1 / 15

A E strutura Perversa

A E strutura Perversa. Angélica Rosa. A Estrutura Perversa. A sexualidade humana é construida , assim como a personalidade é construida . Perversão- quando o objeto é diferente do objeto padronizado

genica
Télécharger la présentation

A E strutura Perversa

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. A Estrutura Perversa Angélica Rosa

  2. A Estrutura Perversa • A sexualidade humana é construida, assim como a personalidade é construida. • Perversão- quando o objeto é diferente do objeto padronizado • O ser humano não nasce com a sexualidade definida. Só na adolescência acontece de fato esta definição. • A criança para Freud é perverso polimorfo (tem vários objetos de desejo)

  3. O Ponto de vista Freudiano sobre as perversões • Esquematicamente, lembremos que Freud distingue tres possibilidades de soluções diante da angustia de castração. • Dois tipos de soluções em que o sujeito só aceitará a incidência da castração sob a reserva de continuamente transgredi-la. • Uma outra solução em que o sujeito aceitará a obrigatoriedade da castração a ela se submetendo, de bom ou mal grado, mas desenvolvendo toda uma nostalgia sintomática diante da perda sofrida. • No primeiro caso somos levados às perversões, no segundo caso, a à nostalgia sintomática dos histéricos e obsessivos.

  4. Do ponto de vista Freudiano, a estrutra perversa parece, então, encontrar sua origem em torno de dois pólos: de um lado, na angústia de castração, de outro, na mobilização de processos defensivos destinados a contorná-la. • A este título, ele evidencia dois processos defensivos característicos da organização do funcionamento perverso: a fixação (e a regressão) e a denegação da realidade. • Segundo ele, trata-se de dois mecanismos respectivamente constitutivos da homossexualidade e do fetichismo.

  5. A homossexualidade resultaria, de uma reação de defesa narcísica diante da castração, no decorrer da qual a criança fixaria eletivamente a representação de uma mulher com pênis, a qual persistiria no ICS de uma maneira ativamente presente no dinamismo libidinal. • Freud em seus inscritos trás implicitamente a homossexualidade masculina. Como inscrever-se em um dispositivo radicalmente diferente daquele que preside à homossexualidade feminina.

  6. Como no fetichismo, também é encontrado clinicamente como forma exclusivamente masculina. • O processo defensivo em ação é mais complexo do que o que encontramos a propósito da homossexualidade. • Ele se funda essencialmente sobre a denegação da realidade, ou seja, a recusa de reconhecer a realidade de uma percepção traumática: a ausência do pênis da mãe – e na mulher. A estratégia de defesa instalada pela denegação da realidade está associada a um mecanismo correlato: a elaboração de uma formação substitutiva.

  7. Já que a mulher na realidade não tem pênis, o fetichista vai, por outro lado, encarnar o objeto suposto faltar em um outro objeto da realidade: o objeto fetiche, o qual se torna a encarnação do falo: • “ o fetiche é o substituto do falo da mulher (da mãe) no qual acreditou a criancinha e ao qual nós sabemos por que ela não quer renunciar” Freud- O fetichismo

  8. Por sua mediação, o objeto fetiche institui assim diversos dispositivos de defesa: • a) ele permite antes de tudo não renunciar ao falo • b) permite em seguida conjurar a angústia de castração dela se protegendo. • c) permite finalmente escolher uma mulher como objeto sexual possível enquanto suposta possuir o falo. Ai está portanto uma solução que evita ao fetichista a saída homossexual.

  9. Dois traços presentes na estrutura perversa o tempo inteiro: DESAFIO E TRANSGRESSÃO. • Por causa deles, ele vai negar a realidade: a denegação, quando ele transgride, ele nega a falta, o limite. • O perverso está em constante luta, conflito, briga e rivalidade. Ele não tem a mesma paz que o neurótico tanto fala. • O perverso é ele com ele mesmo, assim vai negar a falta e o neurótico vai procurar algo para ocupar o lugar dela. • O perverso adulto tem sua formação psíquica infantil.

  10. O Perverso e a Lei do Pai • “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. • Permanentemente, o perverso esforçar-se–á para então desafiar essa Lei do Pai, com tudo aquilo que ela impõe enquanto falta a simbolizar(castração). Desafiando esta Lei, ele recusa em definitivo que a lei do seu desejo seja submetida a lei do outro. O perverso põe então em ação duas opções: de um lado, a predominância da lei do seu desejo como única lei possível do desejo; por outro lado, o desconhecimento da lei do desejo do outro como a que viria a mediar o desejo de cada um.

  11. O perverso, é levado a colocar a Lei do Pai (e a castração) como um limite existente para melhor demonstrar, que ela não é um limite, neste sentido de se poder sempre assumir o risco de ultrapassá-la. • Para isso é necessário evidentemente de um cúmplice, imaginário ou real, isto é uma testemunha ofuscada pelo truque fantasmático em que o perverso se encerra frente à castração. • Ela consiste sempre em desencaminhar o outro coma relação as balizas e aos limites que o inscrevem diante da lei.

  12. Jean Clavreul: • “ O que permanece mais importante para o perverso é o fato de que o Outro esteja suficientemente engajado, inscrito num balizamento conhecido, sobretudo de respeitabilidade, para que cada nova experiência ganhe figura de devassidão, isto é, para que o Outro se veja extraído do seu sistema, e para que aceda a um gozo onde o perverso detém, em toda instância, o controle”

  13. A mãe fálica • A criança é tanto seduzida quanto encorajada pelo que sua mãe lhe permite tanto “tocar”, como “ver” e “ouvir”. Mas da mesma maneira, atormenta-se com o mutismo materno sobre a questão do desejo concernente ao pai. • Mesmo se na cumplicidade erótica a mãe divide com a criança, esta última se certifica da ausência de mediação paterna com respeito ao desejo da mãe, o pai não deixa de aparecer ai como um intruso. Sobretudo se levarmos em conta que, se a mãe nada confirma à criança de seu desejo pelo pai, ela igualmente não tira a possibilidade.

  14. De fato, a instância paterna verifica-se de um modo implícito muito freqüentemente encorajada pela mãe: o silêncio ou de um modo mais decisivo ainda se a mãe a isto se refere. • Este esforço e desenvolvido principalmente pela complacência de um pai que se deixa de bom grado despossuir da representação de sua função simbólica. • A complacência paterna mantém o equívoco na simples medida em que permite ao discurso materno fazer-se embaixador da interdição. • Assim alimenta o fantasma da mãe fálica, todo-poderosa.

  15. No homossexualismo; não renunciará a mulher, buscará em outros homens. • No fetichismo: sexo feminino que é preciso maltratar ou sadizar porque tão infame que dá gozo. A mulher desejável e desejante constitui-se assim como um objeto a se evitar de modo absoluto se se quer evitar a perdição, fundamentalmente portanto, a perda e a falta.

More Related