1 / 37

Do Patrimonialismo ao Neopatrimonialismo

7.º PROLATINO CONGRESSO INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE DO MUNDO LATINO. Do Patrimonialismo ao Neopatrimonialismo. POR: JOAQUIM FERNANDO DA CUNHA GUIMARÃES Mestre em Contabilidade e Auditoria (U. Minho) Lic. Gestão de Empresas (U. Minho) Revisor Oficial de Contas n.º 790

gudrun
Télécharger la présentation

Do Patrimonialismo ao Neopatrimonialismo

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. 7.º PROLATINO CONGRESSO INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE DO MUNDO LATINO Do Patrimonialismo ao Neopatrimonialismo • POR: • JOAQUIM FERNANDO DA CUNHA GUIMARÃES • Mestre em Contabilidade e Auditoria (U. Minho) • Lic. Gestão de Empresas (U. Minho) • Revisor Oficial de Contas n.º 790 • Docente do Ensino Superior • Técnico Oficial de Contas n.º 2586 • Consultor de Empresas • SALVADOR BAIA, • 5 a 7 de Outubro de 2005

  2. CAPÍTULO I • OBJECTIVOS

  3. Cap. I – Objectivos

  4. CAPÍTULO II • BREVES CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS

  5. Cap. II – Breves Considerações Prévias • 1 – A Ciência Contabilística (Concepção contemporânea de ciência) • A Ciência não é um conhecimento estritamente experimental; • Muitas das leis só são válidas mediante determinadas condições e circunstâncias, ideias que nem sempre são exequíveis; • Validade ou verdade são noções susceptíveis de ser controvertidas; • A Ciência já não chama a si a verdade absoluta, definitiva e infalível; • Duas verdades e duas falsidades podem-se contrapor; • A Ciência nunca será um livro fechado.

  6. Cap. II – Breves Considerações Prévias • 2 – A Ciência Contabilística LOPES DE SÁ em 1956 (Revista de Contabilidade e Comércio n.º 93) apresentou as seguintes razões: • “1.º - O seu conhecimento caracteriza-se como científico porque apresenta as causas dos acontecimentos que estuda, enunciando verdades eternas e universais (leis) sobre estes, seguindo a um número prodigioso de raciocínios para tal fim. • 2.º - Tem uma matéria certa que serve de objecto das suas indagações e que, segundo nos parece, é o fenómeno patrimonial.

  7. Cap. II – Breves Considerações Prévias • 2 – A Ciência Contabilística (cont.) • 3.º - Tem um fim certo que nos enuncia sob que ponto de vista o objecto é observado – ou seja – o comportamento do fenómeno patrimonial com relação ao objectivo que se propõe alcançar uma empresa ou uma entidade. • 4.º - Tem uma forma racional de apresentar, sistematizadamente, as suas indagações e possui método próprio em suas pesquisas.”.

  8. Cap. II – Breves Considerações Prévias • 2 – A Ciência Contabilística (cont.) JORGE TUA PEREDA questiona: “A Contabilidade é uma ciência? Eu preferiria situar a discussão noutro terreno: utiliza a Contabilidade um instrumental científico adequado à sua natureza e similar à de outras disciplinas? Prefiro esta última pergunta porque o que me parece importante é que utilizemos o instrumental metodológico mais adequado à natureza da nossa discipli-na...”.

  9. Cap. II – Breves Considerações Prévias • 3 – Teoria Geral do Conhecimento Contabilístico • JORGE TUA PEREDA refere: “A vertente tradicional da investigação contabilística é a investigação “à priori”. Formulamos teorias e hipóteses, tratando de formalizar, i.e., explicar de maneira rigorosa o conhecimento contabilístico. Validamos estas teorias mediante a sua consequência interna e através da sua compacidade explicativa e preditiva. Esta lógica da investigação contabilística aplica-se por igual à construção de uma Teoria Geral da Contabilidade”

  10. Cap. II – Breves Considerações Prévias • 3 – Teoria Geral do Conhecimento Contabilístico (cont.) • JORGE TUA PEREDA apela ao acordo dos investigadores em torno de uma Teoria Geral da Contabilidade e define-a: O conjunto de elementos e conceitos comuns que estão presentes em todos os sistemas contabilísticos que, deste modo, se convertem em aplicações – i.e., manifestações extraídas da mesma – da teoria geral”

  11. Cap. II – Breves Considerações Prévias • 3 – Teoria Geral do Conhecimento Contabilístico (cont.) • JORGE TUA PEREDA refere: “Dispor de uma teoria geral e ter clara a distinção entre ela e as suas aplicações põe em nossas mãos uma espécie de mapa que nos ajuda a saber em que ponto da disciplina contabilística estamos trabalhando. Ela, insisto uma vez mais, facilita a compreensão mutua e o debate.

