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Ventos

Ventos. O Vento é o fluxo de gases em curta escala. Na Terra, este corresponde ao deslocamento do ar, que migra de regiões de alta pressão atmosférica para pontos onde essa pressão é inferior. Na Meteorologia.

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Presentation Transcript


  1. Ventos

  2. O Vento é o fluxo de gases em curta escala. Na Terra, este corresponde ao deslocamento do ar, que migra de regiões de alta pressão atmosférica para pontos onde essa pressão é inferior.

  3. Na Meteorologia • Em meteorologia, os ventos são muitas vezes expressos de acordo com a sua força e a direção de onde ele está soprando. Os ventos com grandes variações de velocidade em um curto espaço de tempo são chamados de rajadas, que também pode se referir aos curtos momentos em que a velocidade do vento é a máxima. Os ventos fortes de duração intermediária (cerca de um minuto) são chamados de instabilidade ou lufada. Os ventos de longa duração têm diversos nomes associados com a sua intensidade média, como a brisa, vento, tempestade, furacão e tufão.

  4. Influencia na sociedade humana • Nas civilizações humanas, o vento inspirou a mitologia, influenciado os eventos de história, ampliou o leque de transporte e guerra, e forneceu com uma fonte de energia: energia eólica para o trabalho mecânico, na eletricidade, e no lazer . A poeira de grandes desertos podem ser movidos a grandes distâncias de sua região de origem pelo ventos predominantes; Também afeta a propagação do fogo.Eles dispersam sementes de várias plantas, permitindo a sobrevivência e dispersão dessas espécies de plantas, bem como populações de insetos voando. Quando combinada com temperaturas baixas, vento tem um impacto negativo sobre o gado; afeta a produção de alimento dos animais, bem como a sua caça e estratégias defensivas.

  5. Causas • Vento é causado por diferença de pressão. Quando a diferença de pressão existe, o ar é acelerado da maior para menor pressão. Em um planeta em rotação, o ar será defletido pelo efeito Coriolis, exceto na linha do equador. A componente geostrófica do vento é resultado do balanço entre a força de Coriolis e a força gradiente de pressão.

  6. Ventos Alísios • São ventos que ocorrem durante todo o ano nas regiões tropicais, sendo muito comuns na América Central. São o resultado da ascensão de massas de ar que convergem de zonas de alta pressão (anticiclônicas), nos trópicos, para zonas de baixa pressão (ciclónicas) no Equador, formando um ciclo. São ventos úmidos, provocando chuvas nos locais onde convergem. Por essa razão, a zona equatorial é a região das calmarias equatoriais chuvosas. • O Alísio de hemisfério Norte sopra de Nordeste para Sudoeste, enquanto o do hemisfério Sul sopra do Sudeste para o Noroeste. • A sua influência é mais marcante no clima de regiões costeiras e de baixa latitude, exercendo grande importância na meteorologia. • Os contra-alísios sopram do Equador para os trópicos, em altitudes elevadas. • Os contra-alísios são ventos secos e os responsáveis pelas calmarias tropicais secas que geralmente ocorrem ao longo dos trópicos.

  7. Na mitologia • Na mitologia grega, Zéfiro (em grego Ζέφυρος, Zephyros) é o vento do Oeste. É um dos filhos de Aurora e Astreu, sendo seus irmãos Bóreas, Nótus e Favônio. Foi casado com Íris e vivia numa caverna da Trácia. • O mito do vento Zéfiro diz que este fecundava as éguas de certa região da Lusitânia tornando os cavalos dessa zona invulgarmente velozes. Consta na Ode Marítima de Avieno. • Um outro dos mitos em que Zéfiro aparece mais proeminentemente é o de Jacinto, um belo e atlético príncipe espartano. Zéfiro enamorou-se de Jacinto e cortejou-o, tal como Apolo. Ambos competiram pelo seu amor, que veio a escolher Apolo, fazendo que Zéfiro enlouquecesse de ciúmes. Mais tarde, ao surpreendê-los praticando o lançamento do disco, Zéfiro soprou uma rajada de vento sobre eles, fazendo com que o disco golpeasse Jacinto na cabeça ao cair. Quando Jacinto morreu, Apolo criou a flor homonima com o seu sangue. • Na história de Psiquê foi Zéfiro quem serviu a Eros transportando Psiquê até sua morada. • Zéfiro é também considerado uma brisa suave ou vento agradável, pois era o mais suave de todos os ventos tido por benfazejo, frutificante e mensageiro da Primavera. • O seu equivalente na mitologia romana é Favónio (Favonius, ‘favorável’), que exercia o domínio sobre as plantas e flores.

