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A Sociedade Capitalista, o Estado brasileiro e a educação

A Sociedade Capitalista, o Estado brasileiro e a educação. Profª MS.ALDENIR DIAS DOS SANTOS dias.dida@gmail.com. Pressuposto. Sociedade pró lucro. COMO SE DÁ A EXPLORAÇÃO. AS CLASSES SOCIAIS. BURGUESIA proprietários particulares dos meios de produção e

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A Sociedade Capitalista, o Estado brasileiro e a educação

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Presentation Transcript


  1. A Sociedade Capitalista, o Estado brasileiro e a educação Profª MS.ALDENIR DIAS DOS SANTOS dias.dida@gmail.com

  2. Pressuposto Sociedade pró lucro

  3. COMO SE DÁ A EXPLORAÇÃO

  4. AS CLASSES SOCIAIS BURGUESIA proprietários particulares dos meios de produção e PROLETARIADO proprietários da força de trabalho

  5. Processo de produção capitalista Separação entre o Capital - Trabalho Quem trabalha diretamente não possui os meios de produção, e quem possui os meios de produção não trabalha diretamente

  6. “Livre” Contrato de Trabalho A exploração não é percebida Mais valia Papel da ideologia

  7. Processo de acumulação de capital A burguesia usa a força de trabalho dos proletariados para fazer funcionar seus meios de produção, e assim produzir mercadorias para obter lucros. Além de viver bem, os burgueses melhoram em quantidade e qualidade seus meios de produção, para produzir mais mercadorias e obter mais lucros.

  8. Elementos do Capital Matéria prima Máquinas Prédio A energia elétrica ( ou outra ) Tudo resultado de trabalho passado/trabalho morto ( capital constante – transferido seu VALOR ANTIGO para a nova mercadoria )

  9. FORÇA DE TRABALHO Produz o VALOR NOVO/trabalho vivo – capital variável, na nova mercadoria Além de produzir um Valor Novo, transfere os Valores do Capital para as novas mercadorias.

  10. TRABALHO NECESSÁRIO Por que necessário? Necessário para a reprodução de sua força de trabalho e de sua família, pago através do salário * Salário- representa o valor da mercadoria, força de trabalho.

  11. TRABALHO EXCEDENTE Por que excedente? a força de trabalho tem capacidade para produzir, não só os valores necessários à sua reprodução, mas também valores excedentes ( valor tornado invisível). O operário, com o seu trabalho excedente, produz mais valor do que ele recebe como salário, isto é, produz MAIS VALIA.

  12. MOTOR DA ECONOMIA CAPITALISTA Mistério do lucro ( mais valia ) Não aparece logo à primeira vista A divisão social do trabalho, dentro do processo produtivo, impede que o operário perceba a totalidade do processo (Processo de alienação) Exército de reserva

  13. Capitalismo no Brasil Gênero Raça Classe Regional Orientação Sexual Religião Geração Física Etc As nossas diferenças não PODEM causar desigualdades

  14. DESIGUALDADES NO BRASIL A combinação das categorias: CLASSE, GÊNERO, RAÇA define o lugar das pessoas

  15. Gênero • Papéis ainda aceitos para homens e mulheres MULHERES HOMENS Frágil Forte Sensível insensível emotiva racional protetora provedor delicada bruto “passiva” “ativo” Quais são as habilidades “exigidas” para alguma das profissões?

  16. As mulheres executam 2/3 do trabalho realizado pela humanidade e recebe 1/3 da riqueza produzida e são proprietárias de 1% dos bens imóveis ( ONU ) Como acontece, mesmo sendo as mais escolarizadas? Cuidadoras, dupla jornada, etc...

  17. GÊNERO • é uma categoria útil de análise histórica que serve para compreender as relações entre homens e mulheres • surgiu a partir da luta e dos estudos de intelectuais feministas após várias tentativas de explicação das opressões e exploração sofrida pelas mulheres

  18. CONTRIBUIÇÕES DO CONCEITO DOGÊNERO • construção social dos papéis masculinos e femininos • relação hierárquica e de poder • relações que acontecem nas práticas cotidianas e nas instituições sociais • demonstra a construção social das desigualdades • Natureza X Cultura

  19. Os gêneros e o cotidiano • A Construção destes papéis regulamenta o trabalho, a profissão, o lazer, a sexualidade, a maternidade/paternidade. • Comportamentos aceitos para cada um dos gêneros, vestuários, brincadeiras... • Homossexualidade – livre orientação sexual

  20. Sociedade Brasileira • Nossa diversidade está na “cara” • Na escola, no trabalho esta diversidade, é excludente.. • Racismo “mascarado” e muito violento

  21. NEGRO • O termo tem sido utilizado de forma ressignificada, apesar de carregado de conceitos e preconceitos, ele também é carregado de lembranças, de lutas na construção de identidades. • Ele também remete a sujeitos sociais históricos e a diversidades raciais e culturais. É, portanto, utilizado com o sentido político, o mesmo que é adotado pelo Movimento Negro e representado na denominação do IBGE, ou seja, os pardos e pretos. • Auto declaração: como identifico-me • Negro como raça e não cor

  22. Terminologia • Negro • Preto • Pardo • Mulato • Afro descendente • Afro brasileiro

  23. RAÇA Termo utilizado politicamente ( não biologicamente ) para compreender o racismo contra descendentes de africanos e indígenas. O racismo no Brasil é por um lado, um comportamento, uma ação resultante da aversão, com respeito às pessoas que possuem um pertencimento racial observável de sinais distintos tais como: cor da pele, cabelo, etc...e uma ideologia, uma doutrina referente às raças humanas na qual postula-se a existência de raças superiores.

