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Prof. Dr. Gilberto Dias da Cunha

Desenvolvimento de PPC’s para cursos de Engenharia no Cenário das Tendências Atuais. Prof. Dr. Gilberto Dias da Cunha Membro da Comissão de Implantação SESu / Universidade Federal do Pampa – Unipampa Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Escola de Engenharia

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Presentation Transcript


  1. Desenvolvimento de PPC’s para cursos de Engenharia no Cenário das Tendências Atuais Prof. Dr. Gilberto Dias da Cunha Membro da Comissão de Implantação SESu / Universidade Federal do Pampa – Unipampa Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Escola de Engenharia Coordenador da Comissão de Graduação do Curso de Engenharia Mecânica Vice-Presidente da Associação Brasileira de Engenharia de Produção - ABEPRO Membro da Comissão Geral de Assessoramento das Engenharias / INEP Coordenador da Comissão de Assessoramento do Grupo VI das Engenharias / SINAES

  2. Ensino de Engenharia no Brasil – Cenário 2007 Engenharia - Fatores incorrentes sobre os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC’s): • Esfera Educacional • Situação da demanda pelos cursos • Crescimento dos Cursos de Graduação Tecnológica • Discussão sobre a Reforma Universitária • Universidade Nova • Expansão da oferta de vagas na ES • Bacharelados Interdisciplinares • Novos procedimentos de avaliação / SINAES • Avaliação de cursos na esfera internacional • Programas de apoio (ex.: INOVA, PROMOVE)

  3. Ensino de Engenharia no Brasil – Cenário 2007 Engenharia - Fatores incorrentes sobre os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC’s): Esfera Profissional • Novos procedimentos de concessão das atribuições profissionais • Pressão do empresariado (ex.: pesquisas CNI)

  4. Situação dos cursos de Engenharia Situação da demanda pelos cursos: • Cenário Nacional: • Aumento do número de cursos • Pressão do Governo Federal para o cumprimento de metas de Estado (PNE), consubstanciadas pelo PDE e por uma série de medidas como a criação do FUNDEB, ProUni... • 30% da população na faixa de idade “universitária” (18-24 anos) deveria estar no ensino superior até 2011 (hoje < 11%) • Diversificação da procura devido ao aparecimento de novos ramos dentro da grande área de Engenharia

  5. Situação dos cursos de Engenharia Situação da demanda pelos cursos: Cenário Nacional: • Diminuição progressiva do número de estudantes a concluir os estudos no Nível Médio em alguns Estados • Eventual concorrência de cursos de outras áreas (de qualquer IES) e de cursos na mesma área (de outras IES) • Qualidade do estudante tende a decair

  6. Concluintes no Nível Médio e Oferta de Vagas no Ensino Superior Fonte: MEC/Inep

  7. Cursos de graduação no país – nº de estudantes Fonte: MEC/Inep

  8. Cursos de graduação no país – nº de cursos Fonte: MEC/Inep

  9. Situação internacional dos cursos de Engenharia • Também noutros países percebe-se a queda da demanda por cursos de Engenharia, notadamente, na Europa e nos EE.UU., tendo motivado a reestruturação dos currículos dos cursos naqueles países • Por outro lado, outros países em desenvolvimento formam, hoje, anualmente, muito mais engenheiros do que o Brasil: Coréia do Sul ~ 80.000 China ~ 300.000 Brasil ~ 25.000

  10. Situação dos cursos de Engenharia Situação da oferta dos cursos: Cenário Nacional: • Explosão no número de cursos de Engenharia, em especial, entre as IES privadas (também cresce muito o número deste tipo de IES) • Grande concentração de cursos em alguns poucos Estados da Federação • Forte aumento do número de modalidades de Engenharia, as quais concentram grande parte da oferta recente de cursos • Maior concentração dos cursos de Engenharia nas IES universitárias (apesar de ser o tipo minoritário de IES no país, hoje)

