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Arquidiocese de São Paulo – SP Pastoral Familiar Região Episcopal Santana nufesp

Setor Casos Especiais Casais em Segunda União (Separados e Recasados) Zuleica e João Abrahão. Arquidiocese de São Paulo – SP Pastoral Familiar Região Episcopal Santana nufesp. Oração Inicial. - Jesus , Maria e José, em vós nós

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Arquidiocese de São Paulo – SP Pastoral Familiar Região Episcopal Santana nufesp

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Presentation Transcript


  1. Setor Casos Especiais Casais em Segunda União (Separados e Recasados) Zuleica e João Abrahão Arquidiocese de São Paulo – SPPastoral FamiliarRegião Episcopal Santananufesp

  2. Oração Inicial - Jesus, Maria e José, em vós nós contemplamos o esplendor do amor verdadeiro, e dirigimo-nos a vós com confiança. - Sagrada Família de Nazaré, faz também das nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do Evangelho e pequenas igrejas domésticas.

  3. Oração Inicial Sagrada Família de Nazaré, nunca mais nas famílias se viva a experiência de violência, fechamento e divisão: quem quer que tenha sido ferido ou escandalizado conheça depressa a consolação e a cura. Sagrada Família de Nazaré, que o próximo Sínodo dos Bispos possa despertar de novo em todos a consciência da índole sagrada e inviolável da família, a sua beleza no desígnio de Deus.

  4. Oração Inicial Jesus, Maria e José, ouvi e atendei a nossa súplica. Amém. - - Sagrada Família de Nazaré: Rogai por nossas famílias - Espírito Santo de Deus: Iluminai-nos! - Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, Amém.

  5. Como Iniciar a Missão Encher-se do Espírito Santo; Anunciar o Evangelho; Exercer o ministério da visitação e da acolhida.

  6. Sacramento do Matrimônio União de Jesus Cristo com sua Igreja, efetivada na Eucaristia Indubitavelmente e com toda segurança deixar claro que o sacramento do matrimônio é realidade santa e indissolúvel. É bem precioso da Igreja. Tesouro e Patrimônio da Humanidade (DAp nº432)

  7. A Pastoral Familiar nosCasos Especiais Setor Casos Especiais: Fam.Situaç.Especiais FamíliasdeEmigrantes;MomentosFamiliaresDifíceis (ex. presos, viuvez, drogados, marinheiros, exilados, filhos deficientes, monoparentais, etc., etc.; FamíliasIdeologicamenteDivididas (casos de Matrimônios Mistos),como: a)ambosbatizados (amboscristãos); e b)entreumcatólicoeumnão-batizado; FamíliasdeMigrantes, etc. Sub-Setor: Casais em Situações Irregulares: Matrimônioàexperiência;UniõesLivresdeFato; CatólicosUnidosSóemMatrimônioCivil; Separados, (Desquitados) eDivorciadossemSegundaUnião [casotambémdaViúva (o), Mãe (Pai) Solteira (o), Solteira (o);Divorciados (Separados, Desquitados) queContraemNovaUnião; OsSem-Família, etc. FC, nºs. 77 a 85

  8. A Pastoral Familiar nos Casos Especiais Neste momento presente procuraremos refletir: Como a Pastoral Familiar pode “ trabalhar” os casais em segunda união (Sub-Setor: Casais em Segunda União). {Separados e Recasados}

  9. Antecedentes no brasil cnbb Lei nº 6.515 de 26.12.1977 20.03.75 20.02.78 25.04.78

  10. Casais em Segunda União 01) – “Fonte” desta ação pastoral: “FamiliarisConsortio”, nº 84; 02) – Doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana (documentos mais atuais): a) “FamiliarisConsortio”, nº 84: “A Igreja, contudo, reafirma a sua práxis, fundada na Sagrada Escritura, de não admitir à comunhão eucarística os divorciados que contraíram nova união” São João Paulo II (22.11.81);

  11. Casais em Segunda União a.1) “FamiliarisConsortio”, nº 84: “Se se admitisse estas pessoas à Eucaristia, os fiéis seriam induzidos em erros e confusão acerca da doutrina da Igreja sobre a indissolubilidade do matrimônio... Agindo assim a Igreja professa a própria fidelidade a Cristo e à sua verdade e ao mesmo tempo comporta-se com espírito materno”

