1 / 24

Manipulação Pós-tanque

PALESTRA PROFERIDA NO XVIII ENA Encontro Nacional da Associação Brasileira de Truticultores Campos do Jordão – outubro de 2006 Palestrante: Thais Moron Machado Instituto de Pesca Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Manipulação Pós-tanque. Thais Moron Machado. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE*.

eydie
Télécharger la présentation

Manipulação Pós-tanque

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. PALESTRA PROFERIDA NO XVIII ENA Encontro Nacional da Associação Brasileira de TruticultoresCampos do Jordão – outubro de 2006Palestrante: Thais Moron MachadoInstituto de PescaSecretaria de Agricultura e Abastecimento

  2. Manipulação Pós-tanque Thais Moron Machado

  3. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* Exigências do mercado: Ø     qualidade Ø     constância Ø     preço GLOBALIZAÇÃO - MERCOSUL 1o) Conhecer meu produto 2o) Conhecer e aplicar técnicas para manter/agregar qualidade

  4. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* São três os componentes principais do pescado: água proteínas lipídeos

  5. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* São três os componentes principais do pescado: água proteínas lipídeos I. ÁGUA

  6. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* São três os componentes principais do pescado: água proteínas lipídeos II.PROTEÍNAS DO PESCADO: contém todos os aminoácidos essenciais (treonina, lisina, valina, leucina, metionina, etc...), e tem alto valor biológico. As proteínas do pescado dividem-se em: - Sarcoplasmáticas - Miofibrilas (actina e miosina) - Estroma *DESNATURAÇÃO DAS PROTEÍNAS MIOFIBRILARES

  7. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* São três os componentes principais do pescado: água proteínas lipídeos • III. LIPÍDEOS DO PESCADO: o conteúdo lipídico (gordura) é o que apresenta maior variação dentro da mesma sp. Depende do tamanho, ciclo biológico, alimentação, etc... • As sp dividem-se em: • - sp magras = 2% • - sp semi-gordas = 2-6% (truta) • - sp gordas=  6% • OXIDAÇÃO DE LIPÍDEOS • (cadeias longas de ac. graxos e muito insaturadas)

  8. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* MECANISMOS DE DETERIORA: 1º) Atividade enzimática (autólise) Após a morte  Degradação 2º) Atividade microbiana 3º) Decomposição * Alterações Bioquímicas pos-morten: Abate  O2  ATP  ác. lático  pH Rigor-mortis * Etapas por que passa o pescado pos-morten: a) Pré-rigor  músculo flácido, O2 residual consumido, degradação ATP  ác. lático  pH b) Rigor-mortis   ATP  pH, actina e miosina se entrelaçam b) Pós-rigor  ablandamento do músculo, autólise d) Putrefação  a.a. livres produzidos na autólise  decomposição

  9. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* FATORES QUE INFLUEM NO ESTABELECIMENTO DO RIGOR-MORTIS: Ø          Grau de exaustão Ø          Condição física Ø          Tamanho Ø          Temperatura “O OBJETIVO MAIOR É RETARDAR AO MÁXIMO A ENTRADA EM RIGOR-MORTIS POIS, PASSADA ESTA FASE, INICIA-SE A DECOMPOSIÇÃO!!!” “ABATE”

  10. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* 1. RESFRIAMENTO: -         gelo (oxidação externa: 1 min. Sol. 0,5% ac. Ascórbico) -         geladeira (5ºC : 5 a 6 dias) -  origem do gelo - formas do gelo -  relação ideal pescado : gelo (1 : 0,75)

  11. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* 1. RESFRIAMENTO: 2. CONGELAMENTO: -lento - rápido IDEAL: congelamento rápido à - 30 oC e armazenamento à- 20/- 18 oC (paralisa ação bacteriana, ação bioquímica só paralisa à - 60 oC)  MÉTODOS DE CONGELAMENTO: -Congelamento estático -Congelador por ar forçado -Congelador de placa de contato -Congelar por imersão OBS: - congelar em pré-rigor ( vida de prateleira e  exudado) - congelar durante o rigor-mortis leva à GAPING - congelar pós- rigor leva à  vida de prateleira e  de exudado - animal congelado em pré-rigor : ATP presente no músculo (3 meses: rigor de congelamento, ou descongelar lentamente para evitar THAW RIGOR) - não recongelar!

