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Hepatite B. Trabalho realizado: Ana Julieta nº3 Ana Marisa nº4 Ana Rita nº5 Dânia nº10. Grupo: Grupo VII ( dstDNA-RT) Família: Hepadnaviridae Género: Orthohepadnavirus Espécie: Hepatitis B vírus. O que é ?.
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Hepatite B Trabalho realizado: Ana Julieta nº3 Ana Marisa nº4 Ana Rita nº5 Dânia nº10
Grupo: Grupo VII ( dstDNA-RT) Família: Hepadnaviridae Género: Orthohepadnavirus Espécie: Hepatitis B vírus
O que é ? É uma doença infecciosa frequentemente crónica causada por o vírus da Hepatite B (HBV). Este vírus é transmitido por relações sexuais ou por agulhas com sangue infectado e pode progredir para cirrose hepática ou cancro do fígado. Só ataca células já infectadas pelo HBV piorando o prognóstico dos doentes crónicos com esta doença.
epidemiologia O vírus existe na saliva, sangue, sémen, secreções vaginais e leite materno de doentes ou portadores. O vírus é muito mais resistente e de transmissão mais difícil que o HIV.
Progresso e SIMTOMAS O período de incubação é de 4 a 12 semanas, o período de infecção é de 2 a 12 meses. 25% dos casos uma hepatite de progressão rápida com episódio agudo caracterizado por icterícia ( pele e conjuntiva dos olhos amarelos ) , febre, falta de apetite (anorexia), mal-estar, urina cor semelhante a Coca-Cola, náuseas e comichão. Cerca de 75% podem ser assintomáticos mas mesmo assim em risco de desenvolvimento de cronicidade. Estes sintomas duram cerca de duas a três semanas.
A seguir o que se sucede depende do sistema imunitário linfócitos T citotóxicos forem agressivos, a doença é resolvida e o doente curado. Se forem muito agressivos pode ocorrer hepatite fulminante e morte. O sistema imunitário ineficaz e ainda em desenvolvimento dos neonatos leva a que 90% deste grupo desenvolva cronicidade. 1% dos casos pode ser mortal e cerca de 90% dos indivíduos infectados resolvem a doença depois da fase aguda e assintomática de forma completa e curam-se. A sobreinfecção pelo vírus da Hepatite D pode transformar o curso benigno de uma Hepatite B numa doença muito agressiva piorando o prognóstico daqueles que já têm curso progressivo, diminuindo a sua esperança de vida.
Diagnóstico O diagnóstico não deve só identificar as pessoas com anti-corpos contra a doença, mas também diferenciar os que já tiveram a doença aguda. São utilizadas técnicas que permitem a detenção dos anti-corpos que surgem em diferentes fases da doença.
Tratamento Não há tratamento eficaz para a Hepatite B. A única medida de prevenção é a vacina, que é eficaz. Se a pessoa após alguns meses apresentar anti-corpos em número suficiente, já não necessitam de mais injecções. Aqueles que apresentam menor número de anti-corpos têm ter até três injecções, espaçadas. Em muitos países esta vacina é obrigatória. 5% dos indivíduos que receberam a vacina podem não estar mesmo assim efectivamente imunes.
História O relato mais antigo da uma epidemia causada pelo vírus da Hepatite B foi feito por Lurman em 1885. Após vários meses depois, 191 dos trabalhadores vacinados ficaram doentes com Icterícia e foram diagnosticados como e sofressem de Hepatite de soro. Outros empregados que tinham sido vacinados com diferentes lotes de vacinas permaneceram saudáveis. O artigo de Lurma é agora apontado como um exemplo de um estudo epidemiológico.