  12. Casais em Segunda União b) Catecismo da Igreja Católica edição típica vaticana: nºs. 1650 e 1651 (15.08.97); c) Diretório da Pastoral Familiar Documento nº 79 da CNBB: nºs. 227 a 234 (2004); d) Guia de Orientação para Casos Especiais – CNBB: pgs. 23, 24, 35 e 57 – (ed. 2005);

  13. e) “SacramentumCaritatis”, nº 29: “O Sínodo dos Bispos confirmou a prática da Igreja, fundada na Sagrada Escritura (cf. Mc 10, 2-12), de não admitir aos sacramentos [eucaristia e penitência] os divorciados recasados, porque o seu estado e condição de vida contradizem objetivamente aquele união de amor entre Cristo e a Igreja, que é significada e realizada na Eucaristia” – Papa Bento XVI (22.02.2007) Casais em Segunda União

  14. Casais em Segunda União f) Documento de Aparecida, nº 437, letras: “ j ” – “Acompanhar com cuidado, prudência e amor compassivo, seguindo as orientações do Magistério, os casais que vivem em situação irregular, tendo presente que aos divorciados e novamente casados não lhes é permitido comungar” , e “ k “ – “Diante das petições de nulidade matrimonial, há de procurar que os Tribunais Eclesiásticos sejam acessíveis e tenham atuação correta e rápida”. Maio 2007

  15. Casais em Segunda União g) – EvangeliiGaudium Papa Francisco abriu a discussão sobre o futuro das famílias e, em especial, sobre as famílias em Segunda União. Assim já tivemos dias 20 e 21.02.14 o Consistório Extraordinário para início de estudos e em outubro/2014 ocorrerá o Sínodo da Família. “A Eucaristia, embora constitua a plenitude da vida sacramental, não é um prêmio para os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os fracos” (v. pg. 41) 24.11.2013

  16. Casais em Segunda União h) – InstrumentumLaboris- 24.06.2014 Frequentemente não se entende a relação intrínseca entre matrimônio, Eucaristia e penitência; portanto, é muito difícil compreender por que motivo a Igreja não admite à comunhão aqueles que se encontram numa condição irregular (nº 91); III ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO CONSISTORIO DO SÍNODO DA FAMÍLIA OS DESAFIOS PASTORAIS DA FAMÍLIA NO CONTEXTO DA EVANGELIZAÇÃO

  17. Casais em Segunda União h) – InstrumentumLaboris- 24.06.2014 AtençãoàsSituaçõesDifíceis – Nº103 - A caridade pastoral impele a Igreja a acompanhar as pessoas que passaram por uma falência matrimonial e a ajudá-las a viver a sua situação com a graça de Cristo. Uma ferida mais dolorosa abre-se para as pessoas que voltam a casar-se, entrando numa condição de vida que não lhes permite o acesso à comunhão. Sem dúvida, nestes casos a Igreja NÃO deve assumir a atitude de juiz que condena (cf. Papa Francisco, Homilia, 28.02.2014), mas a de uma mãe que acolhe sempre os seus filhos e cuida das suas feridas em vista da cura (cf. EvangeliiGaudium139-141).

  18. Casais em Segunda União Com compreensão e paciência, é importante explicar que a impossibilidade de aceder aos sacramentos não significa ser excluídos da vida cristã e da relação com Deus (ainda n. 103); Nº 98. Existe um amplo pedido de simplificação da prática canónica das causas matrimoniais.... m a s . . . Nº 99. Alguns convidam à prudência, indicando o risco que mediante tal simplificação, e facilitando ou reduzindo os passos previstos, se produzam injustiças e erros; se dê a impressão de não respeitar a indissolubilidade do sacramento; se favoreça o abuso e se impeça a formação dos jovens para o matrimônio como compromisso para a vida inteira; se alimente a ideia de um “divórcio católico”.

  19. Exercício da Ação Pastoral Se o Agente de Pastoral não estiver decididamente convencido da doutrina da Igreja nesse segmento de trabalho da Pastoral Familiar, deve o mesmo evitá-lo, pois poderá causar outras dúvidas e dificuldades. Há um grande perigo relativamente a estes indivíduos ensinando o que lhes vem na cabeça. Este trabalho exige muita cautela, bondade, acolhimento, mas além de tudo, da verdade cristã. “Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” Jo, 8,31-32

  20. Exercício da Ação Pastoral Em razão da especialização de agentes para o trato com os casais em 2ª. União ser deverás importante temos que, para nós, o despertar (1º Encontro ou Retiro) deva ser prioritariamenteDiocesano(ou cidade) e o acolhereacompanharserànívelParoquial ambos, evidentemente, pelas respectivas Equipes do Setor Casos Especiais, preferencialmente.