  8. Ciclone • Um ciclone (ou depressão ou centro de baixas pressões) é uma região em que o ar relativamente quente se eleva e favorece a formação de nuvens e precipitação. Por isso, tempo chuvoso e nublado, chuva e vento forte estão normalmente associados a centros de baixas pressões. A instabilidade do ar produz um grande desenvolvimento vertical de nuvens cumuliformes associadas a cargas de água. • Como exemplo de ciclones podemos citar os sistemas frontais, os tornados e os furacões. Como, na Índia e na Austrália, os furacões são chamados ciclones (e, na Ásia, tufões), a mídia confunde constantemente o termo ciclone com furacão. A meteorologia diferencia o ciclone extratropical do furacão. Um furacão tem núcleo quente e se forma sobre águas quentes, em geral acima de 26 graus celsius. Um ciclone extratropical em geral é um fenômeno de latitudes médias e altas que se propaga até latitudes tropicais, associado comumente a frentes frias e ondas baroclínicas em altos níveis da troposfera; • Os ciclones são fáceis de reconhecer num mapa de observações à superfície pelos ventos que tendem a fluir para ele com uma rotação «em espiral» e nas imagens de satélite pela configuração em forma de vírgula de bandas de nuvens.

  9. Tropical • Nota: Furacão e Tufão redirecionam aqui. Para outros significados destes termos, consulte Furacão (desambiguação) e Tufão • O furacão Catarina, um ciclone tropical do Atlântico Sul raro visto da Estação Espacial Internacional em 26 de março de 2004 • Ciclone tropical é uma grande perturbação na atmosfera terrestre. É um sistema formado por grandes tempestades e é caracterizada por ser uma região onde a pressão atmosférica é significativamente menor e a temperatura é ligeiramente maior do que suas vizinhanças. É uma área de baixa pressão atmosférica com uma circulação fechada de ventos e diferencia-se dos ciclones extratropicais por ter um núcleo quente e um centro bastante definido em sistemas mais intensos, conhecido como olho. A grande diferença de pressão atmosférica entre o centro do ciclone e suas vizinhanças, conhecida como força de gradiente de pressão, gera intensos ventos que podem ultrapassar 300 km/h em grandes ciclones. Seu giro característico, no sentido anti-horário no hemisfério norte e horário no hemisfério sul, é inicialmente causado pela força de Coriolis e postergada pela energia liberada pela condensação da umidade atmosférica. Trovoadas e chuvas torrenciais estão frequentemente associados a ciclones tropicais. Formam-se costumeiramente nas regiões trópicas, aos arredores da Linha do Equador, onde constitui uma parte do sistema de circulação atmosférica ao mover calor da região equatorial para as latitudes mais altas. O ciclone tropical é movido pela energia térmica liberada quando ar úmido sobe para camadas mais altas da atmosfera e o vapor de água associado se condensa. • Ciclone tropical é um termo geral para esse fenômeno meteorológico, mas dependendo de sua localização geográfica e de sua intensidade, os ciclones tropicais podem ganhar várias outras denominações, tais como furacão, tufão, tempestade tropical, tempestade ciclônica, depressão tropical ou simplesmente ciclone. • Produzem ventos e chuvas como qualquer outra região onde há significativas taxas de variação da pressão atmosférica. Entretanto, as taxas de variação da pressão atmosférica em ciclones tropicais são em geral muito acentuadas, e associadas à presença de calor e umidade em abundância sobre os oceanos quentes, as chuvas e ventos podem ser particularmente intensos. Os ciclones tropicais também são capazes de gerar ondas fortíssimas e a maré de tempestade, uma elevação do nível do mar também causado pelos ventos intensos quando o sistema se aproxima de uma região costeira. Estes fatores secundários podem ser tão devastadores quanto os ventos e as chuvas fortes. Os ciclones tropicais formam-se a partir de perturbações atmosféricas sobre grandes massas de água quente, onde há alta concentração de calor e umidade que funcionam como seu combustível. No entanto, perdem sua intensidade assim que alcançam regiões costeiras e o continente, pois o calor e a umidade já não estão mais disponíveis. Esta é a razão de as regiões costeiras serem geralmente as áreas mais afetadas pela passagem de um ciclone tropical; regiões afastadas da costa são geralmente poupadas dos ventos mais fortes. Entretanto, as chuvas torrenciais podem causar enchentes severas e as marés de tempestade podem causar imensas inundações costeiras; em algumas ocasiões a água do mar pode chegar a mais de 40 quilômetros da costa. Seus efeitos podem ser devastadores para a população humana, embora possam amenizar estiagens. • Muitos ciclones tropicais formam-se quando as condições atmosféricas em torno de uma perturbação fraca na atmosfera são favoráveis. Esta é a maneira mais comum para a formação de um sistema, mas existem outros meios menos comuns para a formação de um ciclone tropical: um ciclone extratropical pode estar sobre águas suficientemente quentes e imerso em uma região com alta disponibilidade de calor e umidade, tendo todas as condições para se transformar em um ciclone tropical. Este foi o caso do furacão Catarina em 2004, que atingiu a costa da região sul do Brasil como um ciclone tropical com ventos de até 185 km/h. • Os ciclones tropicais são os causadores de alguns dos piores desastres naturais do mundo. Em 2008, o ciclone Nargis causou mais de 150 000 fatalidades em Mianmar. O ciclone de Bhola de 1970 causou mais de 300 000 mortes em Bangladesh. Algumas regiões do mundo estão mais propensas a serem atingidas por ciclones tropicais do que outras: o leste da China costuma ser atingida por dez ciclones por ano, enquanto que nas Filipinas este número pode chegar a vinte. Japão, Austrália, Madagascar, os países do Caribe, México e os Estados Unidos também são atingidos por ciclones todo ano, mas em geral esses países estão mais preparados para a eventual chegada de um ciclone tropical: os Estados Unidos, por exemplo, têm uma agência especial para a previsão e monitoramento de ciclones, o Centro Nacional de Furacões. Entretanto, outros países são menos propensos ou nunca recebem em suas costas um ciclone tropical. Os países banhados pelo Mar Arábico e o Golfo de Bengala podem ser afetados por ciclones tropicais de grande intensidade uma vez em cinco anos, enquanto que o Atlântico Sul, onde as águas são demasiadamente frias para suportar ciclones tropicais, a geração desses sistemas têm ficado mais comum.

