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Fotodetectores. Tipos de fotodetectores. Detectores térmicos: absorvem radiação luminosa e convertem a energia electromagnética em energia térmica. O resultado desta conversão é um aumento de temperatura que está correlacionado com a potência radiante que incide no detector. Termopilhas
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Instrumentação Optoelectrónica Fotodetectores Tipos de fotodetectores Detectores térmicos: absorvem radiação luminosa e convertem a energia electromagnética em energia térmica. O resultado desta conversão é um aumento de temperatura que está correlacionado com a potência radiante que incide no detector. • Termopilhas • Bolómetros • Detectores Piroeléctricos
Instrumentação Optoelectrónica Fotodetectores Tipos de fotodetectores Detectores quânticos: conversão directa de fotões para um sinal eléctrico • Detectores fotocondutores: a absorção de fotões resulta num aumento da condutividade do material - fotodíodos de junção p-n - fotodíodos de junção p-i-n - fotodíodos de avalanche - CCDs • Detectores fotoemissores: emissão de electrões por efeito fotoeléctrico - Fotodíodos de vácuo - Fotomultiplicadores
Instrumentação Optoelectrónica Detectores - Propriedades Resposta (Responsivity) Resposta (R): é o quociente entre a saída e a entrada do detector Resposta espectral (Rl): é o quociente entre a saída e a entrada do detector em função do comprimento de onda da radiação incidente
Instrumentação Optoelectrónica Detectores - Propriedades Resposta Como são possíveis vários tipos de entrada (p.ex. irradiância ou fluxo) e a saída pode aparecer sob várias formas (p.ex. tensão ou corrente) é necessário clarificar o conceito, nomeadamente especificando as unidades. Resposta espectral: Iph(l) – fotocorrente de saída (A) Fl(l) – fluxo radiante incidente monocromático (W) El(l) – Irradiância espectral monocromática (W·m-2) Resposta total do detector:
Instrumentação Optoelectrónica Detectores - Propriedades Eficiência quântica h(l) número de acontecimentos de detecção que ocorre por fotão absorvido pelo detector Para detectores com saída em corrente: R(l) – resposta espectral h – constante de Planck c – velocidade da luz no vazio e – carga elementar Se a eficiência quântica for constante a resposta é uma função linear de l
Instrumentação Optoelectrónica Detectores - Propriedades Ruído e Detectividade Detectividade: termo que quantifica a quantidade mínima de radiação que um detector pode medir com certeza. A detectividade de um sistema depende fortemente do ruído Ruído: flutuações aleatórias que interferem com um sinal eléctrico
Instrumentação Optoelectrónica Detectores - Propriedades Ruído Potência equivalente de ruído (NEP - Noise Equivalent Power): Potência radiante que resulta num sinal igual ao ruído observado (ou seja resulta numa relação sinal – ruído igual a 1). com In o valor rms da corrente de ruído rms – root mean square: valor eficaz A NEP é frequentemente normalizada para uma largura de banda unitária de forma a permitir a comparação de desempenho entre sistemas de detecção com larguras de banda distintas.
Instrumentação Optoelectrónica Detectores - Propriedades Detectividade A detectividade corresponde ao inverso da NEP Como se verificou que em muitos casos a detectividade é directamente proporcional a (A·Df)1/2, com A a área activa do detector, definiu-se a detectividade normalizada ou detectividade específica por: D* pode ser interpretada como uma medida da relação sinal-ruído de um detector normalizado com uma área activa de 1 cm2 e uma largura de banda de ruído de 1 Hz O parâmetro D* permite comparar o desempenho em termos de ruído de detectores com larguras de banda e áreas activas diferentes.