  11. Listagem das Modalidades (50) Estudos realizados pelo Prof. Dr. Vanderlí Fava de Oliveira (UFJF) - “Graduação em Engenharia: Retrospectiva, Atualidade e Perspectivas” (2007) SAÚDE/AMBIENTAL (13) Ambiental-82 Alimentos-57 Florestal-32 Sanitária-11 Pesca-8 Bioprocessos-7 Biomédica-3 Hídrica-2 Horticultura-2 Bioquímica-1 Aquicultura-1 Energia -1 Florestas Tropicais-1 NOVAS TECNOL (18) Computação-94 Controle Automação-49 Telecomunicações-34 Materiais-23 Mecatrônica-12 Eletrônica-10 Aeronáutica-5 Petróleo-5 Comunicações-2 Plásticos-2 Eletrotécnica-1 Expl/Prod Petróleo-1 Física-1 Infra-Estr Aeronáutica-1 Redes Comunicações-1 Sistemas Digitais-1 Teleinformática-1 Software-1 TRADICIONAIS (16) Elétrica-195 Civil-174 Mecânica-110 Química-60 Industrial-35 Agronômica-23 Agrícola-23 Metalúrgica-14 Minas-10 Agrimensura-9 Cartográfica-6 Têxtil-5 Naval-4 Fundição-1 Geológica-1 Fortfic/Construção-1 GESTÃO (3) Produção-200 Processos de Produção-1 Segurança do Trabalho-1

  12. Crescimento  Novos Enfoques Estudos realizados pelo Prof. Dr. Vanderlí Fava de Oliveira (UFJF) - “Graduação em Engenharia: Retrospectiva, Atualidade e Perspectivas” (2007) • Tecnologias de base informacional (computação, automação, telecomunicação, etc.); • Utilização mais racional dos recursos do planeta e as suas conseqüências para o ambiente e para a saúde (ambiental, florestal, alimentos, bioprocessos, etc.); • Gestão das organizações, dos recursos e das pessoas o que pode ser comprovado pelo vertiginoso crescimento da modalidade de Engenharia de Produção.

  13. Cursos: dados do Enade das Engenharias

  14. Cursos: dados do Enade das Engenharias

  15. A relação com a Graduação Tecnológica • Muitos dos cursos de Graduação Tecnológica formam estudantes em áreas afins com as Engenharias • Competição de mercado com os egressos dos cursos de Engenharia pode gerar desestímulo à procura pelas Engenharias? • É possível atrair o egresso deste tipo de curso de tecnólogo para as Engenharias? • Há uma ação progressivamente mais estimulante do Governo Federal (MEC/SETec) para fortalecimento da oferta de cursos de GT (já passam de 1200 cursos deste tipo) • A quais IES valeria a pena tentar oferecer este tipo de curso ? • Perfil do docente é bem diferente (!)

  16. Demanda local/regional pelos cursos

  17. Demanda local/regional pelos cursos

  18. Demanda local/regional pelos cursos

  19. A proposta da Reforma Universitária Discussão sobre a Reforma Universitária • Medida disciplinadora da Reforma (já em aplicação) • Portaria interministerial nº 22 (30/04/2007) • Auto-gestão de recursos humanos na docência dentre de critérios pré-estabelecidos • Conceito de professor-equivalente • Base de cálculo (padrão) é o Professor-Adjunto I • Nº de professores-equivalentes nas IFES fica limitado ao total contabilizado em 31/12/2006 • Dedicação Exclusiva=1,55 ; Substituto 40hs = 0,8

  20. A proposta da Reforma Universitária Discussão sobre a Reforma Universitária • Preocupação central: expansão da oferta de vagas na Educação Superior, com qualidade e inclusão social • Programa Universidade Nova (para as IFES) • IFES que não aderirem ao Universidade Nova, terão dificuldades em serem agraciadas com a expansão de quadros e da infraestrutura • Reposicionamento das universidades tradicionais ? • Novas IFES, com novas propostas estão surgindo • Introdução dos Bacharelados Interdisciplinares (BI’s) – UFBA, Universidade Federal do ABC

  21. Proposta - Universidade Nova Elevação da taxa de conclusão média dos cursos de graduação presenciais para 90% (noventa por cento) e da relação de alunos de graduação por professor para 18 (dezoito), ao final de dez anos. • redução das taxas de evasão, ocupação de vagas ociosas e aumento de vagas de ingresso, especialmente no período noturno (1/3 da oferta à noite ?!) • ampliação da mobilidade estudantil, com a implantação de regimes curriculares e sistemas de títulos que possibilitem a construção mais livre de itinerários formativos, mediante o aproveitamento de créditos e a circulação de estudantes entre instituições, cursos e programas de educação superior (estimativas do C.N.E. apontam para realização de 25% do currículo desta maneira)

  22. Proposta - Universidade Nova • graduação de maior amplitude, não-voltada à profissionalização precoce eespecializada, preferencialmente, em regime de ciclos ou níveis de formação (Bacharelados Interdisciplinares) • revisão da estrutura acadêmica, com reorganização dos cursos de graduação e atualização de metodologias de ensino-aprendizagem, buscando a constante elevação da qualidade (revisão da estrutura organizacional ?!)

