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Aulão – PUC 2012. PROF. JADER RENE CIPRIANI. Os Estados Teocráticos. Destacaram-se o Egito e a Mesopotâmia. E conomia agrícola, servil e organização política teocrática.
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Aulão – PUC2012 PROF. JADER RENE CIPRIANI
Os Estados Teocráticos • Destacaram-se o Egito e a Mesopotâmia. • Economia agrícola, servil e organização política teocrática. • O Estado, que era ao mesmo tempo o rei, o deus ou seu representante, tinha a função de proteger os seus habitantes e possibilitar as suas atividades produtivas construindo grandes obras destinadas ao controle das cheias dos rios, a exemplo do Nilo, Tigre, Eufrates, etc.
Os Estados Escravistas – Grécia e Roma • As civilizações clássicas: Grécia e Roma • Relações escravistas de trabalho, cuja mão-de-obra era utilizada na agricultura, nas minas e no trabalho doméstico. • Tanto a sociedade grega como a romana originaram-se de um Estado aristocrático. • Em Atenas, no seu apogeu, o governo estava estruturado na democracia, embora dela fossem excluídas as mulheres, os escravos e os estrangeiros.
Os Estados Escravistas – Grécia e Roma • Em Roma, durante a República e depois no Império, a sociedade apresentava-se rigorosamente hierarquizada, em ricos proprietários, plebeus e massa de escravos. • A cidade-estado no mundo grego era a unidade política básica. • A cidade de Esparta era aristocrática-guerreira e se sustentava no trabalho dos hilotas. • A cidade de Atenas era democrática e comercial e se sustentava no trabalho dos thetas.
Os Estados Escravistas – Grécia e Roma • Em Roma, o Estado era a unidade política básica. As principais instituições eram: o Senado, as Magistraturas, as Assembleias e o Exército. • No campo da filosofia, o pensamento grego é notabilizado pelo idealismo de Platão e pela lógica de Aristóteles; o pensamento romano, pelo desenvolvimento do Direito.
A Idade Média (476 – 1453) • a) A Alta Idade Média(séc. V–X) • Este período é caracterizado pela ruralização, culminando na formação do feudalismo. • A economia era de subsistência e sustentava-se no trabalho servil. • Os servos tinham que “pagar” para permanecer nas terras do senhor. • A sociedade era estamental e estava hierarquizada em ordens: o clero (reza), os nobres (guerra), servos (trabalho). • Influenciados pelo cristianismo acreditavam que o reino da Terra fora concebido por Deus.
A Idade Média (476 – 1453) • A cultura idealizou as relações guerreiras da nobreza como a cavalaria, a suserania e a vassalagem. • Expressou ainda, o teocentrismo na filosofia de Santo Agostinho, a religiosidade na arquitetura e o idealismo guerreiro da cavalaria.
Principais passagens da história da Alta Idade Média: Civilização Bizantina • Justiniano: período de apogeu (527-565) • Corpus JurisCivilis • Cisma do Oriente: (1054) Igreja Católica Romana e Igreja Ortodoxa
Principais passagens da história da Alta Idade Média: Civilização Muçulmana • Princípio fundamental: “Alá é o único deus e Maomé o seu Profeta” • a Hégira(fuga) em 622, início do calendário • os cinco pilares: a crença em Alá, orações, o jejum, esmolas e peregrinação a Meca • O Corão, o livro sagrado • A Guerra Santa(Jihad): ocupação do Mediterrâneo e da Península Ibérica • Seitas: sunitas e xiitas
Baixa Idade Média(séc. X-XV) – decadência do feudalismo • As Cruzadas expandiram o Ocidente cristão, reabriram o Mar Mediterrâneo, possibilitando o reaparecimento do comércio e da vida urbana. • As concepções da Igreja: como o justo preço e a usura. • Refletindo as atividades urbanas, a sociedade burguesa estava hierarquizada em mercadores, mestres, aprendizes, etc.
