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A Física do Surf

A Física do Surf. Pedro Bicudo Dep Física IST. VII Semana da Física Lisboa, 28 de Outubro de 2003. Eq. Navier-Stokes : r g - grad p + m lap v -2 w x v = r d v / d t + v . grad v. Lei de Newtow :. F = M a. Sumário:.

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Presentation Transcript


  1. A Física do Surf Pedro Bicudo Dep Física IST VII Semana da Física Lisboa, 28 de Outubro de 2003

  2. A Física do Surf

  3. Eq. Navier-Stokes : rg - gradp + mlapv -2 wxv= r dv /dt + v . grad v Lei de Newtow : F = M a A Física do Surf

  4. Sumário: 1. A origem das ondas ou pequena digressão oceanográfica 1.1 Temperatura da água do mar, força de Coriolis e tempestade oceânica 1.2 Como será que o vento cria as ondas? 1.3 Propagação das ondas em mar alto, na aproximação linear 1.4 A equação de Schrödinger não-linear e as ondas mosntruosas 2. Surf, ou a rebentação das ondas junto à costa 2.1 Ondas em água pouco profundas 2.2 Refracção, difracção e reflexão das ondas 2.3 Efeito do fundo e do vento na rebentação das ondas 2.4 O que é uma onda perfeita? 3) O surf visto de perto, será perigoso? 3.1 Descer a corrente ascendente A Física do Surf

  5. 3.2 Tubo 3.3 Esperar que a espuma passe 3.4 O agueiro, uma ratoeira para os banhistas 3.5 Surf extremo 4) Surf e tecnologia 4.1 Medindo ondas: a bóia ondógrafo e o satélite de abertura sintética 4.2 Prevendo ondas: supercomputador, modelos meteorológico e WAM 4.3 A prancha de surf: objecto belo, leve, resistente e flexível 4.4 A hidrodinâmica da prancha de surf 4.5 Podemos proteger a costa e criar ondas perfeitas? 5) Concluindo 5.1 Uma onda é um ser físico 5.2 O surf, o homem e a natureza 5.3 O surf nos livros, na internet e na universidade A Física do Surf

  6. 1. A origem das ondas ou pequena digressão oceanográfica A Física do Surf

  7. 1.1 Temperatura da água do mar, força de Coriolis e tempestade oceânica Convexão, Baixa pressão e Anticiclone Exemplo, fogeira em em dia de pouco vento: Anticiclone ou Alta pressão Baixa pressão A Física do Surf

  8. Pólo Norte A B B Sol Sol A A B B A Pólo Sul No modelo aristotélico da Terra imóvel, com o Sol a rodar em torno da Terra, a transferência de calor, por convexão, dos trópicos para os polos, seria simples. Teríamos B no equador, onde sobe uma leve coluna de ar quente sobe, e estariam os A nos polos, onde uma densa coluna de ar frio desce. A Física do Surf

  9. Dado que os oceanos absorvem a maior parte da energia recebida do Sol pelo nosso planeta, a convexão no mar é muito relevante. Aqui mostramos a origem das águas superficiais e das águas profundas do Oceano Atlântico. As correntes marinhas constituem a principal CORREIA DE CONVEXÃO do calor na Terra. A Física do Surf

  10. Baixas pressões e Anticiclones típicos do Outono A Física do Surf

  11. Este Outono teve poucos ciclones (baixa pressão muito intensa) . O ciclone Alberto, primeiro do Outono anterior , e o que mais se aproximou dos Açores A Física do Surf

  12. Baixas pressões e Anticiclones típicos do Inverno A Física do Surf

  13. Baixas pressões e Anticiclones típicos do Verão A Física do Surf

  14. Força de Coriolis Um corpo num referencial em rotação sente a força inercial, F = - m aI = - m w x w x r - 2m w x v d A = w x A dt A w Forca Centrífuga Forca de Corolis N w d v =- 2wx v w dt Geóide q W = -2 sin q Corolis S A Física do Surf

  15. B F = r wcx v + r p A B Domina o p Domina a Força de Coriolis A Física do Surf

  16. Na verdade uma baixa pressão não é totalmente trivial. Está associada a correntes ascendentes e frentes. Quando se desenvolve sobre o mar provoca invariavelmente, vento chuva e ondas, frequentemente intensos. No entanto no que segue não iremos detalhar as propriedades das baixas presões. A Física do Surf

