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Fundação Getulio Vargas / AIESEC – São Paulo

mises.org.br. Fundação Getulio Vargas / AIESEC – São Paulo. As origens da crise do crédito. Como o Fed e os bancos criam dinheiro do nada?. Banco Solidus *– Balanço Patrimonial. *Exemplo de um único banco na economia – mais à frente será generalizado para n bancos. Dinheiro do nada! Eba!.

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Presentation Transcript


  1. mises.org.br Fundação Getulio Vargas / AIESEC – São Paulo Instituto Mises Brasil

  2. As origens da crise do crédito Instituto Mises Brasil

  3. Como o Fed e os bancos criam dinheiro do nada? Banco Solidus *– Balanço Patrimonial *Exemplo de um único banco na economia – mais à frente será generalizado para n bancos. Instituto Mises Brasil

  4. Dinheiro do nada! Eba! Banco Solidus – Balanço Patrimonial Instituto Mises Brasil

  5. Dinheiro do nada! Eba! Banco Solidus – Balanço Patrimonial Instituto Mises Brasil

  6. Dinheiro do nada! Eba! Banco Solidus – Balanço Patrimonial Instituto Mises Brasil

  7. Dinheiro do nada! Eba! Banco Solidus – Balanço Patrimonial Instituto Mises Brasil

  8. Dinheiro do nada • O exemplo de um único banco na economia (ex Banco Solidus), permanece válido para n bancos. • Se alguns tomadores de empréstimo optarem por depositar no Banco Facilitas, por exemplo, este último terá dinheiro sobrando, que voltará via empréstimo de 1 dia para o Banco Solidus (que ficou com “furo” de caixa) . Instituto Mises Brasil

  9. O sistema é baseado em... Instituto Mises Brasil

  10. A bolha da internet (Nasdaq) (1994-presente) Instituto Mises Brasil

  11. A taxa básica de juros - Fed funds (1994-presente) Estouro da bolha da internet Instituto Mises Brasil

  12. A base monetária (1994-presente) Instituto Mises Brasil

  13. A quantidade de moeda M1 (1994-presente) Instituto Mises Brasil

  14. A base monetária (2005-presente) Instituto Mises Brasil

  15. As reservas internacionais mundiais (2003-presente) Instituto Mises Brasil

  16. A bolha do crédito • A bolha tem como causa principal: o dinheiro injetado pelo Fed (também via bancos) para aliviar o estouro da bolha de internet. Instituto Mises Brasil

  17. A bolha do crédito • Outra causa importante foi (e continua sendo) a promessa do Fed de salvar bancos e evitar que investidores tenham perdas com as bolhas. • Essa doutrina foi implementada em duas ocasiões relevantes: • a) quando o Fed arquitetou o salvamento do LTCM – fundo repleto de prêmios Nobel em 1998, • b) ao injetar maciça quantidade de dinheiro após o estouro da bolha da internet. Instituto Mises Brasil

  18. A bolha do crédito • E como terceira causa não podemos deixar de ressaltar as regras determinadas pelo obscuro Secretariat do Comitê da Basiléia, que incentiva alavancagens irresponsáveis dos bancos do mundo todo ao determinar capital muito aquém do necessário segundo a prudência. • Atualmente são considerados aceitáveis níveis da capital da ordem de apenas 6% dos ativos ajustados a risco. Em apenas um dia de variação de preços como temos tido nesse mês, o capital de um banco pode evaporar. Instituto Mises Brasil

  19. A bolha do crédito Instituto Mises Brasil Instituto Mises Brasil • O dinheiro injetado poderia ter causado inflação ao consumidor, mas isso não aconteceu. • Por que não houve inflação? • As empresas chinesas têm tido uma espantosa produtividade nos últimos 15 anos, fazendo com que os preços de computadores, eletrônicos, e outros produtos de exportação tivessem contínua queda de preços. Esse efeito deflacionário da China mascarou a inflação de ativos criada pelo Fed. 6 de setembro de 2014 19

