O CONCRETO

1. O CONCRETO CAMILA CELSO ARO RENATA ABOUD BARBUGLI JOS� ANT�NIO PASCHOAL

2. O CONCRETO ASPECTOS HIST�RICOS COMPOSI��O E CARACTER�STICAS DO MATERIAL O USO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO NO BRASIL DESENVOLVIMENTO TECNOL�GICO E O CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO

3. O CONCRETO: DA DESCOBERTA AOS DIAS DE HOJE

4. � SEMPRE QUE, NA ANTIGUIDADE, UM POVO DE ERA VENCIDO; OS VENCEDORES APROPRIAVAM-SE DE ELEMENTOS IMPORTANTES DA HERAN�A CULTURAL DOS VENCIDOS�

5. S�culo XIX :S�culo das grandes fa�anhas da engenharia e das inven��es t�cnicas Inicialmente, utiliza��o do ferro fundido na constru��o Desenvolvimento da pr�-fabrica��o Pr�dios industriais e para grandes exposi��es

6. A descoberta do concreto armado ANTES DE 1800 � Registros da utiliza��o do concreto nas calagens dos navios. 1837 � O ingl�s J.B.White j� havia constru�do a primeira casa em concreto. 1837 � o franc�s Francois Coignet registra a primeira patente da utiliza��o de tirantes em cimento. 1856 � Inicia-se a hist�ria do concreto armado com a inven��o do jardineiro Joseph Monier. 1867- Monier registra sua primeira patente para vasos de flores em concreto. 1878 � � registrada a � Patent Monier� em v�rios pa�ses e abrangendo quase todas as utiliza��es do ferro com argamassa e concreto.

7.  1884 � A inven��o de Monier torna-se p�blica por meio da utiliza��o na arquitetura para edif�cios destinados � exposi��es. Conrad Freytag, descobre o sistema e compra os diretos de utiliza��o para o Sul da Alemanha. Gustav Adolf Wayss, adquire os direitos da patente para o norte da Alemanha. Wayss, realiza os primeiros testes de carga, em condi��es cient�ficas. 1887- Publica��o dos resultados de Wayss, trabalho intitulado: � O sistema Monier e sua aplica��o na Ind�stria da constru��o em geral�.

8. � Processo para a produ��o de objetos de v�rias naturezas a partir de uma associa��o de r�guas de metal e cimento� � Joseph Monier

9. 1900 � Evolu��o do concreto passa por um per�odo de estagna��o: Custo muito alto do concreto Portland devido � prote��o da Patente. Ap�s 1900 � o franc�s Fran�ois Hennebique aplicou o princ�pio do concreto aos elementos essenciais da arquitetura � pilares, vigas e placas � e combinou-os numa constru��o MONOL�TICA. Pr�-fabrica��o do concreto armado � constru��o de casas transport�veis ( Hennebique). Larga utiliuza��o do concreto nos edif�cios industriais, devido as suas caracter�sticas e sobretudo da sua resist�ncia ao fogo.

10. Moinho Roland, em Brema, 1910 - sapatas de funda��o.

11. Foto do interior de uma f�brica de artigos de metal �Ligetfalu, 1912

12. Foto da grande c�pula � 65 metros de v�o �Vratisl�via, 1911-1913

13. Hangares, em Orly, 1921-1923.Constru��o dos andaimes para o molde. Logo que um segmento ficava pronto deslizava-se o molde, fazia �se baixar e voltava-se a sub�-lo.

14. O P�S GUERRA: O CONCRETO ARMADO � ELEITO O MATERIAL MAIS INDICADO PARA A PRODU��O SERIAL GRANDES PLANOS DE RECONSTRU��O. PR�-FABRICA��O EM CONCRETO. NASCE O CONCEITO DE PLANTA LIVRE E MODULA��O. APLICA��O DOS PRINC�PIOS T�CNICOS DESENVOLVIDOS EM D�CADAS ANTERIORES. NO PER�ODO ENTRE � GUERRAS, A PRODU��O DO FERRO FUNDIDO HAVIA DECA�DO, POIS A IND�STRIA METAL�RGICA ESTAVA VOLTADA A PRODU��O DE ARMAMENTOS.

