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Informação no apoio à tomada de decisões em C&T

Informação no apoio à tomada de decisões em C&T. Sérgio Ricardo F. Síndico Bibliotecário CRB 7-5094 Mestre em Ciência da Informação – UFF/IBICT FIOCRUZ/ICICT/Biblioteca da Saúde da Mulher e da Criança sricardo@icict.fiocruz.br. 1. Paradigmas da Transmissão do Conhecimento.

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  1. Informação no apoio à tomada de decisões em C&T Sérgio Ricardo F. Síndico Bibliotecário CRB 7-5094 Mestre em Ciência da Informação – UFF/IBICT FIOCRUZ/ICICT/Biblioteca da Saúde da Mulher e da Criança sricardo@icict.fiocruz.br

  2. 1. Paradigmas da Transmissão do Conhecimento • Conservação- Acúmulo • Organização e Controle (Suporte)- Disseminação 2. Informação - Conceito- Histórico- Onde - Como Competências Informacionais 3. Apoio à tomada de decisões - Como

  3. 2. INFORMAÇÃO - Conceito Informação é tudo aquilo que é capaz de transformar estruturas (BELKIN; ROBERTSON, 1976)

  4. - Domínio epistemológico Não por acaso, Pinheiro (1997) declara, na sua tese de doutorado, sobre domínio epistemológico e campo interdisciplinar da área: “a Ciência da Informação foi gestada sob o signo da guerra...”, portanto, podemos reafirmar, é filha da guerra.

  5. Informação em C & T Mautort (apud BATTAGLIA, 1999) considera a informação insumo para o desenvolvimento científico e tecnológico e adota a seguinte definição: "informação científica e tecnológica é o insumo para atividades de pesquisa científica e tecnológica e para a aplicação em desenvolvimento econômico e industrial

  6. Desenvolvimento da Informação • Dados: informação potencial, ainda sem valor. Esta informação pode ser considerada um dado, no jargão da informática, apenas bits sem significado; uma tabela de um banco de dados é um conjunto de dados. • Informação: ao adquirir um valor, que lhe é atribuído pelo usuário, transforma-se em informação com valor agregado ou informação consolidada, já possui um significado.

  7. Conhecimento: quando a informação consolidada é assimilada ou absorvida pelo indivíduo há o processamento ou interpretação da informação. Então, pode-se dizer que a informação se transforma em conhecimento.

  8. Histórico • Idade Antiga - Medicina • Sacerdotal, detém concepções especulativas e autoritárias • Trata o homem como um todo (Medicina Hipocrática) - Conservação e salvaguarda da Informação • Acumulação infinita

  9. Papyrus de Ebers – 1500 a.C. Encontrado no Egipto em 1870, o Papiro Ebers contém prescrições escritas em hieróglifos com mais de setecentos remédios. Por exemplo, uma receita para um remédio contra asma deve ser preparada com uma mistura de ervas aquecidas em um tijolo de modo a que o doente possa inalar os seus vapores Fonte: U.S National Library of Medicine. Disponível em: http://www.nlm.nih.gov/hmd/breath/breath_exhibit/MindBodySpirit/IIBa18.html

  10. Edwin Smith Surgical Papyrus 1550 a.C. O mais antigo documento existente sobre a cirurgia. O papiro descreve o tratamento de quarenta e oito diferentes casos cirúrgicos, incluindo traumatismos cranianos, ossos quebrados, luxações e suturas. Recomendações para analise de um homem com uma luxação na mandíbula. Indica a colocação de dedo no interior da boca para colocar a mandíbula no lugar, e propõe o mel como tratamento até que o doente se recupere. Fonte: jameslindlibrary. Disponível em: http://www.jameslindlibrary.org/trial_records/bc/surigcal-papyrus/papyrus-kp.html

  11. Bibliotecas monásticas, de todos os livros, e poucas bibliografias (livro sagrado) - Conservação e salvaguarda da Informação [...] Mas é próprio de nosso trabalho, do trabalho de nossa ordem e em particular do trabalho deste mosteiro, aliás a sua substância – o estudo e a custódia do saber, a custódia digo não a busca, porque é próprio do saber coisa divina, ser completo e definido desde o inicio, na perfeição do verbo que exprime a si mesmo[...]. (ECO, 1983)

