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minado e a caixa de carreio longe da porta mora em apartamento e, a n?o ser no caso de carta registrada, raramente v? a cara do seu carteiro. Eles mesmos devem ter uma certa nostalgia do tempo em que precisavam bater nas nossas portas, e at? dos ataques dos nossos cachorros. - Pelo menos havia
E N D
2. ABRACE SEU CARTEIRO No a consequncia mais
grave da nossa crise social,
eu sei, mas voc j se deu
conta de como, pouco a
pouco, fomos nos afastando
dos nossos carteiros? Quem
no mora em casa com cerca
eletrificada, arame farpado,
seteira, guarita, jardim
3. minado e a caixa de carreio longe da porta mora em apartamento e, a no ser no caso de carta registrada, raramente v a cara do seu carteiro. Eles mesmos devem ter uma certa nostalgia do tempo em que precisavam bater nas nossas portas, e at dos ataques dos nossos cachorros.- Pelo menos havia um contato...Da prxima vez que o enxergar, abrace o seu carteiro e convide-o a entrar. Depois de se certificar de que carteiro mesmo e no assaltante disfarado, claro.(...) Lus Fernando Verssimo
6. A CARTA ABERTA gnero textual de carter argumentativo, utilizado, geralmente, por um GRUPO DE PESSOAS para manifestar publicamente sua opinio a respeito de um problema.
7. A estrutura da CARTA ABERTA um pouco diferente...
8. - Ttulo (identificao do destinatrio); - Remetente; - Denncia do problema e a reivindicao de medidas para resolv-lo; - Concluso (busca-se persuadir o interloucutor com a sugesto de solues); - Local e Data; - Assinatura.
12. PROPOSTA DE REDAOPor vezes, falamos com ns mesmos. Outras, ainda que em pensamento, com quem j se foi. E talvez por essa necessidade inerente ao homem de comunicar-se, que cartas acabem sendo a melhor opo para nos expressarmos.
Um centenrio da morte de Joaquim Maria Machado de Assis. O Machado de Iai Garcia, de Helena... Imaginaria ele quantos de ns adormeceramos com seu Dom Casmurro ao lado? Talvez nem ele prprio imaginasse que seus personagens seriam imortais.
13. Florianpolis, 08 de Outubro de 2008. Caro Machado de Assis Sei que o senhor j faleceu h tempos cem anos, mais precisamente. Sei tambm que esta carta pode nunca chegar at suas mos, mas no posso deixar de dizer-lhe o quo importante o senhor foi e para a literatura brasileira e quantos filhos por aqui deixou para que cuidssemos. Ouvi muito sobre sua via, j que minha professora de Literatura vive repetindo: Era de origem humilde, filho de lavadeira e de pintor; morou em casa cedida; casou-se com Carolina (a
14. quem prestou homenagem em sua ltima obra Memorial de Aires).... No entanto imagino que dessa parte o senhor j est cansado de saber! O que provavelmente no tenha idia da repercusso de suas obras e personagens. Lembro-me de que, muitas vezes, criticou os costumes de sua poca, empregou um realismo psicolgico para nos mostrar o que se passava na mente de personagens. Orientou-nos, conversou conosco, em meio a fatos narrados nos diversos livros. Confesso que, por vezes, tive de recorrer a dicionrios para compreender as palavras
15. rebuscadas de que se servia em seus textos. Alis, bem que o senhor poderia ter facilitado um pouco... Acho tambm que deveria haver uma continui- dade do clssico Dom Casmurro, para sabermos se Capitu realmente traiu Bentinho. O senhor po- deria fazer como Brs Cubas e transformar-se em defunto-autor e atender a meu pedido. S no precisa assumir o lado galanteador dele.
16. Agora tenho que me despedir do Presidente Perptuo da Academia Brasileira de Letras. Contudo antes queria que soubesse que nos proporcionou muitas coisas positivas e que fez aqui vrios fs, mesmo postumamente. Espero resposta. Nem que seja em sonho... Abraos, Miguel Janurio (Texto Produzido pela aluna Gisele Ghizoni Valeu, Gi!)
17. (UFSC 2009.1)Observe o quadro Cena de famlia, do pintor paulista Almeida Jnior (1850-1899).
Proposta 3
Redija uma carta dirigida a um dos personagens da famlia do quadro acima.
18. PROPOSTA 2 (UFSC 2009.2)A partir de sua compreenso do poema transcrito abaixo, escreva uma carta a um amigo sobre seus sentimentos, hoje, a respeito do pas em que voc nasceu. Assine Fulano de Tal.
19. UMA CANOMinha terra no tem palmeiras...E em vez de um mero sabi,Cantam aves invisveisNas palmeiras que no h.Minha terra tem relgios,Cada qual com sua horaNos mais diversos instantes...Mas onde o instante de agora?
20. Mas onde a palavra onde?Terra ingrata, ingrato filho,Sob os cus da minha terraEu canto a Cano do Exlio!QUINTANA, Mrio. Poesias. Porto Alegre: Globo/SERS. 1962.
24.
25. PROPOSTA 1Produza uma carta ao autor de uma das obras literrias indicadas pela UFSC para o vestibular 2011. Nela voc dever expor sua opinio sobre o enredo apresentado e a linguagem empregada. Revele conhecimento acerca da escola literria a qual a obra integra.
26. PROPOSTA 2Escreva uma carta a um personagem de uma das obras literrias indicadas pelas UFSC para o vestibular 2011. Voc dever revelar uma anlise do comportamento dele no desenvolver do enredo da obra em questo.