1 / 18

A Abordagem da Violência Doméstica pela Saúde Pública do Brasil no Programa Saúde da Família

A Abordagem da Violência Doméstica pela Saúde Pública do Brasil no Programa Saúde da Família. Danielle Audrey Toth. Violência Doméstica.

Télécharger la présentation

A Abordagem da Violência Doméstica pela Saúde Pública do Brasil no Programa Saúde da Família

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. A Abordagem da Violência Doméstica pela Saúde Pública do Brasil no Programa Saúde da Família Danielle Audrey Toth

  2. Violência Doméstica • A violência doméstica é definido por OMS como “qualquer comportamento que dentro de um relacionamento íntimo causa dano físico, psicológico, ou sexual”. • Globalmente, 1 em 3 mulheres terá sido espancada, coagida sexualmente ou abusada em seu tempo de vida. • De acordo com estudo de OMS conduziu em São Paulo & Pernambuco, 29% e 37% das mulheres pesquisadas haviam experimentado violência física ou sexual, respectivamente.

  3. Cultura & Violência Doméstica • Percepções culturais têm uma influência grande em violência doméstica • Prevalência; • Prevenção; • Ação legal& políticaspúblicas. • “Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”

  4. Impacte em saúde • Saúde da mulher • Saúde reprodutiva: gravidezes indesejáveis, infecções sexualmente transmitidas; • Saúde mental: Angústia mental, pensamentos de suicídio, problemas relacionados a álcool; • Saúde de família • A negligência e abuso de crianças e de outros membros de família; • Ser testemunha de violência pode causar problemas no desenvolvimento de crianças.

  5. Saúde Pública & Violência Doméstica • O sistema de saúde é freqüentemente o primeiro ponto de contato para vítimas de violência doméstica; • Os agentes de saúde têm que obter a confiança nos relacionamento com as vítimas para poderem detectar os sinais de violência; • Abordagem de Saúde pública é interdisciplinar e com focos em prevenção e na ação da comunidade; • Os agentes de saúde podem lidar com violência em maneiras que sistema legal não pode.

  6. Saúde Pública em Brasil • Sistema Único de Saùde (SUS)- saúde para todos brasileiros fornecida pelo governo: • As mulheres são operadoras de princípios de SUS • PSF- programa de saúde de Família é programa primário nacional de saúde . Consiste em equipes de profissionais multidisciplinares; • O agente comunitário de saúde (ACS)- é a ligação entre comunidade e fornecedores de saúde.

  7. Manguinhos • LocalizadonaLeopoldina, Rio de Janeiro, RJ, Brazil • 50,000 moradores • 12,000 casas • Tamanhomédio de lar: 3.7 pessoas

  8. Objetivos da Pesquisa • Observar a situação da violência doméstica contra as mulheres e as relações sociais de gênero na comunidade. • Explorar as barreiras contra as mulheres maltratadas e suas famílias no acesso aos serviços de saúde • Determinar a função das equipes de saúde da família em relação à violência doméstica. • Identifícar possibilidades do enfrentamento da violência doméstica das equipe de saúde da família.

  9. Metodologia • Entrevistas • 10 entrevistas • Semi-estruturadas • Os profissionais de saúde: ACS, enfermeira, enfermeira auxiliar, médico, psicólogo, assistente social, residentes de comunidade • Observação participante • Diário de Campo • Observação de posto de saúde interno & comunidade

  10. Os fatores atribuídos à violência doméstica

  11. Resultados • Fatores primários que contribuem para violência doméstica • Considerada culturalmente aceitável: os papéis de gênero definiram, "machismo“ • O predomínio de outras formas de violência na sociedade • A falta de educação & qualidade de vida • O alcoolismo & droga abusa

  12. As percepções de Violência Doméstica • Ocorrência comum na comunidade • A maioria de pessoas não são envolvidas • Muitos homens pensam que têm o direito de abusar de suas Mulheres • As mulheres concordam ou pensam que é normal • Diretamente não impede acesso das mulheres à saúde • Impacto sobre a a saúde da família, especialmente as crianças

  13. O papel do PSF em confrontar Violência Doméstica • ACS conhecem a comunidade e estão cientes dos problemas • Os membros de saúde identificam casos por consultas de pacientes • Fornecer acesso ao cuidado de saúde e referência a assistentes sociais e psicólogos para vítimas • Visitas domicilares para tentar melhorar a saúde e o bem-estar de família inteira

