1 / 20

Questões da Complexidade

Complexidade do Conhecimento, territórios e risco sanitário: conceitos de base para a prática da vigilância sanitária. Cristina Marques Centro de Gestão do Conhecimento-ANVISA Porto Alegre, 2008 I Encontro Nacional RCVISA.

junior
Télécharger la présentation

Questões da Complexidade

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Complexidade do Conhecimento, territórios e risco sanitário: conceitos de base para a prática da vigilância sanitária.Cristina MarquesCentro de Gestão do Conhecimento-ANVISAPorto Alegre, 2008I Encontro Nacional RCVISA

  2. FAO - EM relatório de 1974 terminava com esta promessa: "Em seis anos não haverá homem, mulher ou criança na terra que tenha que ir para a cama com a barriga vazia." E o Forum Mundial sobre Alimentos de 1996, em Roma, concluía assim: "No ano 2015 conseguiremos que o número de pessoas que sofrem fome no mundo diminua pela metade".

  3. Questões da Complexidade • Parte da insuficiência do conhecimento tradicional - fragmentado, autista e incongruente - para a descrição de realidades complexas. • Desafio no campo da saúde pública que, apesar de constituído por diversos saberes e ações de ordem política, econômica, jurídica, científica etc, caracterizou-se, nas últimas décadas, pela segmentação do conhecimento e de suas práticas.

  4. O pressuposto da complexidade aponta para o reconhecimento de que a simplificação obscurece as inter-relações de fato existentes entre todos os fenômenos do universo e que é imprescindível ver e lidar com a complexidade do mundo em todos os seus níveis. • Entender os fenômenos relativos à saúde/doença na perspectiva da contextualização social, cultural, política e econômica.

  5. Indeterminação e imprevisibilidade (novas determinações sociais, culturais e políticas que superam modelos explicativos de risco. Ex: situações de conflito, fenômenos climáticos, novas tecnologias, entre outras) • O entendimento da “boa e antiga indicação” - O todo não mais se constitui como soma das partes, mas pela interação que se dá entre elas; - Religação dos Saberes (Morin) • A complexidade de um fenômeno de saúde será melhor compreendida quanto maior a interação das partes envolvidas.

  6. Complexidade de Saberes Política Econômica Pesquisa Científica Risco em Alimentos Direito Social Aspectos culturais

  7. Território na Complexidade • O espaço é percebido pela ação do sujeito no meio, através de sua experiência de vida, individual e em grupo, e das opções de interação, intervenção e exploração, segundo os modelos políticos, culturais e econômicos hegemônicos. • Os eventos relacionados à saúde e à doença estão vinculados ás conseqüências positivas e negativas da interdependência dessas dimensões.(Quem sou eu neste espaço?)

  8. Território e Saúde • A construção social e histórica do “espaço território”, os determinantes presentes nas relações entre sujeitos, meio, cultura, política, que formataram na história as características “próprias” daquele lugar, e que se expressam na rede cotidiana daquela comunidade. • Os fenômenos de saúde com a “cara” daquele lugar

  9. Território, saúde e modernidade • O território, antes singular, complexiza-se. Velocidade compatível com a modernidade, as “coisas dos lugares” se modificam e se transformam em partes de um todo global. As “pessoas dos lugares” não são mais apenas identidade de um só território e de sua herança cultural: intercalam valores, idéias, trabalho e informação _ ir e vir, simbólico e real.

  10. Dois cenários que se inter-relacionam e criam um movimento dinâmico. A identidade singular do território, a cultura alimentar, por exemplo, pode resistir em sua singularidade, adquirindo novas expressões e relações com sua produção, cultivo e consumo. • A categoria território está ligada ao reconhecimento dos atores que dele se utilizam. • Quais são os atores que a VISA reconhece para a sua ação de proteção? Como é reconhecido o território de nossa ação?

  11. Chi non risica non guadagna (Giovanni Botero, 1589) • A noção de risco é variável, como também o é a noção de saúde, ciência e sociedade. As formas de modelo ou métodos construídos para a sua análise e gerenciamento, em todos os campos, são iniciativas objetivas na tentativa de gestão destes riscos para o seu controle e prevenção. Então.....

