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DERMATOSES QUERATÓTICAS

DERMATOSES QUERATÓTICAS. PAPILOMATOSE CONFLUENTE E RETICULADA DE GOUGEROT-CARTEAUD. Desordem da queratinização geneticamente determinada???

jody
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DERMATOSES QUERATÓTICAS

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Presentation Transcript


  1. DERMATOSES QUERATÓTICAS

  2. PAPILOMATOSE CONFLUENTE E RETICULADA DE GOUGEROT-CARTEAUD • Desordem da queratinizaçãogeneticamente determinada??? • Resposta anormal a microorganismos da biota cutânea, como principais responsáveis, as leveduras lipofílicas do gênero Malassezia.Reação verruciforme ao fungo ??? • Variante benigna da Acantose nigricante??? • Associação com dças endócrinas: resistência a insulina, diabetes, obesidade,dçashipofisárias e tiroideanas. • Resposta a antibióticos: Minociclina , eritromicina e azitromicina=. Resposta de hipersensibilidade a agentes infecciosos

  3. PAPILOMATOSE CONFLUENTE E RETICULADA DE GOUGEROT-CARTEAUD

  4. PAPILOMATOSE CONFLUENTE E RETICULADA DE GOUGEROT-CARTEAUD • Rara, • Mais frequentemente em mulheres e melanodérmicos, com maior incidência dos 10 aos 35 anos • Os indivíduos acometidos apresentam tendência a obesidade e à pele seborréica Tem sido sugeridas associações com endocrinopatias ou atopia • A ocorrência parece ser esporádica, embora casos entre irmãos tenham sido descritos. • No Japão mais de 75% dos casos foram relacionados à obesidade ou rápido ganho ponderal. Notou-se também que as lesões remitiam durante a gravidez ou rápida perda ponderal.

  5. PAPILOMATOSE CONFLUENTE E RETICULADA DE GOUGEROT-CARTEAUD QUADRO CLÍNICO • Pápulas rugosas, planas, pouco salientes, de coloração variável, hipocrômica, rósea ou acastanhada, de até 5mm. • As pápulas tornam-se confluentes no centro e reticuladas na periferia, formando placas de limites imprecisos, ligeiramente descamativas. • Raro aspecto pseudo-atrófico. • Regiões interescapular, epigástrica e intermamária • Casos extensos podem comprometer a nuca, a região cervical lateral, os ombros, as axilas e a região pubiana.

  6. PAPILOMATOSE CONFLUENTE E RETICULADA DE GOUGEROT-CARTEAUD

  7. PAPILOMATOSE CONFLUENTE E RETICULADA DE GOUGEROT-CARTEAUD DIAGNÓSTICO • Pesquisa micológica direta • Lâmpada de Wood • Histopatológico

  8. PAPILOMATOSE CONFLUENTE E RETICULADA DE GOUGEROT-CARTEAUD HISTOPATOLÓGICO Hiperceratose, acantose, papilomatose. Aumento da melanina na camada basal , discreto infiltrado inflamatório linfocitário perivascular.

  9. PAPILOMATOSE CONFLUENTE E RETICULADA DE GOUGEROT-CARTEAUD DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Pitiríase versicolor • Acantose nigricante e pseudoacantose nigricante • Dça de Dowling-Degos • Amiloidose cutânea • Algumas apresentações de dermatite seborréica e outras alterações Queratóticas PV

  10. PAPILOMATOSE CONFLUENTE E RETICULADA DE GOUGEROT-CARTEAUD  TRATAMENTOS • Antibióticos orais (Minociclina 100mg 2 x/d por 10 d ,doxiciclina, ácido fusidico, claritromicina, eritromicina e azitromicina), • Sulfeto de selênio 2,5% • Calcipotriol, radioterapia, luz ultravioleta, extrato de tireóide, 5- fluorouracil, hidroquinona, progesterona, coaltar, ácido salicílico, uréia, nitrogênio líquido, dermoabrasão, retinóides tópicos (ácido retinoico e tazaroteno) • Isotretinoína e Etretinato =>As respostas aos retinóides sustentam a teoria de a doença ter como causa alguma desordem da queratinização. -Isotretinoina oral 1 a 2mg/kg/dia= resposta favorável em dois meses.