  12. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* 1. RESFRIAMENTO: 2. CONGELAMENTO: 3. SALGA: Altas concentrações de sal penetram no pescado e forçam o conteúdo de água deste a sair dos tecidos. *ATIVIDADE DE ÁGUA (AW): água disponível no substrato para viabilizar as reações químicas e bioquímicas dos microorganismos, assegurando seu crescimento. - bactérias: 0,91 -leveduras: 0,85 - fungos: 0,80 - bactérias halófilas: 0,75 - fungos xerófitos: 0,65 - leveduras osmófilas: 0,60

  13. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* 1. RESFRIAMENTO: 2. CONGELAMENTO: 3. SALGA: MÉTODOS DE SALGA: - salga seca - salga úmida - salga mista - salmoura

  14. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* 1. RESFRIAMENTO: 2. CONGELAMENTO: 3. SALGA: 4. SECAGEM: Tem por objetivo diminuir a AW, impedindo o crescimento bacteriano e consequente decomposição. MÉTODOS DE SECAGEM: - secagem natural ao ar livre - Secagem artificial

  15. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* 1. RESFRIAMENTO: 2. CONGELAMENTO: 3. SALGA: 4. SECAGEM: 5. DEFUMAÇÃO: É um dos processos mais antigos de conservação de pescado: une as técnicas de secagem + cocção + atuação da fumaça (ação bacteriostática e anti-oxidante). A defumação pode ser: - Frio: 15 - 30 ºC por 1 à vários dias, - Quente: 30 - 90 ºC por 3 à 8 horas.  Como fonte de fumaça podemos utilizar madeiras duras e não-resinosas ou fumaça-líquida. Fases da defumação:- salmouragem (25% , proporção de 2 : 1 de salmoura/pescado) - secagem (natural ou forçada) a) 50-60ºC/1 hora sem fumaça - defumação b) 60ºC/3-4 horas com fumaça c) 70-90ºC/1-2 horas com fumaça

  16. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* 1. RESFRIAMENTO: 2. CONGELAMENTO: 3. SALGA: 4. SECAGEM: 5. DEFUMAÇÃO: 6. PASTAS E EMBUTIDOS: As pastas e embutidos de pescado (linguiça, salsicha, presunto, hambúrguer, nuggets, patês, etc) dividem-se em: - ESCALDADOS: tº abaixo de 100 ºC, com armazenamento sob refrigeração - ESTERELIZADOS: t º acima de 100 ºC, com armazenamento em temperatura ambiente por até 3 meses. (SURIMI)

  17. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* 1. RESFRIAMENTO: 2. CONGELAMENTO: 3. SALGA: 4. SECAGEM: 5. DEFUMAÇÃO: 6. PASTAS E EMBUTIDOS: 7. FERMENTADOS: O processo de fermentação consiste em salgar o peixe e adicionar condimentos. Condição anaeróbica e alto teor salino  seleção de microrganismos halofílicos  aumento de produção de ácido láctico

  18. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* EMBALAGENS: Ø      Proteger e vender produto final PLÁSTICOS: Existem vários tipos de embalagens plásticas, e cada uma tem uma utilidade específica. Ø      POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE: sacos baixo custo, barreira p/vapor, selagem baixa Tº, media resistência ao frio má barreira contra gases e azeite, não termo resistente, permeável a voláteis Ø      POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE: bolsas térmicas e caixas boa resistência ao calor e a força de tensão, boa barreira a umidade e ao azeite ao calor se torna opaco Ø      POLIAMINAS (NYLON): sacos para vácuo  excelente força física, boa barreira para gases, azeites e voláteis, transparente e resistente ao calor e ao frio  não sela herméticamente, média barreira contra umidade Ø      POLIÉSTER (PET): alternativa para nylon em sacos ou bandejas p/ vácuo transparente, alta força física, boa barreira para gases, azeites, voláteis e umidade não sela hermeticamente e rasga facilmente Ø      CRYOVAC: embutidos autoclavados excelente barreira para umidade, gases azeite e voláteis; altamente termo resistente e boa força física alto custo, dificil de imprimir e selabilidade média

  19. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* EMBALAGENS: Ø      Proteger o produto final Ø      Vender o produto PLÁSTICOS: Existem vários tipos de embalagens plásticas, e cada uma tem uma utilidade específica. Ø      POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE Ø      POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE Ø      POLIAMINAS (NYLON) Ø      POLIÉSTER (PET) Ø      CRYOVAC “O IDEAL É JUNTAR ATRAVÉS DE TÉCNICAS DE MANUFATURA AS PROPRIEDADES DE 2 OU MAIS MATERIAIS PARA FAZER UMA ESTRUTURA QUE SATISFAÇA OS REQUERIMENTOS DE UM DETERMINADO PRODUTO. SÃO CHAMADOS DE LAMINADOS, COEXTRUÍDOS OU REVESTIDOS. EX: CRYOVAC + POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE.”

  20. MANIPULAÇÃO PÓS-TANQUE* THAÍS MORON MACHADO thaismoron@terra.com.br

More Related