1 / 27

ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR Trajectos e contextos de vida

ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR Trajectos e contextos de vida. Fórum de Pesquisas 2006 SOCIEDADE DO CONHECIMENTO, JOVENS E EDUCAÇÃO 6 de Dezembro de 2006. Susana da Cruz Martins (susana.martins@iscte.pt) Rosário Mauritti (rosario.mauritti@iscte.pt). ESTUDOS SOBRE O ENSINO SUPERIOR.

jacob
Télécharger la présentation

ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR Trajectos e contextos de vida

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIORTrajectos e contextos de vida Fórum de Pesquisas 2006 SOCIEDADE DO CONHECIMENTO, JOVENS E EDUCAÇÃO 6 de Dezembro de 2006 Susana da Cruz Martins (susana.martins@iscte.pt) Rosário Mauritti (rosario.mauritti@iscte.pt)

  2. ESTUDOS SOBRE O ENSINO SUPERIOR

  3. Estudar os estudantes do ensino superiorOs primeiros trabalhos… Projecto: «Observatório Permanente sobre a Juventude Universitária» Parceria: CIES-ISCTE com o ICS-UL • Almeida, João Ferreira de, António Firmino da Costa, e Fernando Luís Machado (1988), “Famílias, estudantes e universidade: painéis de observação sociográfica”, Sociologia, Problemas e Práticas, 4, pp. 1144. • Costa, António Firmino da, Fernando Luís Machado, e João Ferreira de Almeida (1990), “Estudantes e amigos: trajectórias de classe e redes de sociabilidade”, Análise Social, XXV (105-106), pp. 193221. • Machado, Fernando Luís, António Firmino da Costa, e João Ferreira de Almeida (1989), “Identidades e orientações dos estudantes: classes, convergências, especificidades”, Revista Crítica de Ciências Sociais, 27/28, pp. 189209. • Casanova, José Luís (1993a), Posições e Disposições: Trajectórias Sociais e Recomposição do Habitus (Tese de Mestrado), Lisboa, ISCTE. • Casanova, José Luís (1993b), Estudantes Universitários: Composição Social, Representações e Valores, Lisboa, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e Instituto da Juventude.

  4. Estudar os estudantes do ensino superiorInvestigação à escala nacional Projecto: Os Estudantes Universitários e a Sociedade Portuguesa: Cursos e Trajectos Estudantis Parceria: Colaboração entre o «Programade Investigação sobre os Estudantes Universitários» (PIEU e CIES-ISCTE) com o Observatório Permanente da Juventude no quadro de um protocolo entre a Secretaria de Estado da Juventude e Desportos e o ICS-UL • Almeida, João Ferreira de, Patrícia Ávila, José Luís Casanova, António Firmino da Costa, Fernando Luís Machado, Susana da Cruz Martins, e Rosário Mauritti (2003), Diversidade na Universidade: Um Inquérito aos Estudantes de Licenciatura, Oeiras, Celta Editora. • Machado, Fernando Luís, António Firmino da Costa, Rosário Mauritti, Susana da Cruz Martins, José Luís Casanova, e João Ferreira de Almeida (2003) “Classes sociais e estudantes universitários: origens, oportunidades e orientações”, Revista Crítica de Ciências Sociais, 66, pp. 45-80. • Mauritti, Rosário (2002), Estudantes Universitários: Trajectórias Sociais e Expectativas de Inserção Profissional (Tese de Mestrado), Lisboa, ISCTE. • Mauritti, Rosário (2002), “Padrões de vida dos estudantes universitários nos processos de transição para a vida adulta”, Sociologia, Problemas e Práticas, 39, pp. 85-116.

