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Nutrição aplicada à atividade física

Nutrição aplicada à atividade física. Suplementos Nutricionais. Substâncias que devem ser consumidas com a prescrição do profissional de nutrição, pois suas doses poderão variar com a ingestão alimentar habitual. Deve ter antes de tudo uma base na alimentação equilibrada.

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Nutrição aplicada à atividade física

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  1. Nutrição aplicada à atividade física Suplementos Nutricionais

  2. Substâncias que devem ser consumidas com a prescrição do profissional de nutrição, pois suas doses poderão variar com a ingestão alimentar habitual. • Deve ter antes de tudo uma base na alimentação equilibrada. • Apenas será um substrato ou ativador de alguma via diante de um trabalho físico já realizado. Auxiliando nos processos anabólicos e recuperativos. • Não deve ser usado por conta própria.

  3. Suplementação nutricional • Consumo regular de um nutriente objetivando efeito determinado. Pode superar a Ingestão recomendada de diversos nutrientes e ainda ter efeitos colaterais indesejáveis. • Muitas vezes o praticante de atividade física deseja muito mais consumir um suplemento do que o atleta. • A grande maioria faz por conta própria, c/ orientação de pessoas não qualificadas.

  4. Qual o objetivo de sua utilização? • Melhorar o desempenho esportivo • Fornecer nutrientes ao organismo, atendendo as necessidades do exercício; • Compensar dietas ou hábitos alimentares inadequados; • Suprir as necessidades de vitaminas e minerais nas dietas de redução de peso; • Reverter algum tipo de deficiência nutricional; • Oferecer os nutrientes que se apresentam em quantidade insuficiente nos alimentos • Obs: Fabricação dentro de padrões de qualidade-preservação das características = maior eficácia.

  5. Suplementos Protéicos • São produtos com predominância de proteínas hidrolisadas (aa ou oligopepetídios) ou não (inatcta) • Mecanismo de Ação: • Complemento alimentar de ptn; • Recuperação e ou ganho de massa muscular; • AA e pepídios – facilitam a recuperação pós sessões de treinamento mais intenso, absorção mais rápida. • Efeitos adversos : sobrecarga renal e aumento da excreção de cálcio.

  6. Whey Protein • Proteína do soro do leite. • Custo elevado. • Concentração dos produtos + vendidos : 20 – 22g de PTN/medida + 1,5 – 3 g/CHO + 1 – 3 g/ Lipídios. • Pode ser utilizado batido com água, suco, leite ou Iogurte – acrescentado ou não de frutas. • Consumo no pós- evento ou complementando refeições ou como última refeição/dia.

  7. SUPLEMENTAÇÃO & ATIVIDADE FÍSICA Principais nutrientes e suas funções: • Creatina:  performance nos exercícios de alta intensidade • Carnitina: melhora da capacidade aeróbica pela estimulação da oxidação lipídica no exercício de longa duração • BCAA e Cromo: Ganho de massa magra e perda de massa gorda GOMES MR; TIRAPEGUI J. Relation of some nutritional supplements and physical performance. Arch Latinoam Nutr; 50(4):317-29, 2000.

  8. Aminoácidos de Cadeia Ramificada • LEUCINA, ISOLEUCINA, VALINA • Conhecidos como BCAA (Brain Chain Amino Acids) • São aminoácidos essenciais, constituintes naturais de alimento rico em proteína • RDA - menos que 3 g/dia. Pode ser facilmente obtido por uma dieta balanceada (WILLIAMS, M. The ergogenics edge,1998 )

  9. EFETIVIDADE 9 ciclistas treinados - Teste de 100 km em laboratório - Suplementação  66 g de CHO/hora + 6,8 g de BCAA/hora ou placebo (só CHO ou água) - Sem diferenças significativa na performance entre os grupos ao final do teste de 100 km 1 (MADSEN et al, 1996) 5 Indivíduos treinados - Exercício na bicicleta ergométrica a 75% do VO2 max - Suplementação  6% de uma solução de CHO contendo 7 g/L de BCAA ou placebo - Não houve diferença significativa na performance entre o grupo suplementado e o grupo placebo 2 (BLOMSTRAND et al, 1995)

  10. SEGURANÇA • BCAA é um suplemento relativamente seguro • Contudo o excesso de BCAA pode inibir a absorção • de outros aminoácidos pelo corpo • Além disso doses excessivas podem causar uma maior • retenção líquida levando a um mal estar gastrointestinal • Tem um sabor ruim, pela dissolução da amônia • Doses seguras estão em torno de 7 g/L (WILLIAMS, M. The ergogenics edge,1998 )

