem problemas de retirada de sedimentos acumulados ao fundo do canal (exceto de Itaqui-MA,23 metros) • faltam berço de atracação (estima-se em 60 no país) . • a falta de berço de atracação levam os navios em média até 18 horas para atracar. • a maioria tem dificuldades de acesso. ( rodoviário e ferroviário ) MARCILIO CUNHA

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