  5. Estudar os estudantes do ensino superiorProjectos parcelares e localizados Projecto: Processos de Transição do Ensino Secundário Para o Superior: Os Alunos do Instituto Politécnico de Santarém • Martins, Susana da Cruz, e Joana Campos (2005), “Entre o secundário e o superior: trajectórias e orientações escolares dos estudantes recém chegados ao IPS”, Interacções, 1, pp. 125-148, disponível em http://nonio.eses.pt/interaccoes/artigos/A6.pdf. • Martins, Susana da Cruz, e Joana Campos (2006), Processos de Transição do Ensino Secundário Para o Superior: Os Alunos do Instituto Politécnico de Santarém, Lisboa, Castelo Branco, POLITÉCNICA - Associação dos Institutos Politécnicos do Centro.

  6. Estudar os estudantes do ensino superiorA comparação europeia Vertente nacional - Projecto: Condições Socioeconómicas dos Estudantes do Ensino Superior em Portugal, 2005 • Martins, Susana da Cruz, Rosário Mauritti, e António Firmino da Costa (2005), Condições Socioeconómicas dos Estudantes do Ensino Superior em Portugal, Lisboa, DGES/MCTES. Vertente de comparação europeia - Projecto: Eurostudent II 2005: A Joint Project of European Countries • HIS (2005), Eurostudent Report 2005: Social and Economics Conditions of Student Life in Europe 2005: Synopsis of Indicators. Disponível em http://www.his.de/Abt2/Auslandsstudium/Eurostudent/ index.htm.

  7. Estudar os estudantes do ensino superiorprojectos em curso… Em continuidade de projectos anteriores, - Condições Socioeconómicas dos Estudantes do Ensino Superior em Portugal, 2007; - Eurostudent III 2008: A Joint Project of European Countries E ainda uma tese de doutoramento, Tema: Processos de escolarização na Europa, por Susana da Cruz Martins

  8. Estudar os estudantes do ensino superiorDimensões e níveis de análise • As principais dimensões: - Caracterização dos contextos e origens sociais dos estudantes, - Sistemas de valores e orientações de vida, - O Estado e os apoios públicos aos estudantes, - Trajectórias escolares, - Integração na vida activa. • Níveis de análise: - Regional/local e institucional, - Nacional, - Comparação europeia. • Metodologia - Quantitativa-extensiva (o principal instrumento de recolha de informação tem sido o inquérito por questionário).

  9. TRAJECTOS NO ENSINO SUPERIOR

  10. Trajectórias escolaresQuem são e de onde vêm os estudantes que passam pelo ensino superior? Nota sociográfica São jovens: aliás os portugueses tendencialmente mais jovens do que a mesma população na maior parte dos países europeus; É um universo progressivamente feminizado; a chegada maioritária das mulheres ao ensino superior é um aspecto relevante internamente ao país e em termos europeus. Fonte: Almeida e outros (2003); Martins, Mauritti e Costa (2005), Mauritti (2002). Proveniênciaescolar O acesso ao ensino superior por “vias não tradicionais” (ensino profissional, formação de adultos, reconhecimento de competências, etc.) em Portugal representa cerca de 7%. A maioria dos estudantes entrou por via dos cursos gerais (mais de 80%) e a área de maior proveniência foi o científico-natural (46% do total). Fonte: CIES-ISCTE, Eurostudent 2005; Martins, Mauritti e Costa (2005).

  11. Ensino superior em PortugalVias de acesso não-tradicionais por tipo de ensino (%) Fonte: CIES-ISCTE, Eurostudent (Inquérito nacional), 2006 (dados nacionais provisórios).

  12. Ensino superiorVias de acesso não-tradicionais (%) Fonte: CIES-ISCTE, Eurostudent 2005.

  13. CONTEXTOS SOCIAIS DOS ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR

  14. Estudantes do ensino superiorOrigens sociais Um dos principais resultados é a verificação de um duplo padrão de recrutamento social: • Reprodução social • Mobilidade social ascendente Fonte: Almeida e outros (2003); Machado e outros (2003); e Martins, Mauritti e Costa (2005)

  15. Estudantes do ensino superior em PortugalCaracterização socioprofissional das origens familiares (%) Fonte: CIES-ISCTE, Eurostudent 2005 (dados nacionais), INE, Censos 2001.