Baixa Idade Média(séc. X-XV) • Os reis, aliados à burguesia, submeteram progressivamente a nobreza feudal originando, no final, o Estado monárquico centralizado. • A cultura: na filosofia, São Tomas de Aquino. Estabeleceu que o conhecimento ficava submetido à religião. • Na literatura, a maior expressão foi Dante Alighieri. • Na arquitetura, predomínio do estilo gótico.
Idade Moderna (1453-1789) – Renascimento Cultural • Movimento cultural que expressou a mentalidade burguesa. • Os seus fundamentos são: antropocentrismo, racionalismo e individualismo em oposição ao teocentrismo. • No Renascimento, a ciência ocupou o seu lugar. • Esta nova concepção se expressou nas Artes Plásticas e na Literatura e fez desenvolver o estudo da Medicina, da Física, entre outras áreas.
Idade Moderna (1453-1789) – Reforma Religiosa • Lutero propôs a infalibilidade da Bíblia e a salvação pela fé. • Calvino identificou a fé com o trabalho, justificando as práticas capitalistas. • A Igreja Anglicana reafirmou a autoridade da monarquia absolutista independente do poder papal. • As transformações da Idade Moderna também produziram algumas mudanças no catolicismo, fazendo surgir a Contra-Reforma.
A monarquia Absolutista (Antigo Regime) • O Estado Moderno instituiu um governo monárquico com poderes ilimitados. • Entre os pensadores que justificaram os Estado absoluto destacaram-se: • Nicolau Maquiavel - entendia que o poder absoluto era indispensável à manutenção da ordem; para tanto, considerava que os fins justificam os meios; • Thomas Hobbes - considerava que o poder é um mal necessário. Apesar de impedir a liberdade natural do homem, garante sua existência; • Jacques Bossuet - afirmava que o poder real fora concebido por direito divino, isto é, pelo consentimento de Deus.
A Revolução Comercial e Expansão Marítima • No início da Idade Moderna, as atividades comerciais europeias se expandiram em direção à África, América e Ásia. • Intensificou-se o comércio, formaram-se grandes empresas de navegação, de colonização e de financiamentos bancários. • A grande acumulação de capital aumentou a produtividade na Europa e fortaleceu o Estado Absolutista.
Mercantilismo • A política econômica caracterizada pelo intervencionismo monárquico. • Entre as suas práticas destacam-se: monopólio do comércio, balança comercial favorável, protecionismo, colonialismo e metalismo. • A sua principal intenção era gerar o enriquecimento da burguesia e, consequentemente, fortalecer a monarquia absoluta.
O Iluminismo • Movimento de ideias contrárias ao Antigo Regime. • Combatia o absolutismo, o mercantilismo, os privilégios feudais, etc. • Principais pensadores: • Locke - defendia um governo liberal; • Voltaire - foi inspirador do despotismo esclarecido; • Montesquieu - defendia o Estado de Direito e o princípio da tripartição dos poderes; • Rosseau - propôs um governo democrático fundado na vontade geral.
O Iluminismo • Fisiocracismo e o Liberalismo combatiam o intervencionismo mercantilista. • A Enciclopédia foi um resumo panfletário do Iluminismo, organizado por Diderot e D’Alembert. • O Iluminismo influenciou a independência dos Estados Unidos, a Revolução Francesa e os movimentos emancipadores da América Latina.
A Independência dos Estados Unidos • A Inglaterra acirrou a tributação colonial, originando a “Questão dos Impostos”(A Lei do Açúcar, a Lei do Selo e a Lei do Chá) • No Congresso de Filadélfia, Thomas Jefferson publicou a Declaração da Independência(04/07/1776). • A Independência foi reconhecida pela Inglaterra no Tratado de Versalhes(1783). • Em 1787 ficou pronta a Constituição que criou uma República liberal.
A Idade Contemporânea – A Revolução Francesa (1789-1799) e Napoleão Bonaparte Entre as razões mais importantes para o desfecho revolucionário estavam : -o absolutismo dos Bourbons, -a sobrevivência dos privilégios feudais, -as divergências entre os três Estados nacionais(1o Clero, 2o Nobreza, 3o Burguesia e camadas baixas), -as ideias iluministas -a crise financeira.
