1 / 27

Quilot ó rax

X CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA 02 a 04 DE ABRIL DE 2009 SÃO PAULO. Quilot ó rax. Evaldo Marchi Pleura - InCor - FMUSP e FM Jundiaí São Paulo. INTRODUÇÃO. Quilotórax  acúmulo de linfa no espaço pleural Incidência: Causa pouco freqüente de DP

jacoba
Télécharger la présentation

Quilot ó rax

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. X CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA 02 a 04 DE ABRIL DE 2009 SÃO PAULO Quilotórax Evaldo Marchi Pleura - InCor - FMUSP e FM Jundiaí São Paulo

  2. INTRODUÇÃO • Quilotórax  acúmulo de linfa no espaço pleural • Incidência: Causa pouco freqüente de DP 0,25% a 0,5% em cirurgia torácica • Quilo  aspecto leitoso (LP rico em gorduras) • Mecanismo: obstrução de drenagem do quilo laceração do ducto torácico

  3. ANATOMIA Origem  cisterna do quilo (L2 – L3) Drena linfáticos: intestino, fígado, pulmão, parede abdominal, MMII, pelve Tórax  Hiato aórtico entre a veia ázigos e aorta retro-esôfago cruza para a esquerda em T4 Entra no pescoço anteriormente  veias jugular interna e subclávia esq Vias colaterais  sistema complexo

  4. COMPOSIÇÃO DO QUILO Quilo  estéril (ácidos graxos e lecitina) Proteínas: ½ plasma (absorvida por linfáticos) Predomina linfócitos  drenagem quilotórax depleta imunidade Após 14 dias de drenagem torácica  desnutrição e maior tendência à sepse Ann Thorac Surg 1997; 63(2):327

  5. ETIOLOGIA • Congênito • Traumático • Procedimentos diagnósticos • Neoplasias • Infecções • Miscelânia

  6. ETIOLOGIA • Congênito • Rara - homens > muheres (2:1) • Mortalidade: 15 - 30% • Má-formaçao linfática (cromossômicas, vasculares) • Atresia do ducto torácico • Fístula congênita ducto torácico – pleura • Trauma no parto • Linfangiectasia • Linfangiomatose

  7. Trauma Cervical • Excisão de linfonodos • Dissecção radical do pescoço Torácico • Ligadura de canal arterial persistente (PCA) • Correção de coarctação de aorta • Esofagectomia • Ressecção de aneurisma de aorta torácica • Ressecção de tumor mediastinal • Pneumectomia esquerda • Cirurgias de artéria subclávia esquerda • Simpatectomia Abdominal • Simpatectomia • Dissecção radical de linfonodos

  8. ETIOLOGIA Procedimentos Diagnósticos • Arteriografia lombar • Cateterização de veia subclávia • Cateterização de câmaras cardíacas esq Neoplasias (50% das causas em adultos) • Benignas • Malignas: Linfoproliferativas (+ prevalente) Pulmonar Gástrica Esofago

  9. ETIOLOGIA Infecções • Linfadenite tuberculosa • Mediastinite inespecífica • Linfangite ascendente • Filariose Miscelânia • Trombose venosa profunda subclávia - jugulares • Sd. da Unha Amarela • Linfangioleiomiomatose (LAM) • Sarcoidose – Amiloidose • Sd. de Noonam – Sd. de Gohram • Pancreatite – Cirrose hepática • Espontânea

  10. ETIOLOGIA Lesões Iatrogênicas Procedimentos cirúrgicos Estreito superior esq. tórax Procedimentos diagnósticos Arteriografia trans-lombar Cateterização venosa central (v. jugular ou subclávia esq.) Derrame Pleural. Roca, 2004

  11. DIAGNÓSTICO • Apresentação insidiosa • Raro: Taquipnéia, taquicardia e hipotensão • Trauma: latência 2 – 10 dias • Toracocentese: líquido leitoso inodoro • Triglicérides > 110 mg/dL  quilotórax • Menos utilizados: quilomicrons • Não traumáticos: procurar neoplasia (linfoma) • Imagem: achados inespecíficos  TC Tórax auxilia

  12. DIAGNÓSTICO Outros Exames • Ultrassonografia e RNM: achados pouco específicos Linfangiografia • Local de lesão e más-formações linfáticas • Permite embolização • Disponibilidade limitada em nosso meio.

  13. DIAGNÓSTICO Linfangiografia Eur J Cardiothorac Surg 2008; 33:435

  14. Linfangiografia Eur J Cardiothorac Surg 2008; 33:435

  15. Embolização – Ducto Torácico

  16. 56 anos, masculino Linfoma não Hodgkin QT e RT há 13 anos Sem sinais de recidiva Quilotórax recidivante Linfangiografia Eur J Cardiothorac Surg 2007; 32:536

  17. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Pseudoquilotórax • Diferencial com Quilotórax • Ocorre em pleuras espessadas - calcificadas • Aspecto leitoso: complexos de lecitina-globulina (não linfa) • Aparência quilosa • Tuberculose ( 50%) e Artrite reumatóide • Colesterol LP elevado ( > 200 mg/dL) • Cristais de Colesterol (Sudam III negativo)

  18. TRATAMENTO Clínico Conservador • Em 25 - 50%  fechamento espontâneo da fístula • Jejum + nutrição parenteral • Dieta com triglicérides de cadeia média (via portal) • Drenagem pleural: expansão pulmonar • Somatostatina - Octreotídeo