  10. Extratropical • Ciclone extratropical é um fenômeno meteorológico caracterizado por fortes tempestades e ventos, que faz parte de uma família maior de fenômenos meteorológicos, a família dos ciclones.[1] São definidos como sistemas de baixa pressão atmosférica de escala sinótica que ocorrem nas regiões de latitudes médias, onde constituem uma parte importante da circulação atmosférica ao contribuirem para o equilíbrio térmico das regiões equatoriais e das regiões polares. Um ciclone extratropical desenvolve-se através de gradientes, ou seja, diferenças de temperatura e de ponto de orvalho. A região onde ocorrem tais diferenças é conhecida como zona baroclínica.[2] Os ciclones extratropicais obtêm sua energia por métodos diferentes daqueles usados por outros fenômenos ciclônicos, tais como ciclones tropicais e as baixas polares, permitindo a sua classificação como sistemas de "núcleo frio".[1] • Estes ciclones são chamados de "extratropicais" porque se formam quase que exclusivamente fora das regiões tropicais, e também por se originarem de massas de ar de origem não-tropical. Estes sistemas também são chamados de "ciclones" devido à sua natureza ciclônica. No Hemisfério norte, os ciclones extratropicais giram em sentido anti-horário e, no Hemisfério sul, giram em sentido horário. Dependendo de sua localização geográfica e de sua intensidade, os ciclones extratropicais recebem outras designações, tais como ciclone de médias latitudes,[3] depressão extratropical, baixa extratropical, ciclone frontal,[4][5] baixa não-tropical e, em casos específicos, ciclone pós-tropical. • A maioria dos ciclones extratropicais produz ventos fortes e chuvas moderadas a torrenciais. Assim como o ciclone tropical, intensos ciclones extratropicais também são capazes de causar a maré de tempestade, uma elevação do nível do mar associada ao sistema. Dependendo da intensidade do sistema, estes fatores secundários podem provocar tantos estragos quanto o próprio ciclone. Os ciclones extratropicais formam-se em massas atmosféricas com alta instabilidade meteorológica e perdem a sua força quando se tornam barotrópicos, ou seja, quando as diferenças de temperatura ocorrem juntamente com as diferenças de pressão. Algumas regiões costeiras são frequentemente afetadas por ciclones extratropicais, embora alguns sistemas particularmente intensos possam causar tanta destruição quanto um ciclone tropical.[6]