  12. O risco é também uma construção política, social, econômica e cultural. (Complexidade de entendimento) • O risco sanitário é dinâmico considerando: • A) O território utilizado e reutilizado (moluscos bivalves) • B) O momento histórico e político • C) As incertezas o mundo moderno (transgênicos)

  13. “ os territórios dos riscos contemporâneos, tanto naturais, como tecnológicos e sociais, são em sua grande parte consequência de escolhas políticas ou econômicas cuja pertinência não pode ser compreendida senão em um contexto de uma dada época” Veyret (2007)

  14. “Não é possível “regular” as decisões de consumo na vida das pessoas se não se considerar a dependência que há entre elas e o meio ao qual estão inseridas.”

  15. O modelo/método/metodologia necessário à gestão dos riscos é objetivo que viabilizem a operacionalização. • Entretanto a compreensão do risco a ser trabalhado é complexa e deve ser informada pela realidade (social, política, cultural)- • Quem opera o método é o profissional de saúde apoiado na complexidade do risco, que por sua vez pressupõe a interação de vários códigos disciplinares e institucionais.

  16. Vendedor Ambulante década de 20 no centro de São Paulo. A necessidade de controle sobre os alimentos manifesta-se mais fortemente quando as cidades crescem e o risco sanitário é sempre uma ameaça para a manutenção da ordem cotidiana.

  17. Intervenções sobre os riscos sanit ários no alimento * * * Processamento Comercialização Palmito Cultivo * * Território Botulismo * * Complexidade Território * Risco presente em todas as fases do processo. Esquema ilustrativo de aplicação dos conceitos de COMPLEXIDADE, TERRITÓRIO e RISCO nos processos de vigilância de alimentos

  18. Quadro representativo da idéia central de COMPLEXIDADE, TERRITÓRIO e RISCO

  19. 09/04/2008 - 11h18 • Maré vermelha causa proibição de venda de ostras em SC • PUBLICIDADE • da Folha Online • A venda de ostras e mexilhões da baía sul de Florianópolis, a principal área de Santa Catarina no cultivo destes moluscos, está proibida desde a última quinta-feira (3). • A decisão foi tomada pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, em Brasília, após análise da Univale (Universidade do Vale do Itajaí - SC) que constatou a ocorrência da maré vermelha. O fenômeno consiste na proliferação de algas que emitem toxinas, e recebe este nome porque a água adquire uma coloração avermelhada. • Entre os dias 2 e 3 deste mês, 12 casos de infecção alimentar pelos moluscos foram registrados em Florianópolis. • As ostras e os mexilhões retêm as toxinas produzidas pelas algas. "Eles filtram a água do mar", explica Antônio Anselmo Granzotto de Campos, da Secretaria Municipal de Saúde. "Os moluscos não são infectados, porque são hospedeiros." • Quando consumida pelo homem, a carne infectada das ostras e dos mexilhões pode provocar infecção alimentar. • Prejuízo

  20. Cerca de 400 produtores foram afetados pela proibição da comercialização, segundo a Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). A área contaminada é responsável por mais de 70% da produção do Estado de ostras e mexilhões. • Santa Catarina responde por cerca de 90% da produção brasileira de ostras e mexilhões cultivados. • Não foram registrados novos casos de infecção alimentar após a proibição da venda. • "Mancha" • A "mancha" das algas está estacionada na baía sul, segundo Granzotto. O fenômeno não é cíclico. Em 2007, foi detectado no litoral de Santa Catarina em janeiro e em setembro. • A suspensão é por tempo indeterminado. "O que nós podemos fazer é evitar que as pessoas sejam contaminadas." Ele explica que o fim do fenômeno não depende da ação do homem. • Fatores como a elevação de temperatura no mar, acúmulo de matéria orgânica (lixo e detritos) ou mesmo circulação das correntes marítimas podem provocar a maré vermelha. De acordo com Granzotto, a hipótese do acúmulo de lixo está descartada.

More Related