Instrumentação Optoelectrónica Detectores - Propriedades
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Ruído Quântico Quando partículas discretas chegam em instantes aleatórios ocorrem flutuações na taxa de chegada. Estes processos são caracterizados por uma distribuição de Poisson . Estas flutuações traduzem-se em incertezas, logo em ruído. Se considerarmos fotões de energia hn e uma potência radiante F recebida no receptor, a taxa de chegada de fotões é dada por: (fotões por segundo)
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Ruído Quântico Como os fotões são gerados aleatoriamente em resultado de processos de desexcitação ou de recombinação na sua fonte, existem flutuações na taxa a que chegam ao receptor. Para radiação óptica e baixas potências radiantes o carácter discreto da potência radiante é bastante evidente. Exemplo: fonte de 100 pW; l = 500 nm Para escalas temporais tais que (neste exemplo da ordem do nanossegundo) o carácter discreto da taxa de chegada de electrões e as suas flutuações seriam bem evidentes.
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Ruído Quântico Se assumirmos estatística estacionária (i.e. probabilidades constantes no tempo) a probabilidade de receber um ou mais fotões no intervalo Dt da ordem de grandeza de é A probabilidade de não receber qualquer fotão será Consideremos um intervalo de tempo t > Dt. A probabilidade de não ser detectado qualquer fotão no intervalo de tempo t pode ser calculada considerando que o intervalo de tempo t é constituído por t/Dt intervalos de tempo Dt independente e calculando o produto entre as probabilidades de nenhum fotão ser detectado em cada intervalo Dt:
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Ruído Quântico A probabilidade de ocorrer apenas uma chegada no tempo t obtém-se a partir da probabilidade de ter uma chegada entre t e t + dt e nenhuma chegada quer antes quer depois. Para este cálculo é necessário considerar todos os valores possíveis de t no intervalo de tempo t.
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Ruído Quântico A probabilidade de ocorrer a chegada de dois fotões no tempo t obtém-se a partir da probabilidade de ter um fotão a chegar até ao instante t, outro a chegar entre t e t + dt e nenhuma chegada depois, sendo igualmente necessário considerar todos os valores t à medida que t varia ao longo do tempo t. Se continuarmos este processo obtemos a probabilidade de chegarem exactamente n fotões no intervalo de tempo t Trata-se de uma distribuição de Poisson
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Ruído Quântico Uma distribuição Poisson caracteriza-se por ter uma variância igual ao valor esperado (ou seja igual à média) Logo, associada à detecção de n fotões num intervalo de tempo t existe uma incerteza s: Esta incerteza corresponde a ruído: o ruído quântico ou ruído da radiação.
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Ruído Ruído total devido a fontes de ruído não correlacionadas: soma quadrática das fontes de ruído. Relação Sinal – Ruído (SNR): quociente entre a fotocorrente e a corrente de ruído A SNR determina a máxima precisão na medição de radiação luminosa. Se por exemplo tivermos uma SNR de 1000 então a precisão limite da medida é 0.1%
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos Os fotodíodos são dispositivos semicondutores que respondem a partículas de alta energia e a fotões. Funcionam por absorção de fotões ou de partículas carregadas e produzem uma corrente proporcional à potência radiante incidente Semicondutores Outros semicondutores: GaAs, InP, InGaAs, InGaAsP, ZnSe, CdTe (em média 4 electrões de valência por átomo) Esta secção segue e utiliza elementos das “Lecture Notes” do Prof. Jesús del Alamo para o curso de Microelectronic Devices and Circuits, Spring 2003 do MIT
Instrumentação Optoelectrónica Fotodíodos Semicondutores – silício À temperatura de 0 K todos os electrões de valência estão envolvidos em ligações covalentes Esta secção segue e utiliza elementos das “Lecture Notes” do Prof. Jesús del Alamo para o curso de Microelectronic Devices and Circuits, Spring 2003 do MIT
