1 / 71

Morfofisiologia vegetal e movimentos vegetais

Morfofisiologia vegetal e movimentos vegetais. Organologia vegetal. O corpo das plantas traqueófitas é dividido em três grandes partes: Raiz; Caule; Folhas. São denominados órgãos vegetativos. Raiz. Se origina a partir da radícula do embrião.

ford
Télécharger la présentation

Morfofisiologia vegetal e movimentos vegetais

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Morfofisiologia vegetal e movimentos vegetais

  2. Organologia vegetal O corpo das plantas traqueófitas é dividido em três grandes partes: • Raiz; • Caule; • Folhas. São denominados órgãos vegetativos.

  3. Raiz • Se origina a partir da radícula do embrião. • Funções:absorção de água e sais minerais e fixação do vegetal ao solo. • Como na maioria das vezes é subterrâneo, não faz fotossíntese,sendo assim, depende dos outros órgãos vegetais.

  4. Morfologia externa da raiz A raiz pode ser dividida em quatro regiões: • Zona de multiplicação ou meristemática: região onde ocorre a produção de novas células, proporcionando o crescimento da raiz. Envolvida por uma coifa que a protege contra o atrito do solo e ação de microrganismos; • Zona lisa: também chamada de zona de distensão ou de elongação, é nela que ocorrem a elongação e a diferenciação das células produzidas na zona meristemática; • Zona pilífera: caracteriza-se pela presença de pelos absorventes na epiderme, com função de absorção de água e nutrientes; • Zona secundária: região onde ficam localizados os ramos secundários da raiz. É a parte mais velha da raiz, revestida de súber.

  5. Morfologia interna da raiz • Junto com o crescimento primário da raiz ocorre também o crescimento secundário (em espessura), podemos então falar de estrutura primária e estrutura secundária.

  6. Estrutura primária • A estrutura primária da raiz Estrutura primária é aquela com a qual o órgão surgiu. Pode ser sucedida em algumas plantas pela estrutura secundária. A estrutura primária de uma raiz cortada na zona pilífera é constituída por: • Epiderme:formada por uma camada de células que podem se diferenciar em pelos absorventes. • Córtex:constituído por parênquima de preenchimento, muitas vezes armazenador de reservas. • Endoderme:formada por uma camada de células selecionadoras de materiais que irão atingir os vasos. Nas monocotiledôneas o reforço é de lignina e forma uma letra U. As dicotiledôneas possuem as estrias de Caspary que são fitas que impedem a passagem de substâncias por entre as células. • Periciclo: formado por uma camada de células que rodeiam os vasos condutores. • Vasos do xilema e floema:alternam-se de diferentes maneiras nas dicotiledôneas e nas monocotiledôneas.

  7. Monocotiledônea

  8. Dicotiledônea

  9. Estrutura secundária • Na raiz em estrutura secundária, já ocorreu crescimento em espessura, em função dos meristemas secundários: câmbio e felogênio. • Câmbio: atua produzindo xilema, voltado para o interior da raiz e floema para o exterior. • Felogênio: produz súber para o exterior e parênquima para o interior.

  10. Funções secundárias de raízes Além das funções primárias das raízes (fixação e a absorção), algumas podem executar outras funções que resultam em importantes adaptações para diferentes condições ambientais. • Raízes tuberosas: armazenam grande quantidade de amido e sacarose. Ex.: cenoura, mandioca, beterraba etc. • Raízes respiratórias (pneumatóforos): adaptadas a realizar a troca gasosa. Ocorrem em plantas que vivem em solos alagados e com pouco oxigênio.Ex.: plantas de mangue. • Raízes suporte: aumentam a capacidade de fixação da árvore. • Raízes cintura: desenvolvem-se sobre o tronco de outra árvore sem prejudicá-la. Ocorrem em plantas epífitas, como orquídeas e bromélias. • Raízes sugadoras ou haustórios: desenvolvem-se e penetram no tronco de outras árvores, sugando sua seiva. Ex.: erva-de-passarinho e cipó-chumbo.

  11. Raízes tuberosas

  12. Raízes respiratórias

  13. Raízes suporte

  14. Raízes cintura

  15. Raízes sugadoras

  16. Caule • Tem origem a partir do caulículo do embrião. • Função primária: elevar e sustentar a copa (facilitando a fotossíntese) e realizar a integração entre caule e raiz, possibilitando a subida de água e sais das raízes para as folhas e a descida da seiva elaborada das folhas às raízes. • Dotados de gemas (células meristemáticas), que podem ser apicais (que possibilita o crescimento primário) e ou laterais (ou axilares que pode dar origem a ramos laterais ou folhas). • A região onde se encontra as folhas e gemas são chamadas de nós e os espaços entre são chamados de internós.

  17. Morfologia interna do caule • Assim como ocorre na raiz, o caule que não sofreu crescimento em espessura está em estrutura primária; e o que sofreu, em estrutura secundária.