  12. Informação em Ciências da Saúde • Controle da literatura - Seleção e indexação • Recuperação da Informação – bases de dados -armazenamento e estratégia de busca • Disseminação da Informação – Redes/trabalho cooperativo • Influência da Informação na tomada de decisão clínica

  13. - Organização da Informação em Saúde Séc. XIX - A influência norte-americana • 1836 - Surgeon General´s Library • 1865 - Surgeon General´s Library – Dir.John Shaw Billings • 1879 – Início da publicação do Index Medicus por John Billings

  14. Visionários • 1885 – Documentação - Paul Otlet e Henri La Fontaine • 1897 - “O sonho de Mallarmé (...) era dar forma a um livro integral, um livro múltiplo que já contivesse todos os livros possíveis (...); ou ainda um gerador de textos, impulsionado por um movimento próprio, no qual palavras e frases pudessem emergir, aglutinar-se, combinar-se em arranjos precisos, para depois desfazer-se, atomizar-se em busca de novas combinações”.

  15. Séc. XX – Ciência da Informação É a disciplina que investiga as propriedades e o comportamento daINFORMAÇÃO, as forças que regem o fluxo informacional e os meios de processamento da informação para a otimização do acesso e uso. Está relacionada com um corpo deCONHECIMENTO que abrange a origem, coleta, organização, armazenamento, recuperação, interpretação, transmissão, transformação e utilização da informação.(Borko, 1968).

  16. 1939 - 2ª Guerra Mundial – Vannevar Bush (1945) – As we may think MEMEX - Memory Extension

  17. Bush descrevia uma forma para aumentar a memória humana fornecendo meios para organizar a informação associadamente, da forma como nos pensamos e como se formam os elos de um hipertexto. (BARRETO, 2004) HIPERTEXTO Escritas associadas não-seqüenciais, conexões possíveis de se seguir, oportunidades de leitura em diferentes direções". (NELSON apud DIAS, 1999)

  18. Talmude. 200 a.C

  19. 1949 – Shannon e Weaver – Teoria da Informação - FONTE(EMISSOR HUMANO) seleciona a MENSAGEM - EMISSOR(MECÂNICO) decodifica a MENSAGEM EM SINAIS - TRANSMISSOR transmite a MENSAGEM) - CANAL(ONDAS SONORAS, ELETROMAGNÉTICAS, HERTZIANAS ETC.) - RECEPTOR MECÂNICO (CAPTA, DECODIFICA E RECUPERA A MENSAGEM ORIGINAL) - DESTINATÁRIO HUMANO (ASSIMILA A MENSAGEM)

  20. 1961-1962 - conferências do Geórgia Institute of Technology influenciaram a definição do termo de “Ciência da Informação”.

  21. 1950/60 - Recuperação da Informação • 1956 – National Library of Medicine - Public Health Service • 1960 – Mesh – Medical Subject Headings, um thesaurus para o controle do vocabulário médico especializado

  22. 1950/60 – Seymour Tayne e Frank Rogers iniciam a automação do Index Medicus = MEDLARS (Medical Literature Analysis and Retrieval System)

  23. - Organização da Informação em Saúde Brasil • 1967 - BIREME Biblioteca Regional de Medicina

  24. Organização e Recuperação da Informação na Internet • 1960/1970 - Internet • 1971 – MEDLARS é disponibilizado on line em Bibliotecas Médicas dos EUA = MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System On Line) • 1978 – BIREME lança o Index Medicus Latino-americano (IMLA), com a indexação de cerca de 150 revistas científicas latino-americanas

  25. 1982 – Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde • 1985 – LILACS - Controle bibliográfico da produção científica nacional dos países da América Latina e Caribe • 1986 – Acesso para PC´S – via Grateful Med • 1987 – MEDLINE em CD-ROM

  26. 1990 – WEBSITE da NLM – acesso cobrado • 1990 - African Index Medicus • 1997 – MEDLINE disponibilizado de forma gratuita • 1997 – SCIELO – Insere a América Latina e Caribe no movimento de Acesso Aberto (Open Access)

  27. 1998 – Surge a SCIELO como modelo para publicação eletrônica, base de dados e indicadores de uso e impacto • 1998 – O IV Congresso Pan-Americano de Informação em Ciências da Saúde recomenda, através da Declaração de San Jose, a construção da Biblioteca Virtual em Saúde • 2000 – Portal de Periódicos da CAPES