  21. Primeira Conclusão - Fidelidade à Doutrina da Igreja; - Especialização dos agentes para o trato com os casais em Segunda União; - Conseguintemente o ‘despertar’ será prioritariamente Diocesano (ou cidade) e o acolher e acompanhar será Paroquial, ambos pelas respectivas Equipes do Setor Casos Especiais.

  22. Desenvolvimento de ação Pastoral Específica O Diretório da Pastoral Familiar (nº 397) requer e o Guia de Orientação para os Casos Especiais desenvolve a acolhida e as diretrizes pastorais para os casais em segunda união (vide pgs. 30 a 43). Existem vários trabalhos já desenvolvidos no nosso Regional Sul 1. TODOSSÃOIMPORTANTES.

  23. Desenvolvimento de ação Pastoral Específica Na Sub-Região SP-1 já foram realizados mais de 88 (oitenta e oito) Encontros, no modelo do Bom Pastor. Também levamos e foi implantado esse modelo de trabalho para as cidades de Campinas, Santa Isabel, Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcellos, Suzano, Osasco, Mairiporã, Atibaia, Bragança Paulista, Amparo, Itaberá, Cosmópolis, Jaguariaíva-Pr, Americana e outras cidades onde foram expostas as ações a serem desenvolvidas.

  24. Encontro com Jesus, o Bom Pastor, para casais em segunda união O padrão de trabalho acolhido pela Sub-Região Pastoral SP-1 {Arquidiocese de São Paulo} foi desenvolvido a partir de modelo exposto no Congresso Nacional realizado na cidade de Belém do Pará em 1996, e que foi explanado por casal da Pastoral Familiar do Rio Grande do Sul.

  25. Encontro com Jesus, o Bom Pastor, para casais em segunda união O protótipo adaptado a realidade paulistana e paulista constou de uma agenda de 2 (dois) dias de atividades que foram divididas em 4 (quatro) campos de atuação: FORMAL (Palestras e Meditações), LÚDICO (Dinâmicas de Grupos), REFLEXIVO (Círculos )e LITÚRGICO (Atividades na Capela e Missa). 15 e 16.11.1997 - (17 anos)

  26. Evangelização, Perseverança e Busca da Solução Eclesial{ Tribunal Eclesiástico } De nada adiante se ufanar de tantos e tantos encontros alcançados se não houver um trabalho a ser reiniciado após o despertar pelo encontro. Esta fase é a mais importante das tarefas. É a continuidade.

  27. Perseverar, sempre É um trabalho árduo, mas ao mesmo tempo deleitoso do exercício da vocação missionária, testemunhando, anunciando e levando as famílias recasadas a Boa Notícia de Jesus Cristo e de seu Reino. “Ide, pois ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” – Mt 28, 19-20 Perseverar é a semente, o broto o engajamento, a flor a solução eclesial e o fruto é o amor ao irmão.

  28. Perseverar,como ? É a missão de evangelização a ser desenvolvida. Ela se fará por meio de reuniões mensais (ou mais freqüentes: decisão do grupo) e de reuniões de formação pós-encontro agrupando todos os círculos procurando buscar: Integração; Conscientização; Troca de experiências; Estímulos à regulamentação (solução do sacramento no Tribunal Eclesiástico); Engajamento na própria Pastoral Familiar ou na Comunidade Paroquial, e outras.

  29. Responsabilidade desta Ação Pastoral Pastoral Familiar – Setor Casos Especiais Uma ação pastoral próxima e atenta, não para julgar, mas para partilhar as dificuldades, bem assim para auxiliar a entender a vontade de Deus no dia-a-dia da vida desses casais. O desenvolvimento deste trabalho deve ser sempre acompanhado pelo Assessor Eclesiástico da Diocese – bem designado e conhecedor da Pastoral Familiar.

  30. Segunda conclusão Responsabilidade do Setor Casos Especiais da Pastoral Familiar Perseverança / Evangelização; Engajamento e Estímulo à regulamentação sacramental; Cuidado com o perigo da distorção pastoral.