Instrumentação Optoelectrónica Fotodíodos Semicondutores – silício Para temperaturas superiores a 0 K a energia térmica não é nula. Algumas ligações são quebradas: electrões livres lacunas livres A probabilidade de um electrão ocupar um estado electrónico com energia E é dada pela distribuição de Fermi-Dirac (para estados de energia não degenerados): EF corresponde à energia de Fermi. A energia de Fermi corresponde ao nível electrónico de maior energia ocupado a 0 K Esta secção segue e utiliza elementos das “Lecture Notes” do Prof. Jesús del Alamo para o curso de Microelectronic Devices and Circuits, Spring 2003 do MIT
Instrumentação Optoelectrónica Fotodíodos Semicondutores – silício 6 eV A temperaturas superiores a 0 K, a energia de Fermi corresponde à energia para a qual a probabilidade de um estado electrónico estar ocupado é 0.5 Esta secção segue e utiliza elementos das “Lecture Notes” do Prof. Jesús del Alamo para o curso de Microelectronic Devices and Circuits, Spring 2003 do MIT
Instrumentação Optoelectrónica Fotodíodos Semicondutores – silício Geração – quebra de ligações covalente com produção de pares electrão-lacuna Recombinação – formação de ligações covalentes pela junção de um electrão e uma lacuna. n – concentração de electrões livres (cm-3) p – concentração de lacunas (cm-3) G – taxa de geração: não é função de n ou p (pois existe um fornecimento ilimitado de ligações covalentes) mas apenas da temperatura T R – taxa de recombinação: R é proporcional n·p já que um acontecimento de recombinação exige sempre um electrão livre e uma lacuna Esta secção segue e utiliza elementos das “Lecture Notes” do Prof. Jesús del Alamo para o curso de Microelectronic Devices and Circuits, Spring 2003 do MIT
Instrumentação Optoelectrónica Fotodíodos Semicondutores – silício Condições: Equilíbrio térmico; Ausência de fontes externas de energia Taxa de geração em equilíbrio térmico: Go = f(T) Taxa de recombinação em equilíbrio térmico: Roproporcional a no·po Equilíbrio térmico significa Go = Ro. Isto implica no·po = f(T) Semicondutor intrínseco: no = po 1 electrão e 1 lacuna estão envolvidos sempre que ocorre um acontecimento de geração ou de recombinação no = po = ni no·po = ni2 ni – concentração intrínseca de portadores de carga (Silício a 300 K: 1 x 1010 cm-3) criação de apenas um par electrão-lacuna por cada 1012 átomos Esta secção segue e utiliza elementos das “Lecture Notes” do Prof. Jesús del Alamo para o curso de Microelectronic Devices and Circuits, Spring 2003 do MIT
Instrumentação Optoelectrónica Fotodíodos Semicondutores – Dopagem Dopagem – introdução de átomos exógenos para manipular as propriedades eléctricas do semicondutor Dadores átomos do grupo V 5 electrões de valência: 4 participam em ligações covalentes 1 electrão disponível para condução Esta secção segue e utiliza elementos das “Lecture Notes” do Prof. Jesús del Alamo para o curso de Microelectronic Devices and Circuits, Spring 2003 do MIT
Instrumentação Optoelectrónica Fotodíodos Semicondutores – Dopagem Nd – concentração de dadores (cm-3) se Nd << ni a dopagem é irrelevante – semicondutor intrínseco se Nd >> ni é a dopagem que controla as concentrações de portadores de carga (ni depende da temperatura; não depende da quantidade de impurezas adicionadas) no >> po – semicondutor tipo n Esta secção segue e utiliza elementos das “Lecture Notes” do Prof. Jesús del Alamo para o curso de Microelectronic Devices and Circuits, Spring 2003 do MIT
Instrumentação Optoelectrónica Fotodíodos Semicondutores – Dopagem Aceitadores átomos do grupo III 3 electrões de valência: participam em ligações covalentes 1 posição de ligação não preenchida: facilmente aceita um electrão livre para completar a ligação. À temperatura ambiente cada aceitador disponibiliza uma lacuna para condução Esta secção segue e utiliza elementos das “Lecture Notes” do Prof. Jesús del Alamo para o curso de Microelectronic Devices and Circuits, Spring 2003 do MIT