  14. As barreiras para combater a violência doméstica • Lei informal na comunidade “poder paralelo" • Impedir intervenção de polícia • Problemas dentro de comunidade • Leis e políticas públicas fracas • Raramente contemplam os casos • Tema e Estigma • O temor de mais violência • Comunidade não quer expor suas questões privadas • A falta do conhecimento e informação das vítimas • Não conhecem seus direitos • Não entendem o processo legal

  15. O potencial de PSF em casos de violência doméstica • Perspectiva rara de ACS • Entende os problemas da comunidade, traz conhecimento de valores e crenças de comunidade • Confiança entre moradores, participação da comunidade • Relacionamento profissional de saúde-paciente • Conhecem os pacientes e as suas famílias- pacientes confiam em neles • Acompanhamento contínuo dos pacientes que outros profissionais não têm

  16. Conclusão/recomendações • Violência doméstica treinamento específico para ACS e profissionais de saúde • Incluir informação doméstica de violência em reuniões de promoção de saúde e atividades • Programas trabalhando com homens promover relacionamentos saudáveis • A educação e empoderamento: programa para meninas e mulheres

  17. Reconhecimentos Agradeça-o a todo o mundo envolveu no projeto em FIOCRUZ, CSEGSF, & ENSP. Seu tempo e cooperação fizeram este projeto possível. OBRIGADO!

  18. Referências • Andrade, Clara de Jesus Maques & da Foseca, Rosa Maria Godoy Serpa, 2008. Considerations on domestic violence, gender and the activities of the family health teams. RevistadaEscola de Enfermagemda USP, 2008;42(3):591-5. • Bodstein,R; Zacan,L, 2001. Manguinhos: guia de equipamentos e iniciativas sociais. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2001. • Brasil. MinistériodaSaúde, 2006. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de AtençãoBásica. Políticanacional de atençãobásica / MinistériodaSaúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção à Saúde. – Brasília : MinistériodaSaúde, 2006. • Brasil. MinistériodaSaúde, 2001. Guiaprático do programasaúdedafamília - Brasília; MinistériodaSaúde; 2001 • Cavalcanti, Maria de Lourdes Tavares, 1999. Prevention of domestic violence in the perspective of family health professionals. Ciência &. saúdecoletiva; 4(1):193-200, 1999 • Diniz, Normélia Maria Freire & Santos, Maria de Fátima de Souza Santos & Lopes, Lúcia Mendonça, 2007. Social representations of family and violence. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2007 Nov-Dec; 15(6): 1184-9. • d’Oliveira, Ana Flávia Pires Lucas & Schariber, Lilia Blima, 2005. Violence Against women in Brazil: overview, gaps and challenges. Expert paper prepared for expert group meeting organized by: UN Division for the Advancement of Women in collaboration with: Economic Commission for Europe (ECE) and World Health Organization (WHO), 11-14 April, 2005. Geneva, Switzerland. • Edleson, Jeffrey, 1999. Children’s Witnessing of Adult Domestic Violence. Journal of Interpersonal Violence, 1999; 14; 839. Galvão, Elaine Ferreira & de Andrade, Selma Maffei, 2004. Violence against women: analysis of cases attended in a women care center in a municipality in Southern Brazil. Saúde e Sociedade, 13(2):89-99, May-Aug. 2004. • Krug EG, et al., eds, 2002. World report on violence and health. Geneva, World Health Organization, 2002. • Schraiber, Lilia Blima & d’Oliveira, Ana Flavia PL & França-Junior, Ivan, & Pinho, Adriana A,, 2002. Violence against women: a study in a primary health care unit. Rev. SaúdePública, 2002; 36(4): 470-7. • Deslandes, Suely F. & Gomes, Romeu, & Passos da Silva, Cosme Marcelo Furtado, 2000. Characterization of the cases of domestic violence against women assisted in two public hospitals of Rio Janeiro. Cadernos de SaúdePública, Rio de Janeiro, 16(1):129-137, jan-mar, 2000. • Zanchetta, Margareth S. & Vander Voet, Susan McCrae & Galhego-Garcia, Wilson & Smolentzov, Vera Maria N. & Talbot , Yves & Riutort, Monica, et al, 2008. Effectiveness of community health agents’ actions in situations of social vulnerability. Health Education Research, May 15, 2008, Oxford University Press. • United Nations Division for the Advancement of Women,2006. Responses of Member States to the Secretariat’s request for information regarding General Assembly resolution 58/185. http://www.un.org/womenwatch/daw/vaw/responses/ • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), 2000. http://www.ibge.gov.br/home/mapa_site/mapa_site.php#populacao • World Health Organization (WHO), 2005. WHO multi-country study on women’s health and domestic violence against women: summary report of initial results on prevalence, health outcomes, and women’s responses. Geneva, 2005

More Related