  31. Cafézinho Pastoral Familiar

  32. Quem está em segunda união? HOMEM MULHER ? CASADO NA IGREJA (Div.){TE} CASADA NA IGREJA (Div.){TE} SIM CASADO NA IGREJA (Div){TE} CASADA NO CIVIL (Div.) SIM CASADO NO CIVIL (Div.) CASADA NA IGREJA (Div.){TE} SIM CASADO NO CIVIL (Div.) CASADA NO CIVIL (Div.) NÃO NÃO CASADO NA IGREJA NÃO CASADA NA IGREJA NÃO NÃO CASADO NA IGREJA / SOLTEIRO CASADA NA IGREJA (Div.){TE} SIM CASADO NA IGREJA (Div.)(TE} NÃO CASADA NA IGREJA / SOLTEIRA SIM

  33. Quem está em segunda união? Folha de São Paulo 25.01.2011

  34. Comunhão Espiritual “Alguns divorciados que voltaram a casar-se aceitam com sofrimento o fato de não poderem receber a comunhão sacramental e oferecem-na a Deus. Outros não compreendem esta restrição e vivem uma frustração interior” (XI Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos ao Povo de Deus – Cidade do Vaticano, 21.10.2005). “Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós” Jo 15,4

  35. Campo de Atuação PODEM FAZER:Participar dos Grupos Bíblicos de Reflexão, da Catequese, da Pastoral Familiar, do Ministério da Palavra, da Pastoral da Esperança, da Equipe de Canto Litúrgico, da Pastoral do Dízimo, etc. (pg. 21, texto em estudo da CNBB) No tocante ao etc : Batismo, Crisma, Vicentinos, Pastoral da Criança, Legião de Maria, Pastoral da Saúde, Equipe de Festas, Pastorais Sociais...

  36. Tratamento Assim, é melhor dizer o que PODEM FAZER, no lugar do que “não podem fazer”, porque de regra, eles sabem muito bem o que não podem fazer. TRATAMENTO: - Casais Sacramentados - Casais em Segunda União

  37. Casais em Segunda Uniãoe os Sacramentos Reconciliação peloSacramentoda Penitência que abrirá caminho à ComunhãoEucarística NÃO À evidência, pois, que não devem ser nomeados Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão. Só poderá se estiverem dispostos, sinceramente, a uma forma de vida não mais em contradição com a indissolubilidade do matrimônio.

  38. Casais em Segunda Uniãoe os Sacramentos SacramentodaUnçãodosEnfermos: É o sacramento da salvação total. O fiel católico em 2ª. União e que sofre de doença grave ou se encontra seriamente ameaçado pela fragilidade da velhice, ou mesmo, que esteja em perigo de vida: PODE. Porém se recupera-se e continua sua vida em 2ª. união, o impedimento se restabelece e ele não podenemconfessar, nemcomungar. Este sacramento faz lembrar o princípio da caridade evangélica – Canon 1752:“A salvação das almas é a suprema lei da Igreja”.

  39. Casais em Segunda União e os Sacramentos SacramentodoBatismo: Os pais em 2ª. União que desejam a vida cristã aos seus filhos, não devem ser privados de levá-los às águas do Batismo. - É prática na Igreja não negar o Batismo aos filhos provenientes de qualquer tipo de união ou situação especial.

  40. Casais em Segunda União e os Sacramentos PadrinhosdeBatismoeCrisma: - Atualmente há proibição de serem padrinhos. - Lembrar que eles não estão excomungados e que necessitam da Igreja e que a Igreja necessita deles; - A lei eclesiástica tem de ser aplicada à luz do princípio da caridade evangélica.

  41. Casais em Segunda União e os Sacramentos CONTUDO, PadrinhosdeBatismoeCrisma: O Pároco saberá quando um casal em 2ª. União, voltado para a prática da Igreja, estará em condições de educar na doutrina cristã seus afilhados, e solicitar a dispensa para serem padrinhos.Porém não esquecer que há proibição de serem padrinhos.

  42. Casais em Segunda União e os Sacramentos É que ninguém é perfeito neste mundo, nem os casais sacramentados o são. Todos necessitam da misericórdia divina e da Igreja. Todos devem ser exortados à confiança em Deus e à conversão.