  11. CERATOSE PILAR • Quadro frequente , hereditário- ambos os sexos • Anormalidade na queratinização nos folículos pilosos • Associação com DA e ictiose • Forma de Ictiose Folicular

  12. CERATOSE PILAR QUADRO CLÍNICO • Pápulas córneas foliculares, hiperceratóticas= Áspereza = “ralador” => pele anserina • Superfície extensora das coxas e 1/3 sup. do braço • F. severas- acometimento generalizado • + em mulheres jovens; aumenta na adolescência e gravidez

  13. CERATOSE PILAR- VARIANTES • CERATOSE PILAR ATROFIANTE • Grupo de dçascaract: rolhas foliculares, eritema perifolicular e atrofia=> leva a Epilaçãocicatricial • 3 formas distintas: • AtrofodermiaVermiculata • UleritemaOfriógenes • Queratose Folicular EspinulosaDecalvante

  14. CERATOSE PILAR - VARIANTES ATROFODERMIA VERMICULATA • Reg. Malares; pescoço ;MM • Inicia com ceratose folicular e inflamação perifolicular => Atrofia(aspecto de favo de mel) • Início após os 5 anos ULERITEMA OFRIÓGENES • Semelhante a Atrofodermia que acomete a reg. lateral e medial das sobrancelhas

  15. ATROFODERMIA VERMICULATA

  16. ULERITEMA OFRIÓGENES

  17. CERATOSE PILAR - VARIANTES QUERATOSE FOLICULAR ESPINULOSA DECALVANTE (QFED) • Rara, herança ligada ao X. • Caracterizada por hiperqueratose folicular generalizada e alopecia cicatricial no couro cabeludo(distribuição occipito-temporal) , supercílios e cílios, pode cursar com fotofobia e evoluir para distrofia córnea. Queratodermiapalmo-plantar • Mulheres geralmente são assintomáticas ou desenvolvem formas leves. A definição perfeita do modo de herança desta doença é difícil devido à raridade da síndrome. • Grupo de desordens genéticas cutâneas=> queratose pilar atrofiante (qpa) cuja característica primária é a associação de hiperqueratose, inflamação e cicatriz folicular. •  A variedade da QFED, que se inicia na puberdade, é chamada de foliculiteespinulosadecalvante.

  18. CERATOSE PILAR- VARIANTES QUERATOSE FOLICULAR ESPINULOSA DECALVANTE •  Infância =queratose pilar generalizada. Na adolescência, ocorre acentuação da hiperqueratose folicular, seguida de inflamação e queda dos pêlos no couro cabeludo, supercílios e cílios. • Evolui para alopécia cicatricial • Associação da QFED com cútis laxa, surdez, aminoacidúria, retardo mental e de crescimento, Síndrome de Down, glaucoma congênito, hérnia inguinal bilateral, infecções bacterianas recorrentes e atopia. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Ictiose folicular com alopecia e fotofobia: hiperqueratose generalizada, fotofobia e distrofia córnea, alopecia não-cicatricial, ausência de glândulas sebáceas na histologia e pode apresentar alterações mucosas diferindo da QFED. • Síndrome KID=ceratite, ictiose e surdez

  19. CERATOSE PILAR DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • LiquenEspinuloso- crianças • Pitiríase Rubra Pilar- multiplasareas com ceratoses e pápulascaract nas mãos • Frinoderma – hipovit.A- ceratose pilar generalizada TRATAMENTO • Hidratantes a base de Uréia 10-20% • Tretinoína tópica- pode irritar • Casos graves- isotretinoína oral • Não usar buchas e abrasivos

  20. LÍQUEN ESPINULOSO • Anormalidade rara da queratinização; causa desconhecida  • Pápulas foliculares pequenas, cada uma com projeção de espículas queratinizadas; são agrupadas, formando manchas e ocorrem principalmente no pescoço, tronco e superfícies extensoras dos braços.É possivelremover o espículosem remover a pápula => DD com Ceratose pilar • Aparecem predominantemente na infância. • Tratamento- cremes e pomadas queratolíticas- Ac. Salicílico a 2% ou AC. Retinóide tópico

  21. ACANTOSE NIGRICANTE • Caracterizada por espessamento, hiperpigmentação e acentuação das linhas da pele, gerando aspecto grosseiro e aveludado no local afetado- lesões papilomatosas e queratósicas, princ. em dobras • Área mais atingida é a região posterior do pescoço, seguida pelas axilas, face lateral do pescoço, superfícies flexoras dos membros, região periumbilical, inframamária, mucosa oral ou mesmo, em casos raros, planta dos pés e palma das mãos.