  16. Estudantes do ensino superior em PortugalCaracterização socioeducacional das origens familiares (%) Fonte: CIES-ISCTE, Eurostudent 2005 (dados nacionais); INE, Censos 2001.

  17. Estudantes do ensino superiorCaracterização socioeducacional das origens familiaresRácio da proporção de pais com o ensino superior nas populações nacionais com o ensino superior em idade correspondente (40-60 anos) Fonte: CIES-ISCTE, Eurostudent 2005.

  18. Estudantes do ensino superior em PortugalContextos de residência e familiares A maioria dos estudantes vive com os pais (55%). A sua situação familiar predominante é a de solteiro (mais de 90%) e sem filhos (cerca de 95%). Fonte: CIES-ISCTE, Eurostudent 2005 (dados nacionais).

  19. Estudantes do ensino superior… que residem com os pais (%) Fonte: CIES-ISCTE, Eurostudent 2005.

  20. Estudantes do ensino superior em PortugalMeios de vida principais Nos vários estudos desenvolvidos de nível nacional, a família de origem constitui o principal garante do estudante, quer no indicador meio de vida principalquer nos montantes de rendimentosdeclarados pelos estudantes. Fonte: Almeida e outros (2003); Machado e outros (2003); Martins e Campos (2005 e 2006); Martins, Mauritti e Costa (2005); Mauritti (2002).

  21. 72 % 19 % 8 % 2 % Família Trabalho Estado Outras Ensino superior em PortugalPeso relativo das fontes de rendimentosdeclarados pelo conjunto dos estudantes Fonte: Martins, Mauritti e Costa, 2005.

  22. Ensino superior Rendimentos declarados pelos estudantes • Na maior parte dos países participantes no Eurostudent 2005, a principal fonte de rendimentos é o trabalho (muitos em “empregos de estudante”, provisórios e a tempo parcial), seguindo-se a família e os apoios públicos. • Em países como a Finlândia ou a Irlanda, o peso proporcional do trabalho é muito elevado (na ordem dos 50-70%). Na Espanha, França, Alemanha, Áustria ou Letónia, têm ainda um significado importante (na ordem dos 30-50%). • Na Finlândia, França, Holanda e Reino Unido, os apoios públicos têm um peso superior a ¼ dos montantes gerais declarados. Fonte: CIES-ISCTE, Eurostudent 2005.

  23. PERCURSOS E CONTEXTOS ALTERNATIVOS

  24. Estudantes do ensino superiorO trabalho e a mobilidade (internacional): que trajectos no sentido da autonomia? Família: existe um retrato da Europa do Sul que reflecte a grande ligação e dependência dos estudantes à sua família de origem (como vimos em indicadores anteriores). Mas e em relação ao trabalho? E à mobilidade, não só interna mas sobretudo, internacional? Existe de facto um retrato diferenciado em Portugal (de alguma forma convergente com o resto da Europa do Sul), reconhecido tanto em condições materiais como em padrões culturais diferenciados. Nestas duas vertentes desenham-se as possibilidades de mobilidade e de autonomia na transição para a vida adulta. Fonte: CIES-ISCTE, Eurostudent 2005.

  25. Estudantes do ensino superiorTrabalhadores (%) (com tempo de trabalho > 1hora/semana) Fonte: CIES-ISCTE, Eurostudent 2005.

  26. 21 17 16 15 13 12 8 8 8 Portugal Letónia Irlanda Holanda Áustria França Finlândia Alemanha Espanha Estudantes do ensino superiorExperiênciade estudo no estrangeiro (%) Fonte: CIES-ISCTE, Eurostudent 2005.

  27. ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIORTrajectos e contextos de vida Fórum de Pesquisas 2006 SOCIEDADE DO CONHECIMENTO, JOVENS E EDUCAÇÃO 6 de Dezembro de 2006 Susana da Cruz Martins (susana.martins@iscte.pt) Rosário Mauritti (rosario.mauritti@iscte.pt)

More Related