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Analysis of Eduardo Loyo's September 2011 report on the impact of monetary measures on advanced and emerging economies. Discusses the adequacy of interest rates for managing aggregate demand and financial stability, emphasizing the role of macroprudential measures. Examines the initial reactions in Brazil and official views on the effects of these measures on monetary policy. Explores implications for market interest rates and lending volumes, with a focus on the disconnect between standard monetary policy measures and the effects of macroprudential tools.
E N D
Medidas Macroprudenciaise Política Monetária Eduardo Loyo Setembro 2011
Em economias avançadas • Juros adequados para gestão da demanda agregada são baixos demais para “estabilidade financeira”. • MMs reforçariam a estabilidade financeira, permitindo praticar juros (baixos) adequados para gestão da demanda.
Em economias emergentes • Juros adequados para gestão da demanda agregada são altos demais para “estabilidade financeira”. • MMs reforçariam a gestão de demanda, permitindo praticar juros (baixos) adequados para estabilidade financeira.
Primeiras reações no Brasil • Não funciona: fraco nos canais de câmbio e expectativas. • Não sabemos quão bem funciona. • Corolário: não saberemos medir a postura de política monetária.
Visão oficial no Brasil • MMs “potencializam” o efeito do instrumento convencional de política monetária. • Isso quer dizer: para um dado nível de juros, a política monetária estará mais apertada na presença de MMs do que estaria normalmente (na sua ausência).
Questões • Prazos? • Composição (em pessoa física)? • Pessoa jurídica?
Implicações • MMs tiveram efeito sim, e bem forte. • MMs não se somaram à medida padrão de política monetária (juros de 1 ano). • MMs não dificultaram a aferição da postura de política monetária.
Descolamento: Explicação 1 • Intervenção esterilizada leva a aumento do volume de “títulos” na carteira dos bancos. • Para que demandem esse volume adicional, em detrimento da alternativa de conceder crédito, é preciso que a taxa de empréstimo caia em relação à taxa dos títulos.
Descolamento: Explicação 2 • Facilidade de captação externa aumenta o apetite de bancos pela concessão de crédito e torna as condições no mercado de crédito mais competitivas. • Para um dado custo de oportunidade doméstico, as taxas de empréstimo caem.
Descolamento • Ambas as explicações associadas ao fluxo cambial, mas são diferentes. • Explicação 1 funciona com qualquer influxo cambial absorvido pelo BC (inclusive comercial) • Explicação 2 funciona com influxo de financiamento, absorvido pelo BC ou não.