  22. ACANTOSE NIGRICANTE • Histologia= observação de hiperceratose, projeção acentuada das papilas da derme e discreto espessamento das camadas da epiderme. • AN pode ser dividida nas formas maligna e benigna. • A forma maligna representa um marcador de neoplasias abdominais, particularmente o adenocarcinoma gástrico. • As formas benignas são divididas em: • Idiopática • Hereditária • Induzida por drogas • Sec. A doenças endócrinas=insulino-resistente

  23. ACANTOSE NIGRICANTE • Endocrinopatias são as principais causas de AN, sendo a obesidade o distúrbio mais comum, freqüentemente associado ao hiperinsulinismo, ao diabetes mellitus e à resistência à insulina. • Mulheres obesas, observou-se maior freqüência de diabetes mellitus e de obesidade andróide, maiores níveis de insulina de jejum e de resistência à insulina e tendência a maior presença de intolerância à glicose nas mulheres com AN em relação àquelas sem AN.Observa-se tb sinais de virilização,hiperandrogenia, antic anti-insulina=> Síndrome de resistencia a insulina tipo B: mulheres + velhas , NA e Dças autoimunes • Stuart e col. sugeriram que AN seja marcador de fácil detecção para diabetes mellitus

  24. ACANTOSE NIGRICANTE • Resist. a insulina=>hiperinsulinemia=>lig a receptores do Fator de crescimento insulína-símile1 (IGF1 R) que é uma proteína transmembrânica relacionada ao receptor de insulina, presente em vários tecidos, incluindo os queratinócitos. => prolif de queratinócitos e fibroblastos=> lesões de AN • Hiperinsulinemia=>hiperandrogenismoovariano em mulheres resist a insulina e SOMP=>AN • Outros distúrbios endócrinos associados à AN são descritos: doença de Cushing, ovários policísticos, tireoideopatias, hirsutismo, doença de Addison, acromegalia, entre outros, alguns dos quais cursam com resistência à insulina.

  25. ACANTOSE NIGRICANTE • A prevalência de AN em populações não selecionadas varia de 7a 74%, de acordo com idade, raça, freqüência do tipo e do grau de obesidade e da concomitância com endocrinopatia. •  Em 34 indivíduos obesos de ambos os sexos, numa população predominantemente de negros (59%), Hud e col.10 descreveram prevalência de AN em 74% dos pacientes.

  26. Foram descritos 8 tipos de AN: acral, benigna, maligna, induzida por fármacos, mista, associada à obesidade, sindrômica( manif de sindrhereditarias) e unilateral. • AN benigna pode associar-se a obesidade, síndrome dos ovários poliquísticos, diabetes mellitus, insuficiência adrenal e outras condições de insulino-resistência. • AN pode também ocorrer secundariamente ao uso de fármacos, o ácido nicotínico, a insulina, os corticosteroides sistêmicos e o dietilestilbestrol, e, mais raramente, os contraceptivos orais, ácido fusídico, e metiltestosterona. A descontinuação do fármaco leva à melhoria ou mesmo ao desaparecimento das lesões de AN

  27. ACANTOSE NIGRICANTE MALIGNA • AN MALIGNA (ANM) é uma dermatose paraneoplásicabem conhecida, descrita pela primeira vez em 1890.A incidência exata não está estabelecida, mas foi relatada em 2 de 12.000 doentes com neoplasias em 10 anos. • Sec. a fatores de cresc .tissular pelas cels tumorais- o fator transformador de crescimento age através do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR). • Há tb aumento dos níveis urinários do fator transformador de crescimento alfa e aumento dos receptores para fat de crescimento • Em 20 % dos casos precede o diagnóstico da malignidade

  28. ACANTOSE NIGRICANTE MALIGNA • Apresenta-se com envolvimento mucocutâneo extenso e rapidamente progressivo, associada à neoplasia sistêmica, mais frequentemente ao ADENOCARCINOMA GÁSTRICO(60%). • Há associação de ANM com outros adenocarcinomas , carcinomas do ovário, endométrio, colo uterino, mama, testículo, pulmão, rim, pâncreas, fígado, esôfago, próstata, tiroide e faringe, entre outros. • Associaçàotb com MM,linfomas,Sarcomas e Neopl. Endócrinas: carcinóide, Feocromo e Tu tiroideanos e testiculares • As neoplasias subjacentes à ANM tendem a ter um comportamento muito agressivo; a sobrevida média após o seu diagnóstico está descrita como variando entre 8.7 e 11.9 meses.