  24. HISTORIA DO BRASIL( não contada totalmente ) • Colonização européia ( Ásia, áfrica, America ) • Acumulação primitiva que serviu à revolução industrial e organização do capitalismo • Catequização jesuíta, escravização indígenas • 4 séculos de escravização de africanos ( resistência ) • Construção da infra-estrutura brasileira para ser o Brasil que é hoje • “14 de maio” - agora está “livre”

  25. Condição social do negro e do indígena • Os mais pobres entre os pobres... • Um histórico de pobreza... • Menos acesso ao trabalho formal • Maioria no trabalho informal • E aí, quando consegue ir à escola... • Não se reconhece este espaço.. • Sofrem chacotas, sofrem violência, que não são brincadeiras....

  26. OS DADOS • IPEA instituto de pesquisa econômica aplicada • 1992 à 2002 houve ampliação do acesso a melhorias, porém a distância entre branco e não branco • Uma mentira dita muitas vezes torna-se verdade • População não branca acaba introjetando idéias sobre incapacidade, inteligência, honestidade..

  27. Machismo • Homofobia • Racismo o que podem provocar na sociedade e quais as conseqüências no mundo do trabalho..? Desemprego, baixo salário, problemas de saúde, baixa auto estima, aumentando os problemas sociais....

  28. Persistência do Racismo Teoria de superioridade racial ( Gobineau, Nina Rodrigues) Política do branqueamento/embranquecimento ( Oliveira Vianna, Arthur Ramos ) Mito da democracia racial ( Gilberto Freyre )

  29. Ações Afirmativas são medidas especiais e temporárias, tomadas ou determinadas pelo estado, espontânea ou compulsoriamente, com o objetivo de eliminar desigualdades historicamente acumuladas, garantindo a igualdade de oportunidades e tratamento, bem como de compensar perdas provocadas pela discriminação e marginalização, decorrentes de motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros. Portanto, as ações afirmativas visam combater os efeitos acumulados em virtude das discriminações ocorridas no passado.

  30. ações de incentivo e suporte para tais grupos de pessoas ( cursinhos pré vestibulares, horário de reuniões, etc...) • Discriminação positiva: tratamento desigual dos formalmente iguais, que são as reservas de vagas em concursos públicos e universidade, nas empresas e assentos no transporte

  31. A POLITICA • Todos fazem política, porque ela é um modo não violento de tentar resolver as disputas. • Os que fazem política têm múltiplas finalidades em vista, mas a política em si não se define pelos fins visados. • A política se define pelos meios empregados para se atingir  as diferentes finalidades. • Esses meios são os recursos de poder de que alguns dispõem para influenciar o comportamento dos outros. • Das disputas entre as diferentes finalidades, feitas com base nos recursos de poder de cada um, surgem as decisões que serão válidas para todos.

  32. A política é então a luta pela conquista e manutenção do poder, pois quanto mais poder eu tiver, mais posso influenciar nas decisões. Para regrar o processo de tomada de decisões e para impor a todos o cumprimento das decisões políticas, inclusive através do uso da força, constituiu-se uma entidade especializada, chamada Estado. O que caracteriza o poder político, portanto, é que, no limite, ele se baseia no uso da força física, da violência.

  33. Instituições Sociais • São conjunto de regras e procedimentos padronizados socialmente, reconhecidos, instituídos, aceitos e sancionados pela sociedade. • São os modos de pensar, de sentir, de agir que as pessoas encontram preestabelecidos e cuja mudança se faz lentamente. As instituições servem para satisfação das necessidades da população, bem como, de controle das atividades humanas.

  34. Instituições Sociais • Família: primeiro agrupamento social, cuja estrutura varia no tempo e no espaço. Os membros se reconhecem biologicamente e culturalmente. Seg. Levy Strauss, grupo pelo qual recai a proibição do incesto, não importando o formato da família que pode ser: • Quanto ao número de casamentos ( monogamia, poligamia/poliandria ), a forma de casamento, ao tipo de família, aos papéis familiares...

