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Diabete gestacional É uma doença que só aparece na gravidez. O início de uma gravidez é marcado pelas inúmeras modificações que o corpo da mulher sofre, entre elas as hormonais, que podem trazer algumas disfunções para o organismo, como é o caso do diabete gestacional.
O QUE É O diabetes gestacional é aquela hiperglicemia diagnosticada pela primeira vez na gestação. Esse quadro de diabetes ou intolerância à glicose pode ou não persistir após o parto. As mulheres que apresentaram diabetes gestacional apresentam maior risco para o desenvolvimento posterior de diabetes tipo 2 e também de novos episódios de diabetes gestacional, se houverem novas gestações. Por essas razões, todas as mulheres que apresentaram esse tipo de diabetes devem ser testadas esporadicamente após o parto. O primeiro teste deve ser feito seis semanas após o nascimento do bebê.
FATORES DE RISCO • Idade materna superior a 25 anos • Baixa estatura • Presença de hipertensão arterial • Gordura de localização abdominal • História pessoal de diabete • Presença de parentes de 1º grau com diabete • Gestações anteriores com bebês muito grandes ou com má-formação • Retardo de crescimento do feto • Morte fetal ou neonatal sem causa aparente • Aumento excessivo de peso na gravidez atual • Altura uterina maior do que a esperada para a idade da gestação • Crescimento acentuado do feto • Presença de grande quantidade de líquido amniótico
SINTOMAS DO DIABETES GESTACIONAL Urinar muito Ter sede exagerada Comer muito Perda ou aumento exagerado de peso Cansaço, fraqueza e desânimo. 0 Diabetes Gestacional pode estar presente mesmo sem que a mulher apresente quaisquer desses sintomas.
TRATAMENTO • Se diagnosticada cedo, a mãe pode ter uma gravidez tranqüila, recebendo orientação especializada e tratamento adequado. Além de realizar uma dieta rigorosa própria para diabéticos para controlar os níveis glicêmicos, deve-se monitorá-los constantemente para que permaneçam dentro do padrão de normalidade. A mamãe deve ainda ser incentivada a realizar atividades físicas com exercícios próprios para gestantes, como hidroginástica, caminhadas e aulas de alongamento e relaxamento corporal, porém sempre respeitando seus limites.
Tratamento com insulina, especificamente aquele que não causa perigo para o bebê, só deve ser introduzido caso apenas a dieta não seja suficiente para manter os níveis adequados de glicemia no organismo da gestante ou se ocorrer um crescimento exagerado do feto. • Os níveis de açúcar no sangue da gestante devem ser acompanhados também após o parto, ainda que a maior parte das mulheres deixe de apresentar as características do diabete, apesar de ter maiores chances de desenvolver a doença no futuro.
CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO ANORMAL DA GLICOSE PARA A MÃE E 0 RN • Macrossomia - a criança cresce muito e pode nascer pesando mais que 4 Kg; • Parto cesariano em função do tamanho da criança ; • Bebê com hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue); • Morte fetal intra-útero; • Infecções urinárias freqüentes na gestação; • Parto prematuro em função de excesso de líquido amniótico no útero, • causando, inclusive, aumento exagerado da barriga e do peso corporal.
OBRIGADO PELA ATENÇAO DE TODOS.