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Novas DGAE: . Em Continuidade com as Diretrizes de 2008-2010A inspirao de Aparecida est longe de ser esgotadaH aprofundamentos a partir da experincia destes 4 anosFato novo: Snodo e Exortao ps Sinodal A Palavra de Deus na vida e Misso da Igreja (out.2010) Ano Catequtico: Iniciao
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1. DIRETRIZES GERAIS DA AO EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL2011 2015 Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida ( Jo 14, 6)
2. Novas DGAE: Em Continuidade com as Diretrizes de
2008-2010
A inspirao de Aparecida est longe de ser esgotada
H aprofundamentos a partir da experincia destes 4 anos
Fato novo: Snodo e Exortao ps Sinodal A Palavra de Deus na vida e Misso da Igreja (out.2010) Ano Catequtico: Iniciao
3. OBJETIVO GERAL: Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na fora do Esprito Santo, como Igreja discpula, missionria e proftica, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, luz da evanglica opo preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo.
4. O QUE MUDOU?
EVANGELIZAR, a partir do encontro com de Jesus Cristo e na fora do Esprito Santo,
Como Igreja discpula missionria e proftica, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia
luz da evanglica opo pelos pobres,
promovendo a dignidade da pessoa,
renovando a comunidade,
participando da construo de uma sociedade justa e solidria, para que todos tenham Vida e a tenham em abundncia
(Jo 10, 10), rumo ao Reino definitivo.
5. Novidades: 2008
ponto de partida: viso da realidade (15 pgs)
nfase na misso (39 pgs)
acento: nos mbitos da ao evangelizadora
concluso: compromisso com a Misso continental
2011
ponto de partida: Jesus Cristo
nfase: nas urgncias da Evangelizao
acento: gratuidade e alteridade
concluso: compromisso de unidade.
6. Introduo 5 dcadas desde o Plano de Emergncia
50 anos do Conclio Vat II
Superar o medocre pragmatismo da vida quotidiana da Igreja, no qual, aparentemente, tudo procede com normalidade, mas, na verdade, a f vai se desgastando e degenerando em mesquinhez
(DAp Ratzinger)
7. I. PARTIR DE JESUS CRISTO Que Jesus Cristo?
O que significa acolh-lo e anunci-lo?
O que h nele que desperta o nosso fascnio?
Que Reino esse instaurado por ele?
8. Respostas a partir de: Vat 2 -- Aparecida -- Verbum Domini:
Verbo feito carne incessante dom de si para o outro
Alteridade (relao com o outro, o diferente)
Gratuidade ( a vida s se ganha na doao)
Alteridade e gratuidade so modos de compreender o que h de mais decisivo em JCristo
9. Atitudes: Compromisso fiel
Na Igreja
Fundado no amor
Desprendimento, esvaziamento, dilogo, unidade, partilha, compreenso, tolerncia, respeito, reconciliao e, claro, misso.
10. II. MARCAS DO NOSSO TEMPO Doc Aparecida:
Transformaes profundas na sociedade
Relativismo (desenraizamento diante da pluralidade)
fundamentalismos (fechamento ao pluralismo)
laicismo militante (posturas fortes contra a Igrja)
irracionalidade da cultura da mdia, amoralismo
critrios do mercado (lucro, bens materiais) regem as relaes humanas, incluindo as atitudes religiosas.
11. Nas prticas religiosas emocionalismo, sentimentalismo
satisfao pessoal, milagres e prod (sem amor a Deus e ao prximo)
troca da salvao em Cristo pela prosperidade, sade fsica e afetiva
amor ao prximo desaparece --- vem o culto de si mesmo
Tempos de transformaes radicais pedem volta s fontes, volta a Jesus Cristo, recomear a partir dele.
12. III. URGNCIAS NA AO EVANGELIZADORA nova realidade / novo caminho da ao evangelizadora
em outra poca era preciso dar as razes da esperana (S.Pd) Hoje so os critrios que sofrem abalo.
DAp, 370: ultrapassar a pastoral de mera conservao para assumir uma pastoral decididamente missionria (converso pastoral).
13. Voltar s fontes (JC) no significa afastar-se dos problemas concretos e urgentes da vida do povo, mas buscar uma nova base para os enfrentar.
As cinco urgncias dizem respeito transmisso e sedimentao da f.
So aspectos interligados: assumir um, exige assumir os outros.
