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Laboratório de Estudos e Pesquisas Transdisciplinares

Laboratório de Estudos e Pesquisas Transdisciplinares. O mito da caverna.

ivan
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Laboratório de Estudos e Pesquisas Transdisciplinares

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Presentation Transcript


  1. Laboratório de Estudos e Pesquisas Transdisciplinares

  2. O mito da caverna • Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto muro, cuja entrada permite a passagem da luz exterior. Desde seu nascimento, geração após geração, seres humanos ali vivem acorrentados, sem poder mover a cabeça para a entrada, nem locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, e sem nunca terem visto o mundo exterior nem a luz do sol. • Acima do muro, uma réstia de luz exterior ilumina o espaço habitado pelos prisioneiros, fazendo com que as coisas que se passam no mundo exterior sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna. Por trás do muro, pessoas passam conversando e carregando nos ombros, figuras de homens, mulheres, animais cujas sombras são projetadas na parede da caverna. • Os prisioneiros julgam que essas sombras são as próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são seres vivos que se movem e falam.

  3. O MITO DA CAVERNA • Um dos prisioneiros, tomado pela curiosidade, decide fugir da caverna. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhòes e escala o muro. Sai da caverna. • No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do sol, com a qual seus olhos não estão acostumados; pouco a pouco, habitua-se à luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, deslumbra-se, tem a felicidade de, finalmente, ver as próprias coisas, descobrindo que, em sua prisão, vira apenas sombras. Deseja ficar longe da caverna e só voltará a ela se for obrigado, para contar o que viu e libertar os demais. • Assim como a subida foi penosa, porque o caminho era íngreme e a luz, ofuscante, também o retorno será penoso, pois será preciso habituar-se novamente às trevas, o que é muito mais difícil do que habituar-se à luz. De volta à caverna, o prisioneiro será desajeitado, não saberá mover-se nem falar de modo compreensível para os outros, não será acreditado por eles e ocorrerá o risco de ser morto pelos que jamais abandonaram a caverna. (Platão: livro VII da República).

  4. O que nos diz o mito? • Que o nosso imaginário está determinado pelas condições de vida. • Há quatro séculos, o modernismo (desde Descartes-1596 à 1650) define as condições de vida do mundo ocidental: * fragmentação do conhecimento por áreas, institutos, departamentos, grades currículares por disciplinas. O que podemos chamar de visão disciplinar do mundo educacional e social, consequentemente, conforma o nosso modo de pensar; * A Ciência Moderna, através da sua Metodologia Científica, recomenda a DESCONTEXTUALIZAÇÃO quando um fenômeno é complexo, SIMPLIFICAÇÃO, desconhecendo a existência de uma rede dinâmica que atua para a manutenção e continuidade da vida no planeta e no universo. Desconhece a relação MACRO-MICRO. * A Ciência Moderna ao dicotomizar sujeito do objeto, tornou-se uma ciência dual: razão/emoção, positivo/negativo, corpo/alma, bem/mal. Esse modo de pensar deve evoluir para a articulação dos opostos, isto é, razão e emoção, positivo e negativo, corpo e alma, bem e mal. Estaremos, então, transgredindo a lógica clássica.

  5. A Lógica Clássica 1. O axioma da identidade: A é A 2. O axioma da não contradição: A não é não-A 3. O axioma do terceiro excluído: não há um termo T que é ao mesmo tempo A e não-A. (NICOLESCU, 1999, Internet)

  6. TerceiroTermo Incluído • Há um terceiro termo T que é ao mesmo tempo A e não-A • O impacto da transgressão se deve à física quântica que provocou um escândalo ao demonstrar que quanton é composto de onda e corpúsculos ao mesmo tempo, e no nível do quanton a contradição entre onda e corpúsculos desaparece. • Num único nível de realidade as manifestações são vistas como contraditórias, por exemplo, onda e corpúsculos. Num outro nível de realidade estas partículas não aparecem como desunidas, mas unidas (quanton). E o que parecia contraditório não é contraditório. • A partir desta descoberta, a lógica clássica entra em crise, abalada pela base no fundamento dos três axiomas. • A idéia da transdisciplinaridade remonta ao teorema de Gödel, que em 1931 (MELLO, 1999) propõe vários níveis de realidade e não somente um como entende o dogma da lógica clássica.

  7. TRANSDISCIPLINARIDADE Mudar o sistema de referências significa uma mudança tanto na organização interna quanto na externa. O ser transfigurado tem um novo olhar sobre o mundo, uma nova atitude de relacionar-se com o mundo e com os seus semelhantes. Somente a atitude transdisciplinar permitirá desvendar a transdisciplinaridade da Natureza. ou Princípio da Incompletude

  8. TRANSDISCIPLINARIDADE • A lógica do Terceiro Termo Incluído permite uma concepção que atravessa diversos campos do conhecimento e é mais própria para explicação de fenômenos mais complexos. • A transdisciplinaridade considera uma realidade multidimensional, sem que nenhuma dimensão tenha prioridade sobre a outra, com estrutura de múltiplos níveis. • A transdisciplinaridade é uma transgressão da dualidade que opõe os pares binários: subjetividade/objetividade, diversidade/unidade. • A totalidade é uma articulação dinâmica, constituindo uma estrutura aberta que se sucede sempre noutra estrutura, formando novos níveis de realidade, o que impossibilita a elaboração de uma teoria completa, fechada, acabada, por isso é também denominada Princípio da Incompletude.

  9. TRANSDISCIPLINARIDADE • A união do uno e do múltiplo não é um amálgama, é um processo ativo, cognitivo, potencialmente invisível e imprevisível, integrando a cada instante ocorrências não previstas e não programadas. • Não se supera as contradições radicais, as incorpora, isto é, as aceita pensando com elas. • Os conhecimentos disciplinares e transdisciplinares não são antagônicos, são complementares. • A abordagem dialógica não pretende superar as contradições nem as oposições nem os paradoxos, que desempenham um papel generativo, levando a um nível cada vez mais complexo, inclusive transformando os termos que os compuseram.

  10. Olhar transdisciplinar sobre o homem

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