A Revolução Francesa (1789-1799) e Napoleão Bonaparte As fases da Revolução: • A fase da Assembleia Nacional sob o domínio da alta burguesia, instituiu o Novo Regime, notabilizado pela monarquia constitucional e pela garantia da propriedade privada. • A fase da Convenção Nacional teve por destaque o conflito entre girondinos e jacobinos, seguindo-se o período do Terror. O governo popular de Robespierre terminou com a reação burguesa termidoriana. • A fase do Diretório teve o comando da alta burguesia que anulou as conquistas populares para viabilizar um governo liberal.
A Revolução Francesa (1789-1799) e Napoleão Bonaparte • Golpe do 18 Brumário(09/11/1799) de Napoleão Bonaparte consolidou as conquistas revolucionárias burguesas, instituindo o governo do Consulado, seguido do Império. • As guerras napoleônicas ampliaram o domínio francês na Europa, culminando no Bloqueio Continental contra a Inglaterra. • A decadência de Napoleão acelerou-se com a catastrófica campanha da Rússia(1812). • O último governo de Napoleão, chamado de Os Cem Dia, terminou na batalha de Waterloo(1815).
O Congresso de Viena • Objetivo básico era estabelecer um equilíbrio entre as grandes potências vencedoras de Napoleão. • Os ideais do Congresso de Viena se chocaram com o progresso do industrialismo capitalista, provocando as revoluções liberais e nacionalistas na Europa e na América Latina. • Os Estados Unidos, com a Doutrina Monroe, e a Inglaterra, com o Princípio de Não-Intervenção, se opuseram ao Congresso de Viena.
Principais passagens da América no século XIX – Independência da América Espanhola • A ocupação da Espanha por Bonaparte serviu de pretexto para o início da guerras de independência na América Espanhola. • Conflito dos criollos com os chapetones; • Destacaram-se nesse processo os libertadores Simon Bolívar (venezuelano) e San Martin (argentino); • 1810 – Início dos Movimentos de Independência; • Apoio dos norte-americanos - Doutrina Monroe - e da Inglaterra.
Principais passagens da América no século XIX – Estados Unidos • Expansão territorial, comprando (Lousiana, Flórida, Alaska) ou conquistando (noroeste mexicano); • 1848 – Guerra contra o México e Corrida do Ouro, Califórnia; • 1860 – Vitória de Lincoln, Guerra de Secessão e o seu assassinato em 1865; • A Ku-Klux-Klan.
A Revolução Industrial e as Novas Doutrinas Sociais • A Revolução Industrial representou o uso da maquinofatura e contou com pioneirismo inglês. • As fases tecnológicas da Revolução Industrial: • Primeira(1760-1850):ferro, tecidos e vapor; • Segundo(1850-1950):aço, eletricidade, petróleo e expansão. • Nos séculos XVIII e XIX, emergem lutas e ideias antiliberais, exigindo direitos trabalhistas e sociais, a exemplo do luddismo, dos sindicatos e do cartismo.
A Revolução Industrial e as Novas Doutrinas Sociais • Ao mesmo tempo cresceram novas correntes de pensamento: -o Socialismo Utópico(Fourier, Saint-Simon, Owen) propõe reformas sociais com base em premissas românticas; -o Socialismo Científico (Marx e Engels) fundado na Revolução Proletária; -o Anarquismo (Bakunin, Tolstoi) defensor da destruição do Estado; -a Doutrina Social da Igreja (Papa Leão XII) com a encíclica RerumNovarum, a favor de reformas sociais.
O Século XX – Primeira Guerra Mundial • Entre as diversas razões para o conflito destacaram-se: • o revanchismo francês; • a rivalidade econômica entre Alemanha e Inglaterra; • o sistema de alianças - Tríplice Aliança e Tríplice Entente; • a Questão Balcânica, que originaria o atentado de Sarajevo, fator que desencadeou o início do conflito. • Em 1917 deu-se a entrada dos EUA e a saída da Rússia da guerra.