15. Evolu��o do sistema construtivo Inicialmente utilizava-se estrutura met�lica com pain�is de concreto para veda��o. Pa�neis de concreto auto-portante. Redu��o do pa�nel de concreto , utiliza��o de pilares de apoio.

16. MOVIMENTO MODERNO NOVO CONCEITO DE ARQUITETURA: APROXIMA ��O DA EST�TICA E DA TECNOLOGIA CR�TICA A SOCIEDADE LIBERTA��O DOS ORNAMENTOS E CLAREZA ESTRUTURAL O PILOTI ( PILAR DE CONCRETO) TORNA-SE UM DOS 5 PONTOS FUNDAMENTAIS DA ARQUITETURA

17. � N�o mostrar o suporte � um erro, fingir que ele existe um suporte � um crime�� frase de Auguste Peret evideciando a nova concep��o est�tica e denuciando o recobrimento da estrutura com adornos.

18. As concep��es est�ticas do Movimento moderno e a tecnologia do concreto armado espalharam-se pelo mundo todo �

19. e evoluem at� os dias de hoje�

20. O CONCRETO COMPOSI��O E CARACTER�STICAS DO MATERIAL

21. CONCRETO = AGLOMERANTE + AGREGADOS + �GUA + ADITIVOS ��� � um material espec�fico que depende das caracter�sticas dos materiais que o comp�e, por�m, com caracter�sticas diferentes destes. ���� Cada elemento na composi��o do concreto tem a sua import�ncia dentro do processo de determina��o da sua dosagem, das suas propriedades no estado fresco no estado endurecido, e todas estas etapas t�m igual import�ncia no processo para a obten��o de um concreto com as caracter�sticas desejadas.

22. Componentes do Concreto: Aglomerantes: � o material respons�vel pela liga��o entre os agregados, atrav�s de rea��es qu�micas quando em contato com a �gua. Apresenta endurecimento lento como resultado de uma ou mais rea��es qu�mica, f�sica e/ou f�sico-qu�mica. Aglomerantes A�reas (resiste as a��es do ar): Magn�sia Sorel, Gesso, Cal. Aglomerantes Hidr�ulicos (resiste as a��es do ar e da �gua): Cal Hidr�ulica e Cimento.

23. � Agregados: S�o materiais ditos inertes que tem com fun��es principais: economia no produto final, diminuir os efeitos da retra��o e garantir a resist�ncia. Agregados Mi�dos: Apresenta dimens�o menor ou igual � 4,8 mm (Areia e Pedrisco). Agregados Gra�dos: Apresenta dimens�o maior que 4,8 mm (Brita e Pedregulho).

24. � �gua: � o material respons�vel pelas rea��es de pega do aglomerante atrav�s da hidrata��o. Aditivos: S�o materiais que t�m a fun��o de propiciar caracter�sticas especiais a determinados tipos de utiliza��o do concreto.

25. Qualidade do Concreto: Quando fresco: - Trabalhabilidade - Coes�o (O concreto se mant�m com as mesmas caracter�sticas conseguidas durante a mistura). � Resist�ncia Mec�nica � Evolui ao longo do tempo at� sua resist�ncia limite. Sua principal caracter�stica � a alta resist�ncia a compress�o, por�m, baixa resist�ncia a tra��o. Durabilidade � De acordo com o grau de exposi��o � agentes externos agressivos. Pega � In�cio da perda de plasticidade, aumentando sua viscosidade e sua temperatura.

26. Tipos de Concreto: Concreto Normal: � aquele, que depois de seco em estufa, tem massa espec�fica compreendida entre 2000 kg/m� e 2800 kg/m� Concreto Leve: concreto de massa espec�fica n�o superior a 2000 kg/m�, que emprega agregado gra�do leve na sua composi��o. Concreto Pesado: concreto de massa espec�fica superior a 2800 kg/m�, obtido com agregado gra�do de alta densidade como barita, hematita, magnetita, empregado normalmente como escudo de radia��o at�mica. Concreto Estrutural: concreto estrutural refere-se ao espectro completo de aplica��o do concreto como material estrutural, desde o concreto simples, passando pela introdu��o de armadura passiva - concreto armado - at�, eventualmente, atingir uma associa��o com armadura ativa - concreto protendido.