14. URGNCIA 1. Igreja em estado permanente de misso
Misso: trs caractersticas urgente, ampla, inclusiva
sair em todas as direes
no se trata de concorrncia religiosa nem competio por maior nmero de fiis
no se trata de busca de privilgios
urgente sair em misso porque, distante de Cristo e do Reino, a vida corre risco (cultura da morte)
15. Instituies e tradies se enfraquecem:
cresce a responsabilidade pessoal
tempo de testemunho.
Estruturas eclesiais impregnadas de conscincia missionria
No se trata de negar o que foi feito em outras pocas, mas atender a novas circunstncias
Dar a tudo o que se faz um sentido missionrio
16. URGNCIA 2. Igreja: casa da iniciao vida crist
A mudana de poca exige que o anncio de Jesus Cristo no seja mais pressuposto, porm explicitado continuamente
O estado permanente de misso supe a efetiva iniciao.
A iniciao crist no se esgota no batismo-crisma-eucaristia
Adeso a Cristo precisa ser refeita, fortalecida, ratificada.
17. Perspectiva catecumenal
Acolhida e dilogo
Familiaridade com a Palavra de Deus
Grupos de estilo catecumenal
Novo perfil do evangelizador (Introdutores / catequistas... )
18. URGNCIA 3. Igreja: lugar da animao bblica da vida e da pastoral
Povo educado e formado para se abeirar das Sagradas Escr. (VDomini)
Vinculada com a iniciao, a ao evangelizadora tem a Palavra como lugar privilegiado do encontro com Cristo.
Iniciao e Palavra no acontecem uma sem a outra.
19. Particularmente as novas geraes tm necessidade da Palavra testemunhada na comunidade eclesial
Contato eclesial com a Palavra fora para este perodo de incertezas.
Ambiguidade hoje: muitas falas, mas h sede de uma Palavra que seja referncia
Escutar a voz de Cristo no meio de tantas vozes.
20. A Bblia tambm est entre os rudos
Usada no como luz, mas como engodo
Em benefcio prprio
No buscar a Bblia isoladamente, mas em comunho com a prpria Palavra e com a Igreja.
Saborea-la com alteridade, gratuidade, eclesialidade.
Crculos, Grupos de reflexo, e outros.
21. Leitura Orante
Em meio agitao urbana,
Como dois amigos so capazes de identificar-se em meio multido
No se confunde com a leitura especializada
O contato interpretativo no forma doutores, mas santos
Privilegiar a Liturgia como lugar da Palavra.
22. URGNCIA 4. Igreja: comunidade de Comunidades
Sem vida em comunidade no h como viver a proposta crist
Alm das comunidades territoriais (parquias): transterritoriais, ambientais afetivas
Comunidades virtuais (sobretudo jovens
Comunidades Eclesiais de Base presena eclesial junto aos mais pobres.
23. Nada substitui o contato pessoal
convvio, vnculos profundos, afetividade, interesses comuns
Maiores desafios: urbanizao aguda e ambientes virtuais
No se pode querer um nico modo de ser comunidade
Evitar concorrncias entre as diversas modalidades
Setorizao da parquia
Diversificao dos ministrios leigos
24. URGNCIA 5. Igreja a servio da vida plena para todos
O Evangelho da Vida est no centro da mensagem de Jesus
Deve ser anunciado como boa nova (E.Vitae)
A misso dos discpulos o servio vida plena.
25. A Igreja proclama
As condies de vida de muitos abandonados, excludos e ignorados em sua misria, contradiz o projeto do Pai
Isso desafia ao compromisso a favor da cultura da vida.
A omisso diante disso ser cobrada por Deus e pela histria
Paixo pela vida vence a cultura da morte
26. Num tempo que valoriza o indivduo, a ganncia, o cultivo do corpo, > voltar-se, como fez Jesus, para a ovelha perdida, desgarrada, fragilizada.
Opo preferencial pelos pobres
Contempla no rosto dos sofredores o rosto do seu Senhor, chagado, destroado, flagelado
27. Que rostos?
Vida impedida de nascer (aborto)
Vida sem alimentao, casa, trabalho, educao, sade, lazer, liberdade, esperana, f
Vida no planeta, dilapidada pela ganncia e irresponsabilidade
Urgncias da misria e da excluso
Mudana a partir dos prprios pobres
Importncia da poltica, campo dos leigos
Uma Igreja samaritana (DAp)
28. IV. PERSPECTIVAS DE AO Numerosos e complexos desafios, exigem ao orgnica em torno de alguns referenciais comuns
A igreja Igreja de igrejas (LG)
Cf: concluso COMPROMISSO DE UNIDADE
29. URGNCIA 1. Igreja em estado permanente de misso
A Igreja nasce da misso e existe para a misso. Deve ir a todos
Ela mesma testemunho (Deus est entre vs! (1Cor)
Cada comunidade deve perguntar: quais os grupos humanos ou categorias sociais que merecem prioridade na evangelizao
Contradio: uma Igreja fechada em si mesma sem relacionamento com a sociedade
30. Exemplos: Os que tem poucos vnculos com a Ig (jovens, periferia, intelectuais, artistas, polticos, formadores de opinio, nmades >>> ir ao encontro deles.
