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Iracema 1865 Jos de Alencar

Paradigma

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Iracema 1865 Jos de Alencar

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Presentation Transcript


    1. Iracema (1865) Jos de Alencar Professor Jorge

    8. Iracema Lenda do Cear Cear canto de jandaia. Anagrama da palavra AMRICA. Representaria, portanto, o encontro do ndio com o branco e a mestiagem na Amrica. Presena de trs mitos: 1) o mito do bom selvagem, de Rousseau; 2) o mito da opulncia da natureza brasileira; 3) o mito da origem do povo brasileiro.

    9. A LINGUAGEM Romance-poema. Captulos curtos, pargrafos curtos, oraes curtas. Musicalidade: linguagem melodiosa e rtmica. Utiliza, constantemente, metforas e comparaes (concretas, no abstratas, prprias do universo indgena). Privilegia as imagens da flora e da fauna. Vale-se de personificaes da natureza (prosopopeias).

    11. O Narrador Foco narrativo: terceira pessoa; narrador onisciente. No entanto, no incio, como nas epopeias, o narrador se coloca em primeira pessoa. Por vezes, o narrador mostra-se novamente em primeira pessoa.

    12. A narrao in medias res no meio da histria, quase no final (ultimas res). O primeiro captulo apresenta Martim, o filho e o co partindo do Cear para Portugal. No segundo captulo, volta-se para o passado buscando a compreenso do aconteceu antes daquela cena.

    14. O Espao o espao natural das terras americanas, no caso, o Cear. totalmente selvagem. A natureza participa da ao.

    16. A Histria Iracema, uma ndia tabajara vivia em sua tribo como a virgem consagrada ao deus tup, e somente ela conhecia o segredo da bebida que provocava os sonhos. Um dia, quando estava na floresta, na hora da sesta, depara-se com um estrangeiro, Martim, um portugus jovem e bonito que se perdera ao sair para caar. Ele fica admirado com a beleza da selvagem, que lhe acerta uma flecha, mas depois o conduz cabana do paj, servindo-lhe gua e comida. Martim narra sua histria e permanece entre os tabajaras por alguns dias, apesar do dio de Irapu, o chefe guerreiro dos Tabajaras. Com a chegada de Caubi, irmo de Iracema, o estrangeiro parte para o encontro do amigo Poti, do qual se perdera na mata. Irapu, temendo a invaso dos brancos, ataca-os fazendo-os recuar. Iracema, apaixonada por Martim, e sentindo sua tristeza, serve-lhe a bebida sagrada. Envolvido nos sonhos, ele ama Iracema, que percebe a sinceridade do seu sentimento. Quando Martim parte com Poti, Iracema acompanha-os e defende o amado contra o seu prprio povo, numa guerra entre potiguaras e tabajaras Nas praias dos pitiguaras, Iracema e Martim tm dias felizes, mas a saudade da terra natal, bem como da noiva que l deixara, faz o europeu e a selvagem se afastarem. Diante do abandono emocional do esposo, Iracema entristece, vai definhando e morrer, deixando um filho: Moacir. Martim toma o filho, e aps enterrar a esposa ao p de uma palmeira, parte para a Europa, de onde retorna com uma expedio colonizadora que funda o Cear.

    17. Personagens

    18. 1. A Tribo dos Tabajaras Tabajaras: Senhores da aldeia, da taba Habitantes do interior da provncia cearense. ndios hostis aos colonizadores portugueses.

    19. 2. A Tribo dos Potiguaras (pitiguaras) Potiguaras: Senhores dos vales. Chamados pejorativamente de comedores de camaro. Grande nao indgena que habitava os litorais. Amigos dos portugueses.

    20. 3. Iracema A virgem dos lbios de mel Ira = mel; ceme=lbios. A sua beleza descrita de forma idealizada, tomando como referncia a natureza. ndia tabajara, responsvel pela preparao da jurema, bebida sagrada de Tup, que provoca sonhos em seus guerreiros. Por sua condio de guardi da jurema, deve manter-se virgem. Apaixona-se por Martim, colonizador portugus. Apresenta as virtudes de guerreira. Abandona a prpria tribo em funo do amor. Abandona sua condio de sacerdotisa para se tornar mulher comum.

    23. 4. Martim (filho de guerreiro) Seu nome deriva de Marte, o deus da guerra. Historicamente, Martim Soares Moreno participou das lutas contra os holandeses e franceses que invadiram o nordeste brasileiro. Iracema o batiza com o nome indgena de Coatibo guerreiro pintado. No sente remorso em lutar contra os tabajaras. A relao com Iracema no suficiente para deslig-lo dos seus laos culturais maternos, nem faz-lo esquecer a antiga noiva.

    24. 5. Poti (Camaro) Guerreiro potiguara. Simboliza a amizade sincera com o branco. Converte-se ao cristianismo, e recebe o nome de Antonio Filipe Camaro. Historicamente, participou, ao lado dos portugueses, da guerra contra os invasores holandeses, com a patente de capito-mor dos ndios.

    25. 6. Araqum o paj dos tabajaras e pai de Iracema. Recebe Martim, aceitando-o como convidado de Tup.

    26. 7. Irapu (mel redondo) Chefe dos tabajaras e apaixonado por Iracem. Sente um cime doentio por Martim. inimigo na guerra (j que Martim aliado dos potiguaras) e no amor. Historicamente, foi aliado dos franceses que invadiram o Maranho.

    27. 8. Andira (morcego) ndio tabajara, irmo do paj Araqum. Defende a prudncia na guerra contra os pitiguaras, e sente-se ofendido pela clera de Irapu.

    28. 9. Caubi (senhor dos caminhos) Irmo de Iracema. Serve de guia para Martim at o encontro com Poti

    29. 10. Jacana (jacarand preto) Chefe dos pitiguaras e irmo de Poti. Assim como Araqum, representa a boa hospitalidade.

    30. 11. Moacir (filho da dor) Filho de Iracema e Martim, o primeiro cearense. Simboliza o brasileiro.

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