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A Relação Mente-Corpo Na Pré-História e Nas Civilizações Egípcia e Mesopotâmica

A Relação Mente-Corpo Na Pré-História e Nas Civilizações Egípcia e Mesopotâmica. Apresentado por Fabiano S Castro PUC-RIO – 5 de março de 2008. A Questão Corpo-Mente. Influências do conhecimento biológico no estudo da mente Conhecimento não ocorreu subitamente.

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A Relação Mente-Corpo Na Pré-História e Nas Civilizações Egípcia e Mesopotâmica

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Presentation Transcript


  1. A Relação Mente-Corpo Na Pré-História e Nas Civilizações Egípcia e Mesopotâmica Apresentado por Fabiano S Castro PUC-RIO – 5 de março de 2008

  2. A Questão Corpo-Mente • Influências do conhecimento biológico no estudo da mente • Conhecimento não ocorreu subitamente.

  3. Indícios sugerem uma possível importância dada pelos hominídeos e pelo homem pré-histórico à região cerebral. • Diferentes formas de reflexão acerca das possíveis relações entre o corpo e suas funções mentais (ou alma) • Apresentar as principais as idéias acerca do debate corpo-mente desenvolvidas pelas antigas civilizações egípcia, mesopotâmica, indiana e chinesa.

  4. Os Hominídeos, O Homem Pré-histórico e a Trepanação • Ausência de registros escritos • Análise de crânios descobertos em escavações arqueológicas

  5. Traumatismos cranianos, capazes de causar lesões no cérebro, podem ser encontradas através de toda evolução de nossa espécie • Australopithecus Africanus (3 milhões de anos)

  6. Homo Erectus • “Homem de Java” (500 – 300 mil anos atrás) • “Homem de Pequim” (300 – 100 mil anos atrás)

  7. Homo Neanderthalensis (100 – 40 mil anos atrás) • Shanidar, Iraque • Homo Sapiens • em sítios na China, América do Norte e Quênia, datados do período Neolítico (10000 a.C.)

  8. Possível indício de que o cérebro, ou pelo menos a região da cabeça era vista como área crítica para as funções básicas da vida (Finger, 1994).

  9. A Trepanação • Do grego, Trupanon (perfuração, abrir um buraco) • Surge de forma independente entre diferentes culturas antigas • Desde o período neolítico (mais de 12 mil anos atrás • Considerado um dos procedimentos cirúrgicos mais antigos

  10. Raspagens • Rotações Manuais • Cortes Transversais • Uso de instrumentos específicos Piek J, Lidke G, Terberger T, von Smekal U, Gaab MR.(1999). Stone age skull surgery in Mecklenburg-Vorpommern: a systematic study.Neurosurgery. 45(1):147-151.

  11. Ephraim George Squier(1821-1888) • América Central, 1865 • Orifício retangular de 15 X 17 mm, datado por volta de 1500 – 1400 a.C. • Paul Broca (1824-1880)

  12. Cerca de 60-70% das pessoas submetidas à trepanação, durante este período, sobreviviam • Busca pelos motivos de trepanações pelo homem pré-histórico • P. Broca X V. Horsley

  13. Paul Broca (1824-1880) • Realizada principalmente em jovens • Tratamento de convulsões simples associadas a possessões demoníacas • Função religiosa para a trepanação

  14. Victor Horsley (1857-1916) • Tratamento de convulsões originárias de algum traumatismo • Exclui o elemento místico e sobrenatural. • Os orifícios se concentravam no ápice do crânio, acima do córtex motor primário (Giro Pré-central).

