1 / 24

Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo SINASE Subsecretaria de Promo o dos Direitos da Crian a e do Adolesc

hisa
Télécharger la présentation

Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo SINASE Subsecretaria de Promo o dos Direitos da Crian a e do Adolesc

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


    1. Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo SINASE Subsecretaria de Promoo dos Direitos da Criana e do Adolescente 2006 www.planalto.gov.br/sedh/

    2. O surgimento do SINASE: final dos anos 90 a falncia do Sistema FEBEM: rebelies e motins violaes de direitos dos internos superlotao baixa qualidade/custos elevados a lentido no reordenamento das instituies as presses sociais e demandas punitivas

    4. No. adolescentes em privao de liberdade no Brasil

    5. Estados com maior no. internos (2006) SP: 6.059 (39%) RJ: 1.159 (7,5%) RS: 1.110 (7,2%) PE: 1.016 (6,6%) PR: 895 (6%)

    7. Levantamento Nacional de Unidades de Privao de Liberdade (2006) crescimento de 28% entre 2002-2006 maior crescimento na internao provisria (34%), enquanto nmero de internos em semi-liberdade cresceu apenas 9% 17 estados no possuem vagas nem lotao para a semi-liberdade feminina 70% das unidades esto em conformidade com parmetros de at 40 leitos, estabelecidos pelo SINASE dficit de vagas chega a 3.396, destacando-se PE, RS e MG 685 adolescentes em cadeias, sobretudo em MG e PR

    8. O nus financeiro da cultura prisional Dficit de quase 3.000 vagas, o que poderia demandar: construo de 34 unidades (90 vagas cada uma), com o custo total de 564 milhes + 104 milhes anuais para a manuteno destas novas unidades Ou, na melhor das hipteses construo de 75 unidades (40 vagas cada uma), com o custo total de 291 milhes + 133 milhes anuais para a manuteno destas novas unidades

    9. Oramento na SPDCA para Atendimento Socioeducativo

    10. Convnios da SPDCA em 2003/2007 O Programa Socioeducativo utilizou 68% do oramento da SPDCA Repasse aos Estados variando de um mnimo de R$ 100.000,00 ao mximo de aproximadamente R$ 6.000.000,00 21 Estados conveniaram para reformas ou construo Em mdia 33% dos recursos no programa socioeducativo foi destinado ao meio aberto no perodo 2003/2005atingindo

    11. Perfil do adolescente em privao de liberdade no Brasil (IPEA/SEDH, 2002) 90% do sexo masculino 76% com idade entre 16-18 anos mais de 60% de negros 81% vivia com a famlia 80% com renda familiar de at 2 salrios mnimos 90% com Ensino Fundamental incompleto, embora em idade compatvel com Ensino Mdio 6% de analfabetos 86% usurios de drogas 51% no freqentava a escola 49% no trabalhava 40% exercia ocupaes no setor informal

    12. Marco situacional Foco nas medidas de meio fechado, mas sem reverter a tendncia crescente prisionalizao, acompanhada da criminalizao da adolescncia pobre a privao de liberdade nem sempre tem sido usada em situao de excepcionalidade e por breve durao a privao de liberdade tem se constitudo em privao de direitos dos adolescentes a nomeao de estabelecimento educacional se torna, muitas vezes, um eufemismo

    13. A construo coletiva Ante- Projeto de Lei de Execuo: da ABMP ao CONANDA Dois GTs: Projeto de Lei de Execuo SINASE SEDH/CONANDA: ABMP, FONACRIAD, UNICEF, Conselhos de Direitos, representantes de Ministrios, gestores, operadores de direito, especialistas, consultores, ONGs, seminrios estaduais e regionais

    14. Principais enfoques do SINASE Marco legal em normativas internacionais de direitos humanos O adolescente como sujeito de direitos, em condio peculiar de desenvolvimento Respeito diversidade tnico-racial, gnero e orientao sexual Garantia de atendimento especializado para adolescentes com deficincia e em sofrimento psquico Afirmao da natureza pedaggica e sancionatria da medida socioeducativa Primazia das medidas socioeducativas em meio aberto Reordenamento das unidades mediante parmetros pedaggicos e arquitetnicos

    15. Principais enfoques do SINASE Formao continuada dos operadores do sistema de garantia de direitos A intersetorialidade e a articulao em rede A definio das competncias e responsabilidades nos trs nveis de governo: co-financiamento A construo de um sistema de informao e de monitoramento A participao dos Conselhos: definio das polticas pblicas e controle social Mobilizao das comunidades e da mdia

    16. Espao fsico Internao: Cada unidade atender at 40 adolescentes, com espaos residenciais em mdulos (mximo de 15 adolescentes) e quartos (mximo de 3 adolescentes) Em caso de existir mais de uma unidade no terreno, no poder ultrapassar a 90 adolescentes Construes horizontais para reas de: administrao, atendimento, servios, auditrio, ambulatrio, escola, oficinas, quadras poliesportiva, visita ntima e espao ecumnico Espaos para as 3 fases do atendimento (inicial, intermediria e conclusiva) Espaos de convivncia protetora (para adolescentes ameaados) Semi-liberdade: Casas residenciais em bairros comunitrios Meio aberto: Local especfico, com salas de tcnicos e de atendimento individual e em grupo