  23. Proposta - Universidade Nova • Recursos do MEC para implantação do Universidade Nova • construção de bibliotecas, salas de aula, laboratórios, áreas de convivência e outras edificações e instalações necessárias à realização dos objetivos do Programa • compra de livros, software, mobiliário, equipamentos e outros bensnecessários ao funcionamento dos novos regimes pedagógicos • despesas de custeio e pessoal associadas à expansão das atividadesdecorrentes do plano de reestruturação

  24. Bacharelados Interdisciplinares • Proposta de 3 eixos centrais (ciências humanas, biológicas e da base científico-tecnológica – “C&T”) • Será compulsório ou será uma alternativa ? • Como aproveitar o egresso de um curso desses na Engenharia ? (Equivalências ?) • Este tipo de curso será um estímulo ou desestímulo ao estudante na opção por um curso de Engenharia ? • Vantagem: alunos que chegarem à Engenharia estarão melhor preparados em Matemática, Física, Química, Português • Desvantagem: o estudante que não conseguir vencer as disciplinas iniciais poderá desistir do BIC&T antes de chegar à Engenharia • Vantagem: apoio do Governo à implantação de cursos

  25. Bacharelados Interdisciplinares • A proposta dos BICT’s, na área de Engenharia, encontra, pelo menos, 3 razões favoráveis à implementação: • Alinhamento com 2 padrões internacionais referenciais: • Norte-americano: College + Engenharia • Europeu: 2 ciclos (Bacharelado + Engenharia-mestrado) – Acordos de Bologna • Fortalecimento do nível de formação do ingressante na Educação Superior, dada à fragilidade da formação em Nível Médio. • Afinidade histórica da Engenharia com a idéia do “ciclo básico”, ainda remanescente nas atuais DCN’s sob a forma de “conteúdos básicos de Engenharia”

  26. BICT: modelos possíveis de implementação • Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia • Os PPC’s dos cursos de Engenharia obedecem às DCN’s da área, que organiza os conteúdos a serem trabalhados em 3 níveis: • Conteúdos Básicos (CB’s) ~ 30% da CH total do curso • Conteúdos Profissionalizantes (CP’s) ~ 15% da CH total do curso • Conteúdos Profissionalizantes Específicos (CPE’s) ~ 55% da CH total do curso • Obs.: conforme Resolução C.N.E. (janeiro / 2007), ainda por homologar: CH mínima dos cursos de Engenharia = 3600hs

  27. BICT: modelos possíveis de implementação • Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia • Questão 1: CH e integralização do BICT • Hipótese 1: adoção do sistema europeu: “3 + 2” anos de tempo de integralização para o 1º ciclo e o 2º ciclo, respectivamente. • 1º ciclo ~ 2400 hs – incluiria CP’s/DCN’s (?!) • 2º ciclo ~ 1200 hs (incluindo AC’s e estágio) • Não esquecendo que as CH’s na Europa são contabilizadas e organizadas de modo muito diferente do brasileiro • Também observando que, ao cabo do 2º ciclo, o estudante de Engenharia europeu já sai com o título de Mestre

  28. BICT: modelos possíveis de implementação • Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia • Questão 1: CH e integralização do BICT • Hipótese 2: adoção de padrão “2 + 3” anos para tempo de integralização, dentro dos padrões de CH “típicos” vigentes no país • BIC&T ~ 1200 hs – apenas CB’s/DCN’s Engª • “Engenharia” propriamente dita ~ 1800 hs (incluindo AC’s e estágio) • Restringir-se-ia o curso de “Engenharia” apenas à graduação ? Ou também seria concedido o título de Mestre (com as devidas conseqüências para o sistema de Pós-Graduação ?)