  20. A bolha imobiliária Instituto Mises Brasil Instituto Mises Brasil • Por que o setor imobiliário foi o preferido dos bancos para o repasse do dinheiro injetado pelo Fed e bancos? • A existência de agências como a Fannie Mae e Freddie Mac, que contavam com o aval implícito (agora confirmado) do governo americano. Estas têm como missão prover crédito para expandir a propriedade de casas pelos americanos. É um mercado de $13 trilhões, do tamanho do PIB americano. • Outro contribuidor para a bolha foi o Community Reinvestment Act (CRA), que obriga os bancos a emprestarem para indivíduos de baixa capacidade de pagamento, mesmo que não apresentem documentação comprobatória de renda. 6 de setembro de 2014 20

  21. A tal da alavancagem • Os dólares criados pelo Fed e pelo sistema bancário americano são enviados aos montes para o resto do mundo ao ritmo do déficit em conta-corrente (US$3 bilhões/dia útil!). • Esse é o genial sistema de troca de “fotos do George Washington” por DVDs, carros, etc. Instituto Mises Brasil

  22. A tal da alavancagem • Boa parte de tais dólares “exportados” são multiplicados por 10-20x no mercado de dólares offshore – mais conhecido como eurodollars – cujo centro nervoso é a City londrina. Lá forma-se o preço mais importante do planeta – a taxa Libor. • Com a brutal abundância de dólares desde 2000*, todas as classes de ativos subiram de preço. Instituto Mises Brasil *também conhecida como “liquidez internacional”

  23. Case-Shiller Home Price Index (2000-presente) Instituto Mises Brasil

  24. Mortgage Finance Index (2000-presente) Instituto Mises Brasil

  25. CRB Index (Commodities) (1994-presente) Instituto Mises Brasil

  26. MSCI emerging markets index (1994-presente) Instituto Mises Brasil

  27. Treasury Bonds 10 year (1994-presente) Instituto Mises Brasil

  28. A Libor vs Fed Funds (2004-presente) Instituto Mises Brasil

  29. A Libor vs Treasury Bills 3 meses (2004-presente) Instituto Mises Brasil Instituto Mises Brasil 6 de setembro de 2014 29

  30. A alavancagem inflando ativos • Com o dinheiro fácil desde 2001, esgotaram-se os bons pagadores a quem os bancos preferem emprestar. Os bancos, portanto, passaram a conceder empréstimos mais arriscados. • O empréstimo típico foi o chamado NINJA* – para pessoas com “No Income, No Job, or Assets”. * também conhecido como subprimes e Alt-A. Instituto Mises Brasil

  31. O empacotamento... • Os empacotamentos de mortgages – os mortgage-backed securities do tipo CDO e CMOs – já existiam desde a década de 80, porém os volumes atingiram níveis estratosféricos nos últimos anos. • Devido à falta de transparência dos empacotamentos, os bancos vislumbraram uma forma de vender lixo pelo preço de ouro. Instituto Mises Brasil

  32. O empacotamento... • O santo graal do mercado financeiro são os títulos considerados AAA pelas agências de rating (S&P, Moodys, e Fitch) • Os “gênios” estatísticos do MIT & Cia – contratados a peso de ouro por Wall Street – bolaram modelos sofisticados que “comprovariam” a ínfima chance de inadimplência de pacotes com pequena porcentagem de hipotecas NINJA. Instituto Mises Brasil

  33. O lixo tóxico embaladinho... AAA 99% de água 1% de lixo tóxico 100% garantido E rendendo 1% ao ano a mais que os outros AAA! Instituto Mises Brasil

  34. Instituto Mises Brasil

  35. O marketing do lixo... • Os bancos de Wall Street mostraram às agências de rating (usando o boom entre 2000 e 2006 como histórico), que os pacotes eram de alta qualidade. • As agências, ganhando fees cada vez maiores, fecharam os olhos e concordaram. • As seguradoras de títulos (os monolines MBIA e Ambac & cia), que não reclamaram ao entrar na onda de coletar fees garantindo os pacotes. Instituto Mises Brasil

  36. As seguradoras e os subscritores de CDS’s • Se comportaram como o sujeito que cata moedinhas na linha do trem...um dia o trem passa... Instituto Mises Brasil