    17. SINASE e polticas pblicas Educao Ensino fundamental obrigatrio e ensino mdio gratuitos Oferta de ensino noturno regular Oferta de atendimento educacional aos adolescentes com deficincia Acesso a programas suplementares de material didtico, transporte, alimentao e assistncia sade Sade Promoo e ateno integral sade do adolescente, especialmente em sade mental, agravos psicossociais, dependncia qumica, sade sexual e reprodutiva Garantia de no confinamento em alas ou espaos especiais dos adolescentes com transtornos mentais

    18. Continuao Acesso a tratamento extra-hospitalar aos adolescentes com transtornos mentais, de acordo com a Lei de Sade Mental; Garantia s adolescentes do direito de assistncia pr-natal, parto e puerprio na rede SUS, bem como do direito amamentao no prazo mnimo de 6 meses aps o nascimento Incluso de dados e indicadores de sade deste segmento nos sistemas de informao do SUS Reforma e aquisio de equipamentos das unidades de sade Constituio de equipes mnimas de sade nas unidades de atendimento socioeducativo de internao Fornecimento de medicamentos e insumos destinados s equipes do PSF

    19. continuao Assistncia Social Acompanhamento jurdico-social e apoio psicolgico Orientao para obteno de documentos pessoais Oferta de espaos de lazer Acesso a programas de transferncia de renda bsica Capacitao e preparao para o mundo do trabalho Trabalho/Emprego Desenvolvimento de programas de profissionalizao, insero no mercado de trabalho e gerao de renda Previdncia Social Direito a plano de benefcios para o adolescente aprendiz e ao trabalhador a partir de 16 anos Cultura Acesso dos adolescentes s fontes de cultura nacional Apoio e incentivo s manifestaes culturais dos adolescentes

    20. continuao Esporte e Lazer Utilizao do contraturno escolar para atividades esportivas monitoradas Implantao de ncleos descentralizados para o atendimento de adolescentes Orientao de possveis talentos esportivos Oferta de material esportivo suplementar Segurana Pblica Ampliao de delegacias especializadas nas capitais Criao de Planto Interinstitucional de acordo com necessidades regionais Capacitao dos profissionais de segurana pblica para conhecimento dos direitos dos adolescentes Fortalecimento dos procedimentos e instrumentos de Ouvidoria

    21. Organizao do SINASE: competncias e atribuies Unio: Coordenar e regular o SINASE; Elaborar o Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo, com a colaborao dos Estados, Distrito Federal e municpios; Constituir um sistema nacional de cadastro e informao que possibilite o monitoramento e a avaliao do atendimento socioeducativo; Prestar assistncia tcnica aos estados e municpios. Estados: Coordenar e regular o Sistema Estadual; Elaborar o Plano Estadual de Atendimento Socioeducativo, respeitadas as diretrizes gerais fixadas pela Unio; Prestar assistncia tcnica aos municpios; Criar, manter e desenvolver programas de execuo das medidas de privao de liberdade, inclusive de internao provisria

    22. continuao Muncpios: Coordenar e regular o Sistema Municipal; Elaborar o Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo; Apoiar o exerccio da funo fiscalizadora do Conselho Tutelar; Criar, manter e desenvolver programas de execuo das medidas de meio aberto; Estabelecer consrcios intermunicipais. rgos de Deliberao: Conselhos dos Direitos da Criana e do Adolescente Editar e acompanhar a implementao de polticas e planos; Promover e articular campanhas pblicas; Deliberar pela utilizao de recursos dos Fundos; Participar do processo de elaborao do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Oramentrias e da Lei Oramentria Anual; Registro de entidades e inscrio de programas.

    23. Iniciativas previstas em 2006/2007 Comisso Intersetorial de Acompanhameno da Implementao do SINASE: 12 Ministrios e 2 Conselhos Encaminhamento do PL de Execuo das Medidas Socioeducativas ao Congresso Nacional Estudo de financiamento do atendimento socioeducativo Aumento dos recursos para o meio aberto (cerca de 50% do oramento na rea em 2006, com convnios em 9 Estados, beneficiando 5 mil adolescentes) Apoio tcnico e financeiro para a municipalizao das medidas de meio aberto em todas as capitais (60% no esto municipalizadas) Apoio tcnico ao reordenamento das instituies que ainda executam medidas protetivas Pactuao no FONACRIAD e no FONSEAS Seminrios Estaduais/ Levantamento do nvel de implementao do SINASE em cada Estado

    24. continuao 4 pesquisas em andamento: Avaliao de Convnios (UFRJ), Gesto Municipal (IBAM), Custos e qualidade das unidades de internao (UNICEF) e Mapeamento de Meio Aberto Implementao das portarias interministeriais com Ministrio da Sade, que j tem adeso de 10 Estados, alm de um projeto piloto em sade mental no PR Oficina de atualizao com operadores de Direito (ABMP/ILANUD) em todo pas Incentivo a novas prticas como a Justia Restaurativa e o I Encontro Nacional de Semiliberdade Reviso do mdulo II do SIPIA e implantao em todas as regies A formulao de polticas especiais de atendimento (adolescentes com deficincia e/ou sofrimento psquico, 18 a 21 anos, bem como projetos que levem em conta gnero, etnia, raa e orientao sexual) A implantao de centros de formao socioeducativa em articulao com universidades regionais

    25. Assim... Este o desafio, este o convite!

More Related