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Língua Portuguesa:

Língua Portuguesa:. Escolas Prioritárias Diretoria de Ensino da Região de Jacareí. Objetivos do encontro. Discutir possibilidades de intervenções pedagógicas para que os alunos melhorem seu desempenho em compreensão de leitura, sobretudo em textos argumentativos;. Objetivos do encontro.

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Presentation Transcript


  1. Língua Portuguesa: Escolas Prioritárias Diretoria de Ensino da Região de Jacareí

  2. Objetivos do encontro • Discutir possibilidades de intervenções pedagógicas para que os alunos melhorem seu desempenho em compreensão de leitura, sobretudo em textos argumentativos;

  3. Objetivos do encontro • Elaborar atividades com foco no desenvolvimento das habilidades em que são notadas maiores fragilidades no processo de aprendizagem de leitura e produção de textos argumentativos.

  4. Pauta: • Leitura do texto “Construção do objeto discutível: argumentação e interação”, de Maria Rosa Petroni; • Elaboração de situações de aprendizagem, a partir das fragilidades apontadas na Avaliação da Aprendizagem em Processo; • Produção de textos argumentativos: escrita e reescrita

  5. Construção do objeto discutível: argumentação e interação”, de Maria Rosa Petroni

  6. Grupos: • 1 – Argumentar: construir o objeto discutível • 2 – Argumentar: justificar e negociar • 3 – Argumentação escrita: polifonia e negociação • 4 – Argumentação: prática escolar

  7. Estratégias de leitura • 1 – Ativação do conhecimento de mundo; antecipação ou predição; checagem de hipóteses; • 2 – Localização de informações; comparação de informações; generalizações; • 3 – Produção de inferências locais, produção de inferências globais;

  8. Estratégias de leitura • 4 – Recuperação do contexto de produção; definição de finalidades e metas da atividade de leitura; • 5 – Percepção das relações de intertextualidade; percepção das relações de intertextualidade; • 6 – Percepção de outras linguagens; elaboração de apreciações estéticas e/ou afetivas;elaboração de apreciações relativas a valores éticos e/ou políticos.

  9. Elaboração da atividade:

  10. 6º ano Localizar itens de informação explícita em um texto, com base em dada proposição afirmativa de conhecimento de mundo social. (Questão 14)

  11. 7º ano Identificar recursos verbais e não verbais utilizados em um texto com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos ou de gerar uma mensagem de cunho político, cultural, social ou ambiental. (Questão 3)

  12. 8º ano Inferir tema ou assunto principal de um texto, com base em sua compreensão global. (Questão 8)

  13. 9º ano Localizar um argumento utilizado pelo autor para defender sua tese, em um texto argumentativo. (Questão 10)

  14. Ensino Médio Inferir a tese de um texto argumentativo, com base na argumentação construída pelo autor.

  15. Reflexões sobre produção escrita

  16. A escrita como atividade transitiva • Ter o que dizer: assunto X tema • Saber para que escrever: finalidades e objetivos do textos escrito • Ter em mente um leitor presumido: representar o leitor (a importância da representação) • Escolher como dizer (as restrições composicionais e estilísticas do gênero) • Definir o suporte e a circulação do texto (aspectos de situação de produção: situação de produção da escrita e situação de produção da leitura) • Planejar o texto • Reescrever e revisar (distinção entre revisão e edição; as diferentes etapas da revisão e seus critérios)

  17. O foco na escrita e a relação com os eixos de ensino O trabalho com os desafios propostos pelo tema permite desenvolver: • A leitura: Ler para se municiar para a escrita: ler com objetivos, com compreensão e criticidade. Ler diferentes gêneros; inclusive aqueles, cuja produção se almeja. • A linguagem oral: Aulas que ensinem a debater, fazer exposições, conduzir seminários: não apenas colaboram para a reflexão sobre o tema, como também exploram competências orais a serem exercidas em contextos adequados para o ensino-aprendizagem da oralidade formal. • A trama das vozes: Alheia, própria-alheia e própria: além de ter o que dizer, os alunos precisam aprender as diferentes formas de distinguir a “sua própria voz” da “voz corrente”, ou seja, estabelecer relações de aproximações e de distanciamentos com os outros textos, que deem identidade ao texto. Isso implica manejar: citações, alusões, notas de rodapé, comentários, paródias, referências, discurso direto, indireto e indireto livre.

  18. O foco naescrita e a relação com os eixos de ensino • A progressão temática: respeitando o plano global do gênero e os objetivos que visam, os alunos devem aprender a construir a trama do texto, ou seja, manejar mecanismos e recursos linguísticos que permitem • Retomar e antecipar informações • Articular partes do texto • Estabelecer relações de comparação, causa e consequência, anterioridade e posterioridade, complementaridade entre as partes do texto • É nesta perspectiva que o trabalho com os conhecimentos linguísticos se torna produtivo: os tempos verbais fazem sentido para a construção da narrativa, as figuras de linguagem importam à crônica e ao poema; os operadores argumentativos prestam-se ao artigo de opinião.

  19. Pressupostos teóricosrelativos à produção escolar de textos No ensino-aprendizagem da língua materna, e em especial no ensino-aprendizagem da escrita, tópicos específicos de conhecimentos linguísticospodem/devem ter um papel relevante, desde que certas condições estejam devidamente contempladas.