Visitas aos locais de trabalho, moradias de estudantes, favelas, instituies de sade, assentamentos, prises, albergues, moradores de rua
Pastoral da visitao
31. Ateno especial Povos indgenas e afro-brasileiros
Oportunidade: DMJ no Brasil, Copa, Olimpadas
Jovens, droga, violncia, extermnio
Ecumenismo e dilogo inter-religioso
Misso ad gentes (a maturidade eclesial no condio, mas consequncia da abertura misso)
32. URGNCIA 2. Igreja: casa da iniciao vida crist
Catequese de inspirao catecumenal
No ocasional (prep. Sacramentos) mas permanente
No apenas doutrinal, mas integral
Inspirao bblica, catequtica, litrgica
Valorizar a piedade popular
Atendimento personalizado
Projeto orgnico de formao para os leigos (bsico e especializado)
33. URGNCIA 3. Igreja: lugar da animao bblica da vida e da pastoral
Iniciativas que permitam ter a bblia (sobretudo os + pobres)
Toda a vida da Igreja seja escola de interpretao e conhecimento da Palavra
Equipes de animao bblica da pastoral
Retiros, cursos, encontros, subsdios
Grupos de famlias, crculos bblicos, peq comunidades
34. Entrar nos ambientes secularizados (escolas, universidades)
Manifestaes artsticas inspiradas na escritura
Leitura orante (Lectio Divina)
Formao continuada dos Ministros da Palavra
Ateno especial > Mnus de Leitor - Homilia
35. URGNCIA 4. Igreja: comunidade de Comunidades
Variedade de vocaes e carismas uma riqueza,e no competio.
Quanto maior a comunho, mais eficaz o testemunho de f
Setorizao em unidades territoriais menores > investir na descentralizao
36. CEBs (DAp resgata a sua importncia, insero e profecia
Movimentos, grupos de vida, de orao e reflexo da Palavra
Diversidade ministerial > abrir espao para os leigos
Comisses, assembleias e conselhos
Articulao de todos na Pastoral orgnica e de conjunto (planejamento, evitar competies e isolamentos
Igrejas irms (partilha e comunho) em todos os nveis
37. URGNCIA 5. Igreja a servio da vida plena para todos
Pastoral Social orgnica e integral
Respeito dignidade da pessoa humana (da concepo morte natural)
Tratar o ser humano como um fim e no como meio
Sem discriminao
Famlia - pastoral familiar intensa e vigorosa
Crianas, adolescentes e jovens, expostos droga e violncia
Trabalhadores (desemprego e sub emprego) gerao de renda, economia solidria, agricultura familiar, agroecologia
38. Ateno aos migrantes, pastoral carcerria
Incluso das populaes indgenas e afrodescendentes
Preservao da natureza
Incentivo participao poltica dos leigos
A tica social crist no para alguns, mas exigncia para todos
39.
Busca e apoio a polticas pblicas em favor da vida
Parcerias, entidades da soc. civil , movimentos populares
Novos arepagos : Formao de pensadores (meio universitrio, comunicaes, empresrios, dirigentes sindicais, pastoral da cultura
Conhecimento da Doutrina Social da Igreja.
40. V. INDICAES DE OPERACIONALIZAO As DGAE no apresentam um programa de aes. Cabe s Dioceses elaborar seus planos a partir delas.
Sem eles, as DGAE correm o risco da inoperncia ou irrelevncia
A operacionalizao exige planejamento das Dioceses.
Papel especial dos Regionais da CNBB
41. Processo de planejamento Sensibilizao (participao de todos, protagonismo dos leigos)
Organismos de discernimento e decises (Assemblias, conselhos, euipes de coordenao
Passos metodolgicos
42. Passos metodolgicos 1. Onde estamos
2. Onde precisamos estar
3. Nossas urgncias pastorais (cap II)
4. O que queremos alcanar
5. Como vamos agir
6. O que vamos fazer
7. Renovao das estruturas
43. CONCLUSO COMPROMISSO DE UNIDADE NA MISSO
Um forte apelo unidade
Respeito diversidade e testemunho da unidade
Encarnao do Reino de Deus no hoje da nossa histria