27. � Concreto Simples: concreto simples � aquele que n�o possui qualquer tipo de armadura ou que a possui em quantidade inferior ao m�nimo exigido para o concreto armado. �Concreto Armado: concreto que cont�m armadura passiva (barras de a�o) projetado de modo que os dois materiais (concreto e a�o) trabalhem conjuntamente atrav�s da ader�ncia entre concreto e armadura para resistir �s cargas atuantes. Concreto Protendido: concreto no qual s�o introduzidas armaduras ativas, previamente alongadas por equipamentos especiais de protens�o com a finalidade, em condi��es de servi�o, de impedir ou eliminar a fissura��o e os deslocamentos da estrutura e proporcionar o melhor aproveitamento dos a�os de alta resist�ncia no Estado Limite �ltimo.

28. � Concreto Protendido: Concreto com armadura ativa pr�-tracionada Concreto com armadura ativa p�s-tracionada sem ader�ncia Concreto com armadura ativa p�s-tracionada com ader�ncia Concreto Celular: concreto obtido pela mistura de cimento Portland ou pastas de cimento e pozolona, cal e pozolona e pela adi��o de produto qu�mico espumante ou pela gera��o de g�s durante a mistura do cimento e do agregado mi�do. Normalmente recebem tratamento de cura em autoclave. Concreto Cicl�pico: concreto lan�ado na f�rma em camadas de 0,50m de espessura e que recebe pedras de m�o, com di�metro de 20 a 30cm, lan�adas manualmente sobre a massa de concreto fresco ocupando, aproximadamente, 30% do volume total da pe�a concretada.

29. � Concreto com Fibras: concreto que cont�m fibras na sua composi��o, de pol�meros ou de a�o, dispersas e sem orienta��o preferencial. Concreto Massa: concreto executado em volume de grandes dimens�es que exige medidas para reduzir a gera��o do calor de hidrata��o do cimento, permitindo controlar as varia��es volum�tricas do concreto e minimizar a conseq�ente fissura��o resultante destas varia��es (retra��o por secagem). Concreto sem Finos: concreto que cont�m pouco ou nenhum agregado mi�do. Concreto Bombeado: concreto que � transportado atrav�s de tubula��o por meio de bombeamento.

30. � Concreto Projetado: concreto projetado pneumaticamente, atrav�s de ar comprimido. Pode ser aplicado com a mistura seca, onde a maior parte da �gua � adicionada � mistura no bico de proje��o ou pode ainda, ser aplicado com a mistura �mida, adicionando ao concreto pr�-misturado somente aditivo acelerador de pega no bico de proje��o. Concreto Pr�-Misturado: concreto produzido em central para ser entregue ao comprador ainda no estado fresco. Concreto Pr�-Moldado: concreto fabricado em local que n�o seja a sua posi��o final. Concreto Reciclado: concreto endurecido que foi processado para ser reutilizado como agregado gra�do e/ou mi�do. Concreto Refrat�rio: concreto endurecido que apresente propriedades refrat�rias e seja apropriado para utiliza��o em temperaturas entre 300 a 1300�C.

31. Concreto Compactado com Rolo: concreto que no seu estado fresco suporta o peso de um rolo compactador vibrat�rio utilizado para obten��o do adensamento e da compacidade requerida do concreto. Concreto Submerso: concreto de elevada plasticidade que � colocado de modo submerso, atrav�s de tubula��o met�lica dotada de funil numa das extremidades. Concreto Aparente: superf�cies de concreto que tem como resultado textura e acabamento aceit�veis para permanecerem expostas permanentemente. Concreto de Alta Resist�ncia: concreto que apresenta resist�ncia � compress�o axial maior ou igual a 50MPa.� Concreto de Alto Desempenho: concreto que apresenta resist�ncia � compress�o maior ou igual a 60MPa e reduzida permeabilidade � �gua e gases, devido ao adequado consumo de pasta aglomerante e elevado grau de compacidade.

32. Influ�ncia dos v�rios tipos de cimento no Concreto:

33. Influ�ncia dos v�rios tipos de cimento no Concreto:

34. O CONCRETO O USO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO NO BRASIL

36. Casa de Oswald de AndradeS�o Paulo -1938- BrasilAutor: Oscar Niemeyer "Assim, se desenhava uma forma diferente, devia ter argumentos para explic�-la (...) Quando projetei a casa de Oswald de Andrade e a fachada num jogo de curvas e retas inovador, as diferen�as de p�-direito a justificaram".