O Século XX – Primeira Guerra Mundial • O Tratado de Versalhes representou imposições à Alemanha, caracterizadas por perdas territoriais, indenizações e desmilitarização. • Criou-se também a Liga das Nações para cuidar da paz mundial, sem possuir suficiente força e estrutura para isso.
O Período Entre-Guerras: a grande crise de 1929 • Após a I Grande Guerra, o mundo viveu desequilíbrios econômicos, instabilidade política e conflitos internacionais. • Crescimento econômico norte-americano, a super-produção, a especulação financeira, culminou na Quinta-feira Negra da Bolsa de Nova York (1929). • Internacionalismo do capitalismo norte-americano provocou a irradiação da crise, tornando-a mundial (exceto a União Soviética que estava fechada).
O Período Entre-Guerras: a grande crise de 1929 • A solução da crise foi criada pelo presidente Roosevelt (NewDeal), a política econômica fundada no intervencionismo estatal e na busca do pleno emprego. • A solução da crise capitalista na Itália e na Alemanha deu-se com as propostas nazi-fascistas. • A ideologia nazi-fascista estava fundada nos seguintes princípios: -totalitarismo, nacionalismo, autoritarismo, militarismo e anticomunismo.
O Período Entre-Guerras: a grande crise de 1929 • Na Itália, Mussolini realizou a Marcha sobre Roma de 1922, conseguindo o poder governamental, sendo transformado pouco depois no Duce da Itália. • Na Alemanha, o sucesso nazista de Hitler foi favorecido com a crise econômica do país. • Ao instalar o Terceiro Reich, eliminou seus opositores, iniciando a conquista militar do “espaço vital”, que foi responsável pelo início da Segunda Guerra Mundial.
A II Guerra Mundial(1939-45) • A Guerra Civil Espanhola (1936-39) serviu de teste para os alemães, abrindo caminho para a expansão. • O anschluss (anexação da Áustria) e o pacto Germano-Soviético (a divisão da Polônia) foram os eventos mais significativos do expansionismo nazista que culminou com a invasão da Polônia em 1939, dando início à guerra. • De 1939 a 42, a Segunda Guerra Mundial apresentou um avanço progressivo das forças do Eixo (Alemanha-Itália-Japão). Depois de 1942 a 1945, deu-se o seu refluxo, terminando na vitória Aliada.
A II Guerra Mundial(1939-45) • O primeiro país do Eixo a ser derrotado foi a Itália (1943). A Alemanha e o Japão caíram em 1945, este com as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki. • Ao final do confronto foram estabelecidos diversos acordos, entre eles, a Conferência de São Francisco (criadora da ONU).
O Mundo da Guerra Fria • Após a II Grande Guerra formou-se a bipolarização mundial: socialismo versus capitalismo. • A corrida armamentista e os conflitos localizados marcariam o período da Guerra Fria, sob a liderança dos EUA e da URSS. • Na reconstrução europeia, o governo norte-americano aplicou o Plano Marshall e criou a OTAN. Já os soviéticos criaram o Comecom e o Pacto de Varsóvia. • A tensão Leste-Oeste agravou-se com a revolução Comunista na China (1949); e com a Guerra da Coreia(1950-53).
O Mundo da Guerra Fria • Em meio as tensões leste-oeste, também surgiram períodos mais amenos, como aconteceu com a Coexistência Pacífica (governo Kruschev) e, mais tarde, com o governo de Nixon. • Entretanto, mesmo nestes períodos, diversas confrontações localizadas acabaram surgindo como, por exemplo, a Revolução Cubana (1959), a construção do Muro de Berlim (1961) e a Crise dos Mísseis (1962). • Nos anos 1980 o governo Reagan dos EUA acabou lançando uma forte corrida armamentista, com o projeto “Guerra nas estrelas”. • Com a queda da URSS (perestroika – reestruturação; e a glasnost – transparência), o conflito ideológico não teve mais sentido...