  15. Associação entre a visão empírica de Horsley e a abordagem mais antropológica de Broca • Ocorreria desde fins mágico-religiosos a exclusivamente terapêuticos no tratamento de epilepsia, dor de cabeça, sintomas relacionados com traumatismo craniano

  16. Evidências indiretas nos dias atuais • Tratamento de fraturas, epilepsia, loucura e dores de cabeça • Nas ilhas do Pacífico Sul, Quênia, Uganda, Nigéria, Somália, Líbia e entre os Zulus na África de Sul

  17. Culturas pré-históricas • Fins terapêutico ou religioso • Papel ao cérebro na regulação de funções mentais superiores

  18. Egito • O registro escrito mais antigo referente a palavra “cérebro” • “Papiro Cirúrgico de Edwin Smith”, datado em 1700 a.C. • Encontrado em 1865 e publicado em 1930

  19. Atribuído ao médico egípcio Imhotep, da III Dinastia do Império Antigo (referente ao período de 2690 e 2670 a.C.) • Possui 4,5 metros de largura e 33 centímetros de altura • Composto por 48 casos clínicos

  20. Apresenta um título, descrição clinica do caso, diagnóstico e um glossário que busca esclarecer os termos técnicos • Classificados de acordo com escala de severidade de três pontos

  21. 27 casos relacionados com algum traumatismo direto à cabeça • 13 com real evidência de dano cerebral, como anormalidades neurológicas e fraturas cranianas • Referências diretas ao cérebro, as meninges, o líquido cefalorraquidiano e uma descrição dos giros corticais como “enrugamentos formados como cobre derretido”

  22. O Coração • Responsável pelos pensamentos, emoções e todas as funções atualmente associadas com o sistema nervoso central • Capaz de armazenar todas as informações e experiências que uma pessoa teria adquirido em toda a vida

  23. “O Julgamento Perante Osíris”1285 a.C.

  24. Os Metu • O coração estaria conectado com todos os outros órgãos através de uma rede de canais • Preenchido por sangue, ar, lágrimas, saliva, muco, sêmen, comida, urina, etc • Combinação entre vasos sanguíneos, o trato respiratório, os ductos das glândulas e os músculos, não fazendo distinção entre artérias, veias, tendões, nervos ou ligamentos

  25. Doença como funcionamento anormal destes canais e/ou dos órgãos servidos por eles • Influência de espíritos

  26. Mesopotâmia • Desenvolvimento da escrita cuneiforme, por volta de 4000-3500 a.C. • Escassez de evidências arqueológicas: importância dos tabletes cuneiformes • A etiologia da enfermidade (tanto física quanto mental) associada a um pensamento sobrenatural

  27. Relação Deuses, Vivos e Espíritos • O conhecimento médico da época consistia basicamente numa uma longa lista de sintomas utilizados, que estariam associados a determinados espíritos/demônios e uma longa lista de receitas e encantos utilizados no processo de cura.

  28. Diagnóstico • Investigação do demônio se apoderara do seu corpo e quais os propósitos dos deuses • Longo interrogatório era feito ao paciente • Uso de técnicas de adivinhação: Hepatoscopia e Astrologia

  29. Tratamento • Rituais de exorcismo • Uso de misturas de ervas associadas à encantos realizados

  30. Profissionais Envolvidos • Ashipu ou Asipu (“expert” sacerdote): identificar os sintomas e descobrir qual espírito atormentava o enfermo • Asu ou Ashu: responsável pelo aplicação de ervas e poções no cuidado sintomático da enfermidade • Trabalhavam lado a lado no mesmo caso.

  31. Os Transtornos Mentais • Encaradas da mesma forma que as outras enfermidades • Exemplo da Epilepsia (coleção de tabletes dedicados à epilepsia datados de 718-612 a.C.): • Desde os primeiros sintomas (“sintomas prodrómicos”), até convulsões; crises de ausência; tomadas parciais complexas; ataques jacksonianos e fenômenos de confusão mental comum de estados post-ictais

  32. Sobre o Corpo • Conhecimento de anatomia humana provavelmente limitado: não eram realizadas dissecações • Analogia com o corte de outros animais (particularmente a ovelha)

  33. O Cérebro • Não há nenhuma referência ao cérebro ou sua função • O fígado era considerado a “sede da vida” e consequentemente “a sede da alma”

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