  37. A distribuição do lixo tóxico... • Wall Street distribuiu os pacotes para investidores institucionais e outros do mundo todo. • Todos se surpreenderam quando a cidade de Narvik na Noruega anunciou perdas gigantescas em setembro de 2007. • Mas os próprios bancos de Wall Street passaram a encantar-se com sua criação, e compraram os CDOs para seus fundos, para si próprios, e para clientes. Instituto Mises Brasil

  38. A criação de Wall Street... Instituto Mises Brasil

  39. A probabilidade improvável • David Viniar, o CFO da Goldman Sachs, declarou em agosto de 2007 depois que seus fundos* perderam mais de 30% , que: “Estamos sofrendo eventos de 25 desvios-padrão, em vários dias seguidos”. • Um evento de 25 desvios-padrão acontece a cada 100.000 anos! Será que o Viniar estava coletando dados do mercado de tacapes na bolsa da Idade da Pedra? *entre os principais, Global Equity Opportunities Fund e Global Alpha Instituto Mises Brasil

  40. Trader da Goldman Instituto Mises Brasil

  41. A crise chega em 2007 • As perdas NINJA começaram a se espalhar no início de 2007. • Em junho de 2007, dois fundos do Bear Stearns, com os nomes mais elegantes do mercado - High-Grade Structured Credit Fund e o High-Grade Structured Credit Enhanced Leveraged Fund, perderam quase todo seu patrimônio. • No dia 5 de agosto de 2007, quebrou a segunda maior companhia de mortgage americana – a AHMIC, mas houve 70 outras que quebraram nos meses anteriores. • No dia 9 de agosto de 2007, o Banco Central Europeu injetou US$130 bilhões, como resposta às perdas dos fundos do BNP-Paribas. Instituto Mises Brasil

  42. A quebradeira mostrou a cara já em 2007 Instituto Mises Brasil

  43. Mas os investidores não acreditaram na dimensão do problema. • Em outubro de 2007 as bolsas bateram seu all-time high. Instituto Mises Brasil

  44. O exemplo da Lehman Brothers • Na semana em que quebrou (setembro de 2008) a Lehman Brothers publicou balanço em que mostrava cerca de US$650 bi de ativos para US$20 bi de patrimônio – uma alavancagem de 32x (típica dos bancos de investimento). • Alguns dias depois do pedido de falência os bonds (US$630 bi de valor de face) estavam sendo negociados a 30%. Instituto Mises Brasil

  45. Pergunta... • Quanto valiam nesta data os ativos da Lehman? Instituto Mises Brasil

  46. Resposta final... Instituto Mises Brasil Instituto Mises Brasil Mas na semana passada os ativos foram liquidados por apenas 8.625% do valor de face! Onde foram parar os outros $600 bilhões?!?! 6 de setembro de 2014 46

  47. Instituto Mises Brasil

  48. O que vem por aí? Nos U.S.A. – $700 bilhões não são suficientes! • O sistema bancário americano carrega cerca de US$18 trilhões de ativos (valor de face) para US$1.2 trilhões de patrimônio. • Estimo que os ativos necessitam de um ajuste para cerca de 70% do valor de face (de acordo com os últimos balanços), ou seja, um ajuste de US$5.4 trilhões. Instituto Mises Brasil

  49. Nos U.S.A. – $700 bilhões não são suficientes! • Fazendo a conta de outra forma, só de ativos de mortgage nos U.S. há $13 trilhões, dos quais $10tri são prime, $1.5tri Alt-A, e $1.2 subprimes. • Estimamos perdas de 10% em primes, 20% em Alt-A, e 30% em subprimes, para um total de $1.6 trilhão somente em mortgages. Instituto Mises Brasil

  50. Nos U.S.A. – $700 bilhões não são suficientes! • Além disso, o governo americano já estatizou US$8 trilhões de ativos e dívidas (Fannie, Freddie, Lehman, Bear Stearns, AIG, Wamu, IndyMac e CountryWide). Estimamos que tais ativos valham apenas metade desse valor, ou seja, uma perda de US$4 trilhões. • Esse valor será agregado à dívida pública americana, que hoje está em 43% do PIB ($6tri) e deve passar em três anos para cerca 80% do PIB ($11tri). Instituto Mises Brasil

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