  29. BICT: modelos possíveis de implementação • Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia • Questão 2: ingresso e estruturação dos PPC’s • Hipótese 1: mantêm-se a base dos PPC’s dos cursos de Engenharia no modo atualmente vigente, cf. as DCN’s, e faculta-se a entrada do ingressante oriundo do BIC&T e também diretamente no curso de Engenharia • Hipótese 2: mantêm-se a base dos PPC’s dos cursos de Engenharia no modo atualmente vigente, cf. as DCN’s, e o ingresso no curso dar-se-á apenas via BIC&T (concedendo-se “equivalências” às atividades curriculares referentes aos CB’s das DCN’s)

  30. BICT: modelos possíveis de implementação • Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia • Questão 2: ingresso e estruturação dos PPC’s • Hipótese 3: eliminam-se as atividades curriculares referentes aos CB’s das DCN’s e o curso de Engenharia passa a ter apenas conteúdos profissionalizantes (CP’s e CPE’s cf. DCN’s/Engenharia) • Uma das conseqüências seria a da necessidade de serem alteradas as DCN’s dos cursos de Engenharia para permitir a eliminação dos ditos CB’s

  31. O cenário das avaliações do SINAES A avaliação é o “coração” do sistema de educação superior (Jaime Giolo, Inep) • Novos procedimentos para a realização das visitas de avaliação (tanto para avaliação institucional, como para avaliação de cursos) • Constituição da BASis • Avaliadores escolhidos consoante critérios mais transparentes • Treinamento dos avaliadores em execução • Separação entre as funções de avaliação (Inep) e de regulação (SESu e SETec) • Ciclos avaliativos do SINAES: para as Engenharias, o primeiro ciclo encerra-se em 2008, com a realização da segunda parte do Enade e das visitas a cursos

  32. O cenário das avaliações do SINAES • Para as visitas institucionais (AEI’s): • IES terão de ter seus PDI e PPI já aprovados em seus conselhos superiores • Para as visitas aos cursos (ACG’s): • PPC’s terão de estar prontos (para 2008!) • E terão de estar de acordo com as DCN’s! • De que é composto um PPC ? • Ponto importante levantado pelas avaliações: a estruturação da avaliação está montada sobre cursos, e as IES mais tradicionais são focadas na organização por departamentos! • Eventuais incongruências de interesses podem prejudicar a estruturação e o funcionamento dos cursos, prejudicando, assim, a sua avaliação

  33. A Elaboração dos PPC’s • De que é composto um PPC ? • Não é apenas uma grade curricular ! • A propósito, um currículo nem precisa ser composto apenas (ou mesmo na sua integralidade) por um conjunto de disciplinas • Currículos podem ser estabelecidos por atividades, metas (ex.: pelo alcance da formação de competências) • Tem foco no desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes do estudante • Quais são os fatores condicionantes de um PPC ?

  34. A Elaboração dos PPC’s - inputs Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) Condicionantes de Infraestrutura (Mantenedora, IES) Diretrizes Curriculares Nacionais (MEC/CNE) Projeto Pedagógico Institucional (PPI) Legislação Profissional (Específica) (Congresso Nacional) (IES) Projeto Pedagógico do Curso (PPC) Ambições & Expectativas (Comunidade Acadêmica & Sociedade) Condicionantes sócio-econômico-político-culturais-geográficos (Contexto de Inserção do Curso) Fundamentos & Práticas Pedagógicas (Formação Pedagógica Docente) Atribuições Profissionais (Conselho Profissional)

  35. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • Regimentalmente, tomando como exemplo a UFRGS: • toda atividade de ensino é considerada uma “disciplina” • Exige-se a seguinte informação quanto à grade curricular, que é elemento: • (Art. 132 § 1º/ RGU) “O plano de ensino de cada disciplina deverá incluir, além da súmula, o número de créditos, os respectivos pré-requisitos, os objetivos, o conteúdo programático na forma de unidades ou seqüências, a metodologia, as experiências de aprendizagem, o sistema de verificação do aproveitamento e a bibliografia básica.” • Cabe detalhar metodologia e experiências de aprendizagem (práticas de aprendizagem) • Cabe descrever os objetivos quanto à habilidades, competências e atitudes

  36. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN’s) aplicáveis aos cursos de Engenharia têm as seguintes características fundamentais: • Aplicam-se a todos os cursos oferecidos pelas IES no território nacional que pretendam ser classificados como “Engenharia”, à exceção de alguns ramos que possuem DCN’s específicas, como as Engenharias Agrícola, da Pesca, e Florestal • Definem a obrigatoriedade da existência do estágio supervisionado, de atividades complementares e do Trabalho de Conclusão de Curso como atividades separadas • Definem a natureza das atividades complementares (estágios não-inclusos)