  12. Cap. II – Breves Considerações Prévias • 3 – Teoria Geral do Conhecimento Contabilístico (cont.) • JORGE TUA PEREDA refere ainda: “Ponhamos um exemplo: meu querido amigo e mestre Lopes de Sá tem elaborada uma muito valiosa concepção patrimonialista da Contabilidade. Eu, em troca, passo a vida falando dos elementos que devem estar presentes na Teoria Geral da Contabilidade e saber a melhor maneira de elaborar um sistema contabilístico a partir dessa teoria geral.”.

  13. CAPÍTULO III • AS DOUTRINAS E AS TEORIAS CONTABILÍSTICAS

  14. Cap. III – As Doutrinas e as Teorias Contabilísticas • 1 – Giovanni Massa • Patrimonialistas • Materialistas • Mistas (patrimonialistas e materialistas) • Matemáticas

  15. Cap. III – As Doutrinas e as Teorias Contabilísticas • 2 – Vincenzo Mazi • Contista • Personalista • Controlista • Administrativista • Patrimonialista

  16. Cap. III – As Doutrinas e as Teorias Contabilísticas • 3 – Fernando Vieira Gonçalves da Silva Escolas • Contista; • Jurídico-personalista • Matemática ou Estatística; • Administrativista; • Controlista; • Novicontista; • Norte-Americana; • Germánica; • Patrimonialista; • Italiana moderna.

  17. Cap. III – As Doutrinas e as Teorias Contabilísticas • 4 – Jaime Lopes Amorim Teorias • Pseudo-Personalista; • Personalista ou Jurídica; • Materialista, Económica ou Patrimonialista; • Jurídico-Económica ou Mista; • Positivista; • Dinamista; • Reditualista.

  18. CAPÍTULO IV • O PATRIMONIALISMO EM PORTUGAL

  19. Cap. IV – O Patrimonialismo em Portugal • 1 – Jaime Lopes Amorim • Identificado como MESTRE DA “ESCOLA DO PORTO”, que teve seguidores: • José António Sarmento; • Camilo Cimourdain de Oliveira; • Hernâni O. Carqueja; • Manuel Duarte Baganha. • Livro “LIÇÕES DE CONTABILIDADE GERAL” (1929)

  20. Cap. IV – O Patrimonialismo em Portugal • 2 – “O Património” em Jaime Lopes Amorim

  21. Cap. IV – O Patrimonialismo em Portugal • 2 – “O Património” em Jaime Lopes Amorim (cont.) Três ideias fundamentais: • A ênfase no equilíbrio patrimonial como objecto científico da contabilidade (ciência do equilíbrio patrimonial); • A preocupação pela identificação e mensuração dos factos patrimoniais que possam afectar esse equilíbrio; • A importância da contabilidade para a gestão e a tomada de decisões.

  22. Cap. IV – O Patrimonialismo em Portugal • 2 – “O Património” em Jaime Lopes Amorim (cont.) O Prof. Lopes Amorim envolveu-se em polémica com o Prof. Lopes de Sá (designo-a com sentido de humor de “Polémica dos Lopes”) sobre a Estática e a Dinâmica Patrimonial • Sobre o livro do Prof. Lopes de Sá “Filosofia da Contabilidade” • Artigo do Prof. Lopes Amorim “Nunca é demasiado tarde para desfazer enganos” (RCC n.º 94, de 1956)

  23. Cap. IV – O Patrimonialismo em Portugal • 2 – “O Património” em Jaime Lopes Amorim (cont.) • Artigo do Prof. Lopes de Sá “Seria a Contabilidade a Ciência do Equilíbrio Patrimonial?” (RCC n.º 97, de 1957) • Frase do Prof. Lopes de Sá “Todavia, manifesto-me culpado se feri o respeitável mestre quando afirmei que a sua definição de Contabilidade não parecia condizente com o seu vasto cabedal de cultura técnica e científica”

  24. Cap. IV – O Patrimonialismo em Portugal • 3 – Fernando Vieira Gonçalves da Silva • Crítico do Patrimonialismo • Livro “O Património e o Balanço” (1949)

  25. Cap. IV – O Patrimonialismo em Portugal • 3 – Fernando Vieira Gonçalves da Silva (cont.) Sobre a Escola Patrimonialista escreveu*: • “Esta escola fundada por Vicenzo Masi, ilustre professor da Universidade de Bolonha e autor de La Ragioneria come Scienza del Patrimonio, encontrou em Portugal e no Brasil três valerosos sequazes (Lopes Amorim, Herrmann J.or e Lopes de Sá), a cuja influência deve os adeptos que conta actualmente nos países de língua portuguesa. Na pátria do seu fundador, teve pouca aceitação e depois das certeiras críticas de que foi objecto por parte dos modernos tratadistas italianos, não é de esperar que vingue.”. * “Doutrinas Contabilisticas”, p. 185.