  11. CARNITINA • É um composto semelhante as vitaminas hidrossolúveis • Existe de várias formas, porém a forma ativa é a L-carnitina • Sintetizado no corpo a partir dos aminoácidos lisina e metionina • 98% da L-carnitina corporal é encontrada nos músculos, coração e tecidos corporais • É um produto final do metabolismo humano e é excretada pela urina e fezes L-Carnitine Fat Burner FONTES Carne - leite e seus derivados - maioria dos alimentos de fonte animal

  12. CARNITINA • Promove uma queima metabólica de gordura • Facilmente obtida pela dieta ou produzida pelo corpo • Teoria: • Aumenta os níveis de enzimas envolvidas na queima de gordura • Poupa glicogênio muscular • Diminuindo o ácido lático (CLARKSON, P. Int. J. Sports Nutr., 2: 185, 1992 e DECMBAZ, J. Med. Science Sports Exer., 25: 733, 1993)

  13. EFETIVIDADE & PERDA DE PESO Sugere-se que a efetividade da carnitina na perda de peso se dá pelo  da concentração de carnitina livre no músculo que  o índice de oxidação dos ácidos graxos e leva a uma perda de peso gradual Autor (ano) Dose (g/dia) Período  da Carnitina Muscular Soop et al, 1988 5 g/dia 5 dias Não Arenas et al, 1991 2 g/dia 6 meses Sim Barnett et al, 1994 4 g/dia 14 dias Não Vukovich et al, 1994 6 g/dia 14 dias Não Vukovich et al, 1994 6 g/dia 14 dias Não

  14. EFETIVIDADE & PERFORMANCE Autor (ano) Dose (g/dia) Período Efeito na Performance Marconi et al, 1985 4 g/dia 2 sem. Sim Greig et al, 1987 2 g/dia 2- 4 sem. Não Shores et al, 1987 500 mg/dia 4 sem. Não Otto et al, 1987 500 mg/dia 4 sem. Não Kasper et al, 1994 4 g/dia 2 sem. Não Trappe et al, 1994 4 g/dia 7 dias Não

  15. SEGURANÇA • Os protocolos científicos usam doses de 5 a 6 g/dia de • 1 dia a 4 semanas, os quais não trazem efeitos adversos • Doses maiores podem provocar diarréia • É um suplemento não regulamentado pela FDA e pode • variar em sua composição • A forma D-carnitina (tóxica) pode fazer parte do suplemento • e interferir no metabolismo humano como favorecer a • excreção da mioglobina, podendo causar anemia (KLEINER S. Power eating, 1998 e WILLIAMS, M. The ergogenics edge,1998)

  16. CREATINA • É encontrada em alimentos de fonte animal • Sua ingestão diária é de 1 g • É formada endogenamente no fígado, rim e pâncreas • de aminoácidos de glicina, arginina e metionina • Combustível essencial para o sistema ATP-CP • Previne a fadiga relacionada a rápida diminuição do CP • Aumenta a massa muscular • É excretada pelos rins como creatinina • Do total de creatina formada endogenamente 60% é • Fosfocreatina ( Cr + P ) e 40% é Creatina livre

  17. POSSÍVEIS EFEITOS ADVERSOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA NÁUSEAS, VÔMITOS E DIÁRREIA É possível que a ingestão excessiva de Cr ou sua ministração em conjunto com outras substâncias, como o açúcar, possa prejudicar o esvaziamento gástrico e a capacidade de absorção do intestino, podendo levar aos sintomas de náusea, vômitos e diarréia (GRINDSTAFF, PD et al., Int. J. Sports Nutr., 7: 330-346, 1997; KREIDER, RB et al. Med. Sci. Sports Exerc., 30: 73-82, 1998) A ingestão de creatina durante o exercício pode causar algum mal-estar. Desta maneira, altas doses de Cr imediatamente antes ou durante o exercício não é recomendada (VANDENBERGHE, KN et al., Int. J. Sports Med., 8: 2055-2063, 1998)

  18. CONCLUSÕES: Suplementação com Creatina • Força •  Ganho de peso •  Habilidade em perder gordura em resposta ao exercício  inibição da perda de gordura normal em indivíduos saudáveis sob treino de força • Tendência em aumentar o QR no repouso, potencial mecanismo para a perda de gordura ATLETAS PRATICANTES DE EXERCÍCIOS QUE SÃO SENSÍVEIS AO PESO CORPORAL DEVEM CONSIDERAR OS EFEITOS COLATERAIS NEGATIVOS DE RETENÇÃO DE GORDURA ANTES DE OPTAR PELA SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA Mudança no substrato utilizado no repouso, para  a oxidação de carboidratos e  a de gorduras.