  18. Estrutura primária do caule Nos caules, xilemas e floemas se encontram agrupados formando feixes. Floema ficam do lado de fora e xilema ficam do lado de dentro. Ao redor dos feixes condutores, encontram-se parênquimas de preenchimento. Nas dicotiledôneas os feixes dipõem-se regularmente como se estivessem ao longo de uma circunferência. Nas monocotiledôneas dipõem-se desorganizadamente. As monocotiledôneas não apresentam crescimento em espessura, pois não desenvolvem câmbio e felogênio. As dicotiledôneas apresentam crescimento secundário.

  19. Estrutura secundária do caule O caule das árvores é constituído principalmente por xilema, que geralmente apresenta uma região central mais escura, o cerne (formado por xilema inativo, impregnado por corantes e resinas, que impedem a proliferação de microrganismos que poderiam apodrecer a planta, é bastante utilizado para trabalhos de marcenaria), circundada por uma região externa mais clara, o alburno (formado por vasos lenhosos ativos).

  20. Anéis de crescimento Um tronco cortado transversalmente mostra círculos concêntricos de xilema chamados de anéis de crescimento. Resultam da atividade do câmbio vascular em resposta a alterações climáticas. Em países onde as estações do ano são bem definidas o número de anéis de crescimento corresponde ao número de anos de existência da árvore, pois durante o inverno a atividade do câmbio é interrompida, sendo retomada na primavera.

  21. Tipos de caules • Na maioria das vezes os caules são aéreos, podendo ter os mais diversos tipos, formatos e tamanhos. Alguns são subterrâneos, e muitos acabam desempenhando funções secundárias. Exemplos:

  22. Caules aéreos • Tronco: são eretos, robustos e com muitas ramificações. • Estipe: robustos, com ramificações apenas no ápice. Ex.: palmeiras e coqueiros. • Colmo: caules flexíveis, pouco desenvolvidos e divididos em gomos. Ex.: cana-de-açúcar e bambu. • Haste: caules flexíveis, revestidos por epiderme e clorofilados. Ex.: capins e gramas. • Trepadores: caules flexíveis, que fixam as plantas em outras hospedeiras. Ex.: maracujá. • Estolão ou estolho: caule que cresce paralelo ao chão e produz gemas que permitem propagação vegetativa. Ex.: morango, abóbora e melancia. • Cladódio: caule que realiza fotossíntese. Ex.: cactos.

  23. Tronco

  24. Estipe

  25. Colmo

  26. Haste

  27. Trepadores

  28. Estolão ou estolho

  29. Cladódio

  30. Caules subterrâneos • Rizomas: caules que crescem paralelos ao solo e fixam o vegetal.Ex.: samambaias e bananeiras. • Tubérculos: caules que armazenam amido. Diferem das raízes tuberosas por apresentarem gemas. Ex.: batata-inglesa. • Bulbos: conjunto formado por caule e folhas modificadas, com função reprodutiva e de reserva nutritiva. Ex.: cebola e alho.

  31. Rizomas

  32. Tubérculos

  33. Bulbos

  34. Folhas • Surgem partir do tecido meristemático do caule. • Possuem certa durabilidade, sendo substituídas periodicamente. • Funções primárias: trocas gasosas, fotossíntese e transpiração.

  35. Anatomia externa As folhas possuem normalmente quatro partes: • Limbo: é a lamina foliar, responsável pela fotossíntese, transpiração e trocas gasosas. Pode ser dividida em folíolos. • Pecíolo: caulículo que liga o limbo ao caule. • Bainha: expansão da base da folha, que envolve o caule. • Estípula: apêndices, localizados junto da bainha, com função de protegê-la.

  36. Anatomia interna A fotossíntese ocorre principalmente nas folhas de uma planta. A morfologia interna da folha se dá por: • Duas epidermes achatadas que revestem: o tecido de preenchimento (parênquima) e o tecido condutor. • Tecido de preenchimento: constituído por duas camadas de células clorofiladas e vivas, o parênquima paliçádico (células organizadas) e o parênquima lacunoso (células irregulares). • Tecido condutor: compõe as nervuras. Há dois tipos de vasos. Vaso do floema (seiva elaborada) e vaso do xilema (seiva bruta). • O parênquima clorofiliano (paliçádico e lacunoso) é responsável em nutrir a planta através da realização da fotossíntese.

  37. Tipos de folhas Algumas folhas podem ser modificadas, assumindo, assim, a realização de funções secundárias. Por exemplo: • Gavinhas: folhas que se enrolam sobre um eixo, para fixação. Em alguns casos podem ser caules modificados. Ex.: uva e ervilha. • Espinhos: folhas curtas e duras. Diminuem a superfície transpirante além de proporcionar defesa. Ex.: cactos. • Catáfilos: folhas subterrâneas dos bulbos. Armazenam substâncias nutritivas. Ex.: cebola e alho. • Brácteas: folhas protetoras de flores. Servem também para atrair agentes polinizadores. Ex.: antúrio. • Sépalas, pétalas, estames e carpelos: participam da constituição das flores das angiospermas.

  38. Gavinhas

  39. Espinhos

More Related