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Cultivo de cucurbitáceas biodinâmicas

Cultivo de cucurbitáceas biodinâmicas. Palestrante : Júlio César Soraggi Consultor da ABD Associação Biodinâmica. Origem.

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Cultivo de cucurbitáceas biodinâmicas

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Presentation Transcript


  1. Cultivo de cucurbitáceas biodinâmicas Palestrante: Júlio César Soraggi Consultor da ABD Associação Biodinâmica

  2. Origem Abóboras: As Abóboras (Cucurbita sp.) são originárias das Américas, de uma região que se estende do sul dos atuais Estados Unidos, México até o Peru. As abóboras japonesas (híbridas) foram produzidas originalmente no Japão. Chuchu: O chuchuzeiro, é uma cucurbitacea perene, herbácea, originária do México. Pepinos: O pepino é originário de regiões quentes do norte da Índia ou da África. Ainda na antigüidade, a sua cultura difundiu-se para o Egito onde já era conhecido pôr volta de 2000 AC.

  3. Cultura das abóboras

  4. Clima e cultivares Abóboras: Os cultivares em destaque no mercado são: Menina Brasileira, abobrinha Italiana, Moranga, híbrida tetsukabuto, dentre outras. A abóboreira e uma planta típica de clima quente. Tolera temperaturas amenas, mas não abaixo de 10º . A faixa térmica ideal está entre 18 e 24º. Obs: A abobrinha Italiana se desenvolve melhor sob condições de clima ameno, mas não tolera geadas ou frio intenso

  5. Principais variedades Brasileira- abobrinha brasileira: Pode ser colhida verde ou madura, possui rama longa e resistência à viroses. Piramoita: plantas com crescimento tipo semi-moita, com notável resistência a viroses, e colheita precoce. Italiana- Atlanta ( híbrida): Excelente produção e padrão de frutos, resistente à virose. Caserta ( variedades): elevada produtividade e grande aceitação comercial, baixa resistência há virose. Clarinha ( variedades): ótima coloração de frutos, baixa resistência à viroses; Erza, Princesa e Rítmica ( híbridas): frutificação abundante mesmo em condições frias de temperatura. Frutos de coloração verde claro, com baixa aceitação no mercado. Japonesa- tetsukabuto( híbrida): possui polpa de coloração amarela intensa, atrativa e de ótima qualidade. Alta produtividade e uniformidade.

  6. Preparo de solo e plantio O solo deve estar adequadamente corrigido, pois essa cultura não tolera solos ácidos, produzindo melhor com o ph na faixa de 5,5. Após a analise de solo realize se necessário a fosfatagem e calagem. Os processos de subsolagem e gradagem irão depender das condições da área. Áreas com pouca vegetação nativa dispensam o preparo mecânico, procedendo-se uma limpeza e a abertura de covas diretamente

  7. Dar preferência a talhões cuja cultura anterior receberam bastante esterco ou adubação verde com leguminosas. Espaçamento: Abobrinha Italiana- 1,20 entre linhas e de 60 a 80 cm entre plantas. Abobora japonesa- 3,0 x 2,0m Abobrinha brasileira- 3 x 2m Obs: Os espaçamentos a serem utilizados vão variar muito em relação a cultivar escolhida e à qualidade do solo.

  8. Adubação de plantio: de 2kg de composto + 100 gramas de bokashi por planta.

  9. Tratos culturais Irrigação: Na fase inicial essa cultura é um pouco mais exigente em água. Posteriormente, irriga-se de uma a duas vezes por semana, dependendo do regime de chuvas e da época do ano que se efetuou o plantio. Uso de cobertura morta: a cultura da abóbora pode ser muito beneficiada pelo uso de cobertura morta no solo, mantendo a temperatura em níveis mais baixos, retendo umidade e ativando e vida do solo, proporcionando melhor sanidade das plantas.( muitos agricultores estão utilizando cobertura plástica no cultivo de abóboras)

  10. Capinas: as capinas devem ser realizadas, de forma a manter, no mínimo, uma faixa contínua de 1,0m de largura entre as linhas com a vegetação nativa. A conservação do mato entre as plantas, promove a proteção do solo e o abrigo de inimigos naturais de pragas na área de plantio. Adubação de cobertura: de 30 a 45 dias após o plantio, aplicar 100g de bokashi por planta.

  11. Aplicação de preparados biodinâmicos Preparado 500 chifre- esterco: Aplicar no final da tarde, antes ou logo após o plantio. Favorece o desenvolvimento radicular e ativa a vida do solo trabalhando a polaridade terrestre.( aplicar na lua minguante) Preparado chifre- sílica: Aplicar ao amanhecer do dia antes da floração e durante a frutificação. Favorece as propriedades organolépticas, ajuda na resistência a doenças, além de ser essencial para estruturação externa da planta. Este preparado trabalha a polaridade cósmica da planta. ( aplicar nas luas claras: crescente e cheia)

  12. Fladem: aplicar sobre o solo após uma capina e roçada. Obs: Quem faz compostagem usar os preparados de composto.

  13. Colheita: A colheita dos frutos de abobrinha brasileira se inicia aos 50 -60 dias; abobrinha italiana se inicia aos 40 - 45 dias após a semeadura; abóbora japonesa 90-110 dias após a semeadura. A média de produção da abobrinha brasileira, italiana e japonesa é de 2 kg/m².

  14. Cultivo do pepino

  15. Clima e cultivares O pepino é uma cultura de clima quente e não suporta temperaturas muito baixas. Na época da seca em regiões de baixa altitude, os dias mais curtos ( outono e inverno), as temperaturas mais baixas e a menor luminosidade levam a uma maior formação de flores femininas, o que resulta em maior produtividade. Em regiões com altitudes superior a 800m, a semeadura pode ser feita de agosto a fevereiro.

  16. Pepino caipira: caipira 221- Produção precoce e frutos crocantes Guarani- Produção precoce, boa produtividade e frutos crocantes Safira ( híbrido)- excelente aceitação no mercado, boa produtividade O grupo de pepino denominado caipira produz frutos de tamanho médio, com 10 a 14 cm, claros e alongados. Podemos citar outros cultivares como: Pérola, rubi, nobre e colonião.

  17. Pepino japonês: Os pepinos do grupo japonês são híbridos mais adaptados ao plantio em estufa, como seiriki nº 5, flecha, nikkey, dentre outros. Kinsei- alta tolerância ao oídio, mildio e leandria. Samurai- próprio para estufa e campo, ótimo enraizamento, permite plantio sem cavalo. Senka- alto vigor do ponteiro e resistência ao oídio.

  18. Plantio e espaçamento: Pode ser direto ou mudas. Se optar pelo plantio direto, semear 4 sementes por cova a 2cm de profundidade. O espaçamento varia de 1,0 a 1,20m entre linhas por 40cm entre plantas. Adubação de plantio: 500g de composto+ 100g de bokashi por planta

  19. Tratos culturais: Irrigação- Quando o cultivo é feito no período seco ou em estufa, é imprescindível o usu da irrigação. O sistema mais indicado é o gotejamento, principalmente em estufas, pela elevada evaporação. Capina- A capina do pepino deve ser feita em faixas, limpando-se em torno das plantas e deixando uma faixa de ervas espontâneas nas entrelinhas. Tutoramento e amarrios: O tutoramento das plantas favorece os tratos culturais, facilita o controle fitossanitário e a colheita, e preserva a qualidade dos frutos.

  20. O sistema mais indicado é o tutoramentovertical, feito com varas individuais de bambu ou em fitilhos, presos a fios de arame, evitando a cerca cruzada, para obter melhor arejamento da cultura. Poda e Condução do Pepino: Para obter um maior número de frutos comerciais por planta (20 a 30), com um padrão adequado, recomenda-se eliminar os primeiros frutos, quando estiverem com no máximo 1 – 2 cm, até o terceiro “nó” da haste principal. No geral, a poda deve ser realizada de três formas:

  21. Elimine todas a folhas e frutos que se originam nos primeiros 40 cm do caule principal Dos 40 cmaté 1 metro devem ser deixados todos os ramos secundários que brotarem; - Entre 1 e 2 metros deve-se despontar todos os ramos deixando 4 folhas e 3 frutos;

  22. Adubação de cobertura: se necessário aplicar 30 dias após o plantio 500g de composto por planta ( é importante aplicar alguma fonte de potássio nessa fase da planta). Colheita: A colheita inicia-se entre 60 e 80 dias após a semeadura, dependendo da variedade, prolongando-se por dois meses. Colheitas frequentes estimulam a produtividade. Fazer no mínimo 3 colheitas por semana. A média de produção orgânica varia de 3 a 5 kg por planta.

  23. Principais pragas e doenças Principais pragas- Lagarta Rosca: Para o controle, coroe as plantas com 10g de calcário de conchas, e no dia do transplante e uma semana após, faça uma pulverização com: Dipel – 60 g em uma bomba de 20 litros.

  24. Vaquinha, Pulgões e Trips : Para o controle, em caso de clima seco, utilize extrato de pimenta do reino+extrato de alho – 200 ml de cada em 20 litros de água ou óleo de neem - 150 ml pôr 20 litros de água. Ou em caso de clima úmido, Metarril + Boveril – 60 g de cada em uma bomba de 20 litros.

  25. Para controle de pulgão pode ser usado calda de cinzas, chorume de urtiga e chorume de folha de mamona. Broca dos Frutos: Após o início da florada, utilize Dipel (60 g por bomba). Principais doenças: Oídio, Míldio e Alternaria

  26. Para o controle, utilize calda bordalesa (100 gramas) + Kumulus (60 gramas em 20 litros de água). Para o Oídio, pode-se ainda optar pela utilização do leite (2 litros para 20 litros de água) Pode ser usado chá de cavalinha, preparado biodinâmico 501 chifre-sílica e Rocksill. Mancha Angular em Pepino Para o controle pulverizar 1litro de leite por bomba

  27. Viroses: As viroses são transmitidas pelos pulgões e trips, portanto para controlar as viroses, controle esses vetores, com os tratamentos já indicados anteriormente

  28. Colheita: A colheita do pepino inicia-se 45 dias após a semeadura. A média de produção orgânica é de 5 kg/m².

  29. Antracnose em Chuchu: Para o controle, utilize calda bordalesa (100 gramas) + Kumulus (60 gramas) em 20 litros de água.

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