  19. GLUTAMINA • Aminoácido não essencial, pode ser sintetizado pelo corpo • Seu estoque muscular é facilmente depletado durante estados de catabolismo como infecção, trauma e acidose • 60% de todos os aminoácidos livres no corpo estão na forma de glutamina Músculo - maior armazenador Cérebro e pulmão - produtores regulares Intestino, rins e sistema imune - consumidoras O músculo e o fígado podem tanto produzir como consumir BURKE E. In: Nutrition for Sport and Exercise, 1998)

  20. GLUTAMINA & OVERTRAINING Overtraing  Níveis de glutamina por meses ou até mesmo anos Maior suscetibilidade a doenças e infecções com a diminuição da imunidade Glutamina é a primeira fonte de combustível para as células do sistema imune, particularmente os linfócitos e macrófagos BURKE E. In: Nutrition for Sport and Exercise, 1998)

  21. EFETIVIDADE 18 levantadores de peso - Todos os atletas receberam 41 kcal/kg de peso e 1,5 g de proteína / kg de peso - Suplementação  0,35 g de glutamina / kg de peso - Não houve diferenças significativas no peso corporal, na massa magra, na massa de gordura e na performance anaeróbia entre o grupo suplementado e o grupo placebo - O grupo suplementado reteve mais nitrogênio que o grupo placebo (-1,6  2,2g & -3,5  2,2g respectivamente) - Não foi encontrado efeito significativo da suplementação de glutamina na performance anaeróbia ou na massa magra durante um programa de redução de peso de 14 dias 1 (Rosene et al. Med. Sci. Sports Exerc., 31 (5), 1999)

  22. EFETIVIDADE ROHDE T et al. 1998 Solução de 0.1g/kg de peso de glutamina ministrada 0, 30, 60 e 90 minutos após a maratona previne a queda na concentração plasmática de glutamina, mas não previne a queda da função imune (RHODE T et al. Eur. J. Appl. Physiol., 78: 448-453, 1998)

  23. Hmß ( ß - HIDROXI ß - METILBUTIRATO ) • HMB - metabólito da Leucina, produzido endogenamente em animais e humanos. A primeira etapa do metabolismo da leucina é sua transaminação em KIC (cetoácido, o a-cetoisocaproato) e a partir dele o HMB é produzido. • Acredita-se que o mecanismo de ação do HMB sobre a massa muscular ocorra através da formação de colesterol na célula muscular, uma vez que, em situações de catabolismo, o músculo necessitaria de determinadas concentrações de colesterol para promover reparos na membrana celular.

  24. EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÀO NISSEN & ABUMRAD( 1997) em extensa revisão, agruparam 7 estudos sobre suplementação de HMB, relatando a segurança do seu uso e as troca metabólicas ocorridas: • Cinco ( 5 ) estudos demonstraram ↓significativa do peso corporal e ↑ da massa magra com suplementação de 1.5 a 4.0g/dia. Apenas 4 estudos demonstraram ↑ da força muscular e nenhum estudo reportou efeitos adversos . • Falta de padronização de protocolos de suplementação de HMB tem conduzido grupos de pesquisadores a discutir a credibilidade de tais resultados, . • Em oposição a estes resultados, KREIDER tem demonstrado resultados pouco satisfatórios p/ ↑ de massa magra. Nestes trabalhos, os protocolos de suplementação de HMB foram adequadamente delineados e os indivíduos suplementados tratavam-se de atletas bem treinados.

  25. TOXICIDADE • GALLAGHER et al 2000 demonstraram em seu estudo que 8 semanas de suplementação c/ 76mg/Kg/dia de HMB durante o treinamento de resistência não teve efeitos adversos na função das enzimas hepáticas, perfil lipídico, função renal e sistema imune. • O uso de HMB p/ se obter uma > massa muscular ainda consiste em uma estratégia controversa, podendo estar atrelado a fatores determinantes. Sua associação a outros nutrientes, como creatina, carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais, parece ressaltar em dados mais satisfatórios. • Novos estudos devem ser realizados no intuito de ↓ incertezas ainda existentes em torno da suplementação de HMB sobre o ganho de massa muscular nas + distintas populações.

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