Instrumentação Optoelectrónica Fotodíodos Semicondutores – Dopagem Na – concentração de aceitadores (cm-3) se Na << ni a dopagem é irrelevante – semicondutor intrínseco se Na >> ni a dopagem controla as concentrações de portadores de carga po >> no – semicondutor tipo p Esta secção segue e utiliza elementos das “Lecture Notes” do Prof. Jesús del Alamo para o curso de Microelectronic Devices and Circuits, Spring 2003 do MIT
Instrumentação Optoelectrónica Fotodíodos Semicondutores – Junção pn Junção pn – contacto entre semicondutores p e n Esta secção segue e utiliza elementos das “Lecture Notes” do Prof. Jesús del Alamo para o curso de Microelectronic Devices and Circuits, Spring 2003 do MIT
Instrumentação Optoelectrónica Fotodíodos Semicondutores – Junção pn Difusão de portadores maioritários para a região onde são minoritários As lacunas que difundem da região p para a região n deixam de cancelar a carga dos aceitadores ionizados - zona de carga negativa na região p Os electrões que difundem da região n para a região p deixam de cancelar a carga dos dadores ionizados - zona de carga positiva na região p O campo eléctrico resultante desta distribuição espacial de carga provoca um movimento de deriva de portadores de carga oposto ao originado pela difusão. Equilíbrio: difusão = deriva região p região n região p região n Esta secção utiliza elementos das “Lecture Notes” do Prof. Jesús del Alamo para o curso de Microelectronic Devices and Circuits, Spring 2003 do MIT
Instrumentação Optoelectrónica Fotodíodos Semicondutores – Junção pn http://www.acsu.buffalo.edu/~wie/applet/pnformation/pnformation.html
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos A absorção de um fotão pelo fotodíodo resulta na produção de um par electrão – lacuna. Se a absorção ocorre fora da região de depleção a probabilidade de recombinação do par é elevada. Logo a probabilidade da absorção do fotão contribuir para a alteração da condutividade da junção, ou seja para o sinal eléctrico é muito baixa. Se o fotão for absorvido na região de depleção o campo eléctrico aí existente separa o par de portadores de carga. A probabilidade de recombinação do par é muito baixa. O fotão vai contribuir para a alteração da condutividade da junção, ou seja para o sinal eléctrico.
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos Consideremos que um semicondutor é iluminado com fotões de energia hn superior à energia do bandgap, Eg. O fluxo de fotões é F0 (fotões por segundo por centímetro quadrado). A fracção de fotões que é absorvida à medida que os fotões viajam no interior do semicondutor é proporcional ao fluxo de fotões. Logo o número de fotões absorvidos numa distância incremental Dx é: com a o coeficiente de absorção. A solução da equação diferencial resulta na lei de absorção exponencial característica:
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos Exemplo: Um cristal monolítico de silício com 0,25 mm de espessura é iluminado com luz monocromática. A energia dos fotões é 3 eV. A potência radiante incidente é de 10 mW. Qual o comprimento de onda da radiação incidente? Determine a energia total absorvida por segundo pelo semicondutor. Calcule a taxa de energia térmica dissipada pela rede cristalina. 3 eV = 3∙(1.6 x 10-19) J h = 6.62 x 10-34 J∙s-1
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos Consultando o gráfico do slide 86 vemos que a = 4 x 104 cm-1. Logo, a energia absorvida por segundo é: A fracção da energia de cada fotão que é convertida em calor é Assim, a potência dissipada para a rede é 62% * 6.3 = 3.9 mW
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos Consideremos um semicondutor iluminado. Num instante inicial, o número de portadores de carga gerado num volume unitário por um dado fluxo de fotões é n0. Num instante t posterior, o número de portadores n(t) no mesmo volume é inferior devido aos processos de recombinação com t o tempo de vida do portador de carga. A taxa de recombinação vai ser
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos Se considerarmos um fluxo constante de fotões a incidir na superfície do semicondutor (com área A = WL), o número total de fotões que atinge a superfície por unidade de tempo é com F a potência radiante incidente. Em regime estacionário a taxa de geração de portadores de carga, G, tem que ser igual à taxa de recombinação. Se a espessura do fotodetector, D, for muito superior à profundidade de penetração 1/a, tem-se: com h a eficiência quântica
