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A vida quotidiana nas grandes cidades na segunda metade do século XIX

A vida quotidiana nas grandes cidades na segunda metade do século XIX. História e Geografia de Portugal. A modernização das cidades.

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A vida quotidiana nas grandes cidades na segunda metade do século XIX

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Presentation Transcript


  1. A vida quotidiana nas grandes cidades na segunda metade do século XIX História e Geografia de Portugal

  2. A modernização das cidades Na segunda metade do século XIX, a criação de indústrias, a evolução dos meios de transporte e comunicação e o aumento dos habitantes “ajudaram” no crescimento das cidades. Lisboa e Porto foram as cidades que mais cresceram e se modernizaram: • Abriram-se avenidas, pavimentaram-se ruas, fizeram-se passeios e arranjaram-se jardins.

  3. A modernização das cidades • Construíram-se edifícios públicos (mercados, tribunais, teatros, escolas, hotéis, estações de comboio e pavilhões de exposições). É nesta época que são criados (Lisboa e Porto) alguns importantes serviços públicos. • A higiene e a saúde melhoraram com: • Recolha de lixo, instalação de esgotos e de água canalizada.

  4. A modernização das cidades • Nas ruas começou a haver iluminação pública, primeiro a gás e depois a electricidade. • Para a segurança das pessoas criou-se o 1.º corpo de bombeiros e iniciou-se o policiamento de ruas. • Apareceram os transportes públicos, carros de quatro rodas puxados por cavalos, que transportavam várias pessoas. Com isto, a vida nas cidades passou a ser mais agradável, segura e saudável.

  5. A modernização das cidades “Começou a iluminação a gás nesta capital. (…) Tem sido a concorrência nas ruas quase que de uma feira, tantos são os curiosos a ver e a observar os maravilhosos resultados de tão útil achado…” Comunicado, “Diário do Governo”, 3 de Agosto de 1848

  6. A modernização das cidades • Novas construções: • Avenidas; • Ruas; • Passeios; • Jardins; • Mercados; • Tribunais; • Teatros; • Escolas; • Hotéis; • Estações de comboio; • Pavilhões de exposição. A modernização das cidades na segunda metade do século XIX • Serviços públicos: • Recolha de lixo; • Instalação de redes de esgotos; • Instalação de água canalizada; • Iluminação pública; • Criado o 1.º corpo de bombeiros; • Iniciado o policiamento de ruas; • Apareceram transportes públicos colectivos. • Razões que contribuíram para o desenvolvimento das cidades: • Criação de muitas indústrias; • Aumento da população; • Evolução dos meios de transportes.

  7. O dia-a-dia nas cidades • Como viviam os burgueses e os nobres? Os burgueses eram o grupo social mais destacado da cidade: • Pela sua riqueza e pelos cargos e profissões que tinham : • industriais, banqueiros, comerciantes, militares, membros do Governo, professores, médicos, advogados, funcionários públicos. Aos mais ricos o Rei deu-lhes títulos nobres: • Visconde, Conde, Barão.

  8. O dia-a-dia nas cidades Surgiu, entre a alta Burguesia, uma “mania de títulos”, que era motivo de crítica popular. Com o tempo, desinteressaram-se dos títulos e mostraram que as pessoas valiam pela inteligência e sucesso no trabalho e não pelo que herdavam. A alta Burguesia morava em ricas e luxuosas moradias, com jardins e situadas nos arredores da cidade. Havia burgueses menos endinheirados, que habitava nos novos bairros em cómodos andares.

  9. O dia-a-dia nas cidades Estas casas, com grande conforto, tinham imensas divisões. Aí convivia, diariamente, toda a família burguesa e muita criadagem: • amas, cozinheira, criadas de sala e de quarto, costureira, jardineiro. A alimentação da Burguesia e da Nobreza era abundante e variada. Qualquer família burguesa ou nobre fazia 4 refeições diárias: • Pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar (servido cedo).

  10. O dia-a-dia nas cidades Apreciavam carne e doces (compotas, pudins, bolachas). Nas pastelarias e cafés consumiam chá, café, refrescos e gelados. Os burgueses tinham uma vida característica. Gostavam de política, instrução, música e moda.

  11. O dia-a-dia nas cidades O vestuário da Nobreza e da Burguesia era igual. Vestiam-se segundo a moda francesa; apareceram palavras francesas relacionadas com a moda: toilette, tule, chique, etc..

  12. O dia-a-dia nas cidades Os seus divertimentos eram próprios. Passeavam em jardins, iam ao teatro, à ópera e frequentavam cafés. • O Passeio Público era um parque com jardins limitado por um gradeamento. As pessoas encontravam-se aí para ouvir música tocada nos coretos ou apenas para conversar e passear. No Verão, faziam piqueniques, passeavam em bicicleta e “iam a banhos” ou termas. O futebol veio de Inglaterra, trazido pelos filhos dos burgueses. Os desportos mais praticados continuavam a ser a vela, a equitação e a esgrima.

  13. O dia-a-dia nas cidades • Como viviam as classes populares? As condições de vida eram más e para sobreviver trabalhavam desde pequenos em actividades duras e mal pagas. Desempenham muitas profissões: • vendedores ambulantes, trabalhadores de oficinas, operários fabris, escriturários, criadas. Algumas profissões surgiram com o crescimento e modernização das cidades. As classes populares viviam em bairros miseráveis, nas zonas pobres da cidade e sem segurança nem higiene.

  14. O dia-a-dia nas cidades As casas eram velhas e apertadas, sem água potável nem esgotos e quase sem mobiliário. Eram os “pátios” em Lisboa e as “ilhas” no Porto. A alimentação era pobre. Era à base de pão, toucinho, batatas e às vezes bacalhau ou sardinha. Encontravam-se na rua velhos e crianças a pedir. Havia “pregoeiros” a “apregoar” os seus produtos.

  15. O dia-a-dia nas cidades O povo era pobre para se adaptar à moda. Vestiam coisas simples e adaptadas à profissão. O tempo em que se divertiam era pouco. Durante a noite e ao fim do dia, cansados do trabalho, com as mulheres a tratar dos filhos em casa, os homens iam à taberna ou à tasca do bairro, para beber e conversar. Os locais de convívio eram as romarias, as feiras, as festas religiosas ou apenas a rua.

  16. O início da luta do operariado Os trabalhadores das fábricas em Lisboa e no Porto tinham uma vida dura, uma vez que trabalhavam mais de 12 horas diárias, incluindo as mulheres e crianças, e o pouco que recebiam era gasto na renda da casa e na alimentação. O salário das mulheres não chagava a metade do salário dos homens. Na segunda metade do século XIX, os operários constituíram uma nova classe social: o operariado. Organizaram as primeiras associações e as primeiras greves. Durante esta concentravam-se nas ruas, como protesto contra os baixos salários e as más condições de trabalho. Com isto, a população percebeu que podia lutar pelos seus direitos.

  17. Trabalho realizado por: • Ana Catarina Pinheiro; • Mariana Alegria; • Mário Teixeira; • Rafaela Oliveira. Escola EB 2/3 D. António Ferreira Gomes

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