  11. Tornado • Um tornado categoria F5 em Elie, Manitoba, Canadá. O tornado em sí é o estreito funil que vai da nuvem ao solo. A parte inferior deste tornado está rodeada por uma nuvem de pó translúcida, que foi levantada pelos fortes ventos do tornado na superfície. • Um tornado é um fenômeno meteorológico que se manifesta como uma coluna de ar que gira de forma violenta e potencialmente perigosa, estando em contato tanto com a superficie da Terra como com uma nuvem cumulonimbus ou, excepcionalmente, com a base de uma nuvem cumulus.[1] Sendo um dos fenômenos atmosféricos mais intensos que se conhece, os tornados se apresentam sob várias formas e tamanhos, mas geralmente possuem um formato cônico, cuja extremidade mais fina toca o solo e normalmente está rodeada por uma nuvem de pó e outras partículas. A maioria dos tornados conta com ventos que chegam a velocidades entre 65 e 180 quilômetros por hora, mede aproximadamente 75 metros de altura e translada-se por vários metros, senão quilômetros, antes de desaparecer. Os mais extremos podem ter ventos com velocidades superiores à 480 km/h, medir até 1,5 km de altura e permanecer no solo, percorrendo mais de 100 km de distância.[2][3][4] • Entre os diferentes tipos de tornados estão os landspouts, os tornados de vórtices múltiplos e as trombas marinhas. As trombas marinhas formam-se sobre corpos d'água conectando-se a nuvens cumulus e nuvens de tempestade de maior tamanho, porém são consideradas tornados por apresentarem características similares a estes, como sua corrente de ar rotativa em forma de cone. As trombas marinhas no geral são classificadas como tornados não-supercelulares que se formam sobre corpos d'água.[5] Estas colunas de ar frequentemente se formam em áreas tropicais próximas a Linha do Equador, e são menos comuns em latitudes maiores, próximas aos pólos.[6] Outros fenômenos similares aos tornados que existem na natureza incluem o gustnado, os redemoinhos-de-poeira e os redemoinhos de fogo. • Tornados são observados em todos os continentes, exceto na Antártida.[7] No entanto, a grande maioria dos tornados no mundo ocorrem na "Alameda dos Tornados" ou, em inglês, Tornado Alley, uma região dos Estados Unidos, embora possam ocorrer quase em qualquer lugar na América do Norte.[8] Eles também ocorrem ocasionalmente no centro-leste e sul da Ásia, nas Filipinas, no norte e centro-leste da América do Sul, África do Sul, noroeste e sudeste da Europa, oeste e sudeste da Austrália e Nova Zelândia.[9] Os tornados podem ser detectados através de radares de impulsos Doppler, assim como visualmente, por caçadores de tempestades. • A escala Fujita é utilizada para medir a intensidade dos tornados, avaliando-os pelos danos causados, mas tem sido substituída em alguns países por uma nova versão da escala, a escala Fujita melhorada (em inglês, Enhanced Fujita Scale). Um tornado F0 ou EF0, o mais fraco da categoria, danifica árvores, mas não estruturas de grande porte. Já um tornado F5 ou EF5, o mais forte da categoria, consegue arrancar edificações de suas fundaçõe e podendo danificar seriamente arranha-céus. Existe ainda a escala TORRO, que vai do T0, para tornados extremamente fracos, ao T11, para os tornados mais intensos.[10]

  12. Anticiclone • Um anticiclone (ou centro de altas pressões) é uma região em que o ar se afunda vindo de cima (e aquece e fica muito estável) e suprime os movimentos ascendentes necessários à formação de nuvens e precipitação. Por isso: bom tempo (seco e sem nuvens) está normalmente associado aos anticiclones: quente e seco no verão e frio com céu limpo no inverno. Os anticiclones são indicados num mapa por «A» e são os locais onde a pressão atmosférica é a mais alta na sua vizinhança. À medida que o ar flui a partir dos centros de altas pressões é deflectido pela Força de Coriolis de tal modo que os ventos circulam em volta dele na direção dos ponteiros de um relógio no Hemisfério Norte (e no sentido inverso no Hemisfério Sul) - a chamada direção anticiclónica. • Num anticiclone o movimento do ar é descendente, em espiral, expandindo-se à superfície, enquanto numa depressão o movimento é ascendente, em espiral, concentrando-se à superfície. • Durante o inverno, o ar descendente de um anticiclone pode criar uma inversão térmica, retendo a névoa durante dias a fio.