  17. 1.2 Como são as ondas criadas pelo vento? Eq. de Bernoulli: p + 1/2 r v2+ rgh = constante onde: p = pressão . r = densidade do fluido . v = velocidade do fluido . g = acceleração gravítica . h = altitude Lift Drag Efeito de asa A Física do Surf

  18. v velocidade do vento Forças : Lift Drag Efeito de asa Drag Lift A Física do Surf

  19. Vento Vento Transporte de areia Transporte de areia Efeito de duna A Física do Surf

  20. Ainda não se compreende a 100% como as ondas são criadas. A energia das ondas criada pelas tempestades aumenta com o FETCH e a velocidade do vento. A velocidade do SWELL (ondulação) é da ordem de 1000 km /dia, mas pode chegar a 3000 km/dia quando é gerada por tempestades gigantes ou pode ser de apenas 500km/dia quando as ondas estão fracas. Velocidade do vento Fetch (área de actuação do vento) vista de cima Ondas geradas pelo vento A Física do Surf

  21. 1.3 Propagação das ondas em mar alto, na aproximação linear d l A h Em águas profundas, A << l << h << d Amplitude comprimento de ondaprofundidade extensão do mar A Física do Surf

  22. v z x 0 Referencial A equação das ondas é aproximadamente linear, com soluções sinusoidais, V = A cos ( k x- w t ) exp ( 2 pz / l) A Física do Surf

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  39. Em alto mar as ondas apenas criam órbitas fechadas, sem arrastamento da água ! A Física do Surf

  40. 1.4 A equação de Schrödinger não-linear e as ondas gigantes anormais Efeito dos batimentos (soma de ondas quase iguais) e da não-linearidade: A + = A A . Acresce que as ondas não são exactamente lineares, o que faz com que as ondas maiores absorvam energia das ondas menores. Recentemente os cientistas perceberam que no mar alto surgem ondas gigantes anormais ( monster freak waves ), ao ponto de originarem diversos naufrágios. A Física do Surf

  41. As ondas monstras são entendias com a eq. de Schrödinger não linear A Física do Surf

  42. Na prática as sondas ficam agrupadas em SETs (grupos de ondas) T grupo ~ 100 T onda l l << onda grupo Vonda = g l / 8 p , g = 9,8m/s2 Vgrupo << Vonda Este agrupamento aumenta à medida que nos afastamos da origem das ondas. Vista de cima do agrupamento em SETs, que favorece muito o surf. FETCH A Física do Surf

  43. 2. Surf, ou a rebentação das ondas junto à costa A Física do Surf

  44. 2.1 Ondas em águas pouco profundas Onda sinusoidal Onda de choque Onda travada pelo fundo Vonda = g h , g = 9,8m/s2 Essencialmente o fundo trava progressivamente a base da onda,o que concentra a energia da onda. Diz-se que temos uma onda de choque quando a onda se torna vertical. A Física do Surf

  45. 2.2 Refracção, difracção e reflexão das ondas Direcção da ondulação ao largo da costa Refracção vista de cima: o fundo trava as ondas, que acabam por atingir a costa quase de frente Refracção Direcção da ondulação junto à costa A Física do Surf

  46. Direcção da ondulação ao largo Difracção vista de cima: Após ser aniquilada em parte por um obstáculo, a ondulação reforma-se, rodeando o obstáculo Direcção da ondulação após o obstáculo Difracção A Física do Surf

  47. Reflexão vista em perspectiva: Quando a energia da onda não é absorvida pela costa, a onda reflete-se de volta para o mar. Isto ocorre em costa abruptas. A reflexão é frequentemente prejudicial para o surf . A Física do Surf

  48. 2.3 Como são as ondas rebentadas pelo fundo e pelo vento? LIP Corrente horizontal espuma . . . A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . h As ondas rebentam quando a profundidade se reduz a cerca do dobro da amplitude, h ~ 2 A , no entanto isto depende também do comprimento de onda e da direcção do vento. O vento vindo de off shore (de terra) é preferido para o surf pois levanta e alisa as ondas, retardando o rebentamento. A Física do Surf

  49. Ainda não se compreende a 100% como a onda rebenta. Velocidade da água Corrente resultante Fundo de rocha ou areia A rebentação dá-se quando o fundo trava a base da onda, e desequilibra- a. Na face da onda é criada uma forte corrente ascendente. A corrente resultante dirige-se para terra, principalmente após a onda rebentar. A Física do Surf

  50. 2.4 O que é uma onda perfeita? Ex 1: Maldivas Nas Maldivas ocorre a difracção à volta de pequenos atois de coral A Física do Surf

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