  29. ACANTOSE NIGRICANTE BENIGNA COMO MANIFEST DE SÍNDROMES Formas autossômicas recessivas, iniciadas ao nascimento ou durante a infância ou puberdade. • Síndr. De Berardinelli-Seip: mutações nos receptores de insulina ou defeitos nos pós-receptores=. insulino=-resistência , hiperinsulinemia e Lipoatrofia

  30. ACANTOSE NIGRICANTE BENIGNA COMO MANIFEST DE SÍNDROMES Síndr. De Berardinelli-Seip: mutações nos receptores de insulina ou defeitos nos pós-receptores=. insulino=-resistência , hiperinsulinemia e Lipoatrofia

  31. ACANTOSE NIGRICANTE BENIGNA COMO MANIFEST DE SÍNDROMES • Síndrome de Bloom – poiquilodermia congênita • Síndrome de Crouzon- anl cranianas, anl oculares, hipoplasia maxilar, • LeprechaunismoSindrome de Donahue- ausência de TCSC, hiperpigmentação, hipertricose, fáscies de duende, acantose e óbito precoce

  32. ACANTOSE NIGRICANS- DIAGNÓSTICO • História clínica • Histopatológico- hiperceratose, acantose discreta papilomatosee aum de pigmento na cam basal. • Avaliar: glicemia, insulinemia, dosagens hormonais • Possiveis Neoplasias: exame físico, USG, TC e endoscopia • TRATAMENTO-dça de base e retinóides • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Pênfigo vegetante • Dça de Darier • Dça de Dowling-Degos • Lipoidoproteinose • Dça de Cowden • Disqueratose Congênita

  33. DOENÇA DE DARIER DOENÇA DE DARIER-WHITE OU DISQUERATOSE FOLICULAR OU QUERATOSE FOLICULAR=>transtorno genético, de caráter autossômico recessivo, caracterizada pela presençapápulas verrugosas malcheirosas que coalescem em placase de crostas cutâneas escuras, em certos casos contendo pus. • A prevalênciaglobal desta desordem é desconhecida. Sabe-se que na Escócia ela afeta 1 a cada 30.000, no norte da Inglaterra 1 a cada 36.000 e na Dinamarca 1 em cada 100.000 indivíduos. A penetrância é alta e a expressividade é variável. • Afeta ambos os sexos e habitualmente inicia-se durante ou após a adolescência.

  34. DOENÇA DE DARIER • Recentemente foi identificado que uma mutação no gene ATP2A2, localizado no cromossomo 12q23-24.1, é o responsável pela doença de Darier. Este gene é responsável por codificar uma enzima necessária para o transporte de cálcio no interior das células=>proteína SERCA2, uma das ATPASES TRANSPORTADORAS DE CÁLCIOdoRETÍCULO SARCOPLASMÁTICO. • Esta afecção é semelhante clínica e histologicamente ao PÊNFIGO FAMILIAR BENIGNO, outradoençadepele autossômica dominante. Ambas as doenças possuem bombasdecálcio defeituosas (ATPASES TRANSPORTADORAS DE CÁLCIO) e junções de adesão desmossomais instáveis (DESMOSSOMOS) entre os QUERATINÓCITOS. 

  35. DOENÇA DE DARIER - CLÍNICA • Pápulas perifolicular,marrom q pode aumentar de tamanho ; formando massas verrucosasque exalam odor de ranço( bactérias +secr . sebácea) • As regiões do corpo mais afetadas são pescoço, costas, testa, orelhas e virilha; todavia, pode afetar outras partes do corpo= + AreasSeborréicas • As erupções cutâneas são persistentes, de forma irregular, de textura áspera, geralmente de coloração amarela ou marrom ; com odor característico. • Também pode haver engrossamento cutâneo da planta dos pés e palma das mãos, bem como o surgimento de pápulas das membranas mucosas (boca, esôfago, vagina, vulva e reto). • As unhas tornam-se mais frágeis e podem apresentar listras largas, esbranquiçadas ou avermelhadas. • Piora com exposição ao sol, calor, umidade e estresse.Piora no calor e melhora no frio.

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