  13. Brisa • Chama-se brisa um vento próximo da superfície do mar. As altitudes baixas (até uns 100 metros de altitude) e os ventos locais são extremamente influenciados pela superfície, sendo deflectidos por obstáculos e zonas mais rugosas, e a sua direcção resulta da soma dos efeitos globais e locais. No começo do dia, o aquecimento do sol faz com que o ar estagnado no fundo, mais denso e pesado, comece a fluir ao longo das encostas sob a forma de ventos de vales. Quando os ventos globais são fracos, os ventos locais podem dominar. É o caso das brisas marítimas. • Brisas Marítimas • Como as massas de terra são aquecidas pelo sol mais rapidamente do que o oceano, o ar em cima delas ascende e cria uma baixa de pressão no solo que atrai o ar mais fresco do mar: o que se chama uma brisa marítima. Ao cair da noite, há muitas vezes um período de calma durante o qual a temperatura em terra e no mar são iguais. De noite, como o oceano arrefece mais lentamente, a brisa sopra de terra, na direção oposta, mas é geralmente mais fraca porque a diferença de temperaturas é menor. • As monções no sudeste asiático são brisas marítimas de grande escala. Variam a sua direção entre as estações porque as massas de terra são aquecidas ou arrefecidas mais rapidamente que o mar. (Monções de Verão - do mar para a terra aquecida; Monções de Inverno - da terra mais fria para o mar.)

  14. Föhn • Sombra de Chuva (em inglês: Rainshadoweffect), também conhecido por Chinook ou efeito Föhn, consiste em uma área normalmente cercada por montanhas que apresenta índices de precipitação bastante inferiores a área em seu entorno. • A orografia de uma determinada área pode exercer grande influência nos totais pluviométricos observados. Chuvas orográficas ocorrem quando uma parcela de ar dotada de certo calor e umidade movimenta-se paralelamente à superfície da Terra até encontrar um obstáculo, como a encosta de uma escarpa ou de uma montanha. Quando isso acontece, o ar tende a continuar seu percurso devido à energia cinética que possui, elevando-se conforme a inclinação do terreno. • Como o gradiente médio de decréscimo de temperatura, considerando que a parcela de ar apresente um certo teor de umidade, é de 6 a 7°C para cada 1000 metros de elevação, o ar se resfria cada vez mais à medida que se eleva devido ao obstáculo. • Com isso, essa parcela de ar poderá atingir o ponto de condensação, que ocorrerá quando a temperatura do ponto de orvalho tornar-se igual ou maior que a temperatura dessa própria parcela, formando colunas de nuvens de chuva, normalmente situadas sobre esses obstáculos. • Dessa forma, nas áreas situadas a sotavento de um grande obstáculo, como uma cadeia montanhosa, há uma queda nos totais pluviométricos devido ao ar já ter perdido parte ou a totalidade de sua umidade ao transpô-lo. A essa área é dado o nome de Zona de Sombra de Chuva.As chuvas ou preciitações orográficas são de pequenas intensidades e longa duraçao,ocupndo uma pequena área.

  15. Siroco • O siroco ou xaroco (em italiano scirocco [1] e em árabe ghibli) é um vento quente, muito seco, que sopra do deserto do Saara em direção ao litoral Norte da África, comumente na região da Líbia. Este fenômeno causa gigantescas tempestades de areia no deserto e manifesta-se quando baixas pressões reinam sobre o mar Mediterrâneo. [2] • Frequentemente o siroco, sem humidade devido ao efeito Föhn, cruza o Mediterrâneo atingindo com violência o sul da Itália e, em certas ocasiões, chega até à Costa Azul e à Riviera. • Em 1951, um filme estrelado por Humphrey Bogart e Lee J. Cobb recebeu o nome de sirocco (em português foi chamado de Vento do Deserto). O filme é um thriller de acção ambientado numa Síria devastada pela guerra. • Sirocco também é o nome dado ao VW Scirocco, um modelo de automóvel da Volkswagen.

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