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Sessenta anos de pensamento na CEPAL, e o documento a Hora da Igualdade

Sessenta anos de pensamento na CEPAL, e o documento a Hora da Igualdade UFRGS, novembro de 2010 Ricardo Bielschowsky Escritório da CEPAL no Brasil. Continuidade e mudança.

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Sessenta anos de pensamento na CEPAL, e o documento a Hora da Igualdade

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Presentation Transcript


  1. Sessentaanos de pensamentonaCEPAL, e o documento a HoradaIgualdade UFRGS, novembro de 2010 Ricardo Bielschowsky Escritórioda CEPAL no Brasil

  2. Continuidade e mudança • Continuidade em 60 anos: método histórico-estrutural, teorização sobre o “subdesenvolvimento relativo” (a “não-convergência”) • Periodização: seis décadas, cinco mensagens

  3. Periodização (segundo mensagens organizadoras da reflexão cepalina) • Etapa estruturalista (1948-1990) • Anos 50: Industrialização • Anos 60: Reformas • Anos 70: Estilos (e discussão sobre endividamento versus fortalecimento exportador) • Anos 80: Superação com crescimento - asfixia da dívida • Etapa neo-estruturalista (1990-2008) • Anos 90: Transformação produtiva com eqüidade (TPE) - fase inicial • 1998-2008: TPE (fase de amadurecimento e refinamento)

  4. A atualidade do pensamentoestruturalista original

  5. Comparação entre as interpretações estruturalista (E) e neo-estruturalista (N) • Primeiro elemento • E (1949-1990): Baixadiversidadeprodutiva e especializaçãoembensprimários; • N (1990/-):Diversidadeprodutiva e exportadora inadequada: baixadensidade tecnológica, baixosefeitos de encadeamento. • Segundo elemento • E (1949-1990):Heterogeneidade tecnológica, com oferta ilimitada de mão-de-obra com renda próxima ao valor necessário para a subsistência, mádistribuição da propriedade e da renda, pobreza • N (1990/-): Heterogeneidade tecnológica, com oferta ilimitada de mão-de-obra com renda próxima ao valor necessário para a subsistência, mádistribuição da propriedade e da renda, pobreza

  6. Comparação entre as interpretaçõesestruturalista (E) e neo-estruturalista (N) Terceiro elemento • E (1949-1980): quadro institucional e composição de agentes pouco favoráveis à acumulação de capital e ao progresso técnico. • N (1990/-): quadro institucional e composição de agentes pouco favoráveis à acumulação de capital e ao progresso técnico (escassez de “global players”, precariedade no sistema nacional de inovação e nos sistemas de financiamento, Estado pouco aparelhado, etc ) Outros elementos • E e N (1949/-): heterodoxia na interpretação macroeconômica: importância do desequilíbrio externo para a instabilidade macroeconômica (gerada pela especialização (1949-1980) e pela nova configuração financeira internacional (1980/-) • E e N (1980/ -): tensão entre os requisitos para o desenvolvimento sustentável e os padrões universais de consumo e produção agressivos à natureza (proposta inicial a fins dos anos 1970)

  7. Conseqüencias (1) E: A industrialização é indispensável para a “convergência”, mas é um processo problemático N: Desenvolvimento voltado à TPE é indispensável para a “convergência”, mas é um processo problemático Primeiro elemento E: Baixa diversidade produtiva e especialização em bens primários Necessidade de investimentos simultâneos em muitos setores, capacidade de geração de divisas limitada (processo muito exigente em matéria de poupança e de divisas), vulnerabilidade externa N : Diversidade produtiva e exportadora inadequada  Escassez de setores dinâmicos em termos de inovação e da demanda nacional e mundial e do progresso técnico, inserção internacional inadequada; vulnerabilidade externa

  8. Conseqüencias (2) Segundo elemento Heterogeneidade estrutural Baixa produtividade média restringe o crescimento; heterogeneidade determina pobreza e má distribuição da renda Heterogeneidade estrutural  baixa produtividade média limita a competitividade internacional (e, nos paises mais pobres, o investimento), heterogeneidade determina a pobreza e a má distribuição da renda Terceiro elemento Atraso institucional o excedente é desperdiçado em investimentos improdutivos e no consumo supérfluo. Atraso institucional Baixa propensão ao investimento fixo, à inovação e ao progresso técnico

  9. Conseqüencias (3) Outros elementos E: Vulnerabilidade externa provoca inflação N: Volatilidade dos fluxos de capital amplia vulnerabilidade externa e a consequencia é maior instabilidade macroeconômica E e N : Tensão entre sustentabilidade ambiental e desenvolvimento restrição ao crescimento

  10. Tendências perversas a combater (etapa estruturalista): • Desequilíibrio estrutural na balança de pagamentos, inflação • Preservação do subemprego, da pobreza e da má distribuição de renda; • Destruição da natureza • Tendências perversas a combater (etapa neo-estructuralista): • Vulnerabilidade externa (por comércio e finanças internacionais), instabilidade macroeconômica • Preservação do subemprego, da pobreza, da má distribuição da renda, do descumprimento dos direitos do cidadão • Destruição da natureza

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