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Hospital da Cruz Vermelha – Filial do Paraná Curitiba - Paraná

R elação entre carcinoma de laringe e abuso vocal em professoras da rede pública de ensino de Curitiba-PR ; Resultados e revisão de literatura. Eduardo Baptistella; Marcelo Charles Pereira; Diego Malucelli; Daniel Rispoli ;

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  1. Relação entre carcinoma de laringe e abuso vocal em professoras da rede pública de ensino de Curitiba-PR; Resultados e revisão de literatura. Eduardo Baptistella; Marcelo Charles Pereira; Diego Malucelli; Daniel Rispoli; ThanaraPrunner da Silva; Renata Vecentin Becker; Daniela Dranka; Gustavo Bernardi. Hospital da Cruz Vermelha – Filial do Paraná Curitiba - Paraná OBJETIVOS As alterações vocais, como perda da voz, fadiga vocal, rouquidão e dor na região da garganta, muitas vezes, agravam-se com o uso abusivo ou mau uso da voz, problemas respiratórios ou tabagismo. Essas queixas vem crescendo principalmente entre os profissionais que dependem da voz. Diversos estudos tem relacionado a atividade ocupacional com disfonia. No entanto, há uma carência na literatura no que se refere à possível associação de abuso vocal nessa classe de trabalhadores com carcinoma de laringe. Esse é um dos carcinomas mais comuns a atingir a região da cabeça e pescoço, sendo 25% dos tumores malignos que acometem esse local e 2% de todas as neoplasias malignas. O objetivo desse estudo é analisar a possível relação entre abuso vocal e carcinoma laríngeo MATERIAL E MÉTODO Estudo retrospectivo com análise de 328 prontuários de professoras da rede pública de ensino de Curitiba, com mais de cinco anos de profissão com queixas fonatórias atendidas entre o período de janeiro de 2009 e janeiro de 2011. RESULTADOS 104 pacientes eram tabagistas há pelo menos 2 anos. Dentre elas, foram encontrados 12 casos de leucoplasia e 2 casos de carcinoma espinocelular laríngeo. Nas 224 professoras não-fumantes não foram encontradas alterações malignas ou pré-malignas. CONCLUSÃO Muito embora alguns autores afirmem que, mesmo não sendo um agente cancerígeno per si, o esforço vocal é um fator de risco em grande número de casos12, a baixa incidência de carcinoma e lesões pré-malignas observada no presente estudo permite afirmar que não há uma relação direta entre o surgimento de câncer de laringe e abuso vocal. No entanto, com base na análise dos prontuários das pacientes nota-se que as professoras portadoras de leucoplasia (3,65%) fumavam há pelo menos 10 anos e, as que evoluíram para carcinoma (0,6%), eram tabagistas por cerca de, no mínimo, 20 anos. Essas porcentagens corroboram com os fatores de risco encontrados na literatura, sendo o tabagismo e a ingestão alcoólica os fatores mais bem estabelecidos como potentes desencadeadores de carcinoma de laringe13,14. Dados do Instituto Nacional de Câncer8 mostram que o risco de desenvolver tumor maligno de laringe é proporcional ao número de cigarros fumado por dia e o risco de adquirir câncer de laringe pode ter um “oddsratio” de 13,2 vezes maior em fumantes do que em não-fumantes. REFERÊNCIAS 1. Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise, 1995.2.Johns M M. Update on the etiology, diagnosis and treatment of vocal fold nodules, polyps and cysts. Current OpinOtolaryngol Head Neck Surg, 2003;11:456-461.3.Almeida SIC. Cisto Submucoso de Prega Vocal: Manifestação Clínica de Laringopatia Relacionada ao Trabalho. Arq. Otorrinolaringol., São Paulo, v.9, n.3, p. 242-248, 2005.4.Grellet M, Carneiro CG, Aguiar LN, Rosa MO, Pereira JC. Técnica do retalho pediculado para correção do sulco vocal. Rev. Bras. Otorrinolaringol. vol.68 no.1 São Paulo May 2002.5. Cardim KC, Behlau M, Zambon F. Sintomas vocais e perfil de professores em um programa de saúde vocal. Rev. CEFAC vol.12 no.5 São Paulo Sept./Oct. 2010 EpubApr 23, 2010.6. Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Epidemiologia: a epidemiologia do câncer. Rio de Janeiro: INCA; 1999.7. Brasil OC, Manrique D. O câncer de laringe é mais freqüente do que se imagina. Einstein. 2004; 2(3):222.8. INCA. Instituto Nacional de Câncer. Estimativas de incidência e mortalidade por câncer no Brasil, 2003. Disponível em http://www.inca.gov.br/estimativas/2003, acesso em 25/05/2011.9. Hannickel S, Zago MMF, Barbeira CBS, Sawada NO. O comportamento dos laringectomizados frente à imagem corporal. Revista Brasileira de Cancerologia, 2002, 48(3): 333-339.10. HortenseI FTP, CarmagnaniII MIS, BrêtasII ACP. O significado do tabagismo no contexto do câncer de laringe. RevBrasEnferm, Brasília 2008 jan-fev; 61(1): 24-30.11. INCA. Instituto Nacional do Câncer. Atlas de mortalidade por câncer no Brasil 1979-1999. Rio de Janeiro: INCA, 2002.12. Torres, BP. Cancer da laringe e suas possiveis relações com o ambiente de trabalho. Sao Paulo; s.n; 1999. 150 p. tab, ilus.13. Sartor JG, Eluf JN, Travier N, Wünsch WF, Arcuri ASA, Kowaski LP, Boffetta P. Riscos ocupacionais para o câncer de laringe: um estudo caso-controle. Cad. SaúdePública, Rio de Janeiro, 23(6):1473-1481, jun, 2007.14. Linklater K, Bell J, Johnson NW, Warnakulasuriya S. An analysis of risk factors for oral cancer in young people: a case-control study. Oral Oncol 2004; 40:304-13.

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