37. Conjunto da PampulhaBelo Horizonte -1940- BrasilAutor: Oscar Niemeyer "Era um protesto que eu levava como arquiteto, de cobrir a igreja da Pampulha de curvas, das curvas mais variadas, essa inten��o de contestar a arquitetura retil�nea que ent�o predominava".

38. CatedralBras�lia -1958- BrasilAutor: Oscar Niemeyer "Na Catedral, por exemplo, evitei as solu��es usuais das velhas catedrais escuras, lembrando pecado. E ao contr�rio, fiz escura a galeria de acesso � nave e esta, toda iluminada, colorida, voltada com seus belos vitrais transparentes para os espa�os infinitos.�

40. MAC DE NITEROIMuseu de Arte Contempor�nea -1991- Niter�iAutor: Oscar Niemeyer  Foram implantadas vigas especiais para o escoramento que avan�a sobre o mar. Detalhe da arma��o de ferro do pilar central antes da concretagem.

45. O CONCRETO DESENVOLVIMENTO TECNOL�GICO E O CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO

46. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO NOVAS TECNOLOGIAS, MAIOR QUALIDADE NAS OBRAS E EDIF�CIOS CONTEMPOR�NEOS COM O CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO

47. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO Aplica��o desses concretos: em edif�cios altos ( pilares), pontes, pavimentos rodovi�rios, plataformas mar�timas, pr�-moldados, reparos e recupera��o de estruturas. Nos �ltimos anos, os avan�os na tecnologia dos materiais resultaram na viabilidade de produ��o de concretos com resist�ncias � compress�o superiores a 100 MPa.

48. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO

49. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHOTerminal rodovi�rio de Campo Limpo Paulista

50. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO

51. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO

52. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO Especifica��o de um concreto C 80 com: fck = 80 Mpa, Brita = 1 e 2, Rocha = basalto, Consumo de cimento = 550 Kg/ m3, Micross�lica = 12% peso do cimento, A/c + ms = 0,31,

53. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO Abatimento = 60 mais ou menos 10 mm, Aditivos: plastificante e superplastificante. Os resultados dos ensaios � compress�o (em MPa) foram: Idade Resist�ncia 3 dias 45,3 7 dias 65,9 28 dias 98,5

54. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO O concreto de alto desempenho utilizado, no Arco da Defense, em Paris.

55. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO Ponte ferrovi�ria em Minas Gerais, redu��o em 45 dias no prazo de entrega.

56. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO Em obras mar�timas o concreto CAD de micross�lica � especialmente indicado por sua: Excelente Impermeabilidade: garante vida �til mais longa. Grande resist�ncia aos ataques de cloretos e sulfatos. Alta resist�ncia mec�nica: o que permite substituir estacas de a�o por de concreto CAD/ms, economia em 50% al�m de maior prote��o cat�dica. A rela��o dimens�o/custo do CAD � 13 vezes maior � compress�o e 8 vezes � flex�o, em rela��o � estrutura de a�o, e 5 vezes para ambas solicita��es, quando comparada � do concreto convencional.

57. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO PLASTIFICANTE e SUPERPLASTIFICANTES: Os mais importantes redutores de �gua e do fator A/c+ms que conduzem por si pr�prios a um aumento de retra��o. Os mais usuais s�o: Melaminas sulfonadas, Nafitalenos sulfonados, Lignosulfatos.

58. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO POL�MEROS ADI��ES MINERAIS: Os concretos de alta resist�ncia podem ser obtidos com as adi��es pozol�nicas, como cinza volante ou esc�ria de alto forno. As adi��es pozol�nicas ultra-finas, como a micross�lica e a cinza de casca de arroz, t�m-se mostrado mais efetivas no aumento da resist�ncia. FIBRAS NATURAIS E ARTIFIAIS COMO: amianto, a�o, vidro E, carbono, propileno, sisal e outras. FIBRAS VEGETAIS COMO: pia�ava, fibra de coco, cana de a��car, bambu, bucha vegetal, celulose e outras.

59. Algumas obras que utilizaram o C.A.D.