  28. Séc. XXI – Sociedade em Rede • Biblioteca 2.0 O trabalho do bibliotecário no futuro, se pensarmos na informação como um mar, não será fornecer a água, mas sim navegar nas suas águas. (LESK,1995)

  29. Conhecimento como • símbolo do poder real • - Ênfase no suporte • - Grandes Bibliotecas • Séc. 4000 a.C. a 476 d.C • Organização da Informação Médica • U.S National Library of Medicine • Index Medicus • Séc. XIX • Invenção da Imprensa • Início da explosão • bibliográfica • Séc. XV - XVII • Organização da • Informação • médica no Brasil - BIREME • 1967 • Organização da Informação Médica na Internet (Biblioteca sem Paredes) • MEDLINE • LILACS • BVS • 1970 - 2009 • Vannevar Bush • e a explosão da informação • 1945 • - Paradigma Conservacionista • - Ênfase no suporte • Grandes coleções, livros para poucos (livro sagrado) • Séc. 476 d.C. - 1453 d.C. • Gabriel Naudé • dessacraliza a biblioteca e cunha o termo Bibliografia • - Ênfase na Informação • Coleções de livros essenciais • Séc. XVII • Intitulação • do termo • “Documentação”, por Paul Otlet • Séc. XIX- 1930 • Recuperação da Informação • MEDLARS • MESH • 1950

  30. Onde - Fontes de Informação em C&T • Bases de dados bibliográficas - quando contêm as referências bibliográficas dos documentos, e indicam sua localização e forma de acesso • - Ex.: LILACS e MEDLINE • Textuais - contêm o texto completo do documento. • - SCIELO, Portal de Periódicos CAPES, Biblioteca Cochrane

  31. Catálogos Coletivos - listam os documentos e os centros que possuem a informação; • Ex. CCN, SECS • Factuais, armazenam informações estatísticas, numéricas, séries cronológicas ou outro tipo de informação numérica ou alfanumérica. • Ex. DATASUS

  32. Fontes de Informação em C&T (Onde) • Fator de Impacto e Classificação – Fornecem o fator de impacto de periódicos e a classificação nacional de periódicos utilizados pelos programas de pós-graduação • Ex.: Journal Citation Reports e QUALIS

  33. Onde - Informação em C & T Fidedignidade da fonte • Centros de pesquisa de referência local, nacional e/ou internacional • Revistas científicas reconhecidas nacional e/ou internacionalmente, e indexadas nas principais bases de dados, como MEDLINE, LILACS, etc. • Pesquisadores de instituições de ensino e/ou pesquisa de notória relevância

  34. Onde - Informação em C & T Fidedignidade da fonte • Padrões de qualidade da informação nos EUA Agency for Health Care Policy and Research credibilidade, apresentação formal do site, links, design, interatividade e anúncios

  35. Onde - Informação em C & T Fidedignidade da fonte Ex. na Literatura Impicciatore P, Pandolfini C, Casella N, Bonati M. Reliability of health information for the public on the World Wide Web: systematic survey of advice on managing fever in children at home. BMJ 1997 Jun 28;314(7098):1875-9.

  36. Como - Informação em C & T • Uso de vocabulário controlado • Estratégia de busca

  37. Competência Belluzzo (2005) compreende a competência como um composto de duas dimensões distintas: a primeira, um domínio de saberes e habilidades de diversas naturezas que permite a intervenção prática na realidade, e a segunda, uma visão crítica do alcance das ações e o compromisso com as necessidades mais concretas que emergem e caracterizam o atual contexto social.

  38. Competência Informacional A competência informacional (information literacy) está no cerne do aprendizado ao longo da vida. Ela capacita as pessoas em todos os caminhos da vida para buscar, avaliar, usar e criar a informação de forma efetiva para atingir suas metas pessoais, sociais, ocupacionais e educacionais. É um direito humano básico em um mundo digital e promove a inclusão social em todas as nações (INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS , 2005)

  39. Histórico • 1950 - Bibliographic instruction (abordagem da fonte ou foco na coleção) • 1960 - abordagem guia (foco no programa) • 1974 - Paul Zurkowsky, presidente da Information Industries Association, em relatório submetido à National Commission on Libraries and Information Science, sugeriu que o governo norte-americano se preocupasse em garantir que a população do país desenvolvesse competência informacional que lhe permitisse utilizar a variedade de produtos informacionais disponíveis no mercado. Munidas dessas competências, as pessoas poderiam aplicá-las na solução de problemas no seu trabalho, e a indústria da informação teria mercado garantido, a longo prazo, para seus produtos.