  20. Pressupostos teóricosrelativos à produção escolar de textos • articulação dos CL a efetivas demandas de práticas de leitura e produção de textos, ou mesmo de oralidade; • abordagem inicial dos CL numa perspectivaepilinguística;

  21. Pressupostos teóricosrelativos à produção escolar de textos • tratamento reflexivo, capaz de conduzir da observação dos fatos singulares de linguagem à generalização e à paulatina construção de CL e de uma adequada perspectivametalinguística;

  22. Pressupostos teóricosrelativos à produção escolar de textos • abordagem dos fatos considerados nos níveis a) discursivo, b) textual e c) linguístico-gramatical; • movimento metodológico USO—REFLEXÃO—USO (PCN; 1997 e 1998).

  23. Três pressupostos teóricosrelativos à produção escolar de textos A escrita — e, portanto, a produção escolar de textos —, é uma atividade transitiva e constitutiva. Daí a relevância dos contextos, situações, sujeitos e relações de interlocução para o funcionamento do processo.

  24. Três pressupostos teóricosrelativos à produção escolar de textos • uma compreensão de gênero discursivo orientada pelas teorias de Bakhtin; • uma concepção de ensino-aprendizagem de cunho (sócio)construtivista (Vigostky);

  25. Três pressupostos teóricosrelativos à produção escolar de textos • um modo de ensinar-aprender inspirada na proposta de Sequências Didáticas (uma adaptação do modelo da Escola de Genebra).

  26. A reescrita no processo de escrita O momento Para efeito de nossas demandas, podemos definir a reescrita como um momento intermediário entre a primeira versão e a versão considerada “final”.

  27. A reescrita no processo de escrita A análise O que desencadeia uma reescrita é a constatação de que a versão de que se dispõe ainda não pode, considerando-se os objetivos visados e os interlocutores pretendidos, ser considerada satisfatória. E essa constatação é produto de análise do texto por parte do produtor com base em determinados parâmetros.

  28. A reescrita no processo de escrita O diálogo e os objetivos A reescrita envolve um intenso processo dialógico de negociação com os interlocutores. E seu objetivo é o de obter, com base na versão provisória, um texto que, por obedecer a padrões socialmente estabelecidos de comunicabilidade, seja o mais correto e/ou adequadopossível.

  29. A reescrita no processo de escrita A adequação O ajuste do texto a: • padrões discursivos, composicionais e estilísticos próprios do gênero em questão; • máximas de quantidade, qualidade, pertinência, modo e polidez; • procedimentos e estratégias de argumentação (no caso do artigo de opinião).

  30. A reescrita no processo de escrita A correção Respeito a normas urbanas de prestígio (ou à norma-padrão própria de determinadas esferas de atividade) e à ortografia.

  31. A reescrita no processo da escrita Em síntese... A reescrita é um processo de aproximação gradativa a determinados padrões — discursivos, textuais e linguísticos — de comunicabilidade. Sua perspectiva mais exigente e longínqua é a da superação desses padrões, como no caso dos discursos literário e filosófico.

  32. A reescrita no processo da escrita A perspectiva da seleção lexical Entre muitos outros fatores, a reescrita envolve a escolha das palavras, ou seja, a seleção lexical. Que, por sua vez, convoca a oposição vocabulário/léxico e os níveis do discurso, do texto e da língua (gramática e dicionário).

  33. Seleção lexical:um trabalho “... a opção lexical (...) não ocorre ao enunciador de forma pronta e fluente no fio da enunciação, mas resulta, com frequência, de uma laboriosa busca, ou seja, de um trabalho de seleção.”

  34. Seleção lexical:resultado de uma interlocução “ ... a seleção lexical não é uma tarefa unilateral do falante na procura da melhor formulação para transmitir a sua informação ao ouvinte. Ela consiste, isso sim, no trabalho do falante, determinado pelo ouvinte, em construir o sentido dos enunciados. E os sentidos são construídos em função de um fazer interpretativo do ouvinte.”

  35. Seleção lexical:uma “definição” aproximativa Podemos definir a seleção lexical como o trabalho linguístico empreendido pelo enunciador para escolher, no âmbito do gênero discursivo em jogo, a(s) palavra(s) “adequadas” e/ou “corretas” para cada momento de seu texto, considerando-se a situação dada, o(s) enunciatário(s) envolvido(s) e os objetivos visados.

  36. A seleção lexical no artigo de opinião Assim, num artigo de opinião, a seleção deve pautar-se pelas demandas discursivas (condições e situação de produção), textuais (plano geral do texto) e linguísticas (normatização) desse gênero. Deve, então, servir aos objetivos da argumentação, colaborando para o claro estabelecimento de uma direção argumentativa para o texto.

  37. A seleção lexical no artigo de opinião Nesse sentido, a escolha das palavras, ao longo da produção do texto, pode ser um dos focos da(s) reescrita(s), em situações escolares de produção de artigos de opinião.

  38. A seleção lexical no artigo de opinião Direções para a reescrita escolar de um artigo de opinião: exame coletivos de um ou dois casos, do ponto de vista da seleção lexical.

  39. Materiais de apoio:

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