  19. TRATAMENTO Somatostatina • Bloqueio de secreções gástrica, biliar, pancreática e intestinal •  secreções digestivas   fluxo do ducto torácico • Efeitos adversos: dor abdominal, diarréia, náuseas, hiperglicemia, colelitíase • Dose : 1 - 4 µg/kg/min I.V. 5 - 40 µg/kg/dia S.C. 8 x 8 h

  20. TRATAMENTO Octreotídeo • Análogo da somatostatina •  linfa – liga ao receptor de somatostatina •  resistência arteriolar esplâncnica •  fluxo sanguíneo gastrointestinal •  secreção bíleo-pancreática • 100 μg I.V. 8 x 8 h

  21. TRATAMENTO Pleurodese • Talco, tetraciclina ou nitrato de prata • Associada ao tratamento clínico • Radio - Quimioterapia • Linfomas mediastinais e carcinomas • Irradiação cadeia linfática mediastinal (2.000 rads)

  22. TRATAMENTO CIRURGIA • Após 2 a 3 semanas se falha no tratamento clínico • Perda de linfa maior: 1.500 mL/dia em adultos 100 mL/dia em crianças • Depleção nutricional iminente • Encarceramento pulmonar  cirurgia

  23. Derrame Pleural. Ed. Roca, 2004 CIRURGIA • Ligadura direta ou em massa do ducto torácico • Sutura da fístula do ducto torácico • Pleurectomia e pleurodese • Anastomose do ducto torácico à veia ázigos • Uso de adesivos biológicos (cola de fibrina) • Shunt pleuro-peritoneal

  24. Resolução Persistência do extravazamento < 200 mL/24h > 200 mL/24h Tratamento conservador por mais 1 semana CTVA Extravazamento identificado Persistência do extravazamento Resolução Extravazamento não identificado Cola biológica Pleurodese Clipagem Cirurgia aberta Resolução Persistência do extravazamento Derrame Pleural Ed. Roca, 2004 Quilotórax pós-operatório Tratamento conservador:Drenagem torácica por até 2 semanas

  25. REFERÊNCIAS Nair SK, Petko M, Hayward MP. Aetiology and management of chylothorax in adults. Eur J Cardio-thor Surg 32 (2007) 362-69. Light RW. Pleural Diseases. Williams & Wilkins. 2005. Pêgo-Fernandes PM, Neto DMM, Jatene FB. Quilotórax. In: Vargas FS, Teixeira LR, Marchi E. Derrame pleural. São Paulo: Roca; 2004. p.385-93.Merrigan BA, Winter DC, Sullivan GCO. Chylothorax. Br J Surg 1997; 84:15–20 Doerr CH, Miller D, Ryu JH. Chylothorax. Semin Respir Crit Care Med 2001; 22:617–626 Goldfarb JP. Chylous effusions secondary to pancreatitis: case report and review of the literature. Am J Gastroenterol 1984; 79:133–135 Kollef MH. Recalcitrant chylothorax and chylous ascites associated with hypothyroidism. Mil Med 1993; 158:63–64 Van Renterghem D, Hamers J, De Schryver A, et al. Chylothorax after mantle field irradiation for Hodgkin’s disease. Respiration 1985; 48:188–189 Fairfax AJ, McNabb WR, Spiro SG. Chylothorax: a review of 18 cases. Thorax 1986; 41:880–885 Heidecker JT, Huggins JT, Doelken P, et al. Is it a transudate or an exudate? Keough KMW, Acharya DA et al. A chylous mesenteric cyst and a study of its contents. Dig Dis Sci 1979; 24:797–800 Hillerdal G. Chylothorax and pseudochylothorax. Eur Respir J 1997; 10:1157–1162 Sassoon C, Light R. Chylothorax and pseudochylothorax. Clin Chest Med 1985; 6:163–71

  26. REFERÊNCIAS Doerr CH, Allen MS, Nichols FC, et al. Etiology of chylothorax in 203 patients. Mayo Clin Proc 2005; 80:867–870 Shirai T, Amano J, Takabe K. Thoracoscopic diagnosis and treatment of chylothorax after pneumonectomy. Ann Thorac Surg. 1991; 52(2):306-7. Strausser JL, Flye MW. Management of nontraumatic chylothorax. Ann Thorac Surg. 1981; 31(6):520-6. Romero S, Martin C, Hernandez L, Verdu J, Trigo C, Perez-Mateo M, et al. Chylothorax in cirrhosis of the liver: analysis of its frequency and clinical characteristics. Chest. 1998; 114(1):154-9. Lang-Lazdunski L, Mouroux J, Pons F, Grosdidier G, Martinod E, Elkaim D, et al. Role of videothoracoscopy in chest trauma. Ann Thorac Surg. 1997; 63(2):327-33. Kelly RF, Shumway SJ. Conservative management of postoperative chylothorax using somatostatin. Ann Thorac Surg. 2000; 69(6):1944-5. Vassallo BC, Cavadas D, Beveraggi E, Sivori E. Treatment of postoperative chylothorax through laparoscopic thoracic duct ligation. Eur J Cardiothorac Surg. 2002; 21(3):556-7. Chamberlain M, Ratnatunga C. Late presentation of tension chylothorax following blunt chest trauma. Eur J Cardiothorac Surg. 2000; 18(3):357-9.

More Related