  26. Cap. IV – O Patrimonialismo em Portugal • 3 – Fernando Vieira Gonçalves da Silva (cont.) Refere ainda: • “Para os patrimonialistas, a contabilidade (ragioneria) é então uma ciência com um objecto bem determinado (o património), que utiliza nas suas investigações vários métodos e, especialmente, o método descritivo-estatístico e que realiza os seus fins com o auxílio de diversos instrumentos (registos, documentos, máquinas, cálculo aritmético, etc.).”.

  27. CAPÍTULO V • O NEOPATRIMONIALISMO

  28. Cap. V – O Neopatrimonialismo • 1 – Do Patrimonialismo ao Neopatrimonialismo Yumara Lúcia Vasconcelos: “Neopatrimonialismo: Natureza e Demanda da Informação Contábil”, Jornal de Contabilidade da APOTEC n.º 287, de Fevereiro de 2001 (pp. 35-7), com adaptações da nossa autoria.

  29. Cap. V – O Neopatrimonialismo • 2 – Teoria Geral do Conhecimento Contabilístico Em LOPES DE SÁ Conhecimento Contabilístico Geral Teoria • Teoremas • Axiomas • Filosofia • Ciência ?

  30. Cap. V – O Neopatrimonialismo • 3 – Uma Teoria GERAL? • Não há nenhuma (!?) incluindo as clássicas • Temos um mestre – Lopes de Sá A este propósito V. Masi referiu “Esse nosso estudioso brasileiro possui o fervor do apóstolo e a fé do construtor” • Temos seguidores/discípulos • Tem metodologia própria • É a mais recente • Baseia-se no patrimonialismo (a teoria mais divulgada no mundo) • Geradora de invejas, críticas, etc. Ainda bem (!), pois dá vida

  31. Cap. V – O Neopatrimonialismo • 4 – O nosso Contributo para a Divulgação Neopatrimonialismo 4.1 – “História e Teoria da Contabilidade – Resultados de um Questionário” Trabalho para a disciplina de “História e Filosofia da Contabilidade” do Mestrado em Contabilidade e Auditoria da Universidade do Minho (Braga-Portugal) ministrada pelo Prof. António Lopes de Sá, publicado na Revista de Contabilidade e Comércio n.º 221, de 1.º trimestre de 1999.

  32. Cap. V – O Neopatrimonialismo • 4 – O nosso Contributo para a Divulgação Neopatrimonialismo (cont.) 4.1 – “História e Teoria da Contabilidade – Resultados de um Questionário” (cont.) • A Teoria Patrimonilista é a mais conhecida logo seguida da Teoria Jurídico-Económica • O Neopatrimonialismo está em 3.º lugar no conjunto de 9 teorias • O Professor Lopes de Sá é das personalidades mais conhecidas, num conjunto de 17 que seleccionámos

  33. Cap. V – O Neopatrimonialismo • 4 – O nosso Contributo para a Divulgação Neopatrimonialismo (cont.) 4.2 – Referências em artigo sob o título “História e Teoria da Contabilidade – Breve Reflexão”: • Comunicação na I Jornada de História da Contabilidade da Associação Portuguesa dos Técnicos de Contas (APOTEC), Coimbra, 1998. • Publicado no Jornal Técnico de Contas e da Empresa n.º 407 a 410, Agosto a Novembro de 1999. • Publicado no nosso livro “História da Contabilidade em Portugal – Reflexões e Homenagens”, pp. 55-85.

  34. Cap. V – O Neopatrimonialismo • 4 – O nosso Contributo para a Divulgação Neopatrimonialismo (cont.) 4.3 – Artigo sob o título “António Lopes de Sá e o Neopatrimonialismo”: • Publicado no nosso livro “História da Contabilidade em Portugal – Reflexões e Homenagens”, pp. 349-356. • Vai ser publicado no Jornal de Contabilidade da APOTEC. 4.4 – Portal (pessoal) INFOCONTAB – O PORTAL DA CONTABILIDADE EM PORTUGAL, lançado em 21 de Julho de 2005 em www.infocontab.com.pt Menu: Investigação/Neopatrimonialismo.

  35. Cap. V – O Neopatrimonialismo • 4 – O nosso Contributo para a Divulgação Neopatrimonialismo (cont.) 4.5 – ENTREVISTA À REVISTA TOC n.º 61, de Abril de 2005 Promoção e coordenação.

  36. Cap. V – O Neopatrimonialismo • ESTAMOS NO BOM CAMINHO!

More Related