  35. Instituições Sociais • Igreja: todas as sociedades conhecem alguma forma de religião, é um fato social universal. A crença em algum tipo de divindade, o culto ao sobrenatural e ao misterioso, apresentam-se como fator de estabilidade social e obediência às normas sociais. • A religião e as liturgias variam, mas o aspecto religioso é bem evidente. Algumas atribuem importância maior à crença ao sobrenatural; outras aos ritos e cerimônias.

  36. Instituições Sociais • Estado é uma instituição organizada política, social e juridicamente, ocupando um território definido e dirigida por um governo. O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, pois detém, segundo Max Weber, o monopólio legítimo do uso da força, estando à serviço de uma das classes sociais, segundo Karl Marx.

  37. Conhecer os poderes que interferem em nossa vida • Nossa conduta não é inteiramente livre • Agimos condicionados por uma série de poderes que estabelecem regras para nossa conduta: - além do estado, tem o poder econômico, o poder religioso, o poder acadêmico....

  38. Estado Elementos do Estado Território: é a base física, sobre a qual ele exerce sua jurisdição. População: composta pelos habitantes do território. Governo: pessoas colocadas à frente dos órgãos fundamentais e que em nome do Estado exerce o poder público.

  39. Estado Nação Governo • Nação é um conjunto de pessoas ligadas por vínculos lingüísticos, religião, valores; podendo existir sem o Estado, como ciganos, indígenas, etc... • Estado é uma instituição permanente • O governo é um elemento transitório do Estado. • O Estado é uma entidade abstrata, por isso “precisa” das pessoas ( chefe de estado )do governo prá agir em seu nome.

  40. Poderes do Estado • Executivo: executa as leis • Legislativo: elabora as leis • Judiciário: distribui a justiça e interpreta a constituição

  41. Formas de Governo • Monarquia: hereditário e exercido por uma pessoa, o rei - poder ilimitado. • República: exercido por representantes eleitos periodicamente. • Ditadura: exercido por uma pessoa - poder ilimitado.

  42. Estado Capitalista ( neoliberalismo) • O Estado ausenta-se, passando para a sociedade civil a responsabilidade de resolução dos problemas sociais. • Privatizando e no incentivo à criação das Ongs, Cooperativas/economia solidária...

  43. Movimentos Sociais • Atuação da sociedade civil • Políticas públicas de combate aos preconceitos • Lei Maria da Penha, crime contra o racismo, homofobia e outros preconceitos... • Formação de profissionais da educação, da saúde, da administração pública, médicos, advogados, policiais, etc.. • Lei 10.639/03 - 11.645/08 : alteração do art. 26 A da LDB.

  44. Capitalismo Brasileiro • Concentração de renda • Problemas sociais nas grandes cidades • Sem a reforma Agrária, inchaço urbano • Racismo/machismo/homofobia • Destruição da natureza • Intolerância

  45. Referências Bibliográficas AUAD, Daniela. Educar Meninas e Meninos: relações de gênero na escola. Editora Contexto: São Paulo, 2006. CAVALLEIRO, Eliane. Do silêncio do lar ao silencio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. São Paulo: Editora Contexto, 2000. FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: 1965. FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala, Rio de Janeiro: Record, 1954. GOMES, Nilma Lino. A mulher negra que vi de perto. Belo Horizonte: Editora Autentica, 2000. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA. Desigualdade Racial: Evolução das Condições de Vida na década de 90. Brasília, www.ipea.gov.br, outubro de 2002

  46. ITANI, Alice. Vivendo o preconceito em sala de aula e VIANNA, Claudia. Relações de Gênero e Escola: das diferenças ao preconceito IN AQUINO, Julio Groppa ( org.). Diferenças e Preconceito na escola. São Paulo: Summus, 1998. MOURA, Clovis. Sociologia do Negro Brasileiro. Ed. Ática: São Paulo, 1988. MUNANGA, Kabengele ( org ). Superando o Racismo na escola. Brasília: MEC – secretaria de educação fundamental, 2008. NOBRE e FARIA. Gênero e Desigualdades. Cadernos Sempreviva. Editora Sof: São Paulo, 1996. PINTO, Regina Pahim. O livro didático e a democratização da escola. São Paulo, 1981. Dissertação de Mestrado. FFLCH/USP. RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil., São Paulo: Nacional, 1988.

  47. ROSEMBERG, Fulvia. Relações raciais e rendimento escolar. In: Cadernos de Pesquisa, no. 63. São Paulo, 1987. _______________________ . Educação Infantil, classe, raça e gênero. In: Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 96, 1999. SCHWARCZ, Lilia Moritz. Ser peça, ser coisa: definições e especificidades da escravidão no Brasil. In: Negras Imagens: Ensaios sobre cultura e escravidão no Brasil, SCHWARCZ, Lilia Moritz e REIS, Letícia Vidor de Souza (orgs.). São Paulo: EDUSP, Estação Ciência, 1996. SOUZA-LOBO, Elisabeth. A classe operária tem dois sexos. Editora Brasiliense: São Paulo, 1991. SOUZA, Marina de Mello. África Brasil Africano. Editora Ática: São Paulo, 2006.

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