  37. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • Os conteúdos a serem ministrados são separados em 3 níveis: conteúdos básicos, profissionalizantes e profissionalizantes específicos, ao mesmo tempo em que é fixada a proporção aproximada da sua participação na carga horária (CH) do curso [respectivamente: 30%, 15% e 55%] • As cargas horárias mínimas e o tempo de integralização não estão definidas nas DCN’s, mas em resolução específica do C.N.E (ainda por homologar – proposta para Engenharia é de 3600hs e 5 anos) • São definidas, de modo indiferenciado, habilidades e competências (e até atitudes) a constituírem características dos egressos dos cursos de Engenharia • Competências • Habilidades • Atitudes

  38. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • Definição deHabilidades & Competências (cf. DCN’s): • projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados • aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia • conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos • identificar, formular e resolver problemas de engenharia • planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia • desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas • supervisionar a operação e a manutenção de sistemas

  39. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas • comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica • avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental • compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais • atuar em equipes multidisciplinares • avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia • assumir a postura de permanente busca de atualização profissional

  40. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • Conteúdos Básicos (CB’s): • Matemática • Física • Informática • Expressão Gráfica • Fenômenos de Transporte • Mecânica dos Sólidos • Eletricidade Aplicada • Química • Ciência e Tecnologia dos Materiais • Administração • Economia • Ciências do Ambiente • Comunicação e Expressão • Humanidades • Ciências Sociais e Cidadania • Metodologia Científica e Tecnológica

  41. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • Conforme Art. 6º § 3º das Diretrizes Curriculares dos cursos de Engenharia, são considerados conteúdos profissionalizantes dos cursos de Engenharia, a serem incluídos nos mesmos conforme as suas especificidades e perfil pretendido para o egresso, com racionalidade e coerência: • Algoritmos e Estruturas de Dados • Bioquímica • Ciência dos Materiais • Circuitos Elétricos • Circuitos Lógicos • Compiladores • Construção Civil • Controle de Sistemas Dinâmicos • Conversão de Energia • Eletromagnetismo • Eletrônica Analógica e Digital • Engenharia do Produto • Ergonomia e Segurança do Trabalho • Estratégia e Organização • Físico-química

  42. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • Geoprocessamento • Geotecnia • Gerência de Produção • Gestão Ambiental • Gestão Econômica • Gestão de Tecnologia • Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico • Instrumentação • Máquinas de fluxo • Matemática discreta • Materiais de Construção Civil • Materiais de Construção Mecânica • Materiais Elétricos • Mecânica Aplicada • Métodos Numéricos • Microbiologia • Mineralogia e Tratamento de Minérios • Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas • Operações Unitárias

  43. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • Organização de computadores • Paradigmas de Programação • Pesquisa Operacional • Processos de Fabricação • Processos Químicos e Bioquímicos • Qualidade • Química Analítica • Química Orgânica • Reatores Químicos e Bioquímicos • Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas • Sistemas de Informação • Sistemas Mecânicos • Sistemas operacionais • Sistemas Térmicos • Tecnologia Mecânica • Telecomunicações • Termodinâmica Aplicada • Topografia e Geodésia • Transporte e Logística

  44. Quem é o nosso estudante ? Dados do Enade Formação Geral: Ganhos em Desempenho - concluintes vs. ingressantes

  45. Estudantes: dados do Enade das Engenharias

  46. Estudantes: dados do Enade das Engenharias Componente Específico: Ganhos em Desempenho - concluintes vs. ingressantes

  47. Estudantes: dados do Enade das Engenharias

  48. Enade: O que os estudantes dizem dos docentes? • Apresentam e discutem o plano de ensino • Têm domínio atualizado do conteúdo que ministram • Muitas vezes não têm disponibilidade para atendimento extra-classe • Utilizam sofrivelmente os recursos audiovisuais e a tecnologia educacional com base em informática • Muitas vezes não exigem dos alunos na medida certa Fonte: MEC/Inep

  49. Enade: O que os estudantes dizem dos PPC’s ? • O curso contribui para desenvolver competências relacionadas à tomada de decisões e resolução de problemas na sua área de atuação • As disciplinas do currículo freqüentemente estão desarticuladas Fonte: MEC/Inep

  50. Enade: O que os estudantes dizem das condições de ensino ? • O espaço é adequado e os equipamentos são suficientes para o número de estudantes • O acervo da biblioteca está desatualizado e o número de exemplares é insuficiente. • Fonte: MEC/Inep

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