  43. Conclusões Finais Comunhão Espiritual Tratamento Campo de Atuação Relação com os Sacramentos

  44. Carta de Marcos e Hermínia que fizeram o Encontro com Jesus o Bom Pastor na Arquidiocese de São Paulo e publicada no “facebook” em 07.04.2014. “Em um primeiro momento, não somos exemplo para ninguém. Não resistimos às trevas do nosso primeiro casamento”. Foi assim que o Marcos começou sua fala na Missa que celebramos em ação de graças pela conclusão do processo de nulidade do casamento dele. Concordo plenamente. Hoje, muito mais maduros, agentes da pastoral familiar e a cada dia mais próximos de Deus, temos a plena certeza da importância da família e da indissolubilidade do casamento. Mas, há quase vinte anos atrás, quando nossos primeiros casamentos terminaram, não tínhamos esta consciência; fizemos o que pudemos, o nosso melhor naquela época, mas fracassamos. Isto não nos traz alegrias. Mas, também não podemos ficar amarrados aos erros passados, carregando culpas e mágoas por toda nossa vida. Certamente, não é o que Jesus deseja para nós. Assim como Ele disse àquela mulher adúltera que seria apedrejada, Ele também disse ao Nosso coração: “Ninguém te condenou, eu também não te condenarei. Vai e não peque mais”. Após nossa participação no Encontro com Jesus, o Bom Pastor (encontro promovido pela Pastoral Familiar destinado aos casais em segunda união), fomos nos aproximando cada dia mais do amor e misericórdia do Senhor. E fomos conhecendo e compreendendo as regras da Sua Santa Igreja; Igreja da qual escolhemos fazer parte, por livre e espontânea vontade.

  45. Temos nossas limitações dentro da Igreja, e com a ação do Espírito Santo em nossos corações, hoje reconhecemos e aceitamos incondicionalmente tais limitações. Compreendemos que somos nós que temos que nos moldar à nossa Igreja e não o contrário. É o mínimo que podemos fazer por este Pai tão generoso e misericordioso. Por amor a Jesus e pela Unidade de Sua Santa Igreja, fizemos o que Ele esperava de nós e conseguimos a nulidade dos nossos casamentos no Tribunal Eclesiástico. A minha saiu em 2011 e a do Marcos, há uns 10 dias. Resta ainda um último passo: o Sacramento do nosso Matrimônio! Estamos muito próximos de tal realização. Quanta felicidade! Quanta benção! Penso não existir sensação melhor neste mundo: estamos fazendo algo por Amor a Jesus e nosso coração está transbordando de alegria. E assim com a lâmpada que não deve ser acessa embaixo da cama, nós também não podemos nos calar. Gritamos para o mundo todo ouvir: Somos felizes por sermos católicos apostólicos romanos! Temos um Deus generoso e misericordioso e nada nos faz mais felizes do que amá-Lo e testemunhar nosso amor por Ele — se sentindo no colo de Jesus. Marcos Moura. e Hermínia Passaretti - São Paulo, 07 de abril de 2014

  46. Oração Final • Senhor, nós vos louvamos e agradecemos pela nossa família e pela vossa presença em nosso lar. Ensinai-nos a viver a vossa Palavra e o novo mandamento do Amor, a exemplo da Família de Nazaré. • Concedei-nos vossa graça para nos aceitarmos e nos perdoarmos mutuamente, para compreendermos nosso erros e vivermos em paz e harmonia.

  47. Oração Final • Dai-nos boa saúde, trabalho com salário justo e um lar onde possamos viver felizes. Ensinai-nos a partilhar o que temos com os mais carentes, e que em nossa família reinem o respeito mútuo e a alegria. • Fazei-nos filhos comprometidos com o Evangelho e dai-nos o ardor necessário para anunciá-lo, para levar a todas as famílias a vossa Boa Nova de Salvação.

  48. Oração Final • Muito obrigado, Senhor! • Ajudai-nos a ser família conforme a vossa vontade! • Pai nosso... • Nossa Senhora, Rainha das Famílias: Rogai por nós!

  49. Pastoral FamiliarSetor Casos Especiais 07.10.1961 Zuleica e João Abrahão Secretários da Pastoral Familiar Arquidiocesana Sub-Regional SP-1 Tels. (11) 2255.7239, 2236.6999, 9900.9775 jaznabrahao@uol.com.br 07.10.2011

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