1 / 19

Deus Castiga ?

Deus Castiga ?.

hilda
Télécharger la présentation

Deus Castiga ?

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Deus Castiga?

  2. Para responder a essapergunta, primeiramenteprecisamossaber o quesignifica “castigo”. Segundo o dicionário, “castigo é umapenaque se inflige a um culpado; punição.” Quando se dizque Deus castiga, a ideia é sempre de que Deus se sentiuofendido (ressentido) e, porissopuniuaqueleque o ofendeu. O queequivaleria a dizerque “Deus se vingou”.

  3. O curioso é que Jesus, o Sublime Emissário de Deus na Terra, orientouaoshomens a “amarosinimigos e perdoarosseusagressores”. Seria Jesus melhor do que Deus? Lembremo-nos de que o Mestre não aceitou sequer ser chamado de “bom”, dizendo que bom somente é o Pai Celeste. Mas, na cruz, afirmou que os seus agressores não sabiam o que estavam fazendo (eram ignorantes), e pediu a Deus que os perdoasse.

  4. Quando a dor nos visita, não é Deus que castiga, é a Lei, criada por Ele e que está dentro de nós, promovendo a “reação” equivalente ao ato praticado, o efeito contrário à nossa ação, objetivando sempre a nossa reeducação...

  5. O castigo gera revolta e alimenta o sentimento de culpa. A educação em bases morais esclarece e conduz ao arrependimento e à reparação das faltas... e consequentemente, ao equilíbrio interior, resultante sempre de uma consciência tranquila.

  6. É claro que nossa ideia de Deus está sempre atrelada à nossa evolução moral. Se indagarmos a um justiceiro “que é Deus?, ele provavelmente responderá que “Deus é justo e se vinga dos maus”. Mas se pudéssemos fazer a mesma pergunta a São Francisco de Assis, certamente a resposta seria: “Deus é amor”. E como disse o Apóstolo Paulo, “o amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, NÃO RESSENTE DO MAL... (1 Coríntios, 13:4,5).

  7. Acreditar em um Deus que castiga nos conduz sempre a um terrível sentimento de culpa. E, naturalmente, todo culpado nada mais espera além do castigo e da punição. Por isso, é importante que abandonemos a condição perniciosa de “culpados”, prontos para sermos “castigados”, assumindo a nova posição de seres “responsáveis”, abertos à reeducação e à harmonia interior.

  8. Definitivamente precisamos registrar em nossa realidade profunda que “não somos culpados”, somos responsáveis! Tal mudança pode parecer uma simples alteração de palavras, mas é algo que vai muito além da forma verbal.

  9. O sentimento de culpa nos impede de sermos felizes, mesmo quando todos os elementos que estruturam nossa vida familiar, profissional e social se apresentam em perfeita harmonia. Quem carrega, mesmo inconscientemente, qualquer sentimento de culpa não se permite usufruir das bençãos que a vida lhe oferece diariamente, como estímulos para o crescimento permanente. Acredita-se eternamente indigno da felicidade que o visita, tornando-se, assim, o pior e mais poderoso inimigo de si mesmo.

  10. Quando somos infelizes porque os outros não nos amam, o problema pode ser superado com relativa facilidade, mas quando nós mesmos não nos amamos, a situação se torna bem mais difícil. É como um paciente que não deseja ser curado da própria doença, porque não se acredita merecedor. E aí a cura – que é sempre de dentro para fora – jamais se processará, mesmo que o “mundo de fora” conspire a favor.

  11. Já quem se compreende como ser responsável por aquilo que constrói em si mesmo e no universo externo, abre-se às novas possibilidades de acerto, mesmo após os insucessos. Não se autopune, autoeduca-se, perdoando a si mesmo. E, quando a vida lhe oferta as doces alegrias de viver e conviver, recebe-as sem constrangimento e inquietação, mesmo sabendo que ainda tem muito o que aperfeiçoar em sua realidade íntima.

  12. A ideia de castigo está sempre vinculada ao sentimento de culpa. Já a proposta da educação não reconhece culpados, mas admite que todos somos aprendizes na Escola Terra, sujeitos a equívocos, erros e quedas, episódios naturais em qualquer processo de aprendizagem.

  13. Por isso, Deus-Educador-Pai/Mãe jamais pune, mas permite ao homem-aprendiz-filho/filha receber o retorno de suas próprias ações e atitudes, desenvolvendo a verdadeira responsabilidade perante si mesmo e perante todo o universo que o circunda.

  14. Muitas vezes somos vítimas de nós mesmos. Desenvolvemos uma postura perfeccionista, porém frágil, diante da vida, que pode se tornar uma porta aberta a profundas frustrações. Somos seres, sim, perfectíveis, mas não podemos nos perturbar diante dos erros e insucessos. Nesse Universo de aperfeiçoamento, devemos sempre evitar os extremos: o comodismo e o perfeccionismo irrefletido.

  15. O comodismo nos amarra às próprias imperfeições. É uma espécie de preguiça psicológica ou espiritual. O comodista é aquele que acredita que “tudo está perdido”, “nada tem jeito”, “o mundo vai de mal a pior”. É uma forma terrível de justificar nossa preguiça mental e atitudinal perante a vida.

  16. Diante dos desafios naturais da vida, optemos pela observação consciente e pela ação edificante, despertando nossas potencialidades internas positivas como o raciocínio, a inteligência emocional fundamentada no autoconhecimento, a habilidade da comunicação, o senso ético-moral, a intuição, a sensibilidade, a capacidade de nos relacionarmos afetiva e respeitosamente com o outro e suas diferenças (alteridade), enfim, o aperfeiçoamento de todas as nossas múltiplas inteligências.

  17. O autoaperfeiçoamento é um processo e não uma conquista imediata. Compreender isso é muito importante para não nos acomodarmos perante os desafios, nem nos frustrarmos ou nos sentirmos culpados ante os erros e fracassos.

  18. Dessa forma, vamos tecendo a imensa teia de nossa construção íntima, ao longo de cada reencarnação, refazendo percursos, revitalizando ideiasm, recomeçando sempre, compreendendo que Deus kjamais castiga, mas oportuniza a todos o caminho da autoeducação, pelas vias do amor ou da dor, a depender da escolha de cada um de nós.

  19. Extraído do livro: Qualidade de Vida e Autoconhecimento, Rossano Sobrinho Formatação: The Spiritist Psychological Society www.spiritistps.org

More Related