  40. 1975 – Participação do bibliotecário no planejamento curricular • 1980 – Diretrizes da AASL, denominadas Information Power: Guidelines for School Libraries Media Programs – Definição da função pedagógica do bibliotecário. Uma das funções do bibliotecário seria a de professor, encarregado de ensinar não apenas as habilidades que vinha tradicionalmente ensinando (localizar e recuperar informação), mas também envolvido no desenvolvimento de habilidades de pensar criticamente, ler, ouvir e ver, enfim ensinando a aprender a aprender. Outra função prevista para o bibliotecário era a de consultor didático, encarregado de integrar o programa da biblioteca ao currículo escolar, colaborando no processo de ensino/aprendizagem e assessorando no planejamento e na implantação de atividades curriculares.

  41. 1987 – Prática da Competência Informacional nas Escolas (BIG6 - Michael B. Eisenberg e Robert E. Berkowitz): etapas para a busca da informação 1. Definição da tarefa; 1.1 Definir o problema de informação; 1.2 Identificar a informação necessária; 2. Estratégias de busca de informação; 2.1 Determinar todas as possíveis fontes; 2.2 Selecionar as melhores fontes; 3. Localização e acesso; 3.1 Localizar fontes (intelectual e fisicamente); 3.2 Encontrar a informação nas fontes.

  42. 4. Uso de informação 4.1 Envolver-se (por exemplo: ler, ouvir, ver, tocar) 4.2 Extrair informação relevante 5 Síntese 5.1 Organizar a informação das várias fontes 5.2 Apresentar a informação 6 Avaliação 6.1 Julgar o produto (eficácia) 6.2 Julgar o processo (eficiência)

  43. 3. APOIO À TOMADA DE DECISÕES - Influência da informação na tomada de decisão • Permanência da Unidade de Informação Ex. na Literatura Marshall JG. The impact of hospital library on clinical decision making: the Rochester study. Bulletin of the Medical Library Association, 1992, 80: 169–178 .

  44. - Influência da informação na tomada de decisão • Agregação de valor Podem ser identificadas seis categorias de atividades de valor agregado: facilidade de uso, redução de informação desnecessária, qualidade, adaptabilidade, economia de tempo e economia de custo (TAYLOR, 1986).

  45. - Como apoiar a tomada de decisão? “Deve buscar entender qual o impacto da informação adquirida no desenvolvimento do indivíduo e da organização, além de procurar saber como os conhecimentos de cada um podem beneficiar a todos e a organização” (CHOO, 1998)

  46. a. Agregação de valor • Organização da Informação A informação dispersa não constitui inteligência. A partir da estruturação da informação é que a inteligência passa a existir (WEICK apud NONAKA; TAKEUCHI, 1997).

  47. a. Agregação de valor • Organização da Informação Agregar valor à informação, é estruturá-la de modo que a mesma passe a ter um valor, uma importância contextual (TARAPANOFF; ARAÚJO JÚNIOR; CORMIER, 2000) Em um primeiro momento, a agregação de valor existe quando se organiza a informação armazenada em estoques para facilitar a sua transferência (BARRETO, 1999).

  48. 2. Apoio à tomada de decisões - Como apoiar a tomada de decisão? b. Estudos de Usuários Permite a prospecção e a antecipação das necessidades dos usuários. Não servirá apenas para a geração de indicadores quanto ao perfil do usuário, mas também deverá gerar indicadores para a formulação de itens de controle de qualidade dos serviços prestados pelas unidades de informação.

  49. Estudos de Necessidades de Informação a. Abordagem Tradicional b. Abordagem Alternativa

  50. Estudos de Necessidades de Informação a. Abordagem Tradicional • Quanto um sistema de informação é utilizado •Como um sistema de informação é utilizado •Quais as dificuldades com o seu uso •Qual a satisfação quanto ao seu uso

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