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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. LITERATURA DE AUTO – AJUDA ANDRIELI T. BUENO GLADIS F. B. PELISSON. LITERATURA DE AUTO – AJUDA.

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Presentation Transcript


  1. UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL LITERATURA DE AUTO – AJUDA ANDRIELI T. BUENO GLADIS F. B. PELISSON

  2. LITERATURA DE AUTO – AJUDA Para tudo nesta vida há remédio, especialmente se você for comprá-lo na livraria. Há oferta de “remédios” editoriais para qualquer circunstância da vida e todos os momentos da existência, do nascimento à morte, ou melhor, para até antes e depois de nascer e morrer. Tudo começou quando um médico escocês escreveu um manual para ensinar a classe operária como chegar ao paraíso do sucesso individual.

  3. LITERATURA DE AUTO – AJUDA Em primeiro lugar, não podemos esquecer que picaretagem existe em todo os terrenos da humanidade. Há muito lixo publicado diariamente. Nas livrarias encontra-se tudo quando o assunto é auto-ajuda. De repente fizeram surgir milhares de consultórios psicológicos e psicanalíticos ambulantes em forma de livro. Mas afinal, a que é que podemos ganhar pagando e lendo um livro de auto-ajuda?

  4. LITERATURA DE AUTO – AJUDA Um livro de auto-ajuda deve ser visto com a mesma desconfiança que temos daqueles charlatões que prometem fazer cirurgias sem sujar o paciente de sangue; ou mesmo daqueles bispos que expulsam demônios dos fiéis nos cultos evangélicos. Ou seja, não dá pra acreditar numa obra cujo autor garante que um dia após a leitura o leitor estará bem casado e com muito dinheiro na sua conta corrente.

  5. LITERATURADE AUTO– AJUDA Em épocas anteriores da história ocidental, os livros religiosos e os tratados morais da antiguidade grega bastavam para explicar o mundo e estabelecer formas de conduta. Num mundo cada vez mais cruel, as explicações racionais também não dão conta da vida cotidiana. Os livros de auto-ajuda exploram essas condições cruéis e desacreditam as soluções coletivas, vendendo ao leitor normas individualistas de sobrevivência.

  6. LITERATURA DE AUTO – AJUDA Com a preocupação legítima de vender, as editoras preocupam-se em títulos para os livros e não em conteúdo, é feito para vender, ter apelo de consumo. Portanto na hora da compra do livro: o título não dá indicações, necessariamente, do conteúdo e da qualidade. O embaralhamento aumento diante das prateleiras da loja, onde se encontram, lado a lado, “dicas” para ser feliz e informações sérias de medicinas para leigos. Segundo a psicóloga e colunista da Folha Rosely Sayão “livro bom é aquele que faz a pessoa perguntar sobre a vida, não o que traz a resposta pronta”.

  7. LITERATURA DE AUTO – AJUDA Contudo, não podemos negar que um bom livro de auto-ajuda escrito por alguém reconhecidamente experiente e qualificado, pode ser um instrumento eficiente e capaz de nos motivar a encarar a vida de frente de forma mais corajosa. No mundo em que vivemos hoje, marcados sobretudo pelo consumismo e individualismo exacerbados, não podemos nos dá o luxo de desprezar algo que possa nos tornar um pouco mais ousado e humano.

  8. LITERATURA DE AUTO – AJUDA As pessoas que lêem somente livro de auto-ajuda, correm o risco de transforma-lo no único meio, na única possibilidade de serem felizes. Não podemos perder a noção de que quem faz a nossa história somos nós mesmos, mas não a fazemos como queremos. Somos seres sujeitos as mais diferentes influências. Ninguém pode achar a felicidade tendo apenas o desejo de ser feliz, simplesmente sem considerar os terríveis obstáculos que a sociedade atual nos impõe.

  9. LITERATURA DE AUTO – AJUDA Um livro de auto-ajuda pode ser lido como se estivéssemos conversando com o nosso melhor amigo, onde esse amigo nos dá conselhos que poderemos seguir ou não. Nem mesmo o maior e mais antigo livro de auto-ajuda do ocidente, a Bíblia, pode nos ajudar sem que façamos o nosso dever do dia-a-dia.

  10. LITERATURA DE AUTO – AJUDA Todavia, pensamos que o grande mérito da literatura de auto-ajuda é o de chamar a atenção dos leitores para coisas simples, mas que não conseguimos observar quando estamos passando por algum nos fará mais felizes se não lutarmos por um mundo melhor que não adianta exaltar o “eu posso”, “eu quero”, “eu faço” porque o “eu” não vive só no mundo, pelo contrário: o “eu” necessita dos outros. Enfim, necessitamos tanto de auto-ajuda como de ajudar ao próximo.

  11. LITERATURA DE AUTO – AJUDA Cabe a nós seres humanos críticos e conscientes continuarmos na luta pela construção de um mundo mais humano e mais justo. Se existem livros que podem servir para a grandeza intelectual e espiritual do mundo, então os utilizemos para o bem comum.

  12. REFERÊNCIAS Jornal do meio ambiente: http: www. Jornaldomeioambiente.com.br. RUDIGER, Francisco. Literatura de auto ajuda e individualismo. Editora Faurgs

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