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos A fotocorrente que atravessa o fotodetector é com E o campo eléctrico no interior do fotodetector e mn a mobilidade dos electrões (cm2/V∙s)
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos Características eléctricas: Curva I - V
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos – características eléctricas Resistência de Shunt (Rsh): Corresponde ao declive na origem da curva corrente - tensão. Valor ideal = ∞ Valores reais = dezenas a milhares de MW Resistência em Série (Rs): Resulta da resistência dos contactos e do silício fora da região de depleção. Valor ideal = 0 Valores reais = 10 a 1000 W Capacidade da Junção (Cj): As fronteiras da zona de depleção actuam como os pratos de um condensador. Varia inversamente com a tensão de polarização inversa. Valores típicos 10 – 300 pF
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos – Resposta e Ruído Duas fontes principais de ruído: Ruído Shot – flutuações estatísticas na fotocorrente e na corrente no escuro Ruído Johnson – Ruído térmico associado à resistência de shunt Valores típicos (NEP*): 10-11 W/Hz1/2 a 10-15 W/Hz1/2
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos – Polarização Polarização inversa – modo fotocondutivo Aumenta a linearidade Predomina o ruído Shot Melhora a velocidade (porque diminui a capacidade) Aumentam as correntes no escuro e de ruído No modo fotocondutivo a corrente no escuro duplica por cada aumento de 10ºC na temperatura http://jas.eng.buffalo.edu/education/pn/BiasedPN/
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos – Polarização Polarização directa – modo fotovoltaico Preferido para aplicações de baixo nível de sinal e baixa frequência (< 350 kHz) Configuração mais simples Menor sensibilidade da fotocorrente a variações térmicas No modo fotovoltaico a resistência de shunt duplica por cada aumento de 6ºC na temperatura http://jas.eng.buffalo.edu/education/pn/BiasedPN/
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos – Data Sheet
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos – Data Sheet
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos – Data Sheet
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos de Avalanche (APDs) Os fotodíodos de avalanche são dispositivos semicondutores que podem detectar níveis extremamente baixos de radiação. Tal é devido a um mecanismo de ganho interno, algo que não existe nos fotodíodos convencionais Funcionam em regime de polarização inversa com tensões aplicadas ao cátodo que podem ir dos 1500 V aos 2400 V, consoante o ganho pretendido (10 a 500 tip.)
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos de avalanche– características eléctricas Equivalente eléctrico igual ao do fotodíodo convencional I – corrente de saída do APD M - ganho do APD I0 – fotocorrente primária (antes do ganho) Id – corrente no escuro
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos de avalanche – Resposta e Ruído Duas fontes de ruído: Ruído Shot – flutuações estatísticas na fotocorrente e na corrente no escuro F – factor que mede variações no ganho Ruído Johnson – Ruído térmico associado à resistência de shunt Valores típicos (NEP*): 10-12 W/Hz1/2 a 10-15 W/Hz1/2
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos de avalanche – Resposta e Ruído Relação sinal – ruído óptima: tipicamente cerca de 50 V abaixo da tensão de ruptura (breakdown)
Instrumentação Optoelectrónica Detectores Fotodíodos de avalanche – Resposta temporal Os APDs são suficientemente rápidos para poderem ser empregues em aplicações de temporização Nas experiências de temporização não importa o atraso típico entre a detecção de um acontecimento e a produção do sinal indicativo desse evento mas sim as flutuações nesse atraso Neste exemplo a FWHM da resposta temporal é 400 